Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
Claro como água.
As novas medidas não serão mais, eventualmente, do que as que o governo tinha programado já para o PEC anterior e o PSD bloqueou por jogo político (lembras-te do leite com chocolate e outros produtos altamente saudáveis?). Bloqueou essas e continua a bloquear qualquer medida pós-acordo orçamental que vise reduzir mais a despesa (cf. na educação).
Aqui chegados, Sócrates fez tudo bem. Mesmo a decisão de propor ao PSD a negociação do plano de medidas já depois de apresentado em Bruxelas. É uma forma de os confrontar, a eles e aos portugueses, com a iminência de uma boa solução (agora devidamente explicada), só conseguida depois de um intenso trabalho de pressão junto das instâncias europeias, para estancar a subida incomportável dos juros da dívida nas últimas semanas sem recurso ao FMI nas condições aviltantes da Grécia e da Irlanda.
O que aconteceria se Sócrates se propusesse negociar antes de 11 de Março? Mais do que provavelmente um rotundo não ou, na melhor das hipóteses, um sarilho negocial que não permitiria levar nada de consistente para Bruxelas. Muito pelo contrário: Sócrates seria acompanhado até à entrada do avião por uma algazarra político-mediática que em nada serviria o propósito da viagem.
E a escolha é agora do PSD: ou apoia Portugal para este poder financiar-se no mercado tendo a “rede” de um mecanismo de ajuda mais flexível e muito menos penalizador para a economia, e a vida segue, ou seguimos já para a bancarrota e para o FMI, paralelamente a eleições (para que uns tais possam “ir ao pote”, dizem). Os portugueses terão então, em caso de eleições, a oportunidade de colocarem na liderança do país as pessoas de Pedro Coelho, Marco António Costa, Relvas, Menezes, Ângelo Correia, Mendes e companhia…. Este cenário nem nível tem para ser comentado. Eu sei que iria ser um gozo, mas o tempo está muito pouco para brincadeiras.
Muito bem Valupi e muito bem Penélope. Se acontecer o pior, isto é, se o PSD levar a cabo a loucura de chumbar o PEC IV, desta vez ninguém vai poder dizer que Sócrates fugiu como fez Guterres, deixando o País no pântano. Não, porque Sócrates declarou que será candidato a continuar o seu trabalho. Certamente porque acredita no que fez. Aquilo por que tanto lutaram tantos, recorrendo a inventonas, perseguições judiciais, espionagem politica e calúnias infames, que era fazer cair Sócrates “na rua”, não vai acontecer. Se o quiserem vencer terá de ser no sitio próprio e por meios democráticos.
“Toma lá que é democrático”!
O problema é que não precisamos dele para apresentadeiro nem paineleiro.
A presente situação tem muito a ver com o facto do PS ter perdido nas
últimas eleições legislativas a maioria absoluta, como muitos luminados de vários quadrantes politicos desejavam. Muitos deles ainda pensarão assim?
Excelentes comentarios de Penelope e Mario.
esta la tudo…
imagino raiva dos mendes, meneses, marcelittos e quejandus,
sobretudo destes…
incluindo esse, esse mesmo…
que
tudo jogaram vinda do FMI, seu repto final
a terem agoar pela frente, um conjunto de medidas
crediveis para credores que são quem nos empresta a massa
e com isso
poder ter tempo para reverter confiança para nosso país
para inflectir tendencias estrurantes da nossa economia
os pequenos, mui pequenos alguns, ficam aos gritos e gritinhos
vão a Algés falar com Alguem, suponho…
aquele é sempre o destino dos “maus” da fita…
porque a caravana espero que passe…
abraço
Sim, Valupi, Sócrates na TV é sempre o maior. Imagem é mesmo com ele.
Ao chegarmos ao quarto PEC e depois de nos terem dito que a cada novo PEC é que se resolvia o problema das contas públicas, como é possível ainda dizer-se que Sócrates fez tudo bem até aqui? O PSD bloqueou certas medidas no 1º PEC por jogo político? Então mas afinal não houve acordo entre PS e PSD e ele agora já não vale de nada?
E como é que a Penélope pode afirmar que é uma boa solução, se até agora as medidas têm-se revelado insuficientes? Já viu como os juros da dívida têm aumentado, apesar de toda esta novela de PECs (e não é uma tendência de há semanas para cá, é de meses!)? Também acho curiosa a afirmação de que Sócrates fez um intenso trabalho de pressão junto das instâncias europeias, quando eu estou em crer que ele foi encostado à parede e, em desespero, anunciou de surpresa medidas adicionais, sem sequer avisar o Parlamento e o PR. Também não se pode esquecer que tais medidas, mesmo com um hipotético apoio do PSD, ainda não passam de propostas que teriam que ser devidamente avaliadas nas próxima cimeira europeia, com o risco de haver uma não aprovação. A “boa solução” é uma conclusão sua, vá-se lá saber com que bases.
Queixa-se a Penélope dos nomes que podem vir a constituir um governo do PSD. Isto dito por quem apoia um governo em que temos estadistas de primeira linha como Sócrates, Santos Silva, Pereira da Silva, António Mendonça, Rui Pereira, entre outros, dá-me vontade de rir. Mas sim, concordo que o tempo está muito pouco para brincadeiras.
HG, se tens memória, lembra-te como estava a governação antes da crise, até finais de 2008. Nós e por essa Europa. Não sei como és capaz de julgar o governo apenas pelo que aconteceu depois dessa data, que foi o que fez o PR no seu miserável discurso! Não te dás conta de que estás a ser um pouco pulha?
HG, só tenho para te dizer que não percebeste nada. Mas eu explico: a solução a que me refiro é a encontrada em conjunto com a União Europeia, ou seja, para os países que estejam a ser alvo de um ataque insustentável dos mercados no que respeita aos juros da dívida soberana (caso de Portugal nas últimas semanas e sem qq justificação na situação económica), a UE fixa um juro máximo para esses países se financiarem no mercado e, acima desse limite, entra o Fundo Europeu. A alternativa é a bancarrota e a entrada do FMI, que parece ser o que a oposição pretende. Portanto, ou Portugal é ajudado segundo a nova modalidade, exigindo-se-lhe, para isso, garantias adicionais (as tais novas medidas), ou, a manterem-se os juros insustentáveis, é ajudado segundo a modalidade já tradicional do FMI, de que são exemplos a Grécia e a Irlanda. Quem quer ser responsável?
A malta do PSD deve olhar para o Sócrates como o Real Madrid, numa relação de admiração/rancor, olha para o Messi: “aquele devia ser nosso…”
Mário, agradeço que tenhas mais cuidado com as palavras. Limito-me aqui a opôr os meus argumentos – discutíveis e falíveis como tantos outros – a opiniões nas quais não me revejo, e não estou para ser apelidado de “pulha” à primeira por alguém que não conheço de lado nenhum. Era o que faltava. Para além de revelar falta de tolerância a uma opinião de outrem, é uma atitude descabida e injusta. É que eu não afirmei que a crise de 2008 não teve influência no actual momento em que vivemos, pois isso é por demais óbvio. Nem quis discutir a necessidade das medidas de austeridade levadas a cabo. O que me indigna é que mesmo que a crise internacional tenha apanhado muitos governos de surpresa, a verdade é que havia países mais bem preparados que outros e nós, claramente, não estávamos. A crise internacional veio só agudizar e precipitar um problema estrutural interno já existente! O problema do défice e do crescimento zero da nossa economia já vem de há vários. Até antes de Sócrates, não tenho problema nenhum em admiti-lo. Custa-me é que ao longo destes anos, (sim, lembro-me da governação antes de 2008) Sócrates pouco tenha feito para combater o estado calamitoso das nossas contas públicas, com a agravante de omitir e mentir na cara dos portugueses e ainda falar em TGVs e afins, já para nem falar de um aumento de 2,9% aos funcionários públicos para lhes piscar o olho com o aproximar de eleições, entre outras decisões erradas. Mais uma vez não discuto a necessidade das desesperadas medidas de auteridade agora, apenas critico a forma como este processo tem sido conduzido no último ano e, principalmente, o facto de desde 2005 não se ter conseguido prever e impedir a necessidade actual de aplicá-las de forma brusca, quando podia ter sido gradual mas para tal não houve coragem, e querer fazer crer que seriam inexoravelmente inevitáveis tão só por causa da crise internacional. É difícil de perceber?
Pénelope, tudo certo o que dizes, mas há um ano já não se sabia dessas regras? Mesmo assim achas normal haver quatro PECs em que a cada um nos garantiam que era suficiente? Só peço mais verdade e transparência por parte de quem nos governa, não basta só vontade de resolver. Veja-se o que tem dito o insuspeito Mário Soares.
HG, não , há um ano não se sabia destas regras porque elas não existiam. Os Estados em incumprimento recorriam ao FMI e ao Fundo Europeu, como fizeram a Grécia e a Irlanda, com as consequências conhecidas. Precisamente porque a situação angustiante se mantém nesses países sem melhorias à vista é que começaram a existir pressões de outros países potencialmente em dificuldades no sentido de se encontrar uma outra solução a nível da UE. Só agora, repare-se, é que se começa, embora tenuemente, a avançar com algum bom senso.
HG, as medidas têm sido insuficientes porque a realidade é mutável, por um lado, e porque a Europa tem seguido uma certa linha política que obriga a sucessivos ajustamentos para a redução drástica do défice, política da qual nenhum Estado que queira continuar no Euro se pode afastar posto que está em causa o governo europeu.
Isto é simples.
Sim, Penélope, apercebi-me da inutilidade e desnecessidade da minha pergunta depois de ter publicado o comentário. Obrigado. De qualquer das formas, isso não põe em causa o que disse acerca da verdade e transparência na condução deste processo por parte do governo.
Claro como água.
As novas medidas não serão mais, eventualmente, do que as que o governo tinha programado já para o PEC anterior e o PSD bloqueou por jogo político (lembras-te do leite com chocolate e outros produtos altamente saudáveis?). Bloqueou essas e continua a bloquear qualquer medida pós-acordo orçamental que vise reduzir mais a despesa (cf. na educação).
Aqui chegados, Sócrates fez tudo bem. Mesmo a decisão de propor ao PSD a negociação do plano de medidas já depois de apresentado em Bruxelas. É uma forma de os confrontar, a eles e aos portugueses, com a iminência de uma boa solução (agora devidamente explicada), só conseguida depois de um intenso trabalho de pressão junto das instâncias europeias, para estancar a subida incomportável dos juros da dívida nas últimas semanas sem recurso ao FMI nas condições aviltantes da Grécia e da Irlanda.
O que aconteceria se Sócrates se propusesse negociar antes de 11 de Março? Mais do que provavelmente um rotundo não ou, na melhor das hipóteses, um sarilho negocial que não permitiria levar nada de consistente para Bruxelas. Muito pelo contrário: Sócrates seria acompanhado até à entrada do avião por uma algazarra político-mediática que em nada serviria o propósito da viagem.
E a escolha é agora do PSD: ou apoia Portugal para este poder financiar-se no mercado tendo a “rede” de um mecanismo de ajuda mais flexível e muito menos penalizador para a economia, e a vida segue, ou seguimos já para a bancarrota e para o FMI, paralelamente a eleições (para que uns tais possam “ir ao pote”, dizem). Os portugueses terão então, em caso de eleições, a oportunidade de colocarem na liderança do país as pessoas de Pedro Coelho, Marco António Costa, Relvas, Menezes, Ângelo Correia, Mendes e companhia…. Este cenário nem nível tem para ser comentado. Eu sei que iria ser um gozo, mas o tempo está muito pouco para brincadeiras.
Muito bem Valupi e muito bem Penélope. Se acontecer o pior, isto é, se o PSD levar a cabo a loucura de chumbar o PEC IV, desta vez ninguém vai poder dizer que Sócrates fugiu como fez Guterres, deixando o País no pântano. Não, porque Sócrates declarou que será candidato a continuar o seu trabalho. Certamente porque acredita no que fez. Aquilo por que tanto lutaram tantos, recorrendo a inventonas, perseguições judiciais, espionagem politica e calúnias infames, que era fazer cair Sócrates “na rua”, não vai acontecer. Se o quiserem vencer terá de ser no sitio próprio e por meios democráticos.
“Toma lá que é democrático”!
O problema é que não precisamos dele para apresentadeiro nem paineleiro.
A presente situação tem muito a ver com o facto do PS ter perdido nas
últimas eleições legislativas a maioria absoluta, como muitos luminados de vários quadrantes politicos desejavam. Muitos deles ainda pensarão assim?
Excelentes comentarios de Penelope e Mario.
esta la tudo…
imagino raiva dos mendes, meneses, marcelittos e quejandus,
sobretudo destes…
incluindo esse, esse mesmo…
que
tudo jogaram vinda do FMI, seu repto final
a terem agoar pela frente, um conjunto de medidas
crediveis para credores que são quem nos empresta a massa
e com isso
poder ter tempo para reverter confiança para nosso país
para inflectir tendencias estrurantes da nossa economia
os pequenos, mui pequenos alguns, ficam aos gritos e gritinhos
vão a Algés falar com Alguem, suponho…
aquele é sempre o destino dos “maus” da fita…
porque a caravana espero que passe…
abraço
Sim, Valupi, Sócrates na TV é sempre o maior. Imagem é mesmo com ele.
Ao chegarmos ao quarto PEC e depois de nos terem dito que a cada novo PEC é que se resolvia o problema das contas públicas, como é possível ainda dizer-se que Sócrates fez tudo bem até aqui? O PSD bloqueou certas medidas no 1º PEC por jogo político? Então mas afinal não houve acordo entre PS e PSD e ele agora já não vale de nada?
E como é que a Penélope pode afirmar que é uma boa solução, se até agora as medidas têm-se revelado insuficientes? Já viu como os juros da dívida têm aumentado, apesar de toda esta novela de PECs (e não é uma tendência de há semanas para cá, é de meses!)? Também acho curiosa a afirmação de que Sócrates fez um intenso trabalho de pressão junto das instâncias europeias, quando eu estou em crer que ele foi encostado à parede e, em desespero, anunciou de surpresa medidas adicionais, sem sequer avisar o Parlamento e o PR. Também não se pode esquecer que tais medidas, mesmo com um hipotético apoio do PSD, ainda não passam de propostas que teriam que ser devidamente avaliadas nas próxima cimeira europeia, com o risco de haver uma não aprovação. A “boa solução” é uma conclusão sua, vá-se lá saber com que bases.
Queixa-se a Penélope dos nomes que podem vir a constituir um governo do PSD. Isto dito por quem apoia um governo em que temos estadistas de primeira linha como Sócrates, Santos Silva, Pereira da Silva, António Mendonça, Rui Pereira, entre outros, dá-me vontade de rir. Mas sim, concordo que o tempo está muito pouco para brincadeiras.
HG, se tens memória, lembra-te como estava a governação antes da crise, até finais de 2008. Nós e por essa Europa. Não sei como és capaz de julgar o governo apenas pelo que aconteceu depois dessa data, que foi o que fez o PR no seu miserável discurso! Não te dás conta de que estás a ser um pouco pulha?
HG, só tenho para te dizer que não percebeste nada. Mas eu explico: a solução a que me refiro é a encontrada em conjunto com a União Europeia, ou seja, para os países que estejam a ser alvo de um ataque insustentável dos mercados no que respeita aos juros da dívida soberana (caso de Portugal nas últimas semanas e sem qq justificação na situação económica), a UE fixa um juro máximo para esses países se financiarem no mercado e, acima desse limite, entra o Fundo Europeu. A alternativa é a bancarrota e a entrada do FMI, que parece ser o que a oposição pretende. Portanto, ou Portugal é ajudado segundo a nova modalidade, exigindo-se-lhe, para isso, garantias adicionais (as tais novas medidas), ou, a manterem-se os juros insustentáveis, é ajudado segundo a modalidade já tradicional do FMI, de que são exemplos a Grécia e a Irlanda. Quem quer ser responsável?
A malta do PSD deve olhar para o Sócrates como o Real Madrid, numa relação de admiração/rancor, olha para o Messi: “aquele devia ser nosso…”
Mário, agradeço que tenhas mais cuidado com as palavras. Limito-me aqui a opôr os meus argumentos – discutíveis e falíveis como tantos outros – a opiniões nas quais não me revejo, e não estou para ser apelidado de “pulha” à primeira por alguém que não conheço de lado nenhum. Era o que faltava. Para além de revelar falta de tolerância a uma opinião de outrem, é uma atitude descabida e injusta. É que eu não afirmei que a crise de 2008 não teve influência no actual momento em que vivemos, pois isso é por demais óbvio. Nem quis discutir a necessidade das medidas de austeridade levadas a cabo. O que me indigna é que mesmo que a crise internacional tenha apanhado muitos governos de surpresa, a verdade é que havia países mais bem preparados que outros e nós, claramente, não estávamos. A crise internacional veio só agudizar e precipitar um problema estrutural interno já existente! O problema do défice e do crescimento zero da nossa economia já vem de há vários. Até antes de Sócrates, não tenho problema nenhum em admiti-lo. Custa-me é que ao longo destes anos, (sim, lembro-me da governação antes de 2008) Sócrates pouco tenha feito para combater o estado calamitoso das nossas contas públicas, com a agravante de omitir e mentir na cara dos portugueses e ainda falar em TGVs e afins, já para nem falar de um aumento de 2,9% aos funcionários públicos para lhes piscar o olho com o aproximar de eleições, entre outras decisões erradas. Mais uma vez não discuto a necessidade das desesperadas medidas de auteridade agora, apenas critico a forma como este processo tem sido conduzido no último ano e, principalmente, o facto de desde 2005 não se ter conseguido prever e impedir a necessidade actual de aplicá-las de forma brusca, quando podia ter sido gradual mas para tal não houve coragem, e querer fazer crer que seriam inexoravelmente inevitáveis tão só por causa da crise internacional. É difícil de perceber?
Pénelope, tudo certo o que dizes, mas há um ano já não se sabia dessas regras? Mesmo assim achas normal haver quatro PECs em que a cada um nos garantiam que era suficiente? Só peço mais verdade e transparência por parte de quem nos governa, não basta só vontade de resolver. Veja-se o que tem dito o insuspeito Mário Soares.
HG, não , há um ano não se sabia destas regras porque elas não existiam. Os Estados em incumprimento recorriam ao FMI e ao Fundo Europeu, como fizeram a Grécia e a Irlanda, com as consequências conhecidas. Precisamente porque a situação angustiante se mantém nesses países sem melhorias à vista é que começaram a existir pressões de outros países potencialmente em dificuldades no sentido de se encontrar uma outra solução a nível da UE. Só agora, repare-se, é que se começa, embora tenuemente, a avançar com algum bom senso.
HG, as medidas têm sido insuficientes porque a realidade é mutável, por um lado, e porque a Europa tem seguido uma certa linha política que obriga a sucessivos ajustamentos para a redução drástica do défice, política da qual nenhum Estado que queira continuar no Euro se pode afastar posto que está em causa o governo europeu.
Isto é simples.
Sim, Penélope, apercebi-me da inutilidade e desnecessidade da minha pergunta depois de ter publicado o comentário. Obrigado. De qualquer das formas, isso não põe em causa o que disse acerca da verdade e transparência na condução deste processo por parte do governo.