É o típico artigo de leitura obrigatória: Ainda sobre o direito à indignação
Trata-se de um cidadão que também é deputado do PSD. Relata que os destratos dos agentes policiais e dos procuradores não acontecem só aos socialistas, pode ser a qualquer (até a um Rui Rio). E deixa o apelo sóbrio, cívico, digno para que se melhore com urgência uma Justiça que parece ter-se especializado na imposição de injustiças como cultura da casa.
E depois vem a lucidez implacável. Esta pessoa diz o que diz em público, agora, porque foi vítima. É uma vítima recente. Mas que disse a respeito antes? Que disse quando as vítimas eram outras, e quase sempre do partido rival? Que disse a respeito da cumplicidade do PSD com a judicialização da política desde Santana Lopes, passando por Ferreira Leite e culminando na politização da Justiça com o violento mandato de Joana Marques Vidal amparada por Passos e Cavaco?
O Ministério Público não se teria tornado no território dos fora-da-lei que agora é logo a partir da cúpula sem a cumplicidade do regime e da sociedade.
Só doi quando nos atinge , a vergonha dos justiceiros é enorme e o país sabe .
O “cidadão que também é deputado do PSD”, era o número 2 do Rui Rio (o homem que encarregou a advogada do Pedro Dias de reformar a Justiça), o seu director-financeiro, e foi constituído arguido pela alegada prática de crimes no âmbito do financiamento partidário. Num país decente, um deputado abster-se-ia de escrever libelos sobre o grave estado da Justiça criminal enquanto os seus assuntos com a Justiça criminal não estivessem esclarecidos. Mas, isso, claro, seria num país decente.
Sim , claro , porque antes do zezito a principal preocupação do V. eram os ” atropelos” da justiça.
presunção e água benta…
Pois, num país decente nem era preciso escrever este tipo de “libelos”. Mas, isso claro, seria num país decente.
POIS SIM, MAS TAMBÉM…
A culpa é do Regime da «Democracia». É mais do que óbvio. Está à frente dos olhos, e não vêm.
Isto é a consequência deste Regime dito «Democracia» (perpetrado pela oligarquia fascista e ditatorial que o inventou para se perpetuar no Poder, através da «separação dos poderes» que inviabiliza qualquer Poder e do critério quantitativo do voto, dois critérios que impedem que o Povo tenha eternamente acesso ao Poder).
E o rebanho dos crentes neste Regime fascista e ditatorial da «Democracia» insiste nele, como cegos mansos que até passaram a gostar da Liberdade que lhes roubaram.
Queixem-se de vós mesmos, ó burros democratas.
Vós sois cúmplices deste fascismo e desta ditadura.
Coitadinhos dos políticos! São tão perseguidos, escutados, devassados. E mal pagos! Parece um milagre como os partidos ainda têm militantes e como nunca faltam candidatos, não é?
Veja-se o mais perseguido de todos, o Trafulha 44. Esse mártir, após ter deixado o país rico e próspero, e após uma vida de sacrifícios na House of Bijan e no Heron Castilho, foi gozar merecidas férias na modesta casa do amigo em Paris, que ajudou a renovar (é bom amigo). E ninguém entende algo tão simples! Tem de esconder-se na Ericeira, decerto numa barraca, e sujam-lhe o ‘bom nome’.
O bom nome é algo tão frágil. Está sempre sob ataque, numa guerra desigual entre justiceiros maldosos e humildes servidores do público como o 44, o Costa, o Relvas, o Vara, o Dias Loureiro, o Duarte Lima, a Dona Portas, o Isaltino, o Miguel Albuquerque, o Paulo Campos, o Galamba, o Farfalha… a lista de vítimas é tão longa que podíamos estar aqui um mês, quiçá um ano a nomeá-las e a chorá-las.
Como proteger estes pobrezinhos de caluniadores e procuradores mauzões? Que tal imunidade vitalícia? Multas e prisão para qualquer comentário sobre eles abaixo do ideal? Homenagens públicas mensais com participação obrigatória de todos os cidadãos? Que sugere o PS, perdão, o volupi?
ainda gostava de saber quais são as alternativas que os defensores de tump, com paleio chungozo, propõem para acabar com o fascismo e ditadura das maiorias sufragadas democraticamente em liberdade. enfim, ambos os polos da ferradura do poder a fazer faísca.
Flop Arrasto, porque és um tipo tão ascoroso?
Simples, Fernando: porque tenho asco – genuíno, vasto, profundo asco – aos seus heróis. Repugnam-me. Revoltam-me. Não são apenas incorrigivelmente medíocres, negligentes e incompetentes, o que seria já bastante para desprezá-los; são também irremediavelmente corruptos e trafulhas.
São escroques. São bandalhos. São o pior deste povo elevado ao pior cargo possível, onde podem fazer mais estrago. E têm a intolerável lata de, com a conivência da comunicação social e outras instituições desta partidocracia podre, exigir a discrição e o respeito que jamais mereceram.
Sou contra a pena de morte, mas não seria contra pormos forcas e pelourinhos à porta do Paralamento e de cada Câmara, para lembrar-lhes o que lhes acontecia noutros tempos. É essencial, absolutamente essencial vigiar, controlar, escutar, investigar, responsabilizar e malhar esta canalha.
Esta canalha tem de ter medo, Fernando. Até que isso aconteça, nada vai mudar.
Corrijo: ….por que és ……..?
” É essencial, absolutamente essencial vigiar, controlar, escutar, investigar, responsabilizar e malhar esta canalha.”
pelos vistos ficam de fora vigilantes, controladores, cuscos e investigadores e não sobra ninguém para lhes pagar o ordenado.
Vêem na prisão em que foram encarcerados pelo regime da «Democracia»?
Andam à bulha entre vós, como os condenados num pátio de uma prisão.
Não percebem que o algoz é a crença que vos inculcaram no espírito, de que haveria um regime melhor do que todos os outros, e que depois desse seria impossível encontrar um mais justo, ético e superior.
Como quereis reaver novamente ao Poder e a Liberdade de que fôsteis esbulhados, se vos obrigam a separar «executivo», «judicial» e «legislativo»?
É o regime da «Democracia», que vos subjuga como ovelhas apascentadas pelo divino ‘Mercado’ (dos globalistas de «direita» e dos internacionalistas de «esquerda») perpetrado por uma oligarquia fascista e ditatorial que cá sempre andou a pregar e apascentar.
Sócrates, isolado publicamente e hostilizado mediaticamente sem ajudas, sozinho, já venceu a sua batalha contra esta PGR. Ergeu-se e bateu-se contra a injustiça da perseguição política de procuradores, juízes, partidos e gente da intelectualidade que não suporta a existência de pessoas mais competentes que eles na visão e acção política.
Falhados políticos como PPereira, MSTavares, MTavares, os fedorentos do governo sombra e os patéticos medíocres do eixo do mal assim como os inaptos políticos e corruptos como Santana Lopes, Durão Barroso, Portas, Passos Coelho, etc., etc., emudeceram perante o universo de povo que começa a malhar nesta farsa de “justiça” e, sobretudo, medrosos face à inevitável tomada de consciência da maioria do povo pelo facto de ter sido ludibriado por quem devia cumprir o que devia.
Já é notório nos media a moderação de linguagem e a abordagem dos factos recentes, semelhantes no método e desígnios aos de Sócrates, e também se vai fazendo evidente a debilidade e incongruência de argumentos dos defensores dos métodos e táticas programáticas dos homens de mão da “revolucionária” PGR.
Os taticistas e calculistas da política, os rolhas que sempre flutuam na ondulação sentem-se, agora, afogados pela maré de crítica contra o não cumprimento da constituição e da lei que conduziu ao linchamento na praça pública de gente inocente.
Como sempre, foi preciso o sacrifício expiatório de quem luta e não desiste.
UMA GAGUEZ LÍMPIDA
Perante este Post de Valupi, aos «democratas», apenas faço uma pergunta:
A Lucília, os do Sindicato do MP, e muitos outros, vieram dizer publicamente que faltam centenas de pessoas e não sei quantos condições materiais para poderem fazer uma acusação justa.
Então, se essa é a realidade que os próprios têm consciência, de que não têm condições para provar as acusações que fazem, ao acusarem, não estão a cometer um crime contra as pessoas e contra a Justiça?
É, ou, não é?
É a isto que vós chamais «regime Democrático»?
“Isto é tudo um putedo!”
Acredite. Nisso o Arnaldo estava coberto de razão.
O maior problema deste país é continuar a fingir que não é assim. O resultado está à vista.
Após séculos de submissão forçada a monarcas, décadas de ditadura saloia e de partidocracia, não estamos preparados para uma democracia directa. A carneirada não sabe pensar por si mesma, nem quer fazê-lo. (Se pudesse até preferia um paizinho, um Salazar que tudo decidisse por ela.)
Mas temos de evoluir para isso, ainda que por fases. Não podemos continuar a delegar tudo nesta canalha. E até termos uma democracia funcional, temos de controlar, responsabilizar e malhar esta canalha. Garanto-lhe que basta isso para uma grande diferença. A canalha tem de ter medo.
olha, antes chafurdava na desgraça dos outros e dava peidos de indiferença. por que não se constituem comités de observação dos trabalhos para se apurar a falta de trabalho nesta e em outras matérias, pergunto eu ao vento que anda a pastar em meu pensamento
“Isto é tudo um putedo!”
“Acredite. Nisso o Arnaldo estava coberto de razão.”
sim, o significado de tudo não prevê excepções, portantes inclui eu, tu, ele, nós, vós e eles, tanto pode ser o ministério publico, o correio manhã que abundantemente citas, o ventrulhas e xungosos cujo tom imitas, os revolucionários de merda que apelam à insurreição para que não se mexa em nada, tudo malta do contra pelo contra que não tem nada para dar e assim disfarça a sua reaccionarice, presta suposto serviço à direita trogolodita e sobretudo acha-se superior à “carneirada não sabe pensar por si mesma, nem quer fazê-lo”.
A COMÉDIA DEMOCRÁTICA
Os de «direita» são os actuais ‘situacionistas’ (os que comem chorudas benesses públicas instalados em empresas do Estado, os que ganham ordenados superiores aos dos ministros, por exemplo, na Justiça, Negócios Estrangeiros e Forças Armadas e de Segurança).
Os de «esquerda» são os funcionários públicos que ganham até sargentos-mor e tenentes-coronéis.
A maioria do Povo é pobre, vive na precariedade, não tem dinheiro para pagar propinas nem remédios, e ganha o RSI ou o «ordenado mínimo».
«o correio [da] manhã que abundantemente citas, o ventrulhas e xungosos cujo tom imitas, os revolucionários de merda que apelam à insurreição para que não se mexa em nada…»
Já malhava no Centrão Podre quando o pulha Ventura andava de calções; e no Trafulha 44 quando ele andava a apanhar pielas na faculdade e nas Docas. Não preciso de imitar ninguém, muito menos um palhaço lacaio de mamões ou um pasquim feito para lorpas como v., caro anónimo.
Mas v. lembra algo importante: os que muito falam para que nada mude. É precisamente isso que vejo também aqui. Querem que o v/ lado (o PS) ganhe, nada mais. O outro lado quer o mesmo. Nada mais. Ninguém quer mudar. Têm medo: de perder o conforto, o tacho, a mama, o popó na garagem, as férias certinhas, a escola cara dos filhotes, a tranquilidade dum país de bananas, a certeza duma vidinha sem privações ou sobressaltos. Nisso são iguaizinhos ao odiado dono do Porta da Loja.