Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
Esta: os maiores mentirosos são aqueles que mais acusam os outros de mentir.
3 thoughts on “É a mais velha história do mundo”
também escrevi no lembrete: cortar a salsa prá omolete; adubar e regar os gerânios do terraço; comprar atum e cebola pró gatzzz; mondar os cravos da índia; sulfatar a vinha…
Caro Valupi;
Há muito tempo que medito e conclui que quem é useiro e severo a suspeitar e acusar o outro sem haver acto visível ou fundamentado credível para acusação, revela mais sobre si, sobre o que ele próprio faria caso estivesse no lugar do outro que acusa.
Quando se é ligeiro e repentista a apontar o outro de uma maldade, revela que ele, o próprio indignado, no lugar do outro cometeria essa tal maldade. O nosso pensamento resulta de um diálogo interior entre o facto ou acontecimento e a nossa memória histórica, isto é, entre o facto surgido e o que nós faríamos perante tal situação. E quando alguém aponta o outro como tendo feito tal ou tal coisa é certamente porque no seu diálogo interior, esse alguém concluiu que no mesmo lugar e situação do outro teria procedido de modo igual.
Claro que há o jogo de interesses e a boa formação intelectual, ética e moral para formar o pensamento e elaborar uma opinião em determinado sentido: isso é notório na política ou nos negócios onde a dissimulaçao, retórica e sofistica é notória. Contudo a propensão para um individuo ser “acusador” arruaceiro revela o arruaceiro que se esconde em tal acusador.
Confesso que tais pessoas existem em abundância e metem medo aos honestos.
também escrevi no lembrete: cortar a salsa prá omolete; adubar e regar os gerânios do terraço; comprar atum e cebola pró gatzzz; mondar os cravos da índia; sulfatar a vinha…
Caro Valupi;
Há muito tempo que medito e conclui que quem é useiro e severo a suspeitar e acusar o outro sem haver acto visível ou fundamentado credível para acusação, revela mais sobre si, sobre o que ele próprio faria caso estivesse no lugar do outro que acusa.
Quando se é ligeiro e repentista a apontar o outro de uma maldade, revela que ele, o próprio indignado, no lugar do outro cometeria essa tal maldade. O nosso pensamento resulta de um diálogo interior entre o facto ou acontecimento e a nossa memória histórica, isto é, entre o facto surgido e o que nós faríamos perante tal situação. E quando alguém aponta o outro como tendo feito tal ou tal coisa é certamente porque no seu diálogo interior, esse alguém concluiu que no mesmo lugar e situação do outro teria procedido de modo igual.
Claro que há o jogo de interesses e a boa formação intelectual, ética e moral para formar o pensamento e elaborar uma opinião em determinado sentido: isso é notório na política ou nos negócios onde a dissimulaçao, retórica e sofistica é notória. Contudo a propensão para um individuo ser “acusador” arruaceiro revela o arruaceiro que se esconde em tal acusador.
Confesso que tais pessoas existem em abundância e metem medo aos honestos.
jose neves, muito bem.