A crise climática escapa às previsões dos modelos computacionais e tem dinâmicas caóticas que aumentam o risco de afectarem catastroficamente a produção alimentar, a saúde pública e a segurança das populações. Isto num calendário muito mais rápido, e mais imprevisível, do que o dos cálculos usados para tentar obter acordos internacionais relativos à redução do dióxido de carbono na atmosfera. Por sua vez, os acordos não são suficientes, não são eficazes e nem sequer são respeitados. O resultado parece fatal: a humanidade será atingida por problemas de sobrevivência a uma escala global, e com cenários regionais de vasta disrupção do modelo político e dos serviços públicos.
Sendo optimista, é esta mesma ameaça que nos fará querermos passar para um estádio da economia sob o primado da ecologia. A ecologia como cidade. Uma única Terra para todas as terras.
” é esta mesma ameaça que nos fará querermos passar para um estádio da economia sob o primado da ecologia”
nós quem? tu? e porque achas que precisas de uma tal ameaça para o fazer?
espero que não estejas a escrever partindo do pressuposto que nunca ninguém em lado algum tivesse querido passar para um estádio de economia sob o primado da ecologia e o tivesse manifestado politicamente, né? e, por falar em coisas já pensadas, como é que essa economia sob o primado da ecologia será enquadrada dentro de um sistema capitalista, tens alguma ideia?
esquece. uns decidiram que a Terra era para fazer rendere ganhar muitoooo dinheiro e não vão desistir nem que os queimemos num forno.
é muito interessante pensarmos na economia ecológica como o oposto da economia verde porquanto a segunda pode inibir, e inibe, a primeira atendendo à base da sustentabilidade. não sendo crescimento sinónimo de desenvolvimento, na economia existe comunicação eficaz com as justiças – uma comunicação consciente de que existem limites e que a paciência do planeta não é infinita: a justiça ambiental, a justiça climática, a justiça na gentrificação e também no racismo ambiental. um para todos e todos por um é uma tomada de decisão, antes de mais, individual e, por essa razão, também política.
A ecologia já está a ser usada como oportunidade de negócio . O insólito é que fica mais cara que a tradicinal tecnologia poluente, não estou optimista.
Olinda, o que é importante, é o bem-comum . O bem de todos. Não apenas dos que vêm, até nas desgraças, oportunidades de negócio.
James Lovelace ( A vingança de Gaia) afirmou que provavelmente os últimos habitantes da terra seriam cerca de 500 milhões, reunidos no Ártico ( com energia nuclear). Ora hoje sabemos do interesse de posse que o Ártico desperta é conhecido…
Não tarda nada terão que ser eliminados cerca de 8 biliões de pessoas para garantir espaço e seleção para os 500 milhões . E até parece que o processo já começou…
M: é muito interessante pensarmos na economia ecológica como o oposto da economia verde porquanto a segunda pode inibir, e inibe, a primeira atendendo à base da sustentabilidade. não sendo crescimento sinónimo de desenvolvimento, na economia existe comunicação eficaz com as justiças – uma comunicação consciente de que existem limites e que a paciência do planeta não é infinita: a justiça ambiental, a justiça climática, a justiça na gentrificação e também no racismo ambiental. um para todos e todos por um é uma tomada de decisão, antes de mais, individual e, por essa razão, também política.
e depois dos que vêem. vêem.
pergunta: ” e, por falar em coisas já pensadas, como é que essa economia sob o primado da ecologia será enquadrada dentro de um sistema capitalista, tens alguma ideia?”
resposta: ” enquadramento impossível, só funciona em sistemas comunistas, como se pode actualmente verificar nos primados ecológicos das economias russa, chinesa, norte-coreana, venezuelana ou nas cabeças dos primos comunas preocupados com pombas radioactivas, paz & ecologia.”
eu vejo tudinho através da economia afectiva – não à moda do Marcelo mas à moda de Sócrates: à medida das necessidades dos cidadãos, é preciso gostar dos cidadãos, que são capital humano, para haver desenvolvimento, que, por sua vez, também a fazem se forem culturalmente estimulados e politicamente consciencializados. um cliclo virtuoso em gerações vindouras a começar na escolinha primária.
Na minha assumida ignorância em relação às questões da web, há uma pergunta que me vem aflorando á mente: é possível que um blog, por si só, possa constituir um negócio? Agradeço que alguém mais esclarecido me dê alguma informação útil! Isso ajudar-me-ia muito a perceber melhor algumas das posições defendidas neste espaço…
Desculpem o à parte.
Credo! Já estou a ver o básico Montenegro a instruir o “bebedolas” do PRangel para protestar por o Papa Xico ter nomeado Cardeal um socialista português. Deixem cá ver no que vai dar esta nomeação.
portanto, não tens resposta
«Dominamos a matéria, manipulamos as leis físicas, acumulamos o poder e o dinheiro, aperfeiçoamos a racionalidade, e, todavia, o caminho que escolhemos parece conduzir directamente ao caos. (…) Não será preciso, então, preservar as realidades espirituais para nelas encontrar a inspiração necessária ao exercício práctico, efectivo, da solidariedade e da responsabilidade? Não será preciso fazer aquilo que não dá dinheiro nem poder e que muitos homens e mulheres praticam sem esperar qualquer lucro ?(…)
José Mattoso
Esta mania de pôr a realidade a estragar uma boa história devia ser proibida. Já não há respeito!
https://youtu.be/ZacxZ3Gav8g
até a IA já sebe que todo o pandam em volta do aquecimento é fogo de artifício e que nunca serão aplicadas as soluções lógicas porque trazem consigo diminuição drástica de lucros. e quem manda são eles. os lucratistas. empurram com a barriga , bla bla energias limpas para lucrar mais um bocadinho, e a longo prazo estamos todos mortos , quem sair por último que feche a porta.
“De fato, uma transição em direção ao decrescimento sustentável poderia ter um impacto significativo nas empresas que dependem do modelo de crescimento contínuo e do aumento constante dos lucros. Isso ocorre porque o decrescimento sustentável busca reorientar a economia para além do objetivo exclusivo de crescimento econômico, enfatizando a sustentabilidade ambiental e o bem-estar humano.”
Perdoa-lhes, meu Deus, que eles não sabem o que fazem!
https://observador.pt/2023/07/09/arcebispo-anglicano-diz-que-palavras-do-pai-nosso-podem-ser-problematicas-por-terem-conotacao-patriarcal/
Isso seria perfeito e muito dificil de alcancar. Por exemplo, por que razao um país em desenvolvimento não pode usar carvão para produzir a sua energia da mesma forma que tantos outros usaram no passado? Essa responsabilidade deve pertencer aos países ricos. Não é justo abranger todos por igual nesse sistema planetário. Não é completamente justo compartilhar essas responsabilidades de igual forma.
Mas também sou otimista. Não acho que a Terra esteja quase esgotada, seja lá o q isso significar. Todas as pessoas do mundo caberiam na cidade de Los Angeles; no principado do monaco; em todas as ilhas das caraíbas (ou nem em todas se calhar); cada habitante chinês, se houvesse uma repartição de km2 da China por cada habitante, teria direito a 3 campos de futebol só para si. A Índia idem. Portanto, isto não está assim tão mau. Se conseguíssemos aproveitar a energia total solar que incide no planeta, sobrava energia para o ano seguinte em todo o planeta.
Agora, é preciso investir ! Isto não cai do céu. É por isso que Portugal deve Pla-ne-ar. Para depois apostar em tecnologia dessas. É esse um dos caminhos.
Ah e não se esqueçam: só estou a considerar o território continental. Ou seja 23÷ do planeta em termos de território.
O ambientalismo catastrofista é uma linguagem de poder e um negócio como muitos outros anuncios do apocalipse foram antes deste.
Coisas que Valupi e Penélope poderiam aprender, não fosse o caso de já terem a camioneta cheia de areia e serradura:
https://aviagemdosargonautas.net/2023/07/09/a-guerra-na-ucrania-a-cronologia-mais-recente-da-ucrania-conta-a-historia-por-joe-lauria/
http://en.kremlin.ru/events/president/news/6152
https://press.un.org/en/2015/sc11785.doc.htm
ó Eduardo , meta lá na equação o crescimento exponencial da população, crescemos 2 biliões em 20 anos, meta também a área necessária para produzir alimentos, vestuário, medicação, equipamentos e bugigangas variadas para cada uma dessas alminhas. não se esqueça de ter em conta a área necessária para a habitação, com wc e cozinha. além disso tenha em conta a preciosa biodiversidade. a preservação das espécies implica preservar oa seus habitats que não são precisamente os zoo…
depois disso calcule a quantidade, em toneladas, dos resíduos tóxicos e venenosos que largamos todos os dias na terra e nos mares através dos esgotos, desde microplásticos , medicação excretada, detergentes e outros poluentes químicos…já ouviu que apareceram peixes hermafroditas por causa da pílula anticoncepcional?
https://www.dn.pt/sociedade/quimicos-nos-esgotos-estao-a-mudar-o-sexo-dos-peixes-8609299.html
o erdogan diz que a suécia só entra na nato se a turquia entrar na união europeia e agora é que vamos ver os tais dos valores ocidentais pelos quais lutamos
O Pedro Adão e Silva pecou: disse que o rei vai nu e princesas e princeses idem, pois basta ter olhos para lhes ver o cu. Portantes, ó Zabel Moreira, não digas asneira. E portantes again, ó Lacerda, podes ir à merda.