A que se deve a prevalência da intriga e da calúnia na disputa pelo poder político, logo desde o nascimento da democracia na Grécia e sem parar ao longo das monarquias e repúblicas? Por que motivos essa competição não ocorre apenas através da apresentação de ideias e pela exibição de competências? Das inúmeras, imediatas, inequívocas explicações ao dispor, prefiro destacar a estupidez e a cobardia. O estúpido tem sempre a inteligência suficiente para perceber que iria perder pela fraca qualidade das suas ideias. Donde, gasta o seu tempo a boicotar e maldizer as ideias dos outros. O cobarde tem sempre a habilidade suficiente para ser insinuante e sonso, a que se junta a compulsão para o cinismo e a crueldade. Donde, gasta o seu tempo a tentar destruir o prestígio e honorabilidade dos adversários.
Quando ao estúpido acontece ser também cobarde, e ao cobarde ser estúpido, é altamente provável que acabem jornalistas na secção de política dum pasquim de referência e ainda comentadeiros televisivos encartados.
tem a haver com o tipo de pessoas que aspiram a ter poder. estúpidas e cobardes , egomaníacas , psicopatas sociais , bastante burrinhas. e a democracia representativa permitiu , permite , que o conquistem.
os belos raramente andam pela política.
tem a ver…
a grande maioria dos humanos anda sempre a querer poder. quando o poder é sobre a vida de todos os outros humanos de um país a carga é aumentada. quando o poder vai além fronteiras é a desgraça total. e a tristeza também. estupidez e cobardia geram tristeza ao redor e esse é o maior poder da cobiça pelo poder.
Como classificar (estupidez ou cobardia) o horroroso cartaz em que os professores perfuravam com ódio, a sangue frio, os olhos do António Costa? Estes professores ensinam violência nas escolas? E é permitido? Ninguém intervém? Fiz a pergunta mas também respondo. Permitir isto é cobardia.
(enganei-me no local do comentário que segue, aqui vai de novo):
Para os estúpidos que romantizam a guerra na Ucrânia, e que acumulam geralmente com a cobardia do sofá, talvez esta reportagem da ‘The New Yorker’ (obviamente empática para com o sofrimento dos ucranianos, mas que não se coíbe de nos dar a ver e cheirar a desgraça e o sofrimento dos combatentes) seja uma wake up call, para usar o patuá anglo-saxónico que eles conhecem melhor do que o patuá indígena. É compridote, o texto, mas merece ser lido na íntegra, não apenas por respeito para com os que sofrem e morrem mas também por ser exemplo raro de jornalismo sério e a sério, feito por repórteres de guerra que honram a profissão e os seres humanos cujas vidas e mortes nos dão a ver e sentir.
https://www.newyorker.com/magazine/2023/05/29/two-weeks-at-the-front-in-ukraine
Post scriptum — Não se aplica, obviamente, à transdescabeçada para quem tudo é motivo de riso nem aos outros/as acéfalos/as como ela que por aqui costumam arrotar a ervinha rançosa que os donos lhes dão a comer. P.Q.P.
afinal os ramos mortos não se referem a ninguém. ainda pensei que fossem todos os ramos que morreram pelo império de seu pai e padrinho mas afinal não. só me resta uma hipótese o ramo morto desta planta ainda mexe lá bem no alto qual cata-vento e o que ouvimos não foi mais que o uivo suave da brisa tal não é a semelhança com o chamamento da morte que o atormenta ao ponto do inquieto e inútil ramo já nem conseguir ranger direito.
“A que se deve a prevalência da intriga e da calúnia na disputa pelo poder político, logo desde o nascimento da democracia na Grécia e sem parar ao longo das monarquias e repúblicas”
antes do nascimento da democracia na grécia não havia disputa pelo poder politico ou não havia intriga nem calunia? fica a duvida, porque já não é o primeiro texto de domingo por aqui que subtil e insidiosamente acusa a democracia, muitas vezes chamando-a de populismo, de ser a culpada pelos actuais(?) males da politica e do poder.
quem deve gostar de ler estas coisas é a yo.
gosto de ler no sentido de ser reconhecido que maus caracteres abundam na política e fazem de tudo para depor o poder existente e ocupá-lo. depois há uns coitadinhos que lastimam que estas coisas de sempre aconteçam num sistema em que garantidamente gostam muito do povo e querem servi-lo , porque aqui os gaijos já são todos exemplares , pelo menos os gaijos do seu partido.
a inocência masculina nestes assuntos é ridícula : acreditam no que querem acreditar , mandando o que acontece na verdade às urtigas.
Segundo o ponto de vista histórico moderno também a implantação da Democracia Ateniense usou da propaganda quando Clístenes mandou erigir uma estátua na ÁGORA dos assassinos do tirano Hiparco, Harmódio e Aristogíton, transformando este local como lugar sagrado para o povo que pagara, por subscrição, o monumento. Deste modo, os assassinos do tirano, passaram a ser local e objeto de culto de personalidade semelhante ao de Che Guevara na atualidade.
Contudo, foi Clístenes com a criação das Dez Tribos com os seus cinquenta representantes no Conselho, criado por Sólon, que diminuiu consideravelmente o poder dos aristocratas promovendo, deste modo, um sistema de representatividade local por oposição à oligarquia hereditária anterior. Ficou, assim, estabelecido os fundamentos do desenvolvimento de um governo democrático.
Os dois deuses, Apolo e Dionísio, partilham o local sagrado de Delfos, complementando-se, recentemente, têm sido estudados como símbolos da divisão da psique humana entre a ordem racional (Apolo) e o caos irracional (Dionísio). A sua relação complexa assinala o caos e a ordem como presenças constantes e intemporais na experiência humana.
Com a derrota em 506 (a.C.) dos espartanos que queriam repor o tirano Hípias, o outro irmão de Hiparco, no governo de Atenas, a Democracia ateniense consolidou-se provando que, embora sendo um sistema político sem precedentes, era um conceito de sucesso pelo qual valia a pena lutar e que era capaz de vencer. Tal ficou comprovado com bravura, depois, em Maratona onde também os Persas queriam impor Hípias em Atenas e foram derrotados mesmo, apesar, da disparidade proporcional de homens. E, depois, novamente em Salamina a Democracia ateniense levou de vencida a numerosa avalanche de persas e, por fim se pôde consolidar e fazer de Atenas um farol político e cultural da humanidade.
Sentimos, ainda hoje, que esta batalha pela Democracia iniciada por Pisístrato, Sólon e Clístenes está ainda a decorrer e é preciso deixar claro que está a acontecer sempre em qualquer lado e a qualquer altura.
Porra, pá! Como olheiro, continuas uma anedota! O Pisístrato arranjou um furúnculo crónico no cu e anda a jogar tão mal que o Futebol Clube de Freixo de Espada à Cinta não o quis, nem oferecido. O Dionísio anda sempre bêbado e vai ser cedido pelo Chelsea ao Casa Pia. E a prisão de ventre crónica do Clístenes obriga-o a quatro clisteres por dia para desobstruir a tripa, afectando-lhe irremediavelmente o rendimento. Esse, nem o Casa Pia o quer. E tu ignoras todos estes dados absolutamente cruciais do mercado de transferências, porra?! Não admira que tenhas sido obrigado a mudar de profissão! A propósito, tens vendido muitas farturas? Olha que a ASAE anda de olho em ti! Parece que usas o mesmo óleo demasiadas vezes, pá, e pões em grave risco a saúde dos clientes! Põe-te a pau!
Valupi é que tu continuas com a cabeça no ar, pá!
Pelo vistos o Montenegro faz a folha aos gajinhos do PS (esses mamões, como tu), e olha que falta pouco. É que os tipos da PGR já abriram mais um processo lá para os lados do largo do Rato (repara que na Politécnica são vizinhos e tudo), o que segundo o léxico utilizado pelos mamíferos portugueses é onde, convenientemente, habitam os bacanos do PS. Faz aí as contas: 500 mil a dividir por não sei quê, ainda dá para a creche das crianças da Stéphanie, a prestação da sede e para mudarem as lâmpadas! Tu queres ver que o estadista João Galamba-o-antigo-infante-do-Grupo-da-Lagosta também está metido nesta marisca, perdão, nesta marosca?
Coitado do PNS, sabes se O Grande Empresário-senhor-seu-pai já o meteu lá na fábrica? Ou se a amiga da Coesão Territorial chorou?