O que é ser racional? Há uma primeira resposta que nos leva para Aristóteles e para o Organon. Nesse conjunto de tratados, encontramos uma descrição filosófica do que se considera a lógica aristotélica ou o “raciocínio lógico”. Aristóteles ensina que um raciocínio lógico produz um conhecimento lógico, a conclusão do silogismo. O facto de ser “lógico” resulta de se poder demonstrar “matematicamente” a sua “racionalidade”; isto é, a sua “lógica”. Neste plano de abstracção, a racionalidade define-se graças a um sistema simbólico fechado na linguagem. Por sua vez, aqui a linguagem limita-se a ser a capacidade de ligar termos numa estrutura de juízos, concepção “científica” com mais de dois mil anos que continua a suportar e inspirar novas construções filosóficas e matemáticas de vanguarda. E há uma segunda resposta que nos leva para os sentidos, para a biologia e para o instinto de sobrevivência e reprodução; ou seja, para a evolução de todos os organismos. Por aqui, a racionalidade humana apenas se distingue da racionalidade animal, vegetal e bacteriana quanto ao volume e tipologia da informação disponível em cada indivíduo e quanto à autoconsciência (que se acredita ser uma característica exclusivamente humana até prova em contrário). Em comum, a identificação da racionalidade com a cognição, nos organismos que suportem actividade mental, e com a informação (característica da Natureza que pode ser igualmente usada para descrever e analisar a constituição das forças físicas que deram origem e moldam o Universo). É racional tudo o que nasça de um, e leve a um, qualquer tipo de organização – donde, a racionalidade é ordem, a irracionalidade é desordem.
O parágrafo anterior será absolutamente inútil para resumir o que seja a racionalidade humana sem esta adenda: nós usamos a própria racionalidade para boicotar a racionalidade própria.
a é b
b é c
c é a – e o que se quiser ser
Lindinha estás a atrasar-me o almoço. Um silogismo criado ad-hoc por mim, atenção tive só 14 a Filosofia por volta de 1965 quando uma das matérias do programa da disciplina de Filosofia (7o ano) era a Lógica. Por acaso a Lógica não era a minha praia. Lá vai:. Pau é madeira. Madeira é pau. Pedra não é pau , e agora vou fazer o bacalhau,
Mjp,
toda a madeira é pau
a colher é de madeira
a colher é pau – e o que se quiser ser
todo o bacalhau é comestível
com todos é bacalhau
com todos é comestível – e o que se quiser ser
todo o arroto é satisfação
a bacalhau também é arroto
bacalhau é satisfação – e o que se quiser ser
(vou parar senão daqui a nada há lanche)
a realidade é inventada , é , tal e qual como a linguagem. e quem tem imaginação , tem tudo , já agora , tal e qual como na terra do nunca.
Por acaso o Aristóteles era um gajo com um raciocínio lógico brutal.
Olha um exemplo da lógica do estagirita.
” As cobras não têm pénis porque não têm pernas; e não têm testículos por serem tão compridas.”
Mas eu nestas coisas da lógica prefiro a lei do terceiro excluído que diz que as coisas ou são ou não são.
Olindinha eu acho que os teus silogismos estão errados. Mas se a Lógica fôr uma batata estão certos.
Por aqui, a racionalidade humana apenas se distingue da racionalidade animal, vegetal e bacteriana quanto ao volume e tipologia da informação disponível em cada indivíduo e quanto à autoconsciência (que se acredita ser uma característica exclusivamente humana até prova em contrário)
Bendito sejas Valupi
toda a imaginação é uma batata
a lógica é toda a imaginação
a lógica é uma batata
A corrupção moral vigente no regime deve ser entendida na sua plena aceção da palavra: venalidade prática e apodrecimento da ética.
Quem quiser saber mais, que vá conhecer a cor do cartão partidário que vale o tacho a certa gente e destapar-lhes os aventais das suas grandes Lojas dos favores.
Só não vê quem não quer ver. Não há epistemologia aristotélica que valha.
A lógica é uma batata
A batata tem grelos
A lindinha é uma batata
Dizia-se antigamente dos gnr’s por andarem aos pares que um sabia ler e o outro escrever e por vezes eram três em que o terceiro gostava de acompanhar com intelectuais. adoro a vossa companhia faz-me sentir tão intelectual.
a racionalidade é usada dentro da realidade que nos foi apresentada quando nascemos , que está organizada segundo umas regras inventadas por uns antes de nós. se racionalmente acharmos que inventaram mal , podemos dedicar-nos a inventar outra , onde a tal de racionalidade humana pode organizar as cenas de forma completamente oposta , considerada por outros como desordem. -:) a algoritmização da vida é racional?
all you need is love -:)
alguns homens são jalbotes
Eu mesmo é um homem
Eu mesmo é jalbote
(!ai! que risota)
Hoje é o Dia Mundial da Saúde Mental. Sou contra o Dia e contra a Saúde Mental, pelo que me abstenho de uma participação séria nesta seriíssima discussão.
Quanto à lógica, numa aula sobre a dita, o menino Luisinho afirmou peremptoriamente que é coisa que não existe. Eu ospilico. Tendo a professora pedido exemplos de lógica aos alunos, respondeu o menino Carlinhos assim: “Se eu comer muito chocolate, é lógico que possa ficar com diarreia.” Muito bem, disse a professora. E exemplificou o Pedrinho: “A minha mãe foi à praia e esteve muito tempo ao sol. Como é lógico, apanhou um escaldão.” Mais aplausos da professora. E por aí fora. Quando chegou a vez do Luisinho, a resposta foi categórica: “Isso de lógica é coisa que não existe.” Instado a explicar, respondeu: “Chamo-me Luisinho e moro no quinto andar de um prédio na Reboleira. Quando entro ou saio de casa, várias vezes por dia, toco sempre às campainhas de todos os moradores do prédio. Seria lógico que me chamassem ‘Luisinho das campainhas’, não acha, Senhora Professora?” “Sim, talvez, de certo modo”, respondeu ela. E rematou o Luisinho: “Pois, mas lá no prédio sou conhecido como ‘o filho da puta do quinto andar’. Onde está a lógica, stôra?”
Não sei porquê, lembrei-me agorinha do parvalhatz. Haverá lógica nisso?
O eu mesmo é um jalbote
Diz a nossa Olindinha
Sem saber que o seu forte
É a lógica da batatinha
que gira riminha, Eu mesmo. e não, não te estou a dar batatinhas. !ai! que riso
A situação de gravíssima decadência da Pátria torna premente a ruptura do paradigma político. É missão patriótica acabar com a partidocracia jacobina e o democratismo maçónico. Urge restaurar as hierarquias naturais e, em lugar do nivelamento e da mediocridade massificada, repor a vigência necessária das hierarquias, da verticalidade orgânica do corpo político e social.