Num Estado de direito democrático, a oposição parlamentar e a imprensa desfrutam de variados direitos, liberdades e garantias estabelecidos constitucionalmente. Com eles podem fiscalizar e questionar os actos governativos e os governantes, assim como demais entidades públicas e privadas. Para além disso, o cidadão pode fazer uma denúncia no Ministério Público acerca de qualquer indício de ilícitos relativos ao Governo e/ou aos governantes. Em Portugal, não se conhece o mínimo entrave ou limitação à actividade da oposição parlamentar e da imprensa, nem ao acesso ao Ministério Público por parte dos cidadãos. Subterraneamente, usa-se a comunicação social para lançar suspeitas contra o Governo e/ou os governantes que podem dar origem a inquéritos judiciais ou ficarem a pairar como difamações e calúnias. Nos casos extremos, como no Face Oculta e na Operação Marquês (os exemplos mais importantes pela sua extensão e gravidade), agentes judiciais cometem crimes conluiados com responsáveis da imprensa para atacarem judicial e politicamente os alvos governativos e seus próximos. Estes crimes são aceites pela sociedade e pelo regime como uma prerrogativa da direita portuguesa.
Como ensina a Filosofia, a Física e a filha-da-putice, há sempre uma pulsão para o caos por melhor organizado que seja o sistema.
eu não aceito, era o que faltava, corto-lhes a todos esses carácteres de fedor a cabeça, desfaço-os em picadinho como um direito, uma liberdade e uma garantia da minha sanidade enquanto cidadã.
(pelo contexto será conluiados mas pode ser que exista o vocábulo concluiados que desconheço)
!viva! a dominguice
o problema está todo na “organizarão do sistema” , como muito em explica David Wengrow…
https://www.ted.com/talks/david_wengrow_a_new_understanding_of_human_history_and_the_roots_of_inequality?language=pt
e o Unabomber..
https://www.anarquista.net/wp-content/uploads/2013/10/A-Sociedade-Industrial-e-seu-futuro-Manifesto-de-Unabomber.pdf
e a Valerie Solanas..um bocado exagerada no SCUM, mas com alguma razao -:)
In an extended interview, we speak with archeologist David Wengrow, who co-authored the new book “The Dawn of Everything: A New History of Humanity” with the late anthropologist David Graeber. The book examines how Indigenous cultures contributed greatly to what we have come to understand as so-called Western ideas of democracy and equality, but argues these contributions have been erased from history. “What the broad sweep of history shows is that living in large-scale, densely populated, technologically sophisticated societies really doesn’t require people to simply give up social freedoms,” says Wengrow. The two completed the book just weeks before Graeber died unexpectedly last year at the age of 59. Graeber is credited with helping to coin the phrase “We are the 99%.” His book “Debt: The First 5,000 Years” made the case for sweeping debt cancellation.
https://www.youtube.com/watch?v=JDO28CPAPuM
e também fariam muito bem se lesem o brasileiro Ailton Krenak
Olinda, obrigado pela correcção.
Isso era se o sistema não estivesse legalmente montado para não funcionar, como, aliás, qualquer simplório pode constatar .
Valha-nos a imprensa livre e responsável que vai dando notícia de actos incríveis, e a censura publica que se abate sobre os visados, only punishement que terão para os seus actos .
epifánico comparar as teses do david wengrow , gaijo ao serviço do Homem , com as do ogre noah harari , ao serviço do capital. Deus e o demónio. -:)
Só para dizer à yo que vi e comprei hoje, há pouco, o livro dos David Wengrow e Graeber e agora confirmei ser o tal recomendado por ela aqui. Logo na livraria dei uma leitura rápida do último capítulo onde em meia dúzia de linhas do último capítulo ataca Harari.
Vou ler o livro todo, e fazer um juízo ou crítica mais completa mas, do que li, tudo parece indicar que a teoria geral dos David se resume a que, – tudo está mal mas tudo poderia estar muito melhor- e escreve centenas de páginas para contar uma história (pré-definida?) que demonstre a sua tese, afinal tão simples, que se pode deduzir facilmente a partir das nossas experiências pessoais; porque é que eu me meti naquilo?; porque fui eu por aquele atalho e não pela estrada? porque carga de água não me lembrei disto ou daquilo? porque (depois de ler) escrevi isto e não aquilo, etc., etc,.
É mesmo caso para dizer; Ora Bolas.
Já Platão dizia que as coisas são como são porque isso é o melhor para as coisas; alguns outros falaram da necessidade e circunstâncias que obrigam as decisões, os caminhos e aqueles acontecimentos históricos e não outros. Todos nós já ouvimos o povo dizer, num acidente onde alguém parte uma perna, que podia ser pior e ter partido as duas e vice-versa; na sorte do indivíduo que perdeu o avião e este caiu e morreram todos que iam nele e vice-versa; os crentes falam de Deus, outros do destino, etc., etc,.
A tese do David, é mais ou menos dizer, como faz o povo, – se a minha mãe não tivesse morrido ainda hoje era viva-.
Pode até ter muito pensamento válido pelo meio mas a mensagem central que quer fazer passar é aquela. E nesse caso é pena que os David não tenham podido acompanhar toda a evolução humana (fossem deuses, como quer a yo) ao vivo para a conduzir sempre no caminho certo que preconizam, hoje.