Destino ou liberdade? Podemos, como sugeria e recomendava Agostinho da Silva, aceitar que o nosso destino consiste em cada pessoa se realizar, ou simplesmente viver, como um ser livre. E que numas situações olhamos para o que se explica ou compreende melhor com a dimensão destino e noutras com a dimensão liberdade. Se for esse o caso, quão mais livres mais nas mãos do destino e quão mais entregues ao destino mais livres.
Paradoxal? Sim. E essencialmente quântico.
eu só tenho uma coisa, neste momento, a dizer agora, e com redundância, pois claro, redundância é coisa bonita e livre, grampos brilhantes no cabelo do destino:
quanta dominguice quero
mais sempre mais
ó meu querido agostinho
para sempre
a gosto
não, gosto só assim não
sabe-me a pouco
quero a esbordar
e sem prefixo
quero até ao infinito
tudo do todo
gostosão
só sei que hoje toda a gente está a falar do quão espectacular foi o concerto de gorillaz no primavera sound sem sequer se aperceber que ao incluir o z no final do nome da banda está a apoiar o putin
a liberdade é para escolheres o caminho para seguir o teu destino…ele há muitos.
por esta ordem de ideias, do ser livre que vive simplesmente livre e tal, devemos liberalizar o acesso às armas em portugal?
o abandono liberta.
gorillaz existe há bués, antes do czar e dos desmandos da putinada, todos os putos mascavam e ouviam disso.
se fosse larillaz é que era apoio descarado à libertação do oblast soeiro pereira gomes.
https://www.jn.pt/mundo/portugal-e-o-terceiro-pais-com-uma-imagem-mais-negativa-da-russia–14901295.html
Um estúpido é um estúpido é um estúpido, seja ele o putinista recauchutado porcalhatz ou um cardume de suíços (neste caso um cardume de estúpidos).
https://www.investing.com/news/stock-market-news/zurich-insurance-removes-z-symbol-after-letter-used-to-show-support-for-ukraine-war-2792461
tenho tanta pena, sinto tanto, que um pensamento tão bonito, que uma bonitice sobre liberdade e amor, o amor é sempre o cúmulo da liberdade, desperte comentários do avesso – sobre guerras e armas e putinismo. calem-se, símios de cimento ao alto.
ontem assaltou-me uma dúvida existencial de carácter machista , ó pá , só visto .
o que me passou pela cabeça foi se o meu cérebro especificamente feminino ia ser capaz de lidar com o que procuro . depois lembrei-me que a religião nem sempre foi só de homens e fiquei mais tranquila. mas há coisas que pensamos não sofrer e sofremos , de tão cimentadas nem as percebemos.
yo, se a ideia é comunicar convém concretizar o que está a dizer. de outra forma, ficamos nos acimentados. !ai! que riso
é gorillax em ucraniano
Agostinho Silva diz “aceitar que o nosso destino consiste em cada pessoa se realizar, ou simplesmente viver, como um ser livre”
Sartre disse que ” o homem está condenado a ser livre”
Logo se deduz logicamente como correto que “quão mais livres mais nas mãos do destino e quão mais entregues ao destino mais livres.”
Por que sendo nós homens livres não há destino nenhum A CUMPRIR mas, tão só, um destino que vamos perseguindo e construindo com o nosso uso da vida segundo nossa liberdade individual; somos nós socialmente e cada um individualmente os únicos construtores do destino pessoal.
Não há paradoxo.
Parece haver paradoxo porque ao dizer-se “…mais nas mãos do destino e quão mais entregues ao destino mais livres” subentende-se que existe um destino pré-determinado.
Desfeito tal subentendido teológico fica desfeito o paradoxo.
” Por que sendo nós homens livres não há destino nenhum A CUMPRIR mas, tão só, um destino que vamos perseguindo e construindo com o nosso uso da vida segundo nossa liberdade individual; somos nós socialmente e cada um individualmente os únicos construtores do destino pessoal.”
até há quem se esteja cagando para isso, o que vai dar ao mesmo e é menos um problema na lista das preocupações diárias.