6 thoughts on “Dominguice”

  1. Infinito necessário?!?!
    Para quê?
    Para nos desviarmos do real, do concreto, da finitude das coisas, embora os dicionários as definam também como abstratas? Como assim?
    Finito. Tudo é Finito. Sou Finito.
    Assim nos entenderíamos melhor. A harmonia, a justiça, a felicidade da vida, seriam possíveis.
    Se as pessoas não andassem tanto com os cornos no ar….

  2. bom , isso é puramente teórico , numa questão real as variáveis podem ser imensa , mas são finitas , a não ser que comecemos a introduzir variáveis completamente espúrias ou desnecessárias.

  3. Fernando, o infinito é necessário quando se pensa na causa primeira. Qualquer que seja a proposta, de imediato podemos perguntar: e antes?

  4. (Desculpe uso excessivo deste espaço)
    Senhor Valupi, talvez sim.
    Ocorreu-me. Sei lá porquê. Ocorreu-me este Senhor. Um grande português -António Sérgio.

    «António Sérgio criticou as histórias românticas que enalteciam os feitos guerreiros e a aventura norte-africana de D. Sebastião, esquecendo a pesada herança do nosso colonialismo.»
    ………..
    «….denunciou a mania da purificação e o parasitismo que nos inquinava desde os Descobrimentos, enaltecendo o papel dos estrangeirados reformistas e dos que se inspiravam de corrente liberais cosmopolitas (Luís António Verney, Ribeiro Sanches e depois Alexandre Herculano, Almeida Garrett, Mouzinho de Albuquerque, Antero de Quental, Oliveira Martins).»
    ……….
    “”O desenvolvimento do capitalismo português, na sua unidade fundamental e na diversidade das suas orientações, não determinou entre nós um alto desenvolvimento das forças produtivas. O sistema escolar português não ultrapassou, por isso mesmo, os limites dos estreitos interesses económicos e culturais da burguesia. Nunca se alcançou a democratização real da Educação e da Instrução.””
    ………..
    «”Homem culto (…) significará um indivíduo de juízo crítico, afinado, objectivo, universalista, liberto das limitações de nacionalidade e de classe (…).”[6] (…) e somos filósofos na proporção exata em que nos libertamos dos limites que nos inculcam a raça, a nacionalidade, o sítio, o instante, o culto, o temperamento, a classe, o sexo, a moda, a profissão”.»
    ……….
    «…criou o ensino para deficientes e o cinema educativo, tendo ainda tempo para fundar o Instituto Português do Cancro.»
    ……..
    «Pretendia combater o ensino meramente baseado na memória e treinar as crianças no exercício da democracia, vendo a escola como «modelo» para a sociedade. Entendia o ensino como fator de ressurgimento nacional e criador de uma elite humanista, sendo a cultura vista como produto da Democracia por oposição ao autoritarismo.»
    ………..
    «”tendo chegado nos seus últimos anos de vida, recolhido em casa, à estranha conclusão de que a sua obra falhara, ressalvava contudo o seu combate pelo Cooperativismo como a única coisa que daquela se aproveitava e assim legaria ao seu país. Isto mesmo declarou ele a diversos amigos, que o visitavam na sua acolhedora casa da Travessa do Moinho de Vento, à Lapa»

    https://imagens.publico.pt/imagens.aspx/1324129?tp=UH&db=IMAGENS&type=JPG&share=1&o=BarraFacebook_Ipsilon.png

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_S%C3%A9rgio

    Não sei se percebe onde quero chegar.
    Andamos quase todos com eles no ar, salvo seja.

  5. (“E antes?”) O Senhor Valupi parece ter razão.
    Fiquei a marrar na coisa.
    Encontrei estas 27 páginas sobre o tema de Agemir Bavaresco, Doutor em Filosofia pela Universidade de Paris.
    (“Marx [por exemplo] começa com a análise conceitual do material
    empírico histórico elaborado pelos economistas clássicos da mercadoria como célula
    econômica (método da investigação), para depois, apresentar a dialética da mercadoria
    através dos conceitos em O Capital (método da apresentação). ”

    https://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/39608/1/2018_art_abavaresco.pdf

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