Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
A questão, levada ao seu limite pensável, é esta: o infinito é tão necessário como impossível.
Donde, no princípio era o paradoxo.
6 thoughts on “Dominguice”
Infinito necessário?!?!
Para quê?
Para nos desviarmos do real, do concreto, da finitude das coisas, embora os dicionários as definam também como abstratas? Como assim?
Finito. Tudo é Finito. Sou Finito.
Assim nos entenderíamos melhor. A harmonia, a justiça, a felicidade da vida, seriam possíveis.
Se as pessoas não andassem tanto com os cornos no ar….
bom , isso é puramente teórico , numa questão real as variáveis podem ser imensa , mas são finitas , a não ser que comecemos a introduzir variáveis completamente espúrias ou desnecessárias.
Fernando, o infinito é necessário quando se pensa na causa primeira. Qualquer que seja a proposta, de imediato podemos perguntar: e antes?
(Desculpe uso excessivo deste espaço)
Senhor Valupi, talvez sim.
Ocorreu-me. Sei lá porquê. Ocorreu-me este Senhor. Um grande português -António Sérgio.
«António Sérgio criticou as histórias românticas que enalteciam os feitos guerreiros e a aventura norte-africana de D. Sebastião, esquecendo a pesada herança do nosso colonialismo.»
………..
«….denunciou a mania da purificação e o parasitismo que nos inquinava desde os Descobrimentos, enaltecendo o papel dos estrangeirados reformistas e dos que se inspiravam de corrente liberais cosmopolitas (Luís António Verney, Ribeiro Sanches e depois Alexandre Herculano, Almeida Garrett, Mouzinho de Albuquerque, Antero de Quental, Oliveira Martins).»
……….
“”O desenvolvimento do capitalismo português, na sua unidade fundamental e na diversidade das suas orientações, não determinou entre nós um alto desenvolvimento das forças produtivas. O sistema escolar português não ultrapassou, por isso mesmo, os limites dos estreitos interesses económicos e culturais da burguesia. Nunca se alcançou a democratização real da Educação e da Instrução.””
………..
«”Homem culto (…) significará um indivíduo de juízo crítico, afinado, objectivo, universalista, liberto das limitações de nacionalidade e de classe (…).”[6] (…) e somos filósofos na proporção exata em que nos libertamos dos limites que nos inculcam a raça, a nacionalidade, o sítio, o instante, o culto, o temperamento, a classe, o sexo, a moda, a profissão”.»
……….
«…criou o ensino para deficientes e o cinema educativo, tendo ainda tempo para fundar o Instituto Português do Cancro.»
……..
«Pretendia combater o ensino meramente baseado na memória e treinar as crianças no exercício da democracia, vendo a escola como «modelo» para a sociedade. Entendia o ensino como fator de ressurgimento nacional e criador de uma elite humanista, sendo a cultura vista como produto da Democracia por oposição ao autoritarismo.»
………..
«”tendo chegado nos seus últimos anos de vida, recolhido em casa, à estranha conclusão de que a sua obra falhara, ressalvava contudo o seu combate pelo Cooperativismo como a única coisa que daquela se aproveitava e assim legaria ao seu país. Isto mesmo declarou ele a diversos amigos, que o visitavam na sua acolhedora casa da Travessa do Moinho de Vento, à Lapa»
Não sei se percebe onde quero chegar.
Andamos quase todos com eles no ar, salvo seja.
Cooperativismo.
Essa é boa!
Há para aí uma crise de habitação.
Bico calado.
(“E antes?”) O Senhor Valupi parece ter razão.
Fiquei a marrar na coisa.
Encontrei estas 27 páginas sobre o tema de Agemir Bavaresco, Doutor em Filosofia pela Universidade de Paris.
(“Marx [por exemplo] começa com a análise conceitual do material
empírico histórico elaborado pelos economistas clássicos da mercadoria como célula
econômica (método da investigação), para depois, apresentar a dialética da mercadoria
através dos conceitos em O Capital (método da apresentação). ”
Infinito necessário?!?!
Para quê?
Para nos desviarmos do real, do concreto, da finitude das coisas, embora os dicionários as definam também como abstratas? Como assim?
Finito. Tudo é Finito. Sou Finito.
Assim nos entenderíamos melhor. A harmonia, a justiça, a felicidade da vida, seriam possíveis.
Se as pessoas não andassem tanto com os cornos no ar….
bom , isso é puramente teórico , numa questão real as variáveis podem ser imensa , mas são finitas , a não ser que comecemos a introduzir variáveis completamente espúrias ou desnecessárias.
Fernando, o infinito é necessário quando se pensa na causa primeira. Qualquer que seja a proposta, de imediato podemos perguntar: e antes?
(Desculpe uso excessivo deste espaço)
Senhor Valupi, talvez sim.
Ocorreu-me. Sei lá porquê. Ocorreu-me este Senhor. Um grande português -António Sérgio.
«António Sérgio criticou as histórias românticas que enalteciam os feitos guerreiros e a aventura norte-africana de D. Sebastião, esquecendo a pesada herança do nosso colonialismo.»
………..
«….denunciou a mania da purificação e o parasitismo que nos inquinava desde os Descobrimentos, enaltecendo o papel dos estrangeirados reformistas e dos que se inspiravam de corrente liberais cosmopolitas (Luís António Verney, Ribeiro Sanches e depois Alexandre Herculano, Almeida Garrett, Mouzinho de Albuquerque, Antero de Quental, Oliveira Martins).»
……….
“”O desenvolvimento do capitalismo português, na sua unidade fundamental e na diversidade das suas orientações, não determinou entre nós um alto desenvolvimento das forças produtivas. O sistema escolar português não ultrapassou, por isso mesmo, os limites dos estreitos interesses económicos e culturais da burguesia. Nunca se alcançou a democratização real da Educação e da Instrução.””
………..
«”Homem culto (…) significará um indivíduo de juízo crítico, afinado, objectivo, universalista, liberto das limitações de nacionalidade e de classe (…).”[6] (…) e somos filósofos na proporção exata em que nos libertamos dos limites que nos inculcam a raça, a nacionalidade, o sítio, o instante, o culto, o temperamento, a classe, o sexo, a moda, a profissão”.»
……….
«…criou o ensino para deficientes e o cinema educativo, tendo ainda tempo para fundar o Instituto Português do Cancro.»
……..
«Pretendia combater o ensino meramente baseado na memória e treinar as crianças no exercício da democracia, vendo a escola como «modelo» para a sociedade. Entendia o ensino como fator de ressurgimento nacional e criador de uma elite humanista, sendo a cultura vista como produto da Democracia por oposição ao autoritarismo.»
………..
«”tendo chegado nos seus últimos anos de vida, recolhido em casa, à estranha conclusão de que a sua obra falhara, ressalvava contudo o seu combate pelo Cooperativismo como a única coisa que daquela se aproveitava e assim legaria ao seu país. Isto mesmo declarou ele a diversos amigos, que o visitavam na sua acolhedora casa da Travessa do Moinho de Vento, à Lapa»
https://imagens.publico.pt/imagens.aspx/1324129?tp=UH&db=IMAGENS&type=JPG&share=1&o=BarraFacebook_Ipsilon.png
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_S%C3%A9rgio
Não sei se percebe onde quero chegar.
Andamos quase todos com eles no ar, salvo seja.
Cooperativismo.
Essa é boa!
Há para aí uma crise de habitação.
Bico calado.
(“E antes?”) O Senhor Valupi parece ter razão.
Fiquei a marrar na coisa.
Encontrei estas 27 páginas sobre o tema de Agemir Bavaresco, Doutor em Filosofia pela Universidade de Paris.
(“Marx [por exemplo] começa com a análise conceitual do material
empírico histórico elaborado pelos economistas clássicos da mercadoria como célula
econômica (método da investigação), para depois, apresentar a dialética da mercadoria
através dos conceitos em O Capital (método da apresentação). ”
https://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/39608/1/2018_art_abavaresco.pdf