O debate ideal é aquele em que o interlocutor não pode interromper o colocutor — ou apenas o interrompe de acordo com um protocolo admitido pelo modelo em causa. Essas são as regras das competições de debates; tradição infelizmente, mas sintomaticamente, sem expressão em Portugal para lá de raros nichos. Admitir interrupções espontâneas e sistemáticas nos debates entre políticos numa qualquer disputa eleitoral favorece o argumentador mais fraco e/ou mal-intencionado.
Seria de supor que os jornalistas velassem por impor aos políticos um modelo de debates onde a racionalidade estivesse protegida. Mas os jornalistas comportam-se como políticos rascas e chicaneiros: boicotam a argumentação dos políticos e transformam em papa intragável o seu discurso.
O criado do farsola levou mais um banho ontem. Os cumentadores do mirador lá vieram aconchegá-lo, vestindo-lhe o babygrow do stinky boy vencedor…
https://x.com/MikaelValterss1/status/1756670301042074055?s=20
Ehehehehehe!
“… debates onde a racionalidade estivesse protegida.”
A cegueira é lixada! Mas não é tão grave quanto a militância doentia.