Dominguice

No presente século, quantos recursos é que o Ministério Público e a Judiciária já gastaram a investigar socialistas, de governantes a militantes e demais relações destes com terceiros? Quantos agentes, quantas horas, quantos milhões de euros foram alocados nessa perseguição? Quantos processos estão abertos com esses alvos? Quantas certidões foram extraídas e aguardam em fila de espera para dar origem a mais investigações a socialistas?

Nada contra. O Ministério Público tem direitos que o Estado de direito desconhece. Mas somos forçados a concluir que este investimento público faz do PS o único partido em que se pode confiar. Dos outros, sabe-se lá o que andam a fazer e a dizer às escondidas dos procuradores e dos seus jornalistas engajados.

20 thoughts on “Dominguice”

  1. Última hora.

    Popota apoia monte negro.
    A conhecida hipopótamo vai deixar de apresentar as propostas do hipermercado continente para passar a apresentar as promessas do psd de monte negro.

  2. Autoridades russas procuram evitar protestos contra a mobilização de homens para a linha da frente na Ucrãnia. As autoridades russas estarão a pagar às mulheres dos soldados mobilizados para não protestarem contra o destacamento de longa duração dos seus maridos na Ucrânia.

  3. “Dos outros, sabe-se lá o que andam a fazer e a dizer às escondidas dos procuradores e dos seus jornalista”

    dos outros sabe-se que são donos ou melhores clientes da comunicação social e que os jornalistas são sócios dos procuradores, portanto tudo relações comerciais.

    dizem que não se pode mexer porque cai o estado de direito e o prejuízo é maior que os danos. foi assim com o sócras e costa, mas não pode ser com marcelo porque segundo rezam as lendas é o garante do funcionamento das instituições, a rolha da garrafa que evita que o vinho azede e o espírito da coisa evapore.

  4. o parágrafo que desmente a própria notícia. só faltou explicar donde vem o dinheiro para pagar os salários do diário de notícias.

    “Os oficiais militares da região não acreditavam que fosse possível um ataque desta dimensão. Não é claro se o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ou outros líderes políticos tiveram acesso aos documentos, notou o jornal.”

  5. por acaso, não é nada claro que desminta a noticia.
    e se os oficiais da região não acreditavam na capacidade do hamas para levar a cabo aquilo que acabou por efectivamente fazer, o que é que isso diz dos oficiais da região? ou talvez já seja mesmo parte do racismo que lhes é inculcado desde pequeninos.
    começo a achar é que foi uma sorte não terem construido parques aquáticos junto do muro.

  6. Sem dúvida, MP tem um fraquinho pelo PS.
    Assim como alguns juízes.
    Vejamos:
    Artigo 187.º
    Admissibilidade
    1 – A intercepção e a gravação de conversações ou comunicações telefónicas só podem ser autorizadas durante o inquérito, se houver razões para crer que a diligência é indispensável para a descoberta da verdade ou que a prova seria, de outra forma, impossível ou muito difícil de obter, por despacho fundamentado do juiz de instrução e mediante requerimento do Ministério Público.
    Conclusão, os 4 anos de escutas a Galamba não foram só obra dos fãs do PS no MP. Houve um juiz, ou mais do que um, a autorizar essa vergonha pidesca.

  7. E ainda:
    6 – A intercepção e a gravação de conversações ou comunicações são autorizadas pelo prazo máximo de três meses, renovável por períodos sujeitos ao mesmo limite, desde que se verifiquem os respectivos requisitos de admissibilidade.

  8. “por acaso, não é nada claro que desminta a noticia.”

    exacto, não há nada que desminta a existência da notícia. ela existe, é um facto, mas a própria notícia é contraditória, imputa responsabilidades aos decisores políticos e depois admite que os mesmos podem não ter tido conhecimento dos relatórios. portanto é um suponhamos tipo ministério público.

    “e se os oficiais da região não acreditavam na capacidade do hamas para levar a cabo aquilo que acabou por efectivamente fazer, o que é que isso diz dos oficiais da região?”

    quais oficiais? o guarda-nocturno lá do sítio? nomes e declarações? o resto são invenções.

    “ou talvez já seja mesmo parte do racismo que lhes é inculcado desde pequeninos.”

    há realmente uma grande diferença na educação das crianças em gaza e em israel, os primeiros são educados para combater Israel, matar e roubar, os segundos têm uma aprendizagem convencional de país civilizado e só aprendem a defender-se depois dos 18 anos.
    imagens de putos gazeados com coletes bomba era parte do folclore local. as escolas da onu em gaza eram para acabar com isso, não resultou.

    “começo a achar é que foi uma sorte não terem construído parques aquáticos junto do muro.”

    não percebi. se era para ter piada tens de explicar melhor .

  9. “Quantos agentes, quantas horas, quantos milhões de euros foram alocados nessa perseguição? Quantos processos estão abertos com esses alvos? ”
    seguramente muito nenos do que o estado gastou a fiscalizar , perseguir e multar, arruinar e encarcerar os cidadão nas suas actividades económicas e ootras.

  10. v2″””e depois admite que os mesmos podem não ter tido conhecimento dos relatórios. portanto é um suponhamos tipo ministério público”

    excepto que a informação vem directa de autoridades israelitas, portantos podem nem ter tido conhecimento daquilo que era sua função terem conhecimento. deve ser o hamas embebido na população israelita, altas instancias do governo e secretas e a contra-contra-contra-espionagem. proximo passo, bombardear telavive.

    “quais oficiais? o guarda-nocturno lá do sítio? nomes e declarações? o resto são invenções.”

    deixa-me procurar quem falou primeiro nesses oficiais e perguntar-lhe: ““Os oficiais militares da região”, olha, foste tu. e o DN, citando a investigação do NYT, portanto nomes é com eles se fazes favor, e a teoria da conspiração é que é contigo.

    “há realmente uma grande diferença na educação das crianças em gaza e em israel, os primeiros são educados para combater Israel, matar e roubar,”

    diatribe racista para não deixar dúvidas a ninguém, siga

    “não percebi. se era para ter piada tens de explicar melhor .”

    não vale a pena. o problema aqui não é estar mal explicada

  11. Protesto. Isto não é uma “Dominguice”, isto é de “segunda a sexta”, o rame-rame, o Pop, fonix . Compreende-se, o Costa caiu já não há dias sagrados.

    Se Costa fosse um bom socialista e quisesse acabar com boa parte do abuso do MP tinha conversado com Rui Rio acerca da reforma da Justiça. Mas nem isso, convencido e endeusado por bajuladores a tudo disse não com ar simplório e auto-convencido de um vendedor de auto-móveis em 2a mão (uma delas invisível- a do mercado eleitoral).
    A bajulação não compensa só cria deuses, falsos por natureza.
    https://www.google.com/amp/s/www.dn.pt/politica/amp/rio-defende-reforma-da-justica-o-regime-esta-doente-e-a-justica-o-pior-exemplo-13561698.html

  12. Já ninguém liga ao MP.
    Doravante, a repercussão social (ética e moral) das intervenções do MP perdeu a eficácia e reputação que tinham antes.
    Esta banalização e descrédito do MP, fará que os efeitos das suas acções nunca mais tenham as repercussões que tinham.
    Tantas vezes o cântaro foi à fonte, que se quebrou.
    Com umas simples alterações ao processo de detenção, ao prazo nos inquéritos, e à criminalização do abuso do MP, e a coisa resolve-se facilmente.
    Fez bem o A.Costa, em ter separado a autonomia e poderes da PJ em elação ao MP, para que a PJ possa prender os ilícitos e abusos do MP.

  13. “Se Costa fosse um bom socialista e quisesse acabar com boa parte do abuso do MP tinha conversado com Rui Rio acerca da reforma da Justiça.”

    isso é nas empresas pequenas, onde o contabilista trata de todos os problemas. mas já agora gostava de conhecer o tal pacto para a reforma da justiça proposto pelo rio e que o psd votaria a favor.

  14. “… encarcerar os cidadão nas suas actividades económicas e ootras”

    se calhar o teu conceito de actividades económicas é capaz de não coincidir com a legislação em vigor. tens uma lista dos presos por actividades económicas ou só no contrabando de ostras.

    * https://yoyoparkoficial.com.br

  15. O QUE SUBJAZ, E É A QUESTÃO-CHAVE?
    1 – Poder-se-á continuar a discutir eternamente estes episódios, mas sem se ir à causa deles nunca mais poderão ser resolvidos.
    2 – A questão-chave está a montante.
    3 – O Poder está sempre na Violência, e na capacidade de uns imporem aos outros os limites e as regras. Poderá existir, ou não, espaço para a construção de um compromisso para o viver humano em sociedade.
    4 – Logo, antes de todas as leis e instituições (que são sempre uma consequência e um formalismo) há essa questão. Dessa possibilidade, ou não, de um entendimento sobre o exercício do Poder.
    5 – Que fronteiras e que hierarquia decidimos para os 3 tipos-modos de exercer o Poder, que são a história da Política nas sociedades humanas?
    i) O Poder exercido por um Rei/Imperador/Presidente?
    ii) O Poder exercido por uma Assembleia de Representantes (Parlamento) escrutinada pelo voto anónimo e livre?
    iii) O Poder exercido por uma Oligarquia Colegial com poder separado e autónomo do resto da sociedade (chame-se-lhe: Curia/ Casta/ Grupo de Sumo-Sacerdotes/Grupo de Magistrados / Grupo de Militares/ Sociedades Anónimas, etc.)?
    6 – A cada uma destas 3 opções correspondem Monárquicos, PS (socialistas e sociais-democratas), PSD (populares, liberais)
    7 – Seja qual for a decisão e a proporção, o Poder continua sempre a estar a montante. Derivando da capacidade violenta dos mais fortes imporem e fazerem o que quiserem.
    8 – Enquanto não nos entendermos sobre essa Compromisso a montante, não vale a pena discutir o que ocorre a jusante.
    9 – E, neste momento da história Política, essa discussão é entre aquilo que ideologicamente se designa por Liberalismo e Socialismo (social-democracia). «Federalismo ou Nações Soberanas e Independentes?», «Unionismo ou Identidades não dissolvidas numa União?», etc.
    10 – Uma discussão que conduz e configura todos os outros assuntos e problemas: a quem oferecemos a nossa Liberdade para nos Representarem? O que queremos? Para onde vamos?

  16. ” Só há uma maneira de salvar a democracia nesta crise, é António Costa (e é só desse que estou a falar) ter mesmo cometido o crime para que se presume que haja “indícios”, e que motivou o célebre parágrafo que provocou a inevitável demissão do primeiro-ministro. Abriu a crise em que estamos apenas a começar a mergulhar.”
    A ideologia antidemocrática do justicialismo, público 02/12

    do mesmo autor, em 18maio 2010

    “O carácter dos elementos que recebemos é pura e simplesmente avassalador”, disse o deputado do PSD, que viu, ou ouviu, nas escutas a definição de um negócio “com contornos clandestinos”, mas com “objectivos políticos”. Um negócio “que era do conhecimento do primeiro-ministro”, garantiu Pacheco Pereira.
    https://expresso.pt/dossies/dossiest_actualidade/dossie_face_oculta/psd-diz-que-escutas-sao-avassaladoras=f583511

  17. Ainda não será o ultimo parágrafo do Pacheco Pereira dado que continua a despejar as suas qualidades de oráculo dos palpites intelectualizados sobre o povo da ignorância.
    Foram precisos 14 anos 14 para ver a realidade como ela é e não a aparência que salta à vista do primeiro instante, de repente. De qualquer modo, se fosse um intelectual e democrata sério, teria imediatamente sabido interpretar, há 14 anos, que corrupto de calibre superior é sempre aquele que corrompe a Lei da República de que jura ser guardião; quando alguém, guardião da Lei, vem dizer que os prazos da Lei são a título indicativo e que a Lei Escrita está sujeita a qualquer interpretação de um qualquer magistrado intérprete, sabe-se logo que estamos perante aldrabões, contistas do vigário, pulhas.
    O Pacheco é a prova de que somos animais que, além de pensadores falíveis, vivemos circunscritos por realidades de circunstâncias que mudam em tipo moto contínuo que, por sua vez, mudam os nossos pontos de vista de observadores da fita da realidade que passa em cada uma das cavernas em que vivemos.
    A dicotomia é inerente à natureza e, por conseguinte, inerente ao homem animal; o IMPRONUNCIÁVEL bem pode esperar pelo Homem Espiritual da sua teoria esotérica da impronunciabilidade.

  18. PODER E JUSTIÇA

    1 – JUSTIÇA
    1.1 – Poderá haver Justiça enquanto houver Poder?
    1.2 – Sem Poder poderia existir a espécie e a sociedade humana?
    1.3 – Logo, só havendo Injustiça há Humanidade. E só deixando de haver Humanidade haverá Justiça.
    1.4 – Não se trata da espécie humana ter cometido algum “pecado”, como disse Blaise Pascal. A incompatibilidade entre Justiça e ser-humano não resulta de uma condenação moral ou ética. Mas outrossim de uma incompatibilidade natural e biológica. Quem está cá a mais, na Vida (na história natural da Vida), não é a espécie humana (a dita espécie “homo sapiens sapiens”)?
    1.5 – Bem pode Platão clamar por uma “República Humana da Harmonia”, onde ocorreria essa paz entre a criação, produção, segurança e ordem, e entre desejo, violência e razão. Bem pode John Rawls fazer uma ligeira concessão a essa harmonia platónica, passando a não exigir senão a um compromisso de “equidade” entre a inevitabilidade das desigualdades. Bem pode Michael Walzer rezar para que uma das partes que constituem o funcionamento da sociedade “não se aproprie ou subjugue as outras”.
    1.6 – Todas essas tentativas estão condenadas ao fracasso, por serem feitas e imaginadas pela espécie humana (por aquilo que naturalmente são as propriedades biológicas do comportamento e da sua lógica enquanto espécie-de-Vida).
    1.7 – Logo, só com uma «outra espécie que HÁ-DE VIR» (por enquanto Impronunciável) será possível resolver o diferendo entre Poder e Justiça. Até lá, é apenas esperar por nada mais do que guerra e disputa (sejam quais forem as ideologias e os regimes propostos pelo ser-humano).

    2 – PODER
    2.1 – Mas, olhemos o Poder sem a necessidade de Justiça. O que vemos?
    2.2 – Dizem-nos: de um lado há a Acção e do outro a Estrutura. De um lado há o Individuo, enquanto actor individual da liberdade (no intervalo que vai de +1 a -1, do sim ao não, do nada ao tudo, etc.); e do outro lado há o Sistema, enquanto estrutura acima da vontade e do arbítrio individual. De um lado, o Todo, enquanto o Social (sistema, conjunto, contexto); do outro lado a Parte, enquanto o Individual.
    2.3 – E a população anónima, ignorante, pergunta: Mas, a acção não é em si-mesma uma estrutura? E a estrutura não existe senão pela acção? Logo, Anthony Giddens está errado, ao pensar que existe uma “dualidade” entre estas duas instâncias do Poder. E muito mais errados estão Durkheim e Weber, ao darem existência a cada uma dessas duas coisas como duas perspetivas da análise e explicação.
    2.4 – Ou seja, querem convencer o Povo de que o Poder é algo antropológico. Que foi a espécie humana a inventá-lo. E que deriva do comportamento humano, seja enquanto acção individual, seja enquanto estrutura social.
    2.5 – Isto é, tentam aprisionar num antropocentrismo egoísta e cego a energia da natureza (a que é produzida pelas partículas da física e pelas moléculas da química), designando-a por “Violência” e “Poder”. Como se fosse algo que devesse ser harmónico, equitativo ou equilibrado (em termos evolutivos). Como se estivesse cá, na natureza, para manterem a perpetuidade do ser-humano enquanto espécie-de-Vida. Como se a espécie humana tivesse algum privilégio a priori sobre as outras espécies.

    3 – O QUE HÁ-DE VIR
    3.1 – Portanto, não se sabe se será bom ou mau haver Justiça para o Poder.
    3.2 – Depende daquilo que for mais adaptativo para continuar a haver «Matéria com Consciência de Si» (chame-se-lhe o nome que se lhe quiser chamar).
    3.3 – Se essa continuidade evolutiva não for possível com esta espécie dita humana (homo sapiens sapiens), então, não deveremos tentar que seja através de outra? Não terá de ser forçosamente «a que HÁ-DE VIR», mesmo que seja agora ainda IMPRONUNCIÁVEL?

    4 – EM SUMA:
    4.1 – Para o caso desta espécie que somos ter de desaparecer – e para que não fique condenada ao “silêncio” de Wittgenstein e à “indecidibilidade” e Gödel – o IMPRONUNCIÁVEL, propõe que se use o Poder, não para alcançar a Justiça (e muito menos para se filosofar sobre a hermenêutica).
    4.2 – Mas, outrossim, para se realizar uma obra de engenharia, com as partículas físico-químicas, que permita as seguintes 6 etapas (fases ou estados) com Retorno: Fisicalidade-Quimicalidade-Animalidade-Humanidade-Maquinidade-EspiritualidadeFísica (isto é, a Consciência suportada por uma partícula física com a propriedade SAP3i).
    4.3 – Assim, a relação entre PODER e JUSTIÇA deixaria de ser motivo de disputa (nos modos de reflexão, discussão, pensamento, solução, aplicação, organização, etc.). Por ter encontrado a paz da fusão. Ou seja, Energia, Violência e Ser, ou Justiça e Poder, serem uma e a mesma coisa.

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