Esta coisa do comentariado deu o berro. Pode e vai continuar a existir mas à maneira das “manhãs da televisão” e das “tardes da televisão”: espaços onde o convencionalismo estéril é não só a regra como uma necessidade para a audiência. A ideia de que a opinião de uma pessoa tem relevância apenas porque quem a solta lhe dá importância é um modelo que só funciona na academia e na ciência. Nesses dois casos porque, supostamente, tem de se prestar provas das competências intelectuais próprias e depois dar provas para as opiniões defendidas. No caso dos espaços de comentário político, os artistas ou estão a trabalhar para a agenda do seu grupo de interesses ou afinidades ou estão a delirar em modo megalómano e narcisista. Daí a exaltação, a voracidade e a fúria exibidas.
Há excepções, não há é pachorra para os restantes quase todos que se limitam a produzir e encenar um passatempo.
tens bom remédio , faz como eu , não vejas televisão nem ouças rádio.
a civilização da sociedade massificada , desde a educação ao comentariado , passando pelos pseudo artistas sem génio , é uma falsificação chinesa duma a sério -:) vamos ser a chacota da História , um balão cheio de presunções.
ok, boomer do comentário!
Fiz um comentário que não aparece ou desapareceu, mas pronto, não faz mal.
Era só para dizer que o Valupi tem toda a razão no seu comentário aos comentadores daqui e doutros lados. Contudo vejamos os comentários feitos ao post presente! Não será a prova de que os comentadores não conseguem, sequer, entender o texto cheio de significante do valupi? Tal texto que daria pano para mangas para um debate de ideias a valer ficou deserto de respostas e perguntas com alguma elevação cultural.
É evidente que tal deserto de comentadores é reflexo do facto de que pensar e argumentar sobre matéria de valor acrescentado não só dá trabalho como não é para todos. O post, que aparenta estar fora da discussão atual de momento está, ao contrário do que parece, cheio de atualidade e merecia uma discussão séria sobre o assunto proposto. Claro que, de imediato saltariam a terreiro os comentadeiros de factos e mais factos e mais factos selecionados como argumentos em substituição da falta de ideias e pensamento próprio sobre o assunto do momento; a guerra de argumentos entre putinistas e democratas à pala de uma guerra entre russos e ucranianos que também nos diz respeito, claro.
O comentário que se perdeu era mais pormenorizado e mais explicito acerca do tratado no post mas, dado ter sido escrito de momento e diretamente neste papel, como sempre, e uma vez perdido que perdido fique.
Inteiramente de acordo Valupi; o comentariado bloguista, assim como nos jornais, revistas, redes sociais, etc., “Pode e vai continuar a existir mas à maneira das “manhãs da televisão” e das “tardes da televisão”: espaços onde o convencionalismo estéril é não só a regra como uma necessidade para a audiência” e, penso eu, também uma necessidade para os recém ignorantes ou semi-analfabetos culturalmente que se pensam, agora, pessoas de cultura, saber e conhecimento porque tudo isso está, julgam, à distância de um clik.
Por isso, já nunca, nesses lugares, se debatem ideias, argumentos, ideologias, pensamentos ou reflexões lógicas sobre os acontecimentos e circunstancialismos que decorram da vida corrente. Não é preciso pensar e argumentar as várias possibilidades lógicas segundo o ponto de vista da complexa e tão contraditória natureza humana. Não, nada disso, basta atirar ao interlocutor uma saraivada de acontecimentos da história recente ou desde a “Revolução Agricola” (+- 12.000 anos a.C.) para demonstrar a bondade do seu ponto de vista e a maldade do opositor; narrar factos históricos que apoiem a opinião própria e meter na gaveta os que contrariem essa opinião sem querer compreender que os mesmos que tantas vezes atuaram contra o homem outras tantas, normalmente, atuaram a bem do homem.
Em conformidade com tal modo de pensar a atuação, ” No caso dos espaços de comentário político, os artistas ou estão a trabalhar para a agenda do seu grupo de interesses ou afinidades ou estão a delirar em modo megalómano e narcisista. Daí a exaltação, a voracidade e a fúria exibidas.” que, nalguns casos de idolatria dogmática e rés-vés com a loucura animalesca se insinua uma promessa de vingança futura caso tenham essa possibilidade e poder de o fazer.
O que significa, neles próprios, a complexidade humana da existência, na mesma pessoa, da boa intenção e da má intenção simultaneamente; por um lado propõem-nos um novo regime e mundo melhor do que existe e por outro, caso não aceitemos o seu mundo, ou prefiramos outro mundo, ameaçam-nos com vinganças de inferno permanente ou envio para o expiatório dos malditos.
E ainda não perceberam que foi assim e assim será porque sempre haverá uma crítica da razão prática e nenhum tipo de alienação, nem a marxista, apagará a consciência do homem que a natureza condenou a ser livre e outro homem o quer condenar à servidão.
jose neves, foi parar ao “spam” por razões que ignoro.
Ó Neves, continuas a guiar-te pela velha táctica do aldrabão de feira: “Eu não estou aqui para enganar um, dois ou três! Estou aqui para enganar todos ao mesmo tempo, que é para isso que a fábrica me paga!” Com uma ligeira variante, no teu caso: de tão incompetente que és como vendedor, não há fábrica que te pague um tostão, pelo que continuas, incansavelmente, a trabalhar pro bono, burramente convencido de que um dia alguém te reconhecerá a genialidade. Podes esperar sentado, pá, até teres um calo de três centímetros de espessura no sim-senhor, e de quatro, e cinco, etc., até a cadeira se queixar ao sindicato das ditas por assédio anal.
Cheguei a pensar, em tempos longínquos, que, apesar do esforço gigantesco mas inglório que fazias para tentar exprimir fosse o que fosse, eras um simplório bem-intencionado, que tentava esforçada mas “inconseguidamente” (como diria o supercoiso) pensar e expor pensamentos. Enganei-me. Mas cometeste um erro, ó sumério de aviário: à boleia do conforto cobarde do pensamento único, deves ter pensado: com tanta gente a bater naquele gajo, e naqueloutro, ora deixa-me lá também molhar a sopa, para os “senhores inteligentes e cultos” me adoptarem como um deles. Pois é, enganaste-te, meteste-te com quem não devias e agora és exposto como a fraude que sempre foste e serás.
Não tens vergonha daquele chorrilho de idiotices, mariquices, bacoquices, parvoíces e aldrabices que enviaste ao Vasco Lourenço, a fazer queixinhas do Carlos Matos Gomes? És tão estúpido que, mesmo depois de releres a bosta 535 vezes, não te apercebeste do ridículo em que ias cair? A vergonha que o Vasco Lourenço deve sentir por ter idiotas reaccionários como tu na A25A, ignorante pretensioso.
Mas além de estúpido, ignorante e pretensioso, também és mentiroso. Achas mesmo que alguém acredita nessa aldrabice de que “O comentário que se perdeu era mais pormenorizado e mais explicito (…) MAS, DADO TER SIDO ESCRITO DE MOMENTO E DIRETAMENTE NESTE PAPEL, COMO SEMPRE, E UMA VEZ PERDIDO QUE PERDIDO FIQUE.”? Génio que queres fazer crer que és, acreditas mesmo que aqui no pardieiro, entre anfitriões e comentadores, há apenas burros? Porque toda a gente percebe, nos dejectos pretensiosos que despejas, as horas que perdes a escrever, reescrever, apagar, retocar, 535 vezes ler, e reler, e desesperar, e acabar a rezar por que alguém se deixe enganar. Não enganas ninguém, pá, dois neurónios bastam para perceber que não pescas nada de nada. Nem uma tainha cega e tetraplégica, num alguidar com dez litros de água, eras capaz de pescar.
jose neves, vamos discutir o quê no post? o post é uma afirmação e está correcta , ou seja , não tem discussão.
prontos , podemos discutir esta sub afirmação :”Há excepções, ” o V está a pensar em tipos como o pedro marques leitãozinho lopes , mister piggy e pura e simplesmente é nojento. ou seja , as excepções dele devem ser todas enviesadas : os senhores defendem o zezito? são porreiros , sejam treta ou não. aposto que se a doidinha aviles chorasse publicamente pelo zezito , estado de direito e deriva da justiça , passava a comentadeira exemplar num instante.
eu acho que o Joaquim Camacho já não segura a raiva e está a espumar-se todo, que nojo, cheira a vómito e a peido de feijoada e a chulé de sapatilhas ensopadas, tudo junto. tem de ficar de molho em lixívia e omo ao sol, por favor, imediatamente. eu depois digo-lhe quando sai, pode ficar tranquilo. !ai! que riso
os meus desaparecem e raras vezes voltam a aparecer, o que não aparenta acontecer com a putinagem artística que avia lençóis dodecaédricos e enfarda linques de agitpro russa qual john deere L634 sem
quaisquer restrições.
https://www.deere.pt/pt/enfardadeiras-de-fardos-cil%C3%ADndricos/macro-enfardadeira/s%C3%A9rie-l600/l634/
Eu bem avisei que não gostava de cu de cão. E menos ainda de um cão que acha que nasceu no corpo errado e quer convencer-nos de que agora é cadela. Não serviu de nada.
“os meus desaparecem e raras vezes voltam a aparecer, o que não aparenta acontecer com a putinagem artística que avia lençóis dodecaédricos e enfarda linques de agitpro russa”
Atão não querem lá ver! Agora até o Valupi é putinista, ou cúmplice dos putinistas, o que vem a dar no mesmo: crime de traição à pátria. Lembra-te, anfitrião: primeiro vieram buscar os judeus, mas eu não me importei, porque não sou judeu, etc.
Carlos Matos Gomes, um Homem em época de ratazanas. Ó Neves, podias aprender a ser homem com este, mas é melhor esquecer. Ser homem é coisa fora do alcance de um criadito atento, venerador e obrigado, a Virgem Santíssima da Organização Defensiva nos valha! E pior ainda quando se trata um caniche lambepilas.
https://estatuadesal.com/2023/10/03/morte-a-inteligencia-em-kiev/
Pobre Valupi, cambaleante, desorientado, natizado, cloroformizado, até a tua odiada Estátua está mais atenta às muralhas da cidade.
https://estatuadesal.com/2023/10/04/um-pais-doente/
Post scriptum — Já verificaste hoje se o beijoqueiro deu mais algum peido a merecer análise exaustiva? Claro que, quanto a mim, porrada no beijoqueiro só se perdem as que caem no chão, mas, rapáis, há no mar mais peixe para fritar!
eu acho que o Joaquim Camacho anda a comer arroz de atum em óleo todos os dias, várias vezes, e depois fica com este bafo de bode. !acudam!
Para quem quiser perceber os motivos profundos da chamada “crise migratória” que transforma o Mediterrâneo em cemitério de desgraçados, aqui está uma boa achega. É claro que demora mais do que 30 segundos a ler e requer a existência e funcionalidade de alguns neurónios, não é para todos. É sempre mais fácil largar uns arrotos e peidos malcheirosos e fingir sapiência naquilo de que não se percebe a ponta de um corno.
https://www.resistir.info/p_escobar/nova_africa_set23.html
Mais um maluco dos cornos com a mania de que pensar é saudável.
https://estatuadesal.com/2023/09/27/a-queda-das-mascaras/
“Mas esta situação também nos mostra o que é a comunicação social do costume, feita da mesma massa seguidista, acrítica e amorfa. Trata-se de um exército de drones a fazer lembrar os filmes de George Lucas. É impensável que, 78 anos depois de derrotado o nazi-fascismo, tenhamos chegado, pela via da lavagem cerebral, produzida nas melhores escolas, universidades e imprensa que o capitalismo pode comprar, a tal nível de ignorância, impreparação ou cumplicidade. Tão bons a cumprir e tão maus a pensar por si próprios. E depois… querem mandar no mundo inteiro! Não hão de eles apelidar de ditadores todos os que, muito justamente, não os deixam colocar-lhes a pata em cima!
Tudo isto leva-me a pensar sobre o que leem, que fontes consultam, quem ouvem e como se aconselham estes seres. Como podem ser todos tão iguais, não por um qualquer processo de osmose orgânica coletiva, mas através de um processo inverso, o do individualismo exacerbado, o qual, produzido nas mesmas fábricas, debita seres separados, mas sempre iguais.
A forma quase pueril como muitos são manipulados, não tomando contacto com as provas, mais do que retumbantes, de que os grupos neonazis integraram toda a estrutura de poder na Ucrânia; que foram estes grupos que fizeram Maidan; que foram os EUA quem os apoiou para os atirar contra a Rússia e produzir uma guerra por procuração, à custa do povo ucraniano e russo; que o ódio anti russo praticado não é salutar, é doentio; que os símbolos nazis são celebrados, na Ucrânia, por toda a parte; que Bandera era o líder de gente como Yaroslav Honka; que o banderismo é doutrina nacional na Ucrânia do regime de Kiev; que os símbolos nacionais eram os símbolos do neonazi Bandera; que o regime de Kiev e os países bálticos, dominados por partidos de extrema-direita, perseguem os povos de origem russa… Como é que, estando tudo isto provado, documentado e amplamente noticiado, nenhum destes drones, canadianos, europeus, ou portugueses, se questiona e o denuncia?!
Não é desculpa, também, esta informação ter deixado de circular na comunicação social do costume; não é desculpa esta informação ser apelidada de “propaganda russa ou de Putin”; não é desculpa que, quem a divulga, seja objeto de perseguição e cancelamento… Aos representantes de nações que se dizem “livres, democráticas e humanistas” teria de se exigir muito mais… Ao menos que tivessem pensamento crítico, perspetiva histórica e filosófica da vida. Mas nada… Nem um vislumbre. E quem a tem…. Tem medo de a assumir… O que também diz muito do ambiente em que vivemos e da luta de vida ou morte que se trava entre o bloco imperialista liderado pelos EUA e o Sul Global, liderado por Rússia, China, India, Irão, Brasil e África do Sul, entre outros. Uma luta entre um mundo governado por um, e um mundo multipolar, governado por todos! (…)
E é assim, que entre declarações de branqueamento do fascismo e do nazismo (compará-lo ao socialismo da URSS é branqueá-lo!), de diabolização da URSS e da Rússia, de desacoplamento da China porque nela não mandam (“desarriscar”, dizem) e de ver partidos como os “socialistas”, sociais democratas, os verdes, não apenas a compactuarem com a eliminação dos seus congéneres na Ucrânia, como ainda a receberem em loas o obreiro de tal tarefa… que me leva a dizer que, hoje, 78 anos após a derrota do nazi-fascismo, a Europa Ocidental (já para não falar dos EUA e do Canadá), voltou a demonstrar que o roteiro político que desagua no fascismo, na xenofobia, na intolerância e no ódio à diferença, está bem vivo e com saúde crescente.”
“Carlos Matos Gomes, um Homem em época de ratazanas.”
militar de carreira do exército colonialista do “angola é nossa”, condecorado pelo feito heróico de matar muitos negros que combateram pela independência do seu país, quando ferido em combate descobriu que quem vai à guerra dá e leva. achou que as “sameiras” não eram grande seguro de vida e apanhou o combóio das oportunidades na revolução feita pelos oficiais milicianos, emprego sem trabalho, ordenados, promoções, conversa fiada e romances de guerra para os apreciadores do estilo. agora de volta à guerra, bomba semanalmente publicidade russa e encómios à estratégia do pudim, sério concorrente ao prémio copy & pasternak a atribuir nos próximos 20 anos, em moscovo, caso os bombeiros já tenham dado o incêndio por extinto.
o que o javardo queria do carlos matos gomes era que ele se tornasse chefe do estado maior das força armadas e fosse tirar uma foto em frente à campa de salazar no dia do aniversário deste a fazer um sinal de “fixe” ou um v de vitória
assim é que o carlos matos gomes era um grande homem
“O que também diz muito do ambiente em que vivemos e da luta de vida ou morte que se trava entre o bloco imperialista liderado pelos EUA e o Sul Global, liderado por Uma luta entre um mundo governado por um, e um mundo multipolar, governado por todos! (…)”
1 – se o sul global é anti-imperialista porque é que os russos invadiram a ucrania e têm exércitos em vários países afiricanos, os chineses querem invadir taiwan, disputam cachemira e colonizam áfrica
2 – se querem um mundo multipolar governado por todos, porquê esta sequência: “Rússia, China, India, Irão, Brasil e África do Sul, entre outros.” para começar bastava entenderem-se nas nações unidas, respeitarem os tratados que assinaram e caminharem para acordos globais nos assuntos em que há desentendimentos.
3 – porque é que a rússia, china, índia e irão hão-de pertencer ao sul global quando se encontram no hemisfério norte. deve ser mais um conceito da nova ordem mundial do putin para virar o mundo às avessas tal como já começaram a fazer com o significado das palavras, i.e. coreia do norte = democracia e união europeia = fascismo.
“se o sul global é anti-imperialista, porque é que os russos invadiram a ucrania e têm exércitos em vários países afiricanos, os chineses querem invadir taiwan, disputam cachemira e colonizam áfrica”
se te perguntares qual é o império que existe, descobre porquê
“para começar bastava entenderem-se nas nações unidas, respeitarem os tratados que assinaram e caminharem para acordos globais nos assuntos em que há desentendimentos.”
e porque é que o império que existe não faz a mesma coisa?
“porque é que a rússia, china, índia e irão hão-de pertencer ao sul global quando se encontram no hemisfério norte”
ahh, tens 10 anos
Não tem, não. Ainda não fez oito.
“o que o javardo queria do carlos matos gomes era que ele se tornasse chefe do estado maior das força armadas”
não duvido que não tenha sido um dos seus objectivos e do pzp para controlarem militarmente aquilo que nunca conseguiram ou conseguirão por votos, em eleições democráticas e livres.
“e fosse tirar uma foto em frente à campa de salazar no dia do aniversário deste a fazer um sinal de “fixe” ou um v de vitória”
tanto não diria porque seria difícil de justificar isso publicamente. mas uma ida ao kremlin receber uma sameira por gloriosos serviços de publicidade prestados à causa da grande democracia russa e luta anti-imperialista universal, era de caras.
“assim é que o carlos matos gomes era um grande homem”
poderá ser grande, mas qualidade não tem.
Porque só um puto de sete anos, inevitavelmente ignorante, é que pode dizer, e voltar a dizer, 20, 30, 40 vezes, que a “revolução [foi] feita pelos oficiais milicianos”. O que é que um idiota que manifesta, uma e outra vez, uma ignorância tão crassa sobre a história do seu país pode saber sobre a história de outros países e povos? A ponta de um corno, claro! O que não o impede de sobre isso bolçar, arrotar e peidar toda a merda que no momento lhe venha à cabeça.
“tanto não diria porque seria difícil de justificar isso publicamente”
pois claro, o problema era mesmo a justificação pública. se fosse feito em privado era mais inteligente, dizes. e mesmo que se viesse a descobrir, ele poderia sempre contar com a tua ajuda nessa justificação, porque difícil não é impossível, e tu tentarias sempre justificar o fascismo em nome da liberdade. é um hobby.
“Não foram os militares que fizeram o 25 de Abril. Quem faz o 25 de Abril é um grupo restrito de militares que são os oficiais dos postos intermédios de comando – intermédios mas decisivos, porque comandavam unidades de combate. Não há os militares em geral, não corresponde a nenhuma realidade interpretativa. Quem leva a cabo o 25 de Abril é uma geração de militares que desde muito novos tinham sido confrontados com a guerra, confrontados com a questão colonial e quando chegam aos postos decisivos de combate, do batalhão e da companhia, perante a falta de resposta política do governo, realizam a rutura.”
Existem no mundo 195 países, se incluirmos a Santa Sé e o Estado da Palestina, mas este caramelo visitou 203. Mais uns mesitos e chegava aos 300. Sugiro-lhe mais alguns, para compor o ramalhete: República Popular de Xabregas, República Democrática do Poço do Bispo, Reino da Quinta da Marinha, República Islâmica do Martim Moniz e o mais que o homem quiser, the sky is (not) the limit!
https://expresso.pt/internacional/2023-10-01-Thor-Pedersen-o-viajante-que-visitou-203-paises-em-10-anos-aconselha-os-jovens-a-sorrir-muito-e-a-confiar-na-intuicao-d54ac76e
O pai disso é o Sr. Senso Comum, a mãe é a Sra. D. História.
Eh pá! Googlei e saiu-me como pai o alegado coronel “putinista”, ódio de estimação da criadagem e da cretinagem (99,99999% em acumulação). Tenho de fazer penitência para não ir para o cabrão do Inferno!
“Tenho de fazer penitência para não ir para o cabrão do Inferno!”
tens é que ter cuidado com aquilo que recebes da central.
tou admirado não teres defendido a tese da revolução ter sido feita pelos “capitães lateiros”, que é o conteúdo subjacente daquilo que o teu coronel não teve a lata de afirmar.
https://apropositodetudo-blogs-sapo-pt.cdn.ampproject.org/v/s/apropositodetudo.blogs.sapo.pt/afinal-de-que-lado-estao-eles-330433?amp_gsa=1&_js_v=a9&mode=amp&usqp=mq331AQIUAKwASCAAgM%3D#amp_tf=De%20%251%24s&aoh=16964312122789&csi=1&referrer=https%3A%2F%2Fwww.google.com&share=https%3A%2F%2Fapropositodetudo.blogs.sapo.pt%2Fafinal-de-que-lado-estao-eles-330433
“Porque só um puto de sete anos, inevitavelmente ignorante, é que pode dizer, e voltar a dizer, 20, 30, 40 vezes, que a “revolução [foi] feita pelos oficiais milicianos”. O que é que um idiota que manifesta, uma e outra vez, uma ignorância tão crassa sobre a história do seu país pode saber sobre a história de outros países e povos? A ponta de um corno, claro! O que não o impede de sobre isso bolçar, arrotar e peidar toda a merda que no momento lhe venha à cabeça.” – mula russa dixit acima
“Não foram os militares que fizeram o 25 de Abril. Quem faz o 25 de Abril é um grupo restrito de militares que são os oficiais dos postos intermédios de comando – intermédios mas decisivos, porque comandavam unidades de combate. Não há os militares em geral, não corresponde a nenhuma realidade interpretativa. Quem leva a cabo o 25 de Abril é uma geração de militares que desde muito novos tinham sido confrontados com a guerra, confrontados com a questão colonial e quando chegam aos postos decisivos de combate, do batalhão e da companhia, perante a falta de resposta política do governo, realizam a rutura.” – mula russa magister dixit abaixo
https://mediotejo.net/entrevista-carlos-matos-gomes-nao-e-preciso-outro-25-de-abril-porque-nao-e-preciso-nenhum-salvador/
o que o doutor javardo queria do carlos matos gomes era que ele se tornasse chefe do estado maior das força armadas e fosse tirar uma foto em frente à campa de salazar no dia do aniversário deste a fazer um sinal de “fixe” ou um v de vitória
assim é que o carlos matos gomes era um grande homem
“Tenho de fazer penitência para não ir para o cabrão do Inferno!”
tens é que ter cuidado com aquilo que recebes da central.
tou admirado não teres defendido a tese da revolução ter sido feita pelos “capitães lateiros”, que é o conteúdo subjacente daquilo que o teu coronel não teve a lata de afirmar.
ha aqui algum eco?
Militarices Sortidas — Curso Intensivo para Totós
Porra, pá, és mais estúpido do que uma bota da tropa! Não fazes a mínima ideia do que é um “oficial miliciano”, pois não? E um “capitão lateiro” ainda menos. Então às 10:15 eras tu, a confirmar aquilo que eu disse e pensando estupidamente que fazias o contrário? É claro que num vigarista que chegou a vir para aqui inventar para si próprio aventuras numa guerra colonial de que apenas ouviu falar ao colo do titio que lhe afagava ternamente o cuzinho, e uma suposta encomenda de livros do Spínola que uns alegados companheiros de aventuras africanas, ainda por cima comunistas, lhe teriam feito quando veio de férias à Metrópole, já nada espanta. Um gajo que se apresenta como ex-militar, veterano da guerra colonial, e depois fala na “promoção” de um general a major, ou seja, um aldrabão que nunca tropa viu e de tropa nada sabe, inventando de modo incompetente coisas que por si só provam a aldrabice, sem perceber que se expõe como mentiroso e sem que se perceba que vantagem poderá tirar disso. Não há mal nenhum em não ter ido à tropa, pá, mal haverá em um idiota exibir um passado castrense inventado como se isso lhe conferisse um qualquer mérito especial. E agora insistes em exibir a estupidez e ignorância, continuando a não perceber a figura de parvo que fazes. Porra, tenta investigar um pouquinho a ver se ficas finalmente a perceber o que são:
— “oficiais milicianos”
— “oficiais do quadro”
— “capitães lateiros”
— “oficiais dos postos intermédios de comando – intermédios mas decisivos, porque comandavam unidades de combate”
Um cheirinho, de quem malhou com os cornos na tropa durante quase quatro anos, como alferes miliciano: um alferes miliciano a comandar um pelotão de combate não ocupa um “posto intermédio”, ó totó. O alferes miliciano está na base da escala de oficiais, não há nenhum posto de oficial abaixo do dele, excepto o de aspirante, um posto apenas transitório, pois ao fim de poucos meses todos os aspirantes passam automaticamente a alferes. Os “postos intermédios” a que Matos Gomes se refere são os de tenente e, principalmente, capitão, comandando unidades de combate, uma companhia de atiradores, por exemplo, constituída normalmente por três pelotões, cada uma com um alferes. Ao fim de 49 anos, não conseguiste ainda perceber donde vem a designação “Movimento dos Capitães”? O “Movimento dos Capitães” que fez o 25 de Abril era constituído quase exclusivamente por capitães do quadro permanente, e uma das suas motivações iniciais (a menos nobre, aliás) era de carácter corporativo, precisamente em protesto contra as vantagens relativas dadas aos capitães milicianos. Ainda há dias acho que foi o próprio Vasco Lourenço a honrar a memória do único capitão miliciano que (contra o seu próprio interesse) compareceu no Monte do Sobral, em Alcáçovas, na reunião que desencadeou o movimento que desembocou no 25 de Abril. De uma vez por todas, deixa de dizer asneiras.
Um capitão do quadro tinha de frequentar o curso da Academia Militar durante cinco anos e saía de lá como alferes, sendo promovido a tenente ao fim de um período variável e mais tarde a capitão, ao fim de um período também variável e dependendo do cargo que ia ocupar. O capitão miliciano foi uma coisa inventada pelo regime fascista devido à falta de capitães do quadro para comandar companhias de atiradores, unidades de combate, porque a carreira militar profissional foi grandemente desencorajada pela guerra colonial e o regime precisava de capitães para completar os quadros das unidades que enviava para a guerra. É fácil de perceber que a perspectiva de malhar com os cornos na guerra, ao fim de cinco anos de curso na Academia Militar (como qualquer curso universitário), desencorava muitos para quem, antes da guerra, a carreira militar se limitava à exibição garbosa da farda, aos fins-de-semana, em frente das meninas lá do bairro. Desesperado com a falta de capitães do quadro para os tais postos intermédios, o regime fascista decidiu inventar capitães de aviário reconvertendo os alferes milicianos que tinham feito a tropa toda no continente, entendidos como “privilegiados” por, numa primeira fase, terem escapado à guerra. Metiam-nos num curso ad hoc de capitães que, julgo, durava seis meses e depois eram chutados para a guerra como comandantes de companhias de atiradores (de novo os tais postos intermédios).
A maior parte desses desgraçados, que antes se tinham sentido uns felizardos por terem escapado à guerra e acabavam a pagar o “privilégio” com quase mais três anos de tropa e guerra a sério, maldizia a sua sorte e contava os dias para sair dali vivo e retomar a vida civil. Uma minoria, porém, acabava por lhe tomar o gosto e optava por fazer da tropa a sua profissão, podendo, teoricamente, a partir daí, seguir uma carreira militar em condições iguais às dos capitães do quadro. Ou seja, um capitão miliciano, formado num curso de seis meses, ficava em igualdade de circunstâncias, para promoções futuras e evolução na carreira (major, tenente-coronel, coronel, brigadeiro, general) com um capitão do quadro, que fazia um curso de cinco anos na Academia, saía de lá como alferes, era promovido a tenente ao fim de um tempo variável e só depois chegava a capitão. O “Movimento dos Capitães” foi, inicialmente, um movimento de carácter corporativo a protestar contra isso, só depois ganhou alguma consciência política e se tornou naquilo que conhecemos, o que é, aliás, reconhecido pelos próprios. Repetindo: o “Movimento dos Capitães” foi, inicialmente, um movimento de oficiais do quadro permanente contra o que entendiam como um privilégio de base dos capitães milicianos de aviário na progressão na carreira, em termos de promoções e cargos potenciais.
O que Matos Gomes diz, e por isso pensei que a intenção da citação era apoiar o que defendi, é claro. É evidente que “Não foram os militares [em geral] que fizeram o 25 de Abril. Quem faz o 25 de Abril é um grupo restrito de militares que são os oficiais dos postos intermédios de comando” (CMG). Até porque nos militares de carreira havia também os generais que apoiavam o regime (a chamada brigada do reumático que foi a um beija-cus ao Marcelo Caetano), muitos coronéis e tenentes-coronéis acomodados idem, muita sargentada (nomeadamente lateiros) aspas. Os sargentos que iam para a guerra, comandando secções, eram furriéis milicianos, tão milicianos como os alferes e em média três por pelotão. Iam para furriéis milicianos (primeiro grau dos sargentos) os que tinham como habilitações o antigo 5° ano do liceu ou não sei que ano da Escola Comercial. Iam para alferes milicianos os que tinham o antigo 7° ano do liceu ou formação (ou frequência) universitária. A “geração de militares que desde muito novos tinham sido confrontados com a guerra” (CMG), formada na Academia Militar, era basicamente uma geração com formação universitária. Não tinha, na sua maioria, a consciência política que já então “subvertia” as cabecinhas da geração universitária civil, mas tinha o mesmo potencial de base, em termos de consciência política e social, e disso é Carlos Matos Gomes um exemplo, com uma cultura, uma independência intelectual e uma consciência cívica de que eu, sem o conhecer, sinto orgulho. Mas é claro que isso escapa ao entendimento de um QI de amiba como o que te formata esses cornos. Ora relê lá, e aprende:
“Não foram os militares que fizeram o 25 de Abril. Quem faz o 25 de Abril é um grupo restrito de militares que são os oficiais dos postos intermédios de comando – intermédios mas decisivos, porque comandavam unidades de combate. Não há os militares em geral, não corresponde a nenhuma realidade interpretativa. Quem leva a cabo o 25 de Abril é uma geração de militares que desde muito novos tinham sido confrontados com a guerra, confrontados com a questão colonial e quando chegam aos postos decisivos de combate, do batalhão e da companhia, perante a falta de resposta política do governo, realizam a rutura.” (CMG)
Quanto aos “capitães lateiros”, ou qualquer outro oficial “lateiro”, eram farinha de outro saco. O lateiro era o gajo que por mérito próprio, frequentemente não se furtando a lamber alguns cus, chegava a oficial amarinhando paulatinamente desde o fundo da escala, geralmente começando como simples soldado e a partir daí, subindo vagarosamente de posto, passando a cabo (com diversos subpostos), sargento (idem), finalmente alferes e assim sucessivamente. Os lateiros eram geralmente tipos pouco cultos e sofisticados, que subiam paulatinamente na hierarquia graças, principalmente, a boas qualidades organizativas, disponibilidade e grande capacidade de trabalho. Ocupavam, via de regra, lugares administrativos. O chefe do conselho administrativo da minha unidade era um major lateiro já bem velhote, que tinha começado a tropa bem lá no fundo dos fundilhos.
Quanto às canas dos foguetes que há bocado largaste, não precisas que te diga onde deves metê-las, pois não?
E o maluquinho lá atrás continua a marrar furiosamente na tecla dos ZZZ! Põe-te a pau, chaladão, se a tecla tiver um sindicato ainda te fodes!
finalmente chegaram reforços da central, para variar conversa fiada e manhosa de quem sabe tudo e não percebe nada.
a revolução de abril foi feita pelos maioritariamente pelos capitães de abril, os tais intermédios que a bula do teu remédio cita, mas não esclarece que a maioria dos capitães na altura eram milicianos, para não desmerecer o seu contributo e doutros “chicos” como ele. havia falta de capitães nas frentes de combate e o exército decidiu recrutar novamente e incorporar os anteriores alferes milicianos que já tinham feito uma comissão. podia ficar aqui o resto da tarde a explicar-te o que na realidade se passou, mas não vale a pena fazê-lo porque com desonestos formatados de comuna o resultado é sempre o mesmo, passo atrás, vira-o-disco-e-toca-o-mesmo. lamento mas quem se revoltou foram os milicianos que combatiam obrigados por lei e não a chicalhada que comissionava nas secretarias, estes aderiram mais tarde para explorar o filão duma vida profissional regalada, sem disparar um tiro, com promoções sucessivas até ao generalato das lojas dos 300. ainda hoje andam pendurados no eléctrico da revolução, o 15. e agora vai-te foder que já te ensinei mais hoje do que aprendeste no diário notícias nas tuas funções de revisor da censura.
“E o maluquinho lá atrás continua a marrar furiosamente na tecla dos ZZZ! Põe-te a pau, chaladão, se a tecla tiver um sindicato ainda te fodes!”
Sim, já fui alvo de uma denúncia. o bufo pertence ao sindicato da mula ruSSa e já me fez uma visita preventiva.
O bufo controleiro destacado portou-se ao nível de um pide experiente (daqueles que surgiram após a internacionalização).
“Quem leva a cabo o 25 de Abril é uma geração de militares que desde muito novos tinham sido confrontados com a guerra, confrontados com a questão colonial e quando chegam aos postos decisivos de combate, do batalhão e da companhia, perante a falta de resposta política do governo, realizam a rutura.”
fala dos milicianos, a carne para canhão que não escolheu a profissão de militar e estava lá para safar o coiro aos oficiais intermédios que eram poucos e tinham dificuldade em movimentar-se entre a messe onde viravam travessas e a secretária onde ressonavam os vapores da ruminação. muitos foram mobilizados para uma 2ª. comissão. achas que o gajo ia dar uma entrevista que lhe retirasse o protagonismo de garboso militar da academia em detrimento um anónimo do curso de oficiais milicianos de mafra. já tinha escrito acima sobre estas subtilezas e até te dei o mote para a resposta, portanto escusas de inventar érredêémes que so te saem mémes. quem pôs a coisa em movimento foram os milicianos, a seguir foi o povo, depois os distraídos e indecisos e finalmente os oportunistas, como tu e o tal chatos gomes. falta agora atacares o número dos cérebros do quadros militares nos bastidores. espalha-te à vontade que eu tou farto de saber o que diz na cartilha do pzp.
“havia falta de capitães nas frentes de combate e o exército decidiu recrutar novamente e incorporar os anteriores alferes milicianos que já tinham feito uma comissão”
És o maior aldrabão sem vergonha na tromba que alguma vez “vi”, porcalhatz. És capaz de ler um calhamaço inteiro a descrever o cavalo branco de Napoleão e continuar a teimar não só que o bicho era preto como também que o livro que o descreve como branco afirma igualmente que era preto.
“Chicos” como ele, diz o idiota, referindo-se a Matos Gomes. Era uma designação que nós, milicianos, usávamos para classificar um miliciano que decidiu “meter o chico”, ou seja, continuar na tropa depois do tempo normal de serviço, fazer da tropa a sua profissão. Nunca ouvi tal coisa para referir os do quadro.
Os “anteriores alferes milicianos que já tinham feito uma comissão” nunca eram chamados para o curso de capitães milicianos, mentiroso, mas sim, e apenas, os alegadamente “privilegiados” por nenhuma comissão terem feito. Uma comissão nas colónias livrava-nos automaticamente de preocupações com o curso de capitães e, nalgumas especialidades, o principal critério de mobilização de alferes milicianos para a guerra era a classificação no curso. No meu curso, ficaram livres de mobilização os três primeiros classificados, pelo que, em terceiro lugar, eu poderia ter escapado. Mas, mesmo que mobilizado fosse, não tinha grande motivo para preocupações, pois a minha especialidade só me obrigaria a participar em grandes operações de combate, ao nível de batalhão, e mesmo aí sem grande risco. Quando me foi explicado que, depois de sair da tropa com o tempo normal cumprido, me arriscava a ser chamado para o curso de capitães alguns meses depois, apanhar mais três anos de tropa e ir para a guerra não com a especialidade anterior mas como capitão comandante de uma companhia de atiradores, fiz o que alguns faziam na altura: ofereci-me eu próprio para uma comissão, que fiz com a especialidade original. Segundo as regras de então, e apesar de ter ido voluntariamente, contou como “comissão por imposição”. E fi-lo porque essa ÚNICA COMISSÃO me livrava automaticamente do curso de capitães, de operações de combate ao nível de companhia, como atirador, e de mais três anos de tropa. Tudo ao contrário do que dizes, mentiroso. O segundo classificado do curso, a quem expliquei porque o tinha feito, disse-me: “Tu és maluco, eu ia lá oferecer-me para ir para a guerra!” Expliquei-lhe que o fazia precisamente para ter menos hipóteses de lidar com guerra a sério e, passadas duas ou três semanas, depois de falar com outras pessoas, concluiu que eu tinha razão e foi à repartição de oficiais fazer o mesmo. Até se gabou de, por ser “mais antigo” (a antiguidade era-lhe conferida pelo segundo lugar no curso, face ao meu terceiro), me ter ultrapassado na prioridade de mobilização, apanhando a primeira vaga a preencher, indo primeiro do que eu e regressando, logicamente, também primeiro.
Os “milicianos eram a carne para canhão que não escolheu a profissão de militar”, como eu, mas não estavam lá “para safar o coiro aos oficiais intermédios que eram poucos”. Estavam lá para os completar, precisamente porque eram poucos. Os que se safavam não eram esses, mas sim os oficiais superiores e os oficiais generais. O Matos Gomes era dos Comandos, idiota, era um operacional, como é que se safavam esses gajos, cujo único local de trabalho era o mato? Que ele andava lá a “matar pretos”, dizes num momento, para no momento seguinte jurares que os milicianos o safavam, ou seja, se os milicianos matavam tudo não ficava ninguém para ele matar, portanto não matou ninguém. Em que ficamos, vigarista?
“Podias ficar aqui o resto da tarde a explicar o que na realidade se passou” a um gajo que NA REALIDADE por lá passou, enquanto tu ainda andavas, em infeliz projecto, a saltitar do colhão esquerdo para o colhão direito do teu querido paizinho e só aprendeste alguma coisa do que na realidade se passou ao colo do titio canalizador, anos depois de se ter passado. Claro que aprendeste mal, porque és duro de ouvido, e o titio a meter-te o dedo no rabinho não ajudava à concentração.
Quanto à reiterada aldrabice de que foram os oficiais milicianos que fizeram o 25 de Abril, porcalhatz, isso é tipicamente escola daquele escuteiro que mentirosamente finges odiar, o paizinho dos povos José Estaline, que, depois de fazer a folha aos desgraçados que lhe perturbavam a digestão, os apagava das fotografias. É típico de pides ranhosos como tu, só estão bem a macaquear cabrões.
Mas o que interessa tudo isto a um aldrabão como tu? A tua preocupação é enganar nem que seja um único distraído que por aqui ande. Que os restantes 20, ou 50, ou 500, continuem a ver-te como o aldrabão que és não te preocupa nada, porcalhatz, a falta de vergonha é assim mesmo. Quanto a mim, interessam-me os poucos que por aqui ainda sobrem que lá tenham malhado com os cornos, como eu, e sabem exactamente do que falo. A esses não consegues enganar.
“Quanto à reiterada aldrabice de que foram os oficiais milicianos que fizeram o 25 de Abril, porcalhatz, isso é tipicamente escola daquele escuteiro que mentirosamente finges odiar…”
quer na guerra quer na revolução quem foi para a frente dar o corpo às balas foram os milicianos. salvo raras excepções todas as acções de risco foram corridas por milicianos e o resto foi tudo previamente acordado e negociado entre camaradas de armas. consulta aqui as acções de risco, as ocupações negociada e os protagonistas.
Quem sabe o mínimo sabe que estás a mentir, pá, não se percebe porque insistes na aldrabice. Mas, se acreditas mesmo nela, a questão que se põe agora é? Já conseguiste perceber a diferença entre a Feira de Borba e o olho do cu? A quantos professores tiveste de fazer broche para ires passando a História, porcalhatz? Porra, que merda de anormal mais estúpido!
até o teu amigo xatos gomes disse o mesmo passando pelos pingos da chuva para não comprometer o seu papel. provas abundantes aí acima, enquanto tu argumentas o habitual vernáculo, má educação e uns arrotos da cartilha oficial do pzp, por vezes mal decorada. há bocado esqueci-me do link para procurares as operações de rico em que participaram as capitulinas de abril.
https://a25abril.pt/base-de-dados-historicos/o-dia-d/
compreendo a tua frustração, um dia inteiro a trabalhar a correcção ao tiro falhado da manhã para afinares a pontaria com as coordenadas que te dei e continuares a não acertar. chama-se incompetência e burrice, quem sabe… traumas de infância de quem trocou a carreira militar pelo autocarro da censura.
Não fujas com o rabo à seringa, porcalhatz. A questão não é, nunca foi, quem deu mais o corpo às balas, que foram claramente os militares não profissionais, que eram muito mais. Soldados e cabos do quadro não havia, os furriéis eram milicianos, os alferes eram na sua enorme maioria também milicianos, excepto os poucos ainda fabricados anualmente pela Academia Militar, alferes por pouco tempo. E só um idiota não percebe que quanto mais baixo o posto maior a exposição ao perigo, maior o risco. Sempre foi assim, em todas as guerras. Mas a questão a que tentas agora furtar o rabinho com a elegância de uma Miss Piggy não era essa, mas sim a tua jura a pés juntos de que quem organizou e protagonizou o 25 de Abril foram os oficiais milicianos e que os do quadro se limitaram a ir atrás, como cordeirinhos obedientes. E com essa tese tenho de insistir na pergunta: a quantos professores tiveste de fazer broche para ires passando a História, porcalhatz?
“A questão não é, nunca foi, quem deu mais o corpo às balas, que foram claramente os militares não profissionais, que eram muito mais. Soldados e cabos do quadro não havia, os furriéis eram milicianos, os alferes eram na sua enorme maioria”
afinal eram todos milicianos, mas “A questão não é, nunca foi, quem deu mais o corpo às balas”. tou a perceber os gajos que tiveram a ideia, conspiraram em segredo e fizeram o plano de ataque depois da revolução estar na rua, os tais capitães de abril manobrados pela hieraquia.
tens aí o link para uma listagem de intervenções da associação 25 abril, lê isso e põe aí o nome dos oficiais do quadro permanente que arriscaram a vida e os que participaram em ocupações negociadas nos bastidores pelas altas patentes que negociaram o golpe nos bastidores. o rabo é dos xatos gomes e a seringa é a participação dos garbosos capitães no acto. vasculha… vasculha que ainda vais concluir que o pai foi o spínola e a mãe o costa gomes. depois poderemos discutir o assalto partidário ao mfa e a fase camarada vasco.
no fim desta brincadeira ainda vamos concluir que o 25 de abril era uma receita da maria de jesus freire preferida pelo botas para se vingar do marcello
Burro do caralho, não fazes a mínima ideia do que foi a censura e de quem a fazia, não fazes a mínima ideia do que faz um revisor, e, mesmo nas poucas coisas de que fazes uma pálida ideia, preferes aldrabar e falsificar, está-te na massa do sangue. O Otelo era capitão miliciano? E o Salgueiro Maia também? O Vasco Lourenço idem? Dos organizadores do 25 de Abril, diz-me o nome de um capitão miliciano, vigarista. Houve pelo menos um, mas parece-me pouco para dizer que aquilo foi obra de capitães milicianos. É um facto que a adesão dos alferes e furriéis milicianos, mais os cabos e soldados, ao 25 de Abril, organizado e desencadeado por militares do quadro, foi maciça, mas foi assim e não ao contrário. Quando despejaste aqui aquela base de dados, preocupaste-te ao menos em consultá-la (confirmavas que diz o mesmo que eu), ou achas que ninguém vai conferir e a bravata do despejo basta como “argumento”? Até a porqueira da Wikipédia acha que és parvo e mentiroso, porcalhatz. Olha aqui:
“Esta ação foi liderada por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA), composto na sua maior parte por capitães que tinham participado na Guerra Colonial E QUE TIVERAM O APOIO DE OFICIAIS MILICIANOS. Este movimento surgiu por volta de 1973, baseando-se inicialmente em reivindicações corporativistas como a luta pelo prestígio das forças armadas, acabando por atingir o regime político em vigor. Com reduzido poderio militar e com uma adesão em massa da população ao movimento, a reação do regime foi praticamente inexistente e infrutífera, registando-se apenas quatro civis mortos e quarenta e cinco feridos em Lisboa, atingidos pelas balas da DGS.”
Olha aqui a tua citação do Matos Gomes:
“geração de militares que desde muito novos tinham sido confrontados com a guerra, confrontados com a questão colonial E QUANDO CHEGAM AOS POSTOS DECISIVOS DE COMBATE, DO BATALHÃO E DA COMPANHIA”…
Uma companhia era comandada por um capitão; um batalhão, por um coronel, no mínimo um tenente-coronel, pá. Porque é que não te limitas a falar sobre a retrete pública do instituto público onde publicamente te privatizam a pública peida? Nisso nós sabemos que és um perito incansável, fazias um figuraço.
Não há dúvida, mariconço provocador, és um dos que fugiram de Alcoentre, ou no mínimo um discípulo deles. As “técnicas” não enganam. Pobre PS, não há nada que os filtros marados daquela merda não deixem passar.
eu: “havia falta de capitães nas frentes de combate e o exército decidiu recrutar novamente e incorporar os anteriores alferes milicianos que já tinham feito uma comissão”
mula russa: És o maior aldrabão sem vergonha na tromba que alguma vez “vi”, porcalhatz. És capaz de ler um calhamaço inteiro a descrever o cavalo branco de Napoleão e continuar a teimar não só que o bicho era preto como também que o livro que o descreve como branco afirma igualmente que era preto.
diário de notícias: “A13 de Julho de 1973, o Governo de Marcelo Caetano faz publicar no Diário da República a sua sentença de morte. Tratava-se de um simples decreto-lei, número 353/73, que permitia aos oficiais contratados pelo Exército para complementar o quadro de oficiais profissionais (Quadro Permanente, QP) aceder ao QP mediante um curso intensivo na Academia Militar.
O decreto-lei pretendia minorar a situação de falta de oficiais nas fileiras do Exército, a que havia conduzido a guerra colonial.”
https://www.dn.pt/dossiers/politica/a-revolucao-de-abril/noticias/os-interesses-e-nao-a-politica-na-origem-do-movimento-1209271.html
era bom que fundamentasses as tuas verdades com fontes credíveis e não com repuxos das memórias pseudo militares. para chegares a alferes precisavas de ter acabado o 7ª ano dos liceus e nem 4ª. classe aparentas ter para conseguir uma carta de condução. quero lá saber dos teus folhetins militares romanceados. vende ao chatos gomes que o cornel transforma isso num best seller de natal e aparecias nas bancas ao lado da última lista telefónica do zé rodrigues dos santos
afinal o único capitão de abril que se consegue arranjar é o salgueiro maia, os outros era tudo malta da organização que não pegou em armas nem subiu ao palco. o espectáculo de rua foi todo protagonizado por milicianos e povo, enquanto os organizadores mantiveram a clandestinidade operativa que lhes garantia segurança física. curioso que hoje se saiba muito mais das reuniões preparatórias clandestinas do que se passou em público. continua a explorar que chegas lá, podes passar para assalto ao poder.
http://recursos.bertrand.pt/recurso?&id=3467170
“Burro do caralho, não fazes a mínima ideia do que foi a censura e de quem a fazia, não fazes a mínima ideia do que faz um revisor…”
censura e trabalho de revisor é exactamente aquilo que tu fazes aqui, de acordo com as listas de assumptos a censurar e aquilo que achas que deveria ser escrito. não passas dum bufo partidário ao serviço duma ideologia manhosa que sobrevive a reescrever a história, apagar factos inconvenientes e maquilhar a realidade ao estilo do salão de beleza da madame putin. passas o tempo a catar vírgulas alheias e a pôr defeitos ortográficos em pintelhos como maneira de afirmares a tua autoridade obliteradora do pensamento alheio que não entendes por ser burro e não exerces porque a tua avareza inunda-te o cérebro com todo o lixo que apanhas. bloqueio cerebral a partir de 5 linhas de texto.
como se deste sol hoje
uma pétala se desprendesse
como se deste longe azul
o azul as pupilas queimasse
como se deste breve mar
um olhar de gaivota partisse
como se nesta frágil mão
um gesto se anunciasse
como se do amor o amor
finalmente chegasse
e aqui já nada morasse.
Considero que os blogues beneficiam em ter um palhaço residente, mas jamais poderia imaginar uma performance tão espectacular como a da mula russa no aspirina.
O palhaço residente considera que os outros estão a dormir e que ele sim, sabe qual a Verdadeira Verdade, revelada pela leitura das fezes do matos gomes, o messias de Abril!
Desde que te foda a digestão, podes chamar-me o que quiseres, querido. Beijinhos!
Mas um bocadinho mais de respeitinho não seria má ideia. Pode ser “senhor mula russa”? Ou, melhor ainda, “senhor doutor mula russa”? Mas só se tu quiseres, claro!
A mula
Numa terra alentejana
Aconteceu um milagre
Uma mula bem magana
Surpreendeu até o padre
Coisa do arco da velha
Ou história de admirar
Com a pulga atrás da orelha
Lá vou ter de a contar
Um coice na natureza
Lá diziam os jornais
Uma coisa é certeza
Espantou os filhos e os pais
A mula do senhor Rafael
No campo andava a pastar
Mesmo presa por um cordel
Um burro a veio emprenhar
Parece que ninguém viu
E passado alguns meses
A mangana da mula pariu
Deixando o povo em fezes
Logo que se espalha a notícia
E sem fazer muito estrago
Nem cá faltou a Polícia
A ver a mula de Vale de Vargo
Teve muitos visitantes
Só eu contei mais de mil
Vindos de terras distantes
Depois do 28 de Abril
Mau agoiro ou má sorte
Dizia um cigano gago
Ouvia-se lá no norte
Pariu uma mula em Vale de Vargo
Francisco Almeida
Ai querido, só de imaginar o mangalho do burro, pôcera, nem sei que te diga! O tesão que me dás, amorzinho! E a digestão, como vai?
https://www.youtube.com/watch?v=JuRgrnoUNxw