O que fomos e o que seremos são intangíveis. A consciência do presente uma alucinação dilacerante ou extasiante. E o resto todo à volta fragmentário, confuso, ignorado.
Apesar disso, esbanjamos infinitos.
Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão.
Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
tenho a certeza de que isso é cansativo, um ciclo viciado, enjoativo e, ao que parece, sem cura. há quem não queira evoluir.
o Fernando Venâncio contou que está em um lar a cerca de cinquenta km de Mértola. fez-me chorar. podias ir visitá-lo, esbanjar amizade, se ele foi um dos motivos de aqui estares. obrigada.
O Papa destacou que não é tempo de “ilusões”, mas de “fazer o possível”.
dito pelo gerente dum negócio que vende ilusões e pede impossíveis há mais de 2000 anos
https://agencia.ecclesia.pt/portal/ucrania-papa-admite-frustracao-com-falta-de-avancos-para-a-paz-e-fala-em-povo-martir/
segue o conselho do nick , ele sabe,
https://expresso.pt/blitz/2023-09-18-Tenho-20-anos-e-nao-vejo-sentido-em-fazer-o-que-quer-que-seja-neste-mundo-confessou-um-fa-de-Nick-Cave.-Eis-a-resposta-do-seu-heroi-04a0bfe3
Precisamente, Valupi, vimos do caos e continuamos vivendo num caos envolvente, contínuo, de tal forma absorvente pelo circunstancionalismo da existência que nem damos conta de que; «O que fomos e o que seremos são intangíveis. A consciência do presente uma alucinação dilacerante ou extasiante. E o resto todo à volta fragmentário, confuso, ignorado.».
A história da humanidade comprova a intangibilidade do que seremos e que a consciência do presente é uma alucinação de imaginações e adivinhações individuais ou coletivas. Contudo, o caos donde vimos organizou-se, fez-se orgânico e tomou o sentido do que é a natureza e os seus ciclos onde não existe, aparentemente, contradições.
Então porque razão criou, a natureza sem contradições, uma espécie de animal bicho-homem que é uma contradição em si mesmo? Haverá na natureza alguma qualidade de animismo-humorismo que pretendeu introduzir no interior da ordem a desordem? Para dar sabor picante à existência do bicho humano?
É minha convicção que a natureza se organizou segundo o princípio da desordem permanente para que fosse possível a mudança segundo uma dialética na busca do melhor para esse animal viver.
Assim os ignorantes, incompetentes e burros incapazes de qualquer iniciativa própria tendem para a servidão sob a tirania de um qualquer tirano salvador e outros lutam pela comunidade democrática onde todos tenham direito à palavra e opinião na escolha do melhor.
E assim tem corrido a nossa história, vai e continuará o mundo.