Rui Rio apareceu a comentar os resultados das presidenciais igual a si próprio – inapto para a função, cúmplice da decadência da direita portuguesa. Começou com o enigmático critério de achar que existia alguém interessado em conhecer a sua opinião sobre o PS no rescaldo de umas eleições presidenciais onde esse partido apoiou (oficiosamente) os candidatos que ficaram em 1º e 2º lugar. E rapidamente passou para o papel de relações públicas de Ventura, manifestando o seu entusiasmo, admiração e indisfarçável alívio com o triunfo do coiso no Alentejo e em Setúbal sobre o candidato comunista. Alívio porque lhe permitiu sacar do seguinte insulto à nossa inteligência: com esta votação fantástica num tachista armado em facho provava-se que aquilo dos Açores, em que um certo presidente do PSD tinha legitimado e promovido um partido abjecto, não tinha passado de uma inevitabilidade sem importância nenhuma e sem possibilidade de ter sido evitada pois até os comunistas se tinham deixado hipnotizar pelo porcalhão. Foi o momento Chamberlain de quem lançou a sua candidatura a presidente do PSD jurando que “na política, como na vida, a palavra dada deve ser honrada” e que chega a 2021 com a sua palavra hipotecada num acordo com quem se declara apostado em destruir a direita que construiu e desenvolveu a democracia portuguesa. Um líder da oposição que persegue as empresas de sondagens e que entra em diálogo institucional com comentadores. Uma desgraça política ambulante.
Ana Gomes apareceu a comentar os resultados das presidenciais igual a si própria – inapta para a função, cúmplice da imbecilidade da esquerda portuguesa. Rapidamente, a partir dos 4 minutos, começou a acertar contas com o PS. No vórtice que se seguiu, chegou ao ponto de invocar o seu estatuto de recém-viúva como arma de arremesso político. Esta incapacidade para distinguir entre a sua esfera pessoal e a cidade explica o fracasso de uma candidatura prejudicial desde o seu começo. Ana Gomes quis ocupar o terreno eleitoral do PS sem ter condições intelectuais e morais para tal. Ter uma carreira partidária e mediática a surfar o populismo do tempo e os rancores electivos não puxa carroça numas eleições presidenciais. Daí ter ficado toda a gente surpreendida e literalmente incrédula ao ver a postura de estadista que conseguiu manter nos debates com Marisa Matias e João Ferreira. Não passava de uma lição estudada com muito custo, fingir que conseguia apoiar o actual PS e o actual Governo. Ainda antes de ter perdido a vergonha com Marcelo, vimos Ana Gomes associar Costa a Viktor Orbán a propósito de uma campanha de chicana lançada pelo PSD. Esse episódio, em que a senhora diplomata opta insanamente por ofender um primeiro-ministro, um secretário-geral do PS, um camarada e um cidadão, chegava e sobrava para lhe tirarmos a pinta. Quem nem sequer tem controlo sobre o que diz nunca merecerá confiança sobre o que pensa.
Rui Rio, 63 anos, e Ana Gomes, 66 anos, não têm falta de experiência política. É ao contrário, têm experiência política a mais. O que lhes falta é talento e humildade. Para nosso tão grande azar.
a quem é que a ana gomes vai vender os 496.661 votos que ganhou nas presidenciais?
Esse coiso como chegou a diplomata ? Tenho o prazer de não a conhecer mas,é um ser abjecto e sem carácter
que defende hackers e outros delinquentes .mas, António Costa conhece bem a peça e tirou-lhe o tapete
Quanto ao Rio só de nome não chega a pequeno afluente atanrantado que não sabe o que diz e não diz o que sabe ,mal de Portugal e dos portugueses se algum for para o governo.
“Esse coiso como chegou a diplomata ?”
boa pergunta. acho que foi a berrar com o eanes e depois com o ali alatas.
“Quanto ao Rio só de nome não chega a pequeno afluente…”
errado, é um grande efluente
a culpa não é da senhora , é do ps , que não apresentou candidato de jeito pq o ti marcelo lhe dá jeito. é politica a mais , é.
entretanto foi usada para tomar a temperatura à cena por alguns que pretendem tomar o partido de assalto , como fez o pm
Mas que Diabo: ninguém aqui lamenta o falecimento prematuro do CDS?
Estas eleições selaram o seu triste e discreto enterro.
E ninguém festeja a grande revelação destas presidenciais, o nascimento do novo PAF (*), agora sim, masculino e já não travestido de “PàF” – se bem que com os mesmíssimos protagonistas e interesses políticos?
É sempre bom vermos a realidade como ela é e não como no-la tentam apresentar disfarçada: a agremiação do mestre André não passa de uma versão revista e refinada do Passos-cavaquismo-gasparismo-portismo sem máscara!
Mas o mais interessante a partir de agora será constatar qual a utilidade de um Presidente-avôzinho como o Marcelo, que pouco mais poderá fazer nos próximos anos do que ir aquecendo o cadeirão presidencial para o próximo Presidente António Costa, e sobretudo qual será o resultado da grande refrega que continua a dividir o PSD: será Rui Rio capaz de manter as suas desorientadas tropas na ordem perante o insidioso contra-ataque das múmias (quase) paralíticas?
Quanto à Esquerda, não se preocupem. Abram os olhinhos e vejam se os resultados de Domingo deixaram semente que se veja, ou se são apenas o primeiro milho para pardalitos gulosos.
Se o Passos e o Cavaco conseguiram esse feito histórico de pôr o PCP a aliar-se ao PS, imaginem do que não será capaz esse toleirão do andré, que gera sozinho mais repugnância pública do que os outros dois juntos…
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(*) Partido Abertamente Fascista.
Desafio digno de um grande rio:
Rui, candidata-te à Câmara de Lisboa contra o André e mostra o que vales!
Prova que és um Homem e não um rat(inh)o…
Sócrates, podes voltar, estás desculpado!
Esse sim, tem experiência e humildade!
Acho imensa piada ao coisinho a gritar “escuta, PSD!”. PSD, diz o filho pródigo…
Está seguramente a falar para o Relvas, para a Albuqueca e os outros desses que por lá ficaram, até porque o Zeca Merdonça já não o ouve…
Mas nem sequer tem coragem de pronunciar o nome do Rui Rio.
E também não esperou muito pela resposta: hoje mesmo já ouviu do David Justino mais do que gostaria de ter ouvido.
E se lá quiser voltar, para a próxima é capaz de ainda levar mais.
Espera pela coça que vais levar da CDU no Alentejo, nas próximas autárquicas. Até hás-de comer bolota.
Ou pensas que tens lá alguém que mereça a confiança dos alentejanos, numa disputa A SÉRIO?
Vai-te lá divertindo no “reality show” que os mérdia criaram para ti enquanto podes, porque eles quando te tiverem usado, deitar-te-ão fora sem dó nem piedade, como se faz a tudo o que é de plástico e descartável.
Que São David Justino nos salve do nó cego armado por dois “políticos” sem política nas veias. André e Rui tais são os seus nomes. Antônio Costa que lhe corre a política nas veias deve deitar as mãos a cabeça cada vez que ouve Rui Rio . Quero eu dizer que AC não tem contendor a altura. Na boca de uma tranquila portuguesa mãe de família vou tentar explicar os 500 mil votos em AV. Se não conseguir fazer copy/pasta nada feito.
“pois mas há lado esquerdo e lado esquerdo… o lado esquerdo tem muitas posições à esquerda… o PS diz-se de esquerda, como se viu nestas eleições, está dividido. E há muitos anos que o PS permite na sua direção ter corruptos, acusados de pedofilia e muito tráfico de influências… muito poucos são julgados. Este PS envergonha os portugueses na UE, bloqueia que crimes sejam denunciados, mete na cadeia mais tempo quem denuncia crimes do que quem os comete. O actual PCP não é como o PCP de outros tempos… o secretário geral favorece familiares (genro) em cargos e concursos públicos. O Bloco de Esquerda é demagógico por exemplo quanto à especulação imobiliária em Lisboa… que esquerda temos nós?
Enquanto as pessoas não se manifestarem severamente quanto a estas situações haverão muitos Venturas. E não é que eu o apoie, longe disso. O Ventura é um sinal de insatisfação desorientada. ” Aí está. Não fui eu que escrevi isto mas acho exemplar
“E há muitos anos que o PS permite na sua direção ter corruptos, acusados de pedofilia e muito tráfico de influências… muito poucos são julgados.”
pois, enquanto houver grunhos que têm orgasmos com transcrições dos títulos do correio da manhã feitos por encomenda pela justiça portuguesa ao serviço da direita haverá palco bué de ventrujas e peixeiradas gomes.
quem são os corruptos, pedófilos e traficantes de influências na direcção do ps?
vou fundar um partido , o partido de Baixo , o programa económico vai ser baseado no distributivismo , cooperativas como a Mondragon , small is beautifull , glocalização e decrescimento sustentável . o lema fundacional é do Chesterton “Nossa sociedade é tão anormal que o homem normal nunca sonha em ter a ocupação normal de cuidar se sua própria propriedade. Quando ele escolhe um negócio, ele escolhe um, entre milhares de negócios, que envolve cuidar da propriedade dos outros.”
para os governantes meterem ao bolso , numa sociedade distributivista , teriam de montar um esquema tipo ETA e pedir o imposto reaccionário aos milhões de pequenos proprietários ,, o que dava muito nas vistas.
o programa social é baseado no peace and love , vive e deixa viver , cada um dentro de portas faz o que quer desde que às 8 da manhã esteja fresco que nem um carapau para trabalhar.
e para perceberem que há vida para além da conversa das defuntas esquerda /direita ,para entreter descerebrados ceguetas , deixo-vos aqui um exemplo de sucesso : 90 mil pessoas, trabalhadores, numa cooperativa , o 7º grupo empresarial espanhol. vivam os de baixo !!! abaixo os titãs empresariais pagadores de luvas e corruptores de homens fracos.
https://cooperativismodecredito.coop.br/cenario-mundial/expressao-mundial/cooperativismo-de-credito-na-espanha/o-case-de-mondragon-na-espanha/
comprem Fad
podias era fundar um bar de alterne para apoio dos chiganos, desamparavas a loja ao valupi e ganhavas umas coroas extra para compor a reforma.
Não acho justa a crítica a Rui Rio. Quem acha que a lei deve ser igual para todos, ciganos inclusive, não pode ter só Ventura para votar. Romper com esse eleitorado é entregar mais votos ao Chega. Para chamar fascista, racista e xenófobo, sem concretizar, muitos à sua esquerda são capazes de fazer melhor. Os portugueses precisam de quem represente a vontade de não ser complacente com a fraude ou o desrespeito das leis, sejam praticador por quem forem, sem defender cortes de mãos ou encarniçamento penal.