Declaro a intenção de votar no PS. A última vez que o tinha feito foi em 2011. Antes, nunca.
Tal como em 2011, o meu voto justifica-se pelo ataque à democracia, ao bem comum e ao interesse nacional concretizado na golpada judicial-presidencial que levou ao fim de um Governo de maioria absoluta em 2023. Em 2011, tinha sido o chumbo do PEC 4 e a utilização da Troika como desculpa para uma governação socialmente violenta e economicamente insana os instrumentos desse ataque, bem sucedido então para os propósitos da aliança negativa que preferiu abrir uma crise política por solitária gula eleitoral. Não fora isso, votaria agora Livre por ser a única alternativa onde se encontra módica racionalidade negocial e uma ética da decência, imune a sectarismos típicos da esquerda.
O meu voto no PS é paradoxal. Considero que esse partido suporta isolado a coesão da comunidade, ligando as carências de pobres, remediados e ricos em políticas que não ambicionam a revolução nem a perfeição. A história do PS como partido de poder confunde-se com a história da democracia como regime da inclusão e do desenvolvimento pragmático, realista, consequente. E estes predicados são os mesmos que me levam a considerar o PS como o principal responsável pela perigosíssima, e já trágica, disfunção dos órgãos de Justiça, Ministério Público como corporação e certos juízes incluídos.
No PS não existem respostas para essa crise do poder judicial tomado pelo justicialismo e cometendo crimes sistemáticos. Não existe sequer um discurso que permita ter esperança a respeito. Restam as pessoas a dar o seu melhor, confusas e assustadas com os poderes fácticos em acção. Sendo demasiado pouco, é nesta circunstância infinitamente melhor do que nada.
Agora essa de Antonio Costa vir em socorro de PNS, o defenestrado, é que se torna complicado para este.
“À nossa volta estão aqueles que querem mudar Portugal porque dizem chega”, diz Nuno Melo
https://www.dn.pt/1252594118/a-nossa-volta-estao-aqueles-que-querem-mudar-portugal-porque-dizem-chega-diz-nuno-melo/?utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter
só falta o ventrujas confirmar que foi o mandante do golpe de estado quem lhe garantiu assento no próximo governo.
“O Presidente da República não será obstáculo a qualquer tipo de participação governamental por parte do Chega”, disse o líder do Chega após audiência com Marcelo.
https://eco.sapo.pt/2023/04/19/solucao-politica-com-chega-ventura-diz-que-marcelo-garantiu-que-nao-sera-obstaculo/
a intriga e a pulhice do palhácio de belém é que deveriam ser poligrafadas, não é o modelo de cuecas que o rapper padre nosso santo usa que põe a democracia em causa.
Já somos dois, Val! Contra a “golpada” meticulosamente planeada pelos velhos do costume, votar, votar!
Ya meu, estamos nessa!
Marcelo é o responsável pelo golpe de estado judicial e porquê? Ele é contra o SNS desde que este foi criado por António Arnauld ele votou contra ,ele é contra os idosos ao contrário das selfies ,idosos mas ricos como o Salgado os portugueses se acado a direita for para o governo irão ter amargos de boca se lá chegarem a primeira coisa que irão dizer é que
as coisas estão piores do pensavam , porque os mandantes da direita irão querer benesses para isso está lá o PRR
E vão 2.
Valupi
Me too.
Me too.
Só ‘vota’ quem não sabe o que anda cá a fazer.
Mais um.
A minha memória falhou ao dizer que PNS foi defenestrado, quando afinal saiu do governo de Costa pelo seu pé.
O ministro que foi defenestrado foi João Soares.
“À nossa volta estão aqueles que querem mudar Portugal porque dizem chega”, diz Nuno Melo”.
Ao “boneco” foge-lhe a boca para a verdade…
“À nossa volta estão aqueles que querem mudar Portugal porque dizem chega”, diz Nuno Melo”.
Ao “boneco” foge-lhe a boca para a verdade…
Eu também voto PS.