O líder do PSD e primeiro-ministro apontou hoje 2012 como “o ano do princípio do fim da emergência nacional”, reconhecendo que será um período duro e com muitos de obstáculos.
“Escolhemos fazer do ano de 2012 o ano do principio do fim da emergência nacional”, afirmou Pedro Passos Coelho, numa intervenção no encerramento da Universidade de Verão do PSD, que decorreu em Castelo de Vide.
Passos aponta 2012 como o início do fim da “emergência nacional”
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Vejo muito desespero à minha volta. Sobe-me todos os dias a raiva contra aqueles que, com criminosa leviandade, levaram este irresponsável ao poder, sabendo muito bem como ele era considerado tremendamente impreparado, mesmo pela gente do PSD. O ódio a Sócrates de uns e o oportunismo polítiqueiro de outros fez-nos ser governados por esta nulidade, na hora precisa em que isso não podia acontecer. Se ainda tinha algumas dúvidas sobre a preocupação do PCP e do BE com a condições de vida dos portugueses, em geral, e dos trabalhadores, em particular, o derrube do governo socialista, naquele momento, para o entregar a este impreparado, acabou com essas dúvidas. O BE e o PCP estiveram-se marimbando para o povo. Penso que só não são vaiados cada vez que vão à rua porque, naturalmente, o povo reage contra quem empunha o chicote.
De facto. Mas depois do 15 de Setembro, da maior greve geral, depois de vermos militantes de estatuto dos partidos dos governantes a contestar, depois de vermos municípios e governo regional do Açores a boicotar a austeridade e atentar salvar o que resta, depois de vermos gente a levar bastonadas que não se aplicam ao gado para abate, depois de tudo, como se tira estes abutres do poder? Eles têm a maioria absoluta que lhes foi concedia por um povo que gosta de levar nos cornos! Mas quando leva, refila (schizo, I know) Comé? Faz-se uma revolução? Como? Quando? Como? Com quem? (I’m lost)