Se Mota Amaral surpreendeu muitos com a dignificante proibição de utilizar escutas para fazer política, terá calado fundo em quase todos com a invocação da sua experiência com a PIDE.
Em quase todos, mas não naqueles que o censuram. Seus colegas de partido. Parlamentares e presidente do partido. Políticos que conspurcam a política.
Pedro Mexia, correndo o risco de ser vítima dos fanáticos, partilha também a sua experiência e termina com uma citação definitiva a respeito deste péssimo momento da democracia portuguesa.
isto é assim…
há gentes
que tem duvidas, pensam, contrapõem, propõem, decidem…
há moluscos
que vivem presos seus umbigos
dependem do grau de intrigas conseguirem construir minuto…
as escutas
tal como hoje as vivemos
são alimento destes impotentes perigosos…
por isso
luta continua
sempre, com “MAmarais e PMexias”
e nunca, com “PPereiras”
aqueles,
somos nós todos, que temos uma ideia e uma cultura de Portugal e democracia
estes,
são os bufos de má memória para todo o sempre
enquanto esta a houver…
Pois… O impulso que leva os homens a pretenderem a sabedoria é do mesmo género do impulso que os desvia para o erro, a falsificação ou o disparate…
Seria bom que, em vez de impulse, se usasse uma fragrância acentuadamente ética. Digo eu…