7 thoughts on “Da Cabala como tradição e sapiência democráticas”

  1. mas a Igreja é algum estado? e ocupa estados vizinhos aplicando um regime de apartheid? que comparação tão estapafurdia

  2. tanto católico que leva por tabela por causa dos abusos dos padres , nas discussões e bla bla bla , são resmas deles. eu não gosto dele mas não é por Israel, é por ser scrooge. a minha cota de irracionalidade ancestral, prezo muito os meus antepassados.

  3. O Zimler não passa de um oportunista que ‘parasita’ a sua ‘identidade religiosa’, ainda que ‘não praticante’, para impingir a idiotas com complexos de culpa pelo que a Santa Madre Igreja fez aos judeus uns livrecos que sem essa ‘promoção’ ficariam provavelmente a ganhar bolor nas livrarias. Com uma confrangedora falta de originalidade, agrava a parasitagem oportunista com a referência constante ao genocídio de que os judeus foram vítimas às mãos dos nazis, tentando permanentemente incutir e/ou agravar mais complexos de culpa em gente que dessa culpa não partilha a ponta de um corno.

    O Zimler diz que “atacarem-me por causa de Israel é como eu atacar um católico pelos abusos da Igreja”. O problema é que os abusos da Igreja a que se refere aconteceram há séculos, enquanto os abusos de Israel acontecem hoje, à frente dos nossos olhos, perante a passividade do mundo inteiro. E, na entrevista, o Zimler usa essa comparação da Feira de Borba com o olho do cu para justificar e desculpar as filhas de putice israelitas de hoje.

    Como não podia deixar de ser, já que faz parte do discurso oficial da cartilha sionista, não falta no paleio oportunista e vigarista do Zimler mais uma comparação entre a Feira de Borba e o olho do cu formalizada no alegado e muito martelado “anti-semitismo da esquerda radical”.

    Pois não direi que tenho novidades para o Zimler, já que o que vou dizer não é para ele novidade, mas isso não existe, como ele sabe muito bem. O que há é indignação dessa alegada “esquerda radical” com as barbaridades do Estado de Israel que o Zimler subliminarmente justifica e desculpa.

    Nasci no fim da guerra e cresci e formei a minha personalidade e a maior parte das minhas convicções na indignação pelas barbaridades nazis, principalmente contra os judeus. Lembro-me, quase como se fosse hoje, da descrição da revolta judaica do gueto de Varsóvia no livro “Mila 18”, de Leon Uris. Lembro-me da indignação e quase desespero que sentia a cada fornada de desgraçados que os alemães iam buscar ao gueto para meter em comboios de gado a caminho das câmaras de gás. E ainda exulto quando recordo a primeira vez em que a resistência judaica, em vez de caminhar passivamente para o fim, como os alemães estavam habituados, os emboscou sob uma chuva de balas logo à entrada do gueto e, a partir daí, lhes transformou a vida num inferno diário, mostrando-lhes que cada passeio lhes sairia, como saiu, bem caro. Claro que morreram quase todos na mesma, mas morreram como homens e não como ratos. E a revolta que os nazis arrogantemente declararam que extinguiriam em três dias só foi debelada ao fim de quase dois meses, se não me falha a memória.

    Declaração de interesses: não sou católico, nem de outra seita cristã, nem sequer baptizado, pelo que com as sacanices da Igreja do Vaticano ou de qualquer outro cano não tenho nada a ver. Também não sou muçulmano, budista ou zoroastrista. Terei quando muito uma costela animista, já que converso frequentemente com a Lua, minha irmã, com as estrelas, o Sol e o mar, os melros das minhas bandas sonoras nocturnas e o mais que se lembre de aparecer.

    Caros confrades e confradas, para falar com franqueza, eu quero mesmo é que o Zimler se phoda. E se não for muito incómodo, que aprenda a escrever sobre coisas que interessem à humanidade inteira. Não digo que seja fácil, nem barato, nem que dê milhões, mas será certamente mais digo e honesto.

  4. E, já agora, nunca vi ninguém atacar o Zimler por causa de Israel. O que se me mete pelos olhos dentro é que o Zimler faz tudo e mais um par de botas para que isso aconteça, para poder parasitar e facturar à conta da coisa.

  5. Correcção: “digno e honesto” e não “digo e honesto”, obviamente. Se possível, peço ao Valupi que corrija no das 23.44 e elimine posteriormente este comentário/correcção, que se tornará assim desnecessário.

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