Cultura da calúnia – Do sórdido ao patético

Sócrates saiu de cena há mais de um ano, ausentando-se para fora do reino de modo a que nem a sua sombra incomode os transeuntes, e se quisermos saber como gasta os milhões que roubou ou o que diz ao telefone temos de ler o Correio da Manhã. Todavia, os socráticos não o deixam em paz e passam os dias a invocar o seu nome. Foi assim com os casos Relvas. Começaram por nos lembrar que Silva Carvalho tinha sido escolhido por Sócrates in illo tempore, logo tudo o que se passou e passaria entre Relvas e o super-espião tinha no anterior primeiro-ministro a raiz do mal. Depois lembraram-nos de que Sócrates também fez telefonemas para jornais a queixar-se disto e daquilo, pelo que estar agora a dar atenção a uma chantagem que envolvia a divulgação canalha de dados, verdadeiros ou falsos, relativos à privacidade de uma jornalista e de um político não se justificava, muito menos justificava castigo. Por fim, e com rutilante satisfação, sacaram das lembranças relativas ao caso da licenciatura de Sócrates para nos garantirem que Relvas se tinha limitado a imitar o outro, pelo que devíamos ver os dois casos em conjunto por serem farinha do mesmo saco. Podemos já antecipar que calhando Relvas ser apanhado a roubar carteiras no Metro alguém virá lembrar a forte suspeita de que Sócrates batia na avó, e que esse praticamente confirmado facto é que merece a nossa indignação.

Alberto Gonçalves, cronista no DN, é um desses socráticos fervorosos que não perdeu a oportunidade de cumprir serviço. Ele alia uma inquestionável habilidade para trabalhar o verbo com uma não menos inquestionável apetência para a bronquite asnática. Eis o que partilhou com o público a respeito dessas duas figuras, pujante de confiança:

Para chegar a José Sócrates, a Miguel Relvas apenas falta fingir que pratica jogging e estuda em Paris. No resto, as semelhanças arrepiam um céptico. O dr. Relvas manda no Governo. O dr. Relvas cuida das clientelas do principal partido do Governo. O dr. Relvas emite propaganda reformista enquanto manobra para que reforma alguma seja realizada. O dr. Relvas coloca frequentemente jornalistas na ordem e vale-se da honrada ERC e da apatia geral para escapar impune. O dr. Relvas vê o seu óptimo nome chamado a casos no mínimo pouco edificantes e no máximo criminosos. E o dr. Relvas dá-nos razões de sobra para acrescentarmos o título antes do nome por pura ironia.

À semelhança do eng. (se soubessem o gozo que esta abreviatura me dá) Sócrates, o dr. (idem) Relvas parece igualmente ter adquirido a licenciatura num vão de escada, ou pelo menos no topo de uma escada sem muitos degraus. Os pormenores do primeiro caso, incluindo o fax ao domingo, são já lendários. Os pormenores do segundo, agora divulgado, preparam-se para ingressar na lenda.

8 de Julho

Este Gonçalves não se atrapalha, como vemos. Relvas é transformado em clone de Sócrates, o grande mestre da corrupção. As duas licenciaturas seriam equivalentes nisso de terem sido obtidas por favor, sem prestação de provas. Prazer a dobrar, confessado gozo orgástico: poder achincalhar Relvas recorrendo a Sócrates, poder atacar Sócrates através de Relvas. Porém, guardada estava uma surpresa para a semana seguinte:

Após ler alguns comentários à minha crónica da semana passada, percebi os argumentos dos que em tempos defendiam a rectidão da licenciatura de José Sócrates e agora acham a licenciatura de Miguel Relvas um escândalo. Segundo parece, ambos os casos são (preparem-se) “incomparáveis”.

E são incomparáveis porquê? Uma corrente de pensamento limita-se a dizer: porque sim, leia-se porque gostam do “eng.” Sócrates e não gostam do “dr.” Relvas, ou porque gostam do PS e não gostam do PSD, ou, no fundo, apenas porque sim. Uma segunda corrente, mais sofisticada, elabora um bocadinho e explica que o “eng.” Sócrates concluiu a maior parte das disciplinas do seu curso, enquanto o “dr.” Relvas não terá concluído quase nenhuma.

Assim apresentada, a tese faz certo sentido, sobretudo se, a título de exemplo e a pretexto de galhofa, lhe acrescentarmos as equivalências académicas que o “dr.” Relvas obteve após dirigir uma agremiação folclórica (na acepção literal: não se trata do PSD) e se, para evitar complicações, lhe subtrairmos o facto de que, ao que corre por aí, uma determinada quantidade das disciplinas que o “eng.” Sócrates tão brilhantemente realizou não existirem à data da passagem dele por elas.

15 de Julho

Gonçalves engole o sapo, mas tentando passar a imagem de que só o está a maltratar com as favolas. Acontece que a única entidade maltratada é a inteligência dos seus leitores. De forma tortuosa, o socrático crónico reconhece que afinal, às tantas, querem lá ver que fiz merda, não dá para equiparar os dois casos. Mesmo assim, estrebucha e quer morrer a disparar. Fala naqueles “que em tempos defendiam a rectidão da licenciatura de José Sócrates“, mas de quem fala? Que se saiba, os únicos que defenderam Sócrates foram os magistrados do Ministério Público que investigaram a sua licenciatura. Esses nada encontraram de irregular depois de vasculharem a papelada. Quanto a todos os outros, incluindo personalidades e simpatizantes do PS, ou exploraram as acusações para o difamar ou não abriram a boca em sua defesa. Mas este Gonçalves não quer deixar dúvidas a ninguém de que massa é feito, e por isso usa uma fórmula caluniosa típica: “ao que corre por aí, uma determinada quantidade das disciplinas que o “eng.” Sócrates tão brilhantemente realizou não existirem à data da passagem dele por elas“. Corre por aí? Mas então a Procuradoria-Geral da República sabe menos do que o Gonçalves dos jornais? Isto merecia nova investigação, urgente e implacável, não só para finalmente apanharmos o gajo como para filar os magistrados corruptos que abafaram a coisa que corre por aí.

Ainda mais socrático do que o escriba acima tratado é o Carrilho. E com o Carrilho nunca falha, o seu ódio derrete blocos de titânio com vários quilómetros de largura:

Quando a história se repete, dizia Marx, depois da tragédia vem a comédia. Assim é, mais uma vez. Mas ao transformar a tragédia da licenciatura de José Sócrates numa comédia, Miguel Relvas faz mais: ele banaliza o que ainda assim se supunha excecional, reforçando o dano brutal que tudo isto tem causado ao País.

[…]

Claro que o Partido Socialista, que em tudo devia ser uma alternativa de valores a esta deriva rente ao abismo do descrédito, paga hoje a complacência com que cobriu as falcatruas e os desmandos socráticos, sem autoridade moral para dizer o que – em nome da mais elementar decência! – todos os portugueses lhe pedem que fosse dito.

19 de Julho

Carrilho considera uma tragédia o Ministério Público ter demonstrado que nada encontrou de errado na licenciatura de Sócrates, e como nós o compreendemos. Carrilho igualmente considera que pertence a um partido que dá cobertura a falcatruas e desmandos, um partido incapaz de revelar um mínimo de decência. Este é o mesmo homem que Seguro queria à frente do Laboratório de Ideias, um ser megalómano consumido pelo ressentimento. Que pensarão os militantes e dirigentes socialistas de quem os pensa como um rebanho moralmente abjecto?

O que une mais fundamente Gonçalves e Carrilho neste tópico da licenciatura de Sócrates não é tanto a retórica marialva de impotentes políticos como a ausência de relação aos factos. Os dois não explicam onde possa estar o logro no modo como se concluiu o percurso académico, limitam-se a repetir e amplificar a acusação. E não explicam porque isso obrigaria a confrontarem-se com os elementos da investigação efectuada judicialmente. Mas a suspeita indelével que deixam é a de que os dois nem sequer conhecem o processo para além das parangonas e dos relatos dos fogareiros, que não seriam capazes de fazer um desenho com módica nitidez onde pudéssemos avaliar as perfídias cometidas pelo bandido.

Existe uma indústria da calúnia, com os seus caluniadores profissionais. O maior deles todos é o Pacheco Pereira, o qual mentiu alucinadamente a respeito de pessoas que não conhecia e a quem nada perguntou, tendo chegado ao ponto de conspurcar a Assembleia da República na sua perseguição a Sócrates. E com estes caluniadores profissionais a história é sempre a mesma: quando se lava à mangueirada a camada sórdida que os cobre surge um corpo putrefacto.

50 thoughts on “Cultura da calúnia – Do sórdido ao patético”

  1. Gonçalves é um complexado, cujos vómitos há muito deixei de ler. A única coisa de que o fulano gosta é dos espelhos lá de casa.

    Quanto a Carrilho não passa de um ressabiado, que indisciplinado, confundiu as convicções próprias (independentemente de eu pensar que no caso que deu origem ao chuto no rabo, ele até estava certo), com as directivas do Governo. Se não concordava, só tinha um caminho digno: a demissão do posto.

    Mas também ele, tal como o outro, é um Narciso: adora a própria imagem.

  2. Esta peça é pesada, exaustiva, mas necessária. A história não pode ficar registada ao gosto de qualquer pasquim ou dos escribas a recibo verde. Deve ser relatada na sua justa medida e com isenção. Aos canalhas não se deve dar crédito. Esta peça, Valupi, mostra bem como os oportunistas, os ressabiados e os enviesados “analistas/comentadores” deturpam os factos para defenderem o indefensável. Este post é história, merece ficar arquivada na blogosfera. Parabens por este trabalho.

  3. Precisamente valupi, o pacheco vaca louca, merdoso como é não consegue fazer qualquer crítica a relvas ou ao psd de passos (que ele odeia e eles a ele), sem iniciar o texto com uma comparação estilo «como no tempo de Sócrates» ou «tal qual como Sócrates» ou «do mesmo modo que Sócrates fazia», e assim sempre.
    Precisa sempre da bengala de Sócrates para se atrever à critica aos seus colegas de partido: assim justifica-se perante o psd e solta o seu ferrão de escorpião anti-socrático.
    Com Sócrates fizeram da insinuação factos que não precisam provar, ao contrário, com relvas dos factos tentam fazer crer que são apenas insinuaçãos. E tudo com o apoio descarado duma imprensa servil interesseira e de um “p”residente (à Jumento).
    Infelizmente o PS ainda não tem nas chefias as pessoas certas para desferir cara a cara as respostas certeiras e inatacáveis que têm à mão na imensa obra que Sócrates deixou ao país e de que este ainda está vivendo.
    O tempo e a história farão inevitavelmente o caminho da reabilitação pelo reconhecimento da obra de Sócrates, mas era bom que esse caminho se fizesse forçosamente obrigado pelos que têm a obrigação de defender o legado e passado do partido.

  4. É daqueles momentos do Valupi que se guarda porque mais tarde vale a pena ler outra vez.
    Jose Neves, pois aí é que dói mais: “mas era bom que esse caminho se fizesse forçosamente obrigado pelos que têm a obrigação de defender o legado e passado do partido.” Pois é uma tristeza. O pS neste momento não existe, não respeita o que de melhor teve.Merece-me menos respeito – salvo honrosas excepções como Pedro Silva Pereira e o independente Basílio Horta do que alguns novos deputados (qualificados nas suas áreas) do PCP. Ao que isto chegou.

  5. Foda-se, Valupi, deixas-me sem fala, depois de tu falares não sobra nada para dizer. A gente vê, ouve, pensa e quando chega aqui tu disseste-o.
    E tens o “descaramento”, ainda por cima, de aliar ao conteúdo demolidor uma forma inultrapassável na capacidade de sistematização e exposição de factos e argumentos.
    Este post, tal como muitos outros que aqui tens posto, é um prodígio de lucidez.

    Valha-nos São Valupi e outros santos aqui da capela, mais São Jumento, que hoje já quase me fez rebentar os tímpanos dos astronautas da Estação Espacial, mais São Januário e uns quantos santinhos desgarrados que ainda vão sobrevivendo nesta porra de floresta de mafarricos do pote. Ámen.

  6. “Quanto a todos os outros, incluindo personalidades e simpatizantes do PS, ou exploraram as acusações para o difamar ou não abriram a boca em sua defesa.”

    Esta parte é particularmente triste, porque é verdade. Outros interesses mais fortes se levantaram. Sócrates viu a floresta e o futuro: a maioria dos reprsentantes do PS vêem, já não digo a árvore, mas o seu raminho raquítico que defendem co nhas e dentes, mesmo que contra o interesse geral do país. E até chegaram ao aspirina, ao que isto chegou.

  7. após leitura do link que leva ao aventar, fico, como sempre, estupefacta com tanto ódio a um mesmo personagem. Tenho explicado muitas vezes aos meus conhecidos que foi precisamente este ódio exagerado, corrosivo, irracional e persistente, vindo de pessoas que se têm vindo a revelar profundamente ascorosas, que me fez olhar para Sócrates de forma benévola pois tanto veneno vindo de bocas tão porcas…só pode ser falso . Não percebo sequer como se pode comparar o caso das 2 licenciaturas…mas a verdade é que têm sido comparadas à exaustão. É realmente surpreendente tanta demagogia!! obrigada ao Valupi por escrever sem ódios, só com razão e factos !!

  8. Isto, de ter que dar 3 por semana, para cumprir a estatistica portuguesa, passou a ser um problema para Carrilho, quando Socrates o mandou regressar de Paris, por se ter armado em esperto ao contrariar a politica do governo em termos internacionais.Qualquer outro homem até ficava feliz por regressar para junto da familia…mas pela reação do visado, o regresso passou a ser um problema politico sexual. Quem paga as favas é José Socrates com o odio que este homem lhe debita.

  9. Por falar em Socrático – não daqueles que o apreciam mas daqueles que lhe têm um ódio visceral -, já leram a capa do Sol acerca da entrevista a Cavaco? Pergunta este triste personagem: ‘MAIS TEMPO PARA QUÊ?’. Esclarece o Sol que: “É com esta pergunta que o Presidente responde aos que pedem mais tempo ou mais dinheiro, adiantando que o défice não é hoje o mais importante.” Será possível tamanha IGNOMÍNIA????
    Revolta-me, até às entranhas, esta corja de (des) governantes cuja visão (se é que têm alguma) que têm para o país é de que devemos ser competitivos baixando salários – ser-mos competitivos com quem???, com os chineses???, com os indianos???
    Sócrates tinha uma ambição para este país, que não passava certamente por aí. Passava, entre outras, pela aposta na qualificação da nossa mão-de-obra, nomeadamente na aposta a longo prazo através das novas tecnologias, introduzindo essa capacitação desde cedo (pré-primária), com os famosos Magalhães.
    Como é possível o mais alto representante dos portugueses fazer estas afirmações sem que haja uma reação adequada por parte de todos nós, os Portugueses??? Estamos todos doidos???

  10. cv,
    dizes, e bem, “Revolta-me, até às entranhas, esta corja de (des) governantes cuja visão (se é que têm alguma) que têm para o país é de que devemos ser competitivos baixando salários – ser-mos competitivos com quem???, com os chineses???, com os indianos???
    não estamos todos doidos?”

    Não dire todos, mas há uma base de apoio para essa política, proveniente de quem acha que a vergastada deve ser essa mesma, mas ´so para alguns. Temos aqui um grande apoiante da política – apoiante da política da própria “oposicionista” Isabel Moreira que tem defendido o seguinte (dá pelo nome de Marco Alberto Alves):

    “Um Imposto Extraordinário sobre todos os Trabalhadores por Conta de Outrém(minha nota: está a referir-se aos não funcionários públicos) (incluindo a Banca privada e o Banco de Portugal!), a vigorar em 2013, que incida sobre os vencimentos ACIMA DOS 600 EUROS e vá crescendo, proporcionalmente, até atingir o valor de um salário (13º mês) perto dos 850 euros e dois salários (13º e 14º meses) a partir dos 1101 euros! Foi exactamente isto que impuseram a uns e não a outros em 2012! Faça-se o mesmo aos outros e não aos uns em 2013 e assim FICAREMOS QUITES, até com o Passos e com o Gaspar (pelo menos até ver)…”
    Portanto, ficando “quites”, apesar das taxas impostas e contributos não terem nada de equivalente entre público e privado(com prejuízo para este), resolve-se o problema. Esta é a base de apoio dos porcos que nos governam. Mas provavelmente, os doidos são os outros.

    E assim me parece que poderá ser cumprido, na sua forma mais nobre e mais pura, o Acórdão do Tribunal de Contas! E, muito importante, a Nação ficará em paz e esquecerá o crime.

    Terá alguém a coragem de assumir esta medida e a sageza de a saber explicar, e à sua eminente Justiça, a todo o Povo português honrado e sério?

  11. A edie é mulher?! Só pode. Este sentimento em relação à Isabel está muito próximo do ódio. A Isabel é muito boa deputada, tem defeitos, quem os não tem, muitos deles penso que se devem à idade. Mas o Sócrates, que tanto venera, também os tinha,e muitos! Um deles era o populismo, que o fez perder a classe docente. Não se faz reformas na educação desconsiderando a classe docente, sabia que era pouco esclarecida?! Ainda pior. Algumas destas reformas tinham um único objectivo que era ganhar o voto dos pais. Mas a sua grande lacuna foi a cultura, e o seu partido teve o melhor ministro da cultura que houve em Portugal. Disto isto, quero ainda dizer que sempre estive ciente do exposto, mas reconhecia que o Sócrates era o melhor primeiro ministro que eu já vira em Portugal. Por isso sempre votei nele. Sabia que só podia vir pior, ou melhor, muito pior, dado que era o psd que ia ganhar. O partido que eu pensava que tinha quatro ou cinco pessoas honestas. Mas uma faz plágios e a outra já tem cambalachos nas câmaras, enfim, o nojo total.
    P.S. edie, assim por alto, nos últimos quatro anos perdi cerca 30% do vencimento, e trabalho mais que à 20 anos.

  12. Joaquim Rato,

    levanta vários pontos: que o facto de eu apontar o dedo – e com muita indiganação e revolta (chama-lhe ódio??(não me identifico com isso) – está perfeitamente justificado pelo facto de ser mulher. De facto, as mulheres, ao contrário dos homens, não pensam pela sua própria cabeça – os seus raciocínios são obscurecidos por factores hormonais e outras restrições relacionadas com a memória genética que inviabilizem que se tome a sério O CONTEÙDO de uma crítica de uma mulher sobre outra mulher. Os homenes, nestas coisas, são muito mais imparciais, como sabemos. Sabe que se chama a isto machismo primário? Não. Estava então pouco esclarecido.

    Outro ponto: a minha defesa de Sócrates e do sue populismo: diz o Rato que “Não se faz reformas na educação desconsiderando a classe docente, sabia que era pouco esclarecida?!”. Devo ser, porque não percebi a parte da desconsideração da classe docente, mas acredito que me irá esclarecer pacientemente, como Homem Esclarecido que é.

    P.S: Joaquim Rato, nos últimos 4 anos perdi cerca de 25% do meu vencimento real e trabalho há 26 anos.

  13. o rato é prof.?! só pode. este sentimento em relação ao socrates está muito próximo do ódio. blábláblá… pardais ao ninho… renhónhónhó.
    só perdeste 30%? tens muita sorte em ser funcionário público, há umas centenas de milhar que perderam tudo, consulta as estatísticas do desemprego.

  14. Joaquim rato,reconheço que há alguma perseguiçao a isabel, que gostavamos que terminasse para nao termos uma segunda ediçao do Carmo.deu-me vontade de rir a sua avaliacao de socrates a partir do populismo com os professores.poupe-nos,mas se há areas que tinham que ser avaliadas, era essa,pois mexe com terceiros o seu futuro e o do pais.A culpa do insucesso escolar nao podia morrer solteira e para estimular o ensino, era urgente premiar os melhores,em todas as areas,mas como se compreende a escola e o exercicio da medicina sao vitais.Quem maltratou os servidores do estado foi durao barroso,quando disse que ia acabar com o laxismo no estado.As generalizaçoes sao perigosas.OBS.grave é o que se está a passar agora…com o mario nogueira calado.

  15. Se alguem, ainda tem duvidas quanto ao perfil politico e psicologico, de José Seguro,fica esclarecido quando tiver conhecimento que ele escolheu para liderar o laboratorio de ideias o maior inimigo do Ps e de José Socrates.estamos conversados.guterres tambem foi vitima deste canalha.

  16. Excelente Artigo!

    O escândalo da licenciatura “odoris causa” do Relvas veio ultrapassar o “caso” da Licenciatura de José Sócrates pela direita e a “gente séria” anda pior que desnorteada.

    Sobretudo porque isto é apenas o prenúnico do apocalipse que aí vem: o falhanço do Gaspar no défice vai ser ainda mais intolerável que o da Ferreira Leite e do Bagão (e fará o Teixeira dos Santos parecer um herói), o veneno que o Mário Nogueira vai começar a destilar a partir de Outubro sobre o Crato vai ser ainda mais corrosivo do que o ácido acético derramado sobre a Milu (oiça-se a sua última declaração sobre o assunto), o espalhanço do Álvaro vai fazer o Manuel Pinho parecer um campeão e, mais grave do que tudo, o ódio profundo e o asco que este Povo vai genuínamente sentir por Passos Coelho será ainda mais irreprimível do que o ódio postiço e grotesco forjado nos pasquins contra o Sócrates!

    Não vai ser coisa bonita de ver o fim do passismo, que forçosamente se transformará no enterro definitivo do próprio cavaquismo. O fim de uma era negra para o regime de Abril, que terá depois de sofrer uma profunda regeneração – um verdadeiro renascer – após esta doença gravíssima, que o pôs literalmente de rastos.

  17. oh alves! a cultura da calúnia é admitires, por ordem de entrada, comparações dos merdas que nos governam com socrates, teixeira dos santos, maria de lurdes (a melhor ministra da educação em democracia) e manuel pinho. deves ter uns assumptos mal resolvidos com o governo anterior.

  18. Não te dêem fezes os meus Assumptos(as) com Sernas ou com governos.

    A propósito de sarnas, já tiravas umas fériazitas, não era, bonecreiro?

    A ver se arrefecias essa cachimónia, que está feita numa papa de sarrabulho…

  19. [Declaração prévia: o meu interesse continuado na questão socrática tem muito a ver com o modus faciendi da propaganda de massas e a psicologia colectiva, e muito pouco com posições ideológicas].

    A constante preocupação socrática do Pacheco e a decorrente necessidade de reafirmação são hilariantes, porque sublinham, debaixo das aparências do «como sempre tenho dito», a insegurança progressiva com que vai insistindo no monstruoso objecto fantasmático das suas obsessões, em óbvia perda de consistência.

    Vai ser divertido observar a evolução futura da persona socrática segundo o Pacheco, à medida que os sucessivos castelos de cartas laboriosamente erigidos pelo departamento de lama e nevoeiro do Bloco de Direita seguem a derrocada do inenarrável teatro de robertos do Caso Freeport. Segui com muito interesse a evolução das suas posições a propósito da invasão do Iraque, que me parece constituir um verdadeiro case study de aldrabice e auto-indulgência. Será que a obsessão socrática vai pelo mesmo caminho? Recordemos:

    1) DISCURSO DO PACHECO ANTERIOR À INVASÃO DO IRAQUE: «Todos esses idiotas que pretendem que as armas de destruição maciça são um expediente mentiroso para convencer o mundo a invadir o Iraque ao serviço de Israel não sabem sequer do que estão a falar. Na verdade, não só é evidente que as sinistras armas de destruição maciça existem — ainda há dias o Secretário de Estado Colin Powell agitou ousadamente uma delas entre o polegar e o indicador no Conselho de Segurança — como seria absolutamente embaraçoso se alguma vez se viesse a demonstrar que não tinham existido».

    O Iraque é invadido, Saddam Hussein judicialmente linchado, a inexistência das alegadas armas de destruição maciça amplamente demonstrada, e a guerra revela-se um grave erro estratégico. A partir daí…

    2) DISCURSO DO PACHECO POSTERIOR À INVASÃO DO IRAQUE: «Antes da invasão do Iraque absolutamente ninguém alguma vez pretendeu que as armas de destruição maciça fossem um expediente mentiroso para invadir o Iraque. Na verdade, a convicção de que as sinistras armas de destruição maciça não só existiam, como estavam prestes a ser utilizadas, era universal, e tudo o que hoje sabemos sobre a sua inexistência é conhecimento aprés la lettre, o que elimina qualquer embaraço que pudesse decorrer do erro em que absolutamente todos sem excepção incorremos».

    Preparem-se portanto para a nova mensagem que pode estar por aí a rebentar: afinal Sócrates foi perseguido e caluniado como poucos, sim, mas por «todos nós»…

    Inverosímil? Não sei, não…

  20. Ignatz,estou consigo na resposta a alves, mas dentro do mesmo barco pode haver diverg~encias de pormenor .considero que teixeira dos santos foi um bom ministro mas como politico esteve mal.maria de lurdes rodrigues vai ficar na memoria dos portugueses nomeadamente dos alunos e professores,quando a poeira pousar.nunca vi uma risada tão grande no parlamento, como aquela de ontem nas galerias com professores, quando crato disse mentiras…bem manuel pinho,o dos” corninhos” dos mineiros de aljustrel ao pcp,era competente e optimista,fez obra,por isso era conveniente despachar a bem dos portugueses. Nota:está a passar-se um caso curioso nas hostes de jeronimo de sousa.uma grande parte dos trabalhadores quando cessa a sua actividade na empresa onde foi delegado sindical e entra na reforma, aproveita a oportunidade e abandona o partido. Que leitura a fazer disto? deixo para os politologos.A lista da petição para as novas esquerdas tem varios e surpreendentes exemplos.

  21. Caros senhores por ter sido censurado por um pseudo “palavrossavrvs” no blogues Aventar, por o texto em causa “Uma Cultura de Anonimato e Prostituição” fazer referencia ao vosso blogue peço que me deixem publicar o texto que o cobarde apagou. Se poderem divulgar a cobardia de quem insulta gratuitamente prestam um enorme serviço à urbanidade.
    As liberdades e garantias permitem o modo nojento como o dito “palavrossavrvs” se exprime. De facto deve ter uma cunha muito boa para se ejacular num blogue como o Aventar.
    Como escrevi no comentário que cobardemente a criatura apagou.
    O ódio que vomita nos textos miseráveis diz muito sobre o grau de perturbação da sua mente.
    É lamentável que o combate de ideias na pena de quem se esconde por trás de “palavrossavrvs” se resuma a chamar “filho de puta” aquele de quem não se pode dizer o nome que foi julgado pelo voto, se auto exilou por decoro ao contrário de outros, talvez algum seus amigos, que por ai continuam, a lista é infindável tanto para um lado como para o outro.
    Termino dizendo-lhe que a nível nacional sou agredido quando ouço alguem que têm um ódio doentio e uma verborreia mental igual ao “palavrossavrvs” chama-se Carlos A.A.
    Esconda-se e prossiga para nosso deleite.
    Fernando van-Dúnem

  22. Marco Alberto Alves, essa da licenciatura “odoris causa” do Relvas é genial.

    Não dês confiança ao parvalhatz, amigo Marco. O gajo é um irrecuperável analfa, com equivalência “odoris causa” em português comprada na Lusófona, e transforma qualquer burro num Einstein. Analfa “tout court” e analfa funcional, como prova a “leitura” que faz do que escreves, em que interpreta tudo ao contrário. Não sei se reparaste que a “vida” (???) do cabrão é espreitar as caixas de comentários do Aspirina de cinco em cinco minutos, 24 horas por dia, para ir a correr aos saltinhos largar mijinhas em tudo quanto é saia ou par de calças que lhe apareça à frente mal se apercebe de alguém na sala. O anormal deve ter um sistema de alerta no computador que lhe provoca um choque eléctrico de cada vez que cai um comentário na caixa, mesmo quando está a dormir. Sacana de chihuahua bully, salta-pocinhas ignorante, sempre a apontar o argueiro no olho do vizinho, já nem sente o eucalipto que tem enfiado no cu.

    Aqui te ofereço, em reposição, o link de um filme que o verme protagonizou, seguido da canção que é o seu grito de alma.

    “CHIHUAHUA BULLY – AN IMPOSSIBLE DREAM”:

    http://www.youtube.com/watch?v=RR3_ye_sTWg

    “CHIHUAHUA BULLY’S SOUL”;

    http://www.youtube.com/watch?v=trWCXshq_Uo

  23. Maria Rita, tresleste o comentário do Marco Alberto Alves, influenciada pelo parvalhatz bilioso e analfa, que lê o contrário do que o Marco escreve e contaminou a tua leitura, mas desconto-te o pecado porque tenho apreço pela alma aberta e honestidade que transmites nos comentários que aqui deixas e, last but not least, por teres estado no primeiro Festival de Vilar de Mouros, tal como eu. “Semos” velhos, carago, que maravalha!

  24. …estes funcionários andam histéricos. Lá na ADSE não há uma clínica que lhes dê uns drufitos e uma lavagem à boca? (a malta paga, no problem, é para o bem do ambiente, da ecologia e tal).

  25. Ignatz: Enganaste-te, o Alves ’tá c’a gente no barco.

    Mas ó meujamigoje, não desatem à porrada por um mal-entendido, sirvó puré. Focus!
    O Ignácio é um mastim que se lança às canelas dos porcalhões que a genuína liberdade deste blogue permite virem aqui vomitar. Claro que, às vezes, no meio do “fog of war”, vai tudo a eito e dá merda. Apesar disso, acho piada à causticidade (isto é Português?) simples e objectiva.
    Discordo com respeito ao ministério da Milú, penso que o cérebro era mesmo o Valter Lemos; e quanto mais ouço a referida senhora tecendo loas ao privado, menos piadinha lhe acho.

    Fernando:
    Quem te obriga a frequentares o esgoto do Verborreiossauros? Deixa-o destilar a merda fermentada em circuito fechado.
    Há uns dias, mandei um bitaite lá na cagadeira por engano. Quando me apercebi que era o ninho do animal, fui logo desinfectar o corpinho todo.

  26. vieira, mastim é o teu tio. quando vires um gajo de cachecol ps com discurso de taxista unipessoal, desconfia e confere a bandeirada, podes estar na presença de um comuna hibernado.

  27. Whatever, Ignácio.
    Creio que não és parvinho e entendeste bem o que eu quis dizer.
    No meu barco cabem todos, sejam comunas, tijolos e afins, apesar de…
    Prefiro apontar as baterias noutra direção. As munições são escassas e eu não gosto de dar alegrias aos laparotos nem aos seus culambistas.

  28. Caros senhores fui censurado por um pseudo “palavrossavrvs” no blogues Aventar, em causa o texto “Uma Cultura de Anonimato e Prostituição” peço que me deixem publicar o texto que o cobarde apagou. Se poderem fazer a denúncia do acanhamento de quem insulta como “palavrossavrvs” é um serviço à urbanidade.

    Fica na íntegra o texto que o cobarde “palavrossavrvs” apagou.

    Ahhh… apagou e voltou a inserir a opinião que aqui tinha deixado mas agora “cortando”, aqui uma frase, ali um parágrafo.
    Calma criatura a instabilidade mental dá-lhe para aí…
    As liberdades e garantias permitem o modo nojento como o dito “palavrossavrvs” se exprime. De facto deve ter uma cunha muito boa para se ejacular num blogue como o Aventar.
    O ódio que vomita nos textos miseráveis diz muito sobre o grau de perturbação da sua mente.
    É lamentável que o combate de ideias na pena de quem se esconde por trás de “palavrossavrvs” se resuma a chamar “filho da puta” aquele de quem não se pode dizer o nome que foi julgado pelo voto, se auto exilou por decoro ao contrário de outros, talvez algum seus amigos, que por ai continuam, a lista é infindável tanto para um lado como para o outro.
    Em Portugal, com a decadência hormonal do “palavrossavrvs” só visualizo um sujeito (sem passado e futuro), que debita doentiamente ódio e verborreia mental chama-se Carlos A.A.
    Esconda-se e prossiga para nosso deleite.
    Fernando van-Dúnem
    P.S. (calma não é o demo que você teme)
    Tive a delicadeza de espalhar pela blogosfera a elegância balofa e a saudade da tesoura, com que você brinda os leitores o lápis azul. Hábitos do passado nunca se esquecem.

  29. joaquim, só agora li o seu comentario.O alves está no mesmo barco que nós mas mantenho a minha opinião. não foi feliz na minha opinião no seu comentario. A forma como ele se expressou deu-me a entender que os ministro citados eram bons porque os da direita são piores.Só isto, e nada contra o alves pelo contrario. temos que cerrar fileiras nesta luta desigual em termos de meios.um abraço para todos os companheiros.

  30. Maria Rita, vou tentar provar-te, com dois excertos, o motivo por que acho que a leitura que fizeste do Marco Alves foi precipitada e influenciada pelo cretinatz bilioso, incontinente e analfa.

    1.ª citação — “O veneno que o Mário Nogueira vai começar a destilar a partir de Outubro sobre o Crato vai ser ainda mais corrosivo do que o ácido acético derramado sobre a Milu.”
    Repara que ele não alude a qualquer ácido produzido pela Milu, mas antes ao “ácido acético derramado SOBRE a Milu”.

    2.ª citação — “O asco que este Povo vai genuinamente sentir por Passos Coelho será ainda mais irreprimível do que o ódio postiço e grotesco forjado nos pasquins contra o Sócrates.”
    O Marco Alves não diz que o Sócrates só passa a parecer melhor porque o Passos é muito pior. O texto é muito claro na caracterização do “ÓDIO POSTIÇO E GROTESCO forjado nos pasquins contra o Sócrates”.

    Além disso, era o que faltava que arriscasse excomunhão quem se atrevesse a fazer a mínima referência crítica a um ministro do Sócrates ou ao próprio Sócrates. Eu próprio o fiz e faço. Não o poderei fazer, porventura, na “democracia” com que sonha o Bernardino Il-Sung Soares, mas aqui, por enquanto, ainda vamos podendo divergir nas opiniões e temos o direito de não ser insultados quando o fazemos. O escrofulatz que vá para a Coreia do Norte, que por certo não lhe faltarão por lá almas gémeas.

    A única coisa que o parvalhatz faz — e eu detesto fazer — é chamar nomes a tudo quanto mexe. É demasiado fácil e não leva a lado nenhum. Faço-o, porém, quando é preciso, como agora, pois é a única linguagem que o idiota percebe e da qual foge quando a ele aplicada, porque, cobarde como é, não tem estaleca para a aguentar.

    Por que porra de carga de água está o parvalhão permanentemente a esguichar mijinhas nas calças do Teófilo M., do Marco Alberto Alves, do Gungunhana Meirelles e outros, que dão, nesta caixa de comentários, alguns dos contributos mais válidos, inteligentes e intelectualmente honestos, mesmo quando não se concorda com eles? Julgo que até a ti já o vi atirar-se, Maria Rita. Discorda? Pois discorde, qual é o problema? Mas que sacana de comichão o leva a não o saber fazer sem chamar nomes, sem achincalhar, sem ofender?

    O cretinatz funciona objectivamente, nesta caixa de comentários, como um divisionista, um desmoralizador, um vírus, uma espécie de provocador. Faz crer que pertence a um campo, mas depois passa a maior parte do tempo a tentar desmoralizar esse campo. Longe de mim, porém, qualquer ideia de o impedir de vir para aqui mostrar o cretino que é. A total liberdade de expressão que existe nos comentários do Aspirina é uma mais-valia indiscutível, apenas nos obriga a um esforço maior para distinguir o trigo do joio, para não sermos injustos com os que não o merecem, como me parece ter sido aqui o caso do Marco Alves.

  31. comme d’habitude, ao essencial nada dizes e as citações quanto muito são futurologia. o resto do paleio é caldeirada à zaragateiro com pretensões a fármaco bestseller tipo benedita. tens que tratar do mau perder e do descontrolo emocional se queres fazer carreira.

  32. Joaquim camacho,o meu apoio a ignatz foi naquele artigo em que ele começa por:” oh alves! a cultura da calunia”. nada de especial no texto. julgo que o ignatz é um jovem que leio ,não é” burro” pelo contrario,só que por vezes exagera nos condimentos linguisticos (a roçar o insulto) que acompanham os seus argumentos.Vim para o aspirina b,depois do fecho do camara corporativa que ainda hoje não descortino quem lhe passou a certidão de obito. entrei na altura da saida do carmo. estou até agora satisfeita com a qualidade dos posts e com a generalidade dos participantes.peço a todos os intervenientes e camaradas discussao acessa se necessario (irmãos que nunca discutiram, nunca se darão bem, pelo facto de terem deixado muita coisa por resolver) mas numa linguagem civilizada entre nós.no futebol depois das caneladas muitas das vezes bem o aperto de mão,façamos o mesmo mas sem caneladas.marcação continuada a um interveniente,sem motivos não faz sentido e poderá afastar muita gente do aspirina b. esta é a nossa casa.disfrutemos o momento, que sinceramente espero que seja longo,para podermos criticar e defender as medidas de um governo socialista.Maria Rita

  33. Maria Rita, como te disse antes, não tenho por hábito nem gosto de insultar ou chamar nomes a ninguém como método de crítica política. Faço-o apenas em situações-limite, para dar a provar aos idiotas a peçonha que julgam poder injectar impunemente nos outros. E garanto-te que eles não gostam.

    É isso que desprezo no coliforme em apreço. O que ele e mais um ou dois fizeram, durante meses (não sei se anos) àquele que referes, o José do Carmo Francisco, ao ponto de o homem não aguentar e desistir, é desprezível, é um nojo e chama-se bullying. E também stalking. Para mim, é ponto assente que bullies e stalkers são coisas, ou coisos, execráveis, a merecer tratamento a condizer. E olha que eu não conheço o jcfrancisco de lado nenhum, a pastelaria dele não estava claramente entre as minhas preferidas e poucas vezes lá ia. Parava, olhava para a montra e, se os bolos expostos me aguçavam o apetite, entrava e experimentava. Se acaso não gostava, saía discretamente ou, no máximo, criticava educadamente o cozinheiro, como fiz uma ou duas vezes. Coisa diferente seria se o homem pusesse estricnina ou arsénico nos bolos. Aí, partia-lhe a montra toda ou, no mínimo, chamava a ASAE. Mas o cretino em apreço, apesar de achar que o pasteleiro não tinha qualquer jeito para a culinária, todos os dias lá entrava, comia os bolos que sabia antecipadamente lhe provocavam azia, cuspia, bolçava e insultava o dono. E porquê? Pois simplesmente porque os bolos eram à borla e ele não resistia, vê lá tu! Pode haver estúpido mais estúpido?!

    Dizes que o “jovem” não é burro. Permito-me discordar. Não só pelos motivos atrás expostos mas também porque não acredito que seja jovem, mesmo que o BI registe 20 anos de idade. Este género de “coiso” já nasce velho e azedo, rançoso até à náusea. E depois é burro mesmo, e analfa ainda por cima. Frenético será, e graçolas debita, mas olha que eu tenho cá em casa uma tábua de engomar com um sentido de humor mais sofisticado que o dele. Como já aqui escrevi antes, de tanto apontar o argueiro no olho do vizinho, já nem sente o eucalipto que tem enfiado no sim-senhor, pardon my french. Queres provas? Aqui vão, na pequena nuvem de perdigotos que o “coiso” arrotou imediatamente antes deste teu comentário. Por mais alarde que ele faça da lusófona equivalência que comprou na Universidade do Burkina Faso, nunca aprenderá que, em português, o R não dobra a seguir a um L, que se escreve homicida e não “homícida” e que se deve dizer “quando muito” em vez de bojardar “quanto muito”. Ele bem tenta encurtar para três ou quatro linhas as graçolas que aqui vem bolçar de cinco em cinco minutos, a ver se não damos pelas analfices, mas é tarefa insuperável, coitado. E a lucidez do inominável, referindo-se a mim versus ele (o coiso), vai ao ponto de falar em mau perder e dizer que ao essencial eu nada disse, sem que ninguém consiga perceber do que está a falar. Teria de comer muito panito, antes de conseguir lidar comigo, mas panito é coisa que não há no esgoto onde está domiciliado.

    Queres apostar que o coiso, mais cedo que tarde, vai mudar de nick e, depois de uns tempinhos a lamber as feridas, reaparece com outra engraçadosa designação, como aliás já fez no passado?

  34. oh escalrracho! lençois de peixeirada já lá vão três, para dizeres o quê? que não gostas de mim, ora porra! e o que é que os leitores da casa têm a ver com as tuas embirrações? ò tás a pensar em fazer um partido para correr comigo?

  35. três, faxavor, que eu também já vou na lista do gajo que não insulta ninguém, de acordo com a sua própria perspectiva, que é um Senhor, como está demonstrado.

  36. Edie, querida amiga, diz-me lá quando é que esse sacana desse “Senhor” te pôs na lista e te insultou, que eu não dei por nada mas se for verdade estou pronto a defenestrar o bicho. Para mim, Senhor com maiúscula é quanto basta para ficar logo de pé atrás com o gajo, cabrão do cota.

    P.S. – Continuo a não ter motivos para não gostar de ti, antes pelo contrário, apesar de… ou talvez mesmo por isso. Só te fica bem e confirma a ideia que de ti tenho. Só é pena que…

  37. Joaquim Camacho,

    devo-te um pedido de desculpas. Queria referir-me ao Marco Alberto. Não sei se por cansaço, se porque te colas tanto a certas barbaridades do Marco Alberto, se por ambas as razões, atirei ao lado.
    Não vejo que me tenhas em lista nenhuma nem nunca me insultaste.Embora alinhes, lá está, com verdadeiros insultos à inteligência dos interlocutores por parte do referido Marco, que anda sempre aos gritos e bota lixo deste género “QUE SE PRODUZA AGORA, JÁ NO PRÓXIMO O. E. PARA 2 013, UMA MEDIDA SIMÉTRICA PARA TODOS AQUELES QUE FORAM POUPADOS AO CRIME E À INCONSTITUCIONALIDADE EM 2012, eliminando já no próximo anos os cortes de salários e subsídios aos Funcionários Públicos, Reformados e Pensionistas:
    Um Imposto Extraordinário sobre todos os Trabalhadores por Conta de Outrém (incluindo a Banca privada e o Banco de Portugal!), a vigorar em 2013, que incida sobre os vencimentos ACIMA DOS 600 EUROS e vá crescendo, proporcionalmente, até atingir o valor de um salário (13º mês) perto dos 850 euros e dois salários (13º e 14º meses) a partir dos 1101 euros! Foi exactamente isto que impuseram a uns e não a outros em 2012! Faça-se o mesmo aos outros e não aos uns em 2013 e assim FICAREMOS QUITES”

    Quanto a restantes embirrações, quando se vai à guerra, tal e coiso.

  38. Bem, se calhar não sou um frequentador ( assim tão) habitual, como diria a Guida gorda.
    Daí não me ter apercebido das prestações do Ignatz ou do Alves que tanto chocaram os meujamigos.
    Agora, também não entendo o ênfase dado à forma dos comentários em detrimento dos conteúdos, e com isto argumento, naturalmente, em meu favor, pois também largo as minhas calinadas com frequência.
    Não será mais insultuoso (para além de denotar, frequentemente, falta de argumentos) utilizar os erros ortográficos de um interveniente como arma de arremesso?
    Desde que eu entenda a ideia no meio das bojardas, o que me interessa que alguém diga:
    -Foda-se! Este cabrão não pára de me azucrinar os cornos, caralho!
    Não será uma versão mais expressiva, apimentada, ou emotiva (o que quiserem) de:
    -Por amor de Deus! Este comentador insiste em incomodar-me constantemente, que chatice!
    Desculpa Camacho, mas não aceito a supremacia da malta de Letras como potenciais detentores de superior inteligência, ou mesmo Cultura. Sabes que tal é ridículo. Pode-se escrever corretamente não dizendo nada de jeito e, como também saberás, o seu contrário também acontece frequentemente.
    Acho que o ” avacalhanço” dá um certo colorido e, nesse contexto, não me importo nada com chamadas de atenção para certos “pontapés” que vou dando na Língua do Zarolho.
    Embora, como referi, não veja mal nisso, as minhas desculpas pela terminologia Maria Rita. Just making a point.
    Nou ar de fílingues, pípale.
    Písse

  39. Sorry pela duplicação.
    Pelo menos um já eu detectei:
    Supermacia vs Supremacia
    Já não fui a tempo.
    Camacho, se deres por mais algum, tájavontade. Não muda o sentido do texto, com toda a certeza.

  40. Vieira :))
    também me tem acontecido. Já foste de férias? (eu ainda não, pode ser isso).

    Muito bem apontado, o que dizes.
    Eu, em relação ao Alves, é mais o conteúdo.
    Quanto ao ignatz, pois pode ser melga, e põe-se a jeito para certas respostas mais exaltadas, mas tem uma fucking good imaginação linguística . E não faz grandes parágrafos, pois não, mas para se ser certeiro, lá está, não é preciso.

  41. Vieira, tens toda a razão quanto à utilização dos erros ortográficos como arma de arremesso. Há muita gente com coisas interessantes para dizer que comete erros e eu estou-me perfeitamente nas tintas para isso, a questão é secundária ou nem chega a ser questão. Mas acontece que o parvalhatz analfa e bilioso não é da mesma opinião e já por mais de uma vez se armou em mestre-escola para apontar o dedo gorduroso a erros ortográficos de comentadores do Aspirina, o que é anedótico e confrangedor num analfa como ele. Não o fez a mim, que me lembre (o que seria difícil, mas não impossível), mas já o vi aqui, e não há muito tempo, armado ao pingarelho, a fazê-lo a outros. Pôs-se a jeito, levou nos entrefolhos, que vá lamber as feridas para a ETAR que o pariu.

    Como tu, também eu “não aceito a supremacia da malta de Letras como potenciais detentores de superior inteligência, ou mesmo Cultura”, até porque sou de Ciências. Quanto a inteligência, tento apenas não ser muitas vezes estúpido, objectivo que falho mais do que gostaria. Se conseguir que não me comam demasiadas vezes as papas na cabeça, já fico satisfeito. E, embora aprecie gente inteligente, também gosto de muita gente que não o é. Fundamentalmente, gosto mesmo é de gente.

    Até concordo contigo no que respeita ao “avacalhanço”, mas coisa bem diferente é o “achincalhanço”, a vontade constante de diminuir o outro, o dedo acusador gorduroso, ridiculamente esticado como pila de macaco, apontando permanentemente o argueiro no olho do vizinho, sem ver o eucalipto metido no próprio cu. É por isso que sinto asco e desprezo por coliformes bullies hiperactivos, ainda por cima sem estaleca para aguentar metade do que fazem aos outros.

    Repara que estamos aqui a discutir divergências e eu não precisei de usar contigo a adjectivação que aplico ao coliforme, que mais não sabe fazer do que isso. E repara também que não precisámos de chamar nomes um ao outro para fugir à sonsice asséptica e castrada e dar um certo colorido à conversa.

  42. oh escalrracho! canta aquela do mercedes, que mete o bochechas e a joplin, pró pessoal saber donde vem o ódio de estimação. podes ser medíocre à vontade, já a desonestidade fica mal nesse espírito aberto e práfrentex que ouve nina hagen e fala com melros às 5 da matina. fiquei curioso com uma referência, lá em cima, a uma tábua de engomar, será o nick da tua cara metade? agora vou lamber as feridas, xau.

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