Deu pouco que falar a denúncia feita pelo Pacheco contra Felícia Cabrita a propósito da sua biografia de Passos Coelho, semanas atrás. Ela é acusada de ingenuidade e displicência. Resultado, segundo o marmeleiro: mentiras e mais mentiras.
Ora, se a Felícia borra assim a pintura ao falar da malta amiga, o que não fará ao tratar das matérias que envolvam os bandidos que nos desgovernam e que a perseguem desaustinados? Talvez se vingue deles recorrendo a uma implacável honestidade intelectual, probidade jornalística e zelo deontológico. Água benta para cima de vampiros.
Seja como for, o conselho do Pacheco é inestimável: resguardem-se nos papéis se não querem ser esturricados pelo Sol.
Eu confesso: até gosto do Pacheco, mesmo se merece as valentes tareias que leva quando entra naqueles delírios dele. Não consigo evitar, acho comovente essa devoção aos papeis.
O problema é que na era do Sound-byte, quando já ninguém lê notícias que demorem mais de 10 segundos a percorrer, esses registos já de pouco servem. Tem uns papeis que desmentem as invenções da Felícia Cabrita. E? O título está feito, a notícia publicada, ninguém lê desmentidos ou correcções, os tribunais levam anos, o mito e a mentira passam alegremente por verdade, a ética não vende papel, o que interessa é quem tem mais poder de construir narrativas e o resto é conversa. Como qualquer patrão da comunicação social sabe, e já foi provado pela Fox News e o Jornal de Sexta. É a vida.
Há uma máxima de Douglas Adams que sigo à risca: Don’t believe anything you read on the Net. Except this. Well, including this, i suppose. É só aplicar o mesmo aos media.
Ninguém lê desmentidos – é um facto. Apendi isso à minha custa. Uma vez revolvi os arquivos do Diário de Notícias e da Hemeroteca de Lisboa para provar que num determinado dia de 1902 o rei D. Carlos e o filho Luis Filipe não tinham estado em Sintra mas sim em Torres Novas no seu Polígono Militar, logo nunca poderiam ter entregue uma Taça no fim de um jogo de futebol em Seteais. Tinha sido um velhote a referir o facto e a autora do livro acreditou mas era mentira. Não se pode acreditar em tudo o que se ouve.
Antigamente dava-se um desconto ao que nos era contado por via directa, conforme o crédito que o contador nos merecia; dava-se um desconto ao que nos contavam indirectamente só porque quem acrescenta um conto acrescenta um ponto; dava-se uma volta de 180º às notícias da velha senhora para poder vislumbrar um mínimo de verdade: hoje, com os jornais, tv, comentaristas, opinadores, politólogos, professores, historiadores, sociólogos, economistas, fiscalistas, magistrados e juizes, que escondem do público a sua posição ideológica e os interesses que defendem temos, de novo, de vasculhar nas entrelinhas para retirar das suas doutas opiniões qual o fim que pretendem atingir. O que não é fácil pois mascaram-se, mormalmente, de fortes indignidades morais.
Se leram o Pacheco Pereira na Sábado a meu respeito, podiam também ter lido a resposta que lhe enviei duas semanas depois. Engulam agora a aspirina:
Caro colega Miguel Pinheiro
Apesar da prosa do deputado José Pacheco Pereira (JPP), na última edição da revista Sábado, me ter permitido umas horitas de recreio, não poderia, por respeito para com os vossos leitores, deixar de aclarar as incompatibilidades que existem entre os nossos espíritos. A primeira passo desde já a enunciar: JPP é um político veterano, e as suas crónicas padecem desde logo dessa enfermidade, ou seja, mais não são do que o palco da sua subsistência política e daqueles com quem faz alianças. Eu tenho apenas como mister o jornalismo, profissão, como é público, cada vez mais difícil de praticar na Lusitânia. Chama o ilustre parlamentar, referindo-se à biografia do líder do PSD que recentemente publiquei no semanário Sol, a “A hagiografia de Pedro Passos Coelho”. Pelo título, entende-se logo o que o molesta.
Ora o senhor, que tem deixado bem claro o pouco apreço que tem pelo seu líder e como gostaria de o trocar por uma receita que as bases do seu partido nas últimas directas não validaram, deixou-se trair mais uma vez acabando por revelar, o que eu já suspeitava, ser vossa mercê mestre do “inuendo”. Para que o leitor não questione a sua inteligência, passo a explicar: o vocábulo, com que persistentemente JPP tenta flagelar jornalistas, não existe nos dicionários portugueses, advém da palavra inglesa innuendo e traduz-se como insinuação.
E que insinua Pacheco Pereira, e porquê, nesta sua indústria de cronista?
Relembrando que se trata da história do líder do seu partido, percebe-se, pelo que passarei a citar, que antes gostaria de a dar como presente ao diabo: «Pode ser que, quanto ao resto, alguma coisa seja verdadeira, mas desconfio muito pela amostra. No que me diz respeito (…), tudo o que lá está são reconstruções a posteriori de eventos, com o objectivo explicito de gerar uma determinada imagem biográfica muito longe da verdade. No que mais directamente se me refere, por exemplo quanto às eleições na Distrital de Lisboa, não há um único facto verdadeiro: os números estão errados, as descrições são falsas, o que se passou grosseiramente deturpado.»
Até este naco de prosa, e no restante, Pacheco Pereira não contrapôs um único facto, nem avança com os números exactos, já que diz que foram falseados, da curta diferença de votos que nesses distritais a que se reporta o separou de Passos Coelho. Mostra-se vago, para assim manter a operação do inuendo. Dê-me licença que lhe diga, senhor deputado, que os dados das distritais me foram fornecidos por funcionários do seu partido, e que as fontes (contei 72 para lhe fazer o agrado) que não levei à sua bênção, estão devidamente identificadas. Algumas, como Marcelo Rebelo de Sousa, Marques Mendes, Santana Lopes ou Ângelo Correia, estão há muito mais tempo no PSD do que o senhor, que ali chegou apenas em 1988 mas vem agora arvorar-se como a única memória fidedigna dos sociais-democratas.
Conclui-se, também, caro Inuendo, que outra coisa não intenta senão a de apelidar de mentirosos ou trapaceiros os seus colegas de partido quando afirma que “a autora Felícia Cabrita confiou nas suas fontes, que a enganaram, e deveria tirar as suas ilações, mas também não verificou o que lhe disseram, o que deveria ter feito.”
Noutras cousas diferem, excelentíssimo, os nossos espíritos. Dá-me licença que lhe diga, por não lhe querer dar qualificação mais apropriada, que se revelou um inocente. Se esta imprudência, por acaso, se dever à escassez de dinamite no dispensário, saiba que terei todo o gosto em ofertar-lhe umas quantas onças de pólvora.
Felícia Cabrita
O “Sol” quando nasce é para poucos!
Felícia afirma que Pacheco acusou colegas de partido de serem mentirosos ou trapaceiros.
Pois parece que sim, mas Pacheco disse mais, nomeadamente “…a autora Felícia Cabrita confiou nas suas fontes, que a enganaram, e deveria tirar as suas ilações, mas também não verificou o que lhe disseram, o que deveria ter feito.”
Felícia poderia pois verificar o que não verificou, diz Pacheco. Mas verificar poderia desmistificar o “personagem”. Ela não o pode fazer, ou se o “Sol” quando nasce é já para poucos, ainda corre o risco de nascer só em Massamá.
O Caro JC deve veranear na Quinta da Marinha e não aprendeu a ler português na faculdade. Há universidades assim. Tenho o resultado das distritais. Não percebeu, ´passe a andar pela sombra que o Sol anda-lhe a causar estragos na fraca moleirinha!
Isto saiu no El Pais?
E do Sol Negro? Já ouviram falar?
Querem que perca tempo a dar-vos notícias. Revelo a identidade do poeta e do amigo do Rato. Fazemos um jornal, por respeito com os vossos leitores. À borla, eih
Querem brinca, brincando direi a constituição da aspirina para angariar para este nicho partidário mais comentários e leitores.
Espeta-te com o garfo.
Corta-te com a faca.
Deita-te no prato.
Espera.
Alexandre O “Neill
Minha Cara Felícia Cabrita,
Nunca em momento algum, pela voz da sua pena, eu a seguiria aqui ou para qualquer sítio Só gosto de contos bem contados e a vaidade é um pecado mortal.
O senhor é pertença do estado, está sob o regime de coutada e eu só conheço cemitérios e almofafadas de paus secos. Não me repugna dar abrigo aos seus convidados se estes forem amidos da Carlos e falerem brasileiro. Gostaria que lhe reproduzisse conversas ocultas noutras línguas?
Bufa ordeira que nada proclamas dita-me o que ditarei ao teu público para animar a morta aspirina. Como gostaria de vos aliviar a tripa! Mas sois madraços! Não botam mais nada neste triste palco?
Onde estais madraços? A snifar a aspirina? Terei de ser eu a assumir a vossa casa?
O Sol deve estar muito radioso para os lados da capital do império… só que deve ter esturricado os piolhos que há na cabeça de alguns e abafou todos os neurónios…, digo eu que não sou de lá… mas também é tudo farinha do mesmo saco… (um “historiador” e uma “investigadora” deve dar um lindo romance…, ai deve, deve…).
FELICIA CABRITA,
Pá. Pertença do Estado é você. Com os fiozinhos de prata todos ligados «não sei ao quê». V. Ex.ª. escreve uns caprichos, não é? Mais um pouco e tinhamos o «Simplesmente Felícia» num qualquer canal radiofónico.
Coutada, conhecerá V. Exª. Conhece, advinha-se, muitas. Cemitérios conheço alguns, e até trago «alguns» comigo, quando lá vou. Posso enviá-los à MININA. Quer? Quem sabe faz uma reportagem sobre «No outro Mundo, não há políticas».
Não sei quem é o Carlos. Algum amigo seu, CABRITA? Não precisa de me reproduzir conversas ocultas em outras línguas, Ma CHÈRE. Mas avance, vejamos quanto vale e quanto valem. Imaginação, parece tê-la. Porém, só aceito relatos se a CABRITA estiver em estado sóbrio, «SINHORA».
Já agora, caríssima, eu não snifo aspirina. Gosto de pirolitos. De groselha. Gelados.
Quanto aos madraços, madraço é a «tua tia», minha, e já agora, não me confunda com a sua turma. Tenho bicho da madeira em casa, também dá pó branco. Vou actuar o expurgo!
Bicheza e pirolitos tem vexa Ideias no cérebro. Conheço o estilo. Velhacaria nas palavras, não lhe faltam. É baixinho ou bailarino? É um senhor que fala? Fique sabendo que não me encolho e com os vícios dos outros posso eu bem mas há gente com quem gostaria de me cruzar para fazer como Camilo Castelo Branco: dar-lhe umas vergastadas no lombo. Dê o nome cobarde!
FELICIA CABRITA,
Terei, porque não bicheza e pirolitos na cabeça, não papo é a água benta das pias, que é coisa que V. Ex.ª deve estar mais do que habituada a fazer.
Nem sou baixinho nem sou bailarino, mas já que conhece um brasileiro e que é pseudo experte «em conversas ocultas», tente adivinhar-me, minha cara. Tome a epidural primeiro para não lhe ficarem a doer as nádegas, quando caír. Dar-lhe o meu nome certamente não lhe permitiria fazer nada neste espaço. Quando muito procurar-me, aborrecer-me dar-lhe um arraial de «qualquer coisa». Evitemos, assim, as bagatelas jurídicas, que os nossos tribunais andam cheios de «paravoeiras» como as suas.
Cobarde é a sua atitude, pois tenta ofender os que até fazem o incomensurável esforço de a ler. No meu caso, não lhe darei o nome, mas não é porque tenha medo de si, até porque, em boa verdade, posso procurá-la onde está e aí veremos quem dá as «vergastadas no lombo».Naturalmente, que lombo têm os porcos, a raça bovina, entre outros, deixando ao critério da MININA onde se enquadrar. A gramática, a portuguesa é meio masculina, por isso, compreenderá o género utilizado. António Aleixo tem umas quantas quadras de pastor para si. Nem me dou ao trabalho de lhas reproduzir, que não as entenderá.
A velhacaria começa nas suas nada doutas «palavras», que não foram palavras, outrossim arrotos de língua ressabiada contra um post, devendo a «MININA» saber que jornalistas já conheci e conheço alguns. A «MININA» escreveu umas coisas e pensa que é imune – que é esperta. Sê-lo-á minha querida, mas comigo digo-lhe já «não se safa». Sabe porquê: porque é BURRA demais, pequena demais para o meu cérebro, achando-a, diria, patética, quando puxa o clássico do Camilo para neste se escorar e proferir as barbaridades que tão estupidamente elenca.
Já agora permita-me: mire-se no espelho, recorra à lupa, pois revela-se tão cega, que certamente não se vislumbrará no outro lado. Beba, antes da operação, um copo com água sem açúcar, aproveite e lave a língua. Sistema minha cara, é o que mais gosto de combater e idiotias e catrafonas como a «MININA» são aquelas que mais «pica» me dão, quando tenho oportunidade de as apanhar em tribunal. Percebeu, ou precisa de mais explicações?
Está desempregado o pequenote, tiraram-lhe o taxo de director? Pudera, andou anos a servir os seus amigos. É criado do poder e é isso que nos separa. Eu tenho obra que desmente as suas insinuações. Dou o nome, corro riscos. VEXA não. Para a próxima lembro-lhe o que escreve Almada Negreiros sobre os jornalistas como VEXA. É cobarde pois!
Felicia Cabrita:
Deve dirigir-se a uma mulher. Universalmente a EDUCADINHA. Aveigue. A personagem mais malcriada e metediça da bloga. Faz da sua vida um insulto ao resto da comunidade.
Assino com o meu nome verdadeiro, mas também deixo à dita EDUCADINHA o aviso de que qualquer resposta fica a falar sozinha.
E, se me permite o conselho, faça o mesmo. Senão, estará a sustentar-lhe o vício.
Cumprimentos
Ena, ena. Aqui abunda adrenalina…
Eu não acredito no que leio. Mas SHARK que anda aqui coisa anda. O Machado tá maluco e bem maluco, fogo, o gajo não se cala. Granda dor de corno Machado.Quando se trata de mulher como falas, tem de ser muito serio. Levaste com cornos foi?
FELICIA CABRITA
Agora nós! Diga, o que é que não percebeu do que lhe respondi?
Deixe o Almada Negreiros em paz, que o homem era racista e não gostava de CABRITAS. Conhece bem a obra dele? Então?! Eu já lhe disse que posso procurá-la em qualquer momento, mas vou aborrecer-me porque você não tem piada, MININA. Concentre-se, tome um sumo de tomate, lave a cara, olhe-se ao espelho e diga assim: vou fazer uma reportagem ao SENSO COMUM do CAVACO SILVA.
Digo-lhe já que o homem não tem senso nenhum, portanto não se esforce muito com material probatório. O homem faz prova dele próprio.
Eu não sou director, MININA, que eu não gosto de dirigir ninguém nem de ser dirigido. Como ninguém manda em mim, não acho bem mandar em ninguém. Também não sirvo ninguém e muito menos filhos da puta.
A MININA tá com as conversas ocultas todas baralhadas. Anda a ouvir mal é? Cuide do nariz, que isso melhora.
Machado, pá, já vi a tua foto na internet pá. És feio como o cu do javali. Olha lá, já percebi, tu é que és o velhinho dos bigodes e das barbas. Ganda castiço. Machado, assim não és rei de portugal. Andas a mandar avisos a mulheres? Tu tás mal, deves querer é que a mulher te responda. Machado, vai á dorna e embebeda-te pá, quem desdenha quer comprar.
ilumina-nos com a tua doutrina do sarduarte.
Machado, pá, olha lá, procura um post do Valupi e informa-te sobre dildos, quem sabe, aprendes alguma coisa, ou então lê o Miller, que o tipo há-de ter algo para ti. velhinho de barbas e bigodes, andas acelerado pá. Olha que vou fazer uma pesquisazinha sobre ti, carcamano, tás a precisar. toma lá cinco pa, e acautela-te, ouve, então tu expoes-te assim por causa de uma mulher, pá. fogo, meu isso é grave.
Olé! Anda aqui vaca com os cornos no cú.
João Afonso, o gentil cavaleiro que o braço entrelaça.
O coração na certeza
Lindo.
Sou uma velha gaiteira. Vejam a minha foto no FB
Claudia, ahahahahahahaa.
O gajo de gentil não tem nada. Quer é gentileza com ele, mas pelos vistos levou cornos e é vesgo, o gajo.
VEXA Ideias siga o exemplo de João, mostre um nesga de valentia. Enquanto não se identificar dou-lhe eu identidade:« Aqui jaz/Bento Bexiga/que acendeu um fósforo/para ver se tinha gasolina/no depósito do seu carro/ e…tinha mesmo
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