Desconheço o que esteja na origem da notícia sobre a saída do Crespo em direcção à reforma. Pode ser tudo e mais alguma coisa. Mas uma outra coisa é certa, o cretino deu o corpo e a alma pela estratégia da actual direita no emporcalhamento do espaço público e nos assassinatos de carácter até Junho de 2011. Não se terá tratado de algo orgânico, não terá havido nenhum contrato, imagino, apenas a sintonia – e sincronização – de oportunidades mútuas. Crespo como jornalista-pistoleiro com a mira apontada a Sócrates e ao PS começava por servir os interesses comerciais da SIC, dando uma notoriedade ao seu programa nascida do sensacionalismo e do caldo populista antipolíticos. Em simultâneo, o formidável cerco moral a Sócrates pedia a constante repetição das difamações e calúnias, de modo a manter a paranóia e o ódio em ponto de rebuçado. Era o 2 em 1, que se transformava em 3 em 1 pela lascívia exibida na missão. Nisso, Crespo foi exímio, e o caso em que invocou supostas conversas privadas tidas num restaurante por nada menos do que um ramalhete onde estavam Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e Nuno Santos, sendo que ele não estava nesse local e sendo que foi desmentido pelo próprio Nuno Santos, foi uma muito eficaz manobra publicitária ao serviço do lançamento do livro A Última Crónica.
O seu espectáculo circense no Parlamento não revela apenas a decadência ridícula de alguém sem respeito pelas instituições republicanas e democráticas nem respeito por si próprio, igualmente representa um tempo e um modo de luta pelo poder. O tempo era o da oposição a um Governo socialista posicionado ao centro, o que levava a que a direita não o pudesse atacar ideológica ou racionalmente. E o modo é o do abandalhamento sistemático, onde vale tudo incluindo achincalhar deputados numa comissão parlamentar. Pelo que o registo dos que foram em romaria celebrar esse tempo e esse modo, marcando presença na festa dos caluniadores, tem o valor de memória futura para nos conhecermos melhor, e muito melhor, como comunidade. Ora, cá vai alho:
Medina Carreira – Autor do prefácio de A Última Crónica.
Paula Teixeira da Cruz – Apresentadora de A Última Crónica no seu lançamento.
Manuela Moura Guedes – Criadora do epitáfio definitivo para a carreira deste monumento vivo do jornalismo lusitano: “Aprendi muito com o Mário Crespo. Devo a ele, e aos seus ensinamentos, uma grande parte daquilo que sou como pivô.”
Joe Berardo, Paulo Portas, António José Seguro, José Luís Arnault, Guilherme Silva, Gentil Martins, Alcides Vieira, Luís Marques, Nuno Melo, Ricardo Cardoso, Bagão Félix, Miguel Relvas, António Arriaga, Nuno Santos, Mário Tomé, António José Teixeira, Teresa Caeiro, Vítor Ramalho e Nuno Rogeiro (entre muitos outros, infelizmente sem rasto) – Tudo gente séria, do melhor que há.
Subscrevo a totalidade deste post. Enxuto, objetivo, curto, assertivo. Parabéns ao Val.
Quanto ao encrespado Crespo, quero acrescentar: cá se fazem cá se pagam.
O Valupi ou é ignorante ou está de má Fé.
Pode-se discordar de Mário Crespo, mas ser amigo dele há decadas.
Se calhar só tem amigos nos partidários do Socrates, e antes disso nunca teve nenhum .
O Major Mário Tomé é amigo de Mário Crespo desde Moçambique, mas isso não é assunto que o preocupe.
o motivo desta palhaçada toda foi o ambicionado lugar de correspondente nas nações unidas, o gajo fez o pino e lambeu as botas a todos onde farejava a mais remota hipótese de influenciar o tacho em nova iorque. a esperança foi-se com o relvas, o último a abanar-lhe a cenoura, a partir daí fez tilt e entrou em modo suícida, as últimas emissões da porqueira têm sido bué de agressivas para o poder e qualquer representante do regime tem levado na corneta, a tété caeira saiu de lá cheia de nódoas negras.
Augusto, a tua concepção do que é a amizade não corresponde à minha. Que eu saiba, mas tu poderás explicar-me se estiver enganado, o livro “A última crónica” não foi feito para os amigos nem em nome da sua amizade. É uma obra com um significado político e moral que se destina ao espaço público, à comunidade.
Ou tu, se acaso tiveres um amigo que ande a roubar ou a destruir património que não lhe pertence, também irás a uma sua festa de celebração da obra feita? Conta lá.
Que vá p’ra longe, que tropece na calçada, se estatele e esborrache as trombas bem esborrachadas…
Comparar a pessoa que exerce a o direito de liberdade de expressão (ainda que de forma profundamente idiota e baixa como é o caso do MC) à que pratica crimes de roubo e destruição de património é das maiores palhaçadas que já saiu da boca de vossemecê, valerico.
o pessoal do circo, e das feiras, o de bem, tem a possibilidade de usufruir de educação itinerante. não será nunca o caso do encrespado, que é de mal, e lá terá de andar sempre a picar o ponto na escola dos outros que felizmente não é a de todos.
a tia star tá na porqueira a explicar como é que foi eleita eurobarby do ano.
Que eu saiba o Mario Crespo não anda a roubar nem a destruir património.
E sim iria ao lançamento de um livro de um amigo, mesmo que fosse para discordar do que ele lá escreveu,mas é claro isso sou eu.
Augusto, está visto que sabes muito pouco ou nada. Mas talvez consigas perceber o que está em causa. Imagina que alguém começa a dizer que cometeste um crime, dando-se o caso de não haver provas desse crime nem as autoridades te estarem a investigar. E imagina que esse alguém não se limita a dizê-lo em voz baixa onde ninguém o consiga ouvir mas começa a repetir essa calúnia na tua rua, no café que frequentas, no teu emprego, pela tua família e amigos. Como reagirias?
Aparentemente, de acordo com o raciocínio que fazes para defender o Crespo, não farias nada ou até acharias graça. Mas o facto permanecia. E o facto era que esse alguém, ao te difamar e caluniar, estava a tentar danificar e destruir o teu bom nome. Claro, tu poderás considerar que o teu bom nome não é um património, ou que, a sê-lo, não é destrutível. E mais poderás considerar que seres alvo de mentiras, e das mais escabrosas, não equivale a um roubo na tua dignidade e direitos. Enfim, dos defensores do Crespo há que esperar as maiores barbaridades.
Ouvindo “gente séria” a defender caluniadores, compreendo melhor por que chegamos a isto. Compreendo como foi possivel, neste país, um homem como Cavaco ter chegado a Presidente da República.Afinal, caluniar é uma coisa normal para se chegar aonde se quer! E tem direito a todos os amigos. E a todos os votos! E a todas as condecorações ! Não é, Augusto?
Só quem tem deficiências graves no entendimento do que deve ser a ação jornalística é que considera que as crespalhadas são liberdade de opinião.
Liberdade de opinião é discordar, não é mentir, omitir, noticiar falsamente, promover boatos ou simplesmente manchar indecorosamente a dignidade seja de quem for.
Excelente post Valupi (mais um) !
Para quem se lembra do debate das presidenciais entre Mário Soares e Basílio Horta (!?) na RTP1 e da rábula do Herman José (!?) no dia seguinte na TSF…
Nesse tempo, já o Mário Crespo era sinónimo de péssimo/daninho jornalismo. O respeitável Expresso ignorava-o… mesmo que nas suas fileiras tivesse jornalistas de igual quilate ( quem não se lembra com saudável nojo da Política à Portuguesa). O malogrado Independente do dr. Portas, sempre que podia (e era quase todas as semanas), na página RANTANPLAM, dava valentes arrochadas no jornalismo(!)/estilo(!) Mário Crespo e Fátima Matos Lima ( ou Campos Ferreira) . Afinal… o Crespo era um génio da informação. Que saudades vamos ter das efemérides do dia a acompanhar o boletim meteorológico. Que seja o Rogeiro, o ilustre senhor que se segue. Não se pode baixar o nível de exigência. Em Portugal…baixar… só se for os salários.
além do mais, metajornalismo não é jornalismo – é esfaquear a ética profissional. e quem é que esfaqueia ética profissional? quem trabalha para esfaquear os outros.
roma não paga aos traidores. agora que o servicinho está feito, rua! já tinha sido no expresso agora é na sic. um grande filho da puta este crespo. fez tudo pelo lugarzinho nos states mas não conseguiu. que vá com os cães com a a sua camisolinha vestida.
val, o amigalhaço kaúlza, lá de moçambique, de certeza que também aparecia. os extremos tocam-se.
Esta foto foi publicada (depois retirada) no Facebook oficial do PS, nas primeiras semanas após a infeliz eleição a SG.
https://plus.google.com/u/0/photos/103210956471215905880/albums/5993557256215068673/5993557260000328418?pid=5993557260000328418&oid=103210956471215905880^
Recordemos, meditemos, e votemos.
Segundo um familiar que fez todo o seu percurso profissional em Moçambique,este Crespo foi porta-voz da Renamo,alegadamente oposição à Frelimo partido do governo,mas que era uma quadrilha de bandidos e torcionários autores das maiores atrocidades contra as populações indefesas que extorquiam sob coacção.”Recrutavam”ou melhor dizendo,capturavam crianças que drogavam para com elas massacrarem povoações inteiras.E actualmente a Renamo não deixou de ser um bando de marginais que sob a capa de “oposição”rouba e saqueia nas áreas mais desprotegidas.como recentemente foi noticiado na zona da Gorongosa.Desconheço quanto tempo durou “a colaboração”do Crespo,que aliás vi relatada quando da palhaçada que representou na AR,já aqui referida.E que se tenha prestado à miserável tarefa de porta-voz de um bando de marginais,não me espanta face ao estatuto moral,cívico e profissional que deu a conhecer.O fim de carreira que lhe foi imposto,não só é o que merece como vem tarde demais.
como não gosto de por” o pé na merda” não falo de mario crespo.falo de um subscritor do seu livro chamado josé seguro.confirma com este gesto a sua grandeza!
como não gosto de por” o pé na merda” não falo de mario crespo.falo de um subscritor do seu livro chamado josé seguro.confirma com este gesto a sua grandeza de caracter!
como não gosto de por” o pé na merda” não falo de mario crespo.falo de um subscritor do seu livro chamado josé seguro.confirma com este gesto a sua grandeza de caracter!
O Crespo é apenas ESTÚPIDO, vulgo burro. A única coisa que ele percebe é a cenoura. E distingue a cenoura grande da cenoura pequena. É em função disso que vive. O mais, é gramática.