Não existe nenhum órgão de comunicação social que defenda os interesses do PS – o que não tem mal algum em si. Nos melhores ambientes, como na RTP e na TSF, reina uma imparcialidade flutuante, sujeita às individualidades. Nos restantes, reina a parcialidade descarada ao serviço dos interesses da direita. É muito director de informação, muito jornalista, muito alinhamento editorial, muito publicista junto. Que tem feito a direita com tanto poder de influência, cobrindo revistas, jornais, rádios e televisões?
Os exemplos são diários: a direita usa a logística mediática ao seu dispor para denegrir moralmente políticos socialistas, os seus principais adversários. Mais nada. Rigorosamente mais nada. Não existe qualquer produção teórica, qualquer criação cultural, qualquer acrescento cívico. A pulsão é apenas destrutiva, concretizada no expresso desejo de criminalizar as figuras que exerceram o poder nos dois anteriores Governos. A definição mesma da barbárie disfarçada de justiça.
Nesse sentido, o Correio da Manhã representa o mais genuíno ethos da elite da direita partidária. E não adianta lançar-lhes à cara a suprema hipocrisia, mentira, canalhice que ficam coladas às suas pessoas públicas por aplaudirem a violação da privacidade e as calúnias sistemáticas, porque isso apenas lhes provoca o riso. Eles acham-se no direito de atacar por todos os meios aqueles que consideram inimigos, por isso precisam de os diabolizar constantemente. Quão mais vil pintarem o xuxa, mais vilanias lhe irão fazer. É uma dinâmica antiquíssima, tem vastíssima literatura. E é uma fonte de crimes.
No auge da sua perseguição a Sócrates, o Pacheco andava a contar os segundos dos blocos do Jornal da Tarde, na RTP, rejubilando de alegria sempre que apanhava um segundo ou dois a mais para o PS. Era a prova de que o luciferino Gabinete estava a comer o cérebro dos eleitores. Logo depois, o Pacheco passava o resto da semana a espalhar nos múltiplos órgãos de comunicação social onde tem a banca montada as descobertas sensacionais que tinha feito. Chegava literalmente a toda a gente. E pagavam-lhe. Muito. O Pacheco é um dos melhores profissionais desta indústria da política-espectáculo que a oligarquia inventou para entregar a democracia ao cuidado da gente séria.
É bom que todos percebam que nesta contenda vale tudo, até tirar olhos.
E que perante um argumento de força bruta, só outra força bruta pode triunfar. Quem não compreender isto, ficará apenas com a vitória moral de que a razão, mesmo vencida, não deixa de ser razão.
Mas para quem já tem descendentes, vitórias apenas morais já não nos bastam, como quando éramos simples jovens idealistas.
o correio da manhã chegou a convocar uma manisfestação de desagravo ao santana lopes quando este era primeiro ministro porque este havia prometido a pasta da economia ao fernandes da cofina. a coisa na altura deu barraca antes de dar escandalo e borregaram a manif + a nomeação. o problema destes trafulhas e incompetentes é que sempre viveram destes arranjos mafiosos e sabem que não têm hipóteses de sobrevivência fora deste esquema, apanharam um susto do caraças com o socras e agora temos trauma para 20 anos. é ver o espectáculo de vingança e perseguição que para aí vai do cavaco ao martins da asjp, com o benny hill do pingo doce pelo meio a dizer comprem-no-pingo-doce-que-eu-ajudei-a-correr-com-ele. o cavaco tem de prestar contas do bpn, da coelha e das ligações à trafulhice nacional e as contas da presidência investigadas.
E outra pachecal pulhice, e não das menos fp que houveram na política depois de Abril, foi o encobrimento da doença das vacas loucas, coadjuvando o ministro cavaquista da pac, o tal que a mando de cavaco vendeu a troco de patacas a pesca e a agricultura.
Ainda recentemente morreu uma jovem com tal doença e certamente outras morreram e virão ainda a morrer devido a tal encobrimento em criminoso acto contra a saúde pública.
Quantos ataques e insinuações produziria o pachecal toucinho se alguém do PS tivesse cometido tão grave actuação contra a saúde dos portugueses.
A contribuição para agravar a morte de portugueses não é de hoje, já vem de longe.
engraçado, já eu consigo muito bemn dizer que os meios de comunicação da controlinveste defenderam com brilhantismo esses interesses,com uma dupla de pontas de lança: Paulo Baldaia e João Marcelino.Só que quando virão que o navio tava-se a afundar decidiram dar o salto
Renhónhó, pardais ao ninho: à cuantos anus fizestes a cuarta claçe, maninho?
Quando “virão”? Talvez à manhã…
Ai “tava-se”? Do verbo “tar-se”, como é óbvio, pásinho…