Apresentámos as listas e bem podemos dizer:
Gente de verdade, trabalho, honestidade e competência
Gente de confiança
Gente séria
Por um Portugal com futuro
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Foi com estas mesmas palavras – “Candidatos da CDU – Gente de verdade, trabalho, honestidade e competência” – que no website do PCP se deu título à transcrição de mais um discurso canónico dos comunistas portugueses. Pergunta: que ideologia sustenta esta identidade? Quantas propostas políticas diferentes, até antagónicas, podem, sem recearem qualquer incoerência, reclamar a exaltação dos mesmos valores? As ideologias de cariz religioso chafurdam nesse terreno. Ferreira Leite foi a eleições em 2009 com esta cassete, apoiada na indústria da calúnia e num Presidente da República que por pouco não mandou os elementos da Casa Civil pegarem em armas contra o Governo. Salazar não tinha outra mensagem, eficaz junto desse país miserável que pretendia manter atrofiado e amordaçado. O proclamação da posse da verdade, do culto da honestidade e da prova da seriedade correspondem invariavelmente ao exercício demagógico mais básico – e implicam um fanatismo, genuíno ou artificial, que esconde uma pulsão ditatorial. Como dizia o Agostinho da Silva, quem tem a verdade numa mão, tem sempre uma pedra na outra para atirar a quem a recuse.
O PCP é apreciado, até protegido, pela direita não só pela utilidade de terem um inimigo em comum. É também por causa deste conservadorismo monolítico e senescente, o qual transforma o PCP na mais previsível das entidades políticas em Portugal. A direita aprecia as vantagens de terem estes seríssimos pastores a cuidar daqueles coitados que de outra forma poderiam andar por aí à solta a provocar chatices. A organização e dinâmica social dos comunistas à portuguesa rivaliza, ou supera, a das religiões tradicionais, comungando igualmente de mecanismos messiânicos e apocalípticos que permitem manter um estado de subordinação e impotência sem com isso terem de se confrontar com os sucessivos fracassos. Para os comunistas, o povo é deles, incluindo aquela parte muito maioritária que nunca votou nem votará no PCP. Então, como poderiam os resultados das eleições, ainda para mais num regime que não reconhecem como legítimo, perturbar o sentimento de posse que a ciência da História lhes concedeu? Realmente, isto da propriedade privada é um descanso.
Assim como os comunistas portugueses convivem tranquilamente com o simulacro de pretenderem derrotar o capitalismo, estando agora especializados na gestão de autarquias a sul do Tejo e na manutenção de uma quota de mercado na Assembleia da República, assim os nossos liberais à portuguesa convivem felizes da vida com um Governo que fez da traição, da mentira e da opressão fiscal o seu modus operandi. O simulacro de liberalismo em que tropeçamos na actual direita imita a cegueira comuna quanto à complexidade do real. Os seus argumentos dão-se à repetição fanática porque não passam de abstracções onde a noção de “Estado” é diabolizada só porque alguma coisa teria de ser diabolizada para aquelas mioleiras conseguirem dar sentido ao que os rodeia. Na posse dessa chave hermenêutica que tudo explica através dos conceitos de subtracção e abandono, a qual não requer uma idade mental superior aos 12 anos para ser assimilada, partem para a cruzada contra o “socialismo” que farejam em proporções moleculares. Mas o que pretendem mesmo é ter os seus amiguinhos, e primos, confortavelmente instalados no Estado.
Comunas e liberalóides no país de Pedro&Paulo, a mesma luta.
Não percebo Valupi tanto azedume, afinal ambos os partidos se consideram socialistas.
LOL.
gente detrabalho, verdade honestidade e competência.depois disto apetece-me dizer que os portugueses saõ uns ingratos para com o pcp.é honesto criticar o ps por supostas coligaçoes,no parlamento contra a vontade do pcp,quando este partido farta-se de se coligar com a direita nos executivos autarquicos? quantas greves patrocionou o pcp contra este governo atraves da cgtp? foram os 4 anos mais calmos da democracia portuguesa.estaconstatação diz-nos que pcp é um embuste politico.quants anos a esquerda foi maioritaria no pais? muitos mais do que a direita,mas não serviu para nada.etes pulhas estão com medo do voto útil para derrotar a direita.recordo a conversa de um militante do pcp em altura de eleiçoes,com um colega bancario.”pá se não queres votar no pcp,então vota no psd ou cds,menos no ps” juro por tudo de mais sagrado como esta citaçao é verdadeira.o pc sabe que o poder queima e por isso não o quer em democracia.
campus,quem apoia o regime coreano e outros,não é socialista.é uma merda!
Caro Fifi, per favore. Voto útil? Qual é esse? O que tem ISSO que ver com, e num, País insolvente como este? A PROVA de que tudo continua(rá) é que em vez de se TRABALHAR e LIMPAR, fala-se em VOTO ÚTIL. O que é isso? Vota-se a mediocridade porque esta é útil? Então, não há alternativa à mediocridade?
Os Xuxas e comunas lembram-me o brasil quando apanhou a goleada da Alemanha…
A coisa está assim tão má? Já sentem necessidade de atacar até o primo ortodoxo; mas olhem que eles estão a fazer mal o papel de sérios pastores. Todos os dias aparece mais uma agremiação de esquerdalhada desirmanada e mais lírica que a anterior!!
Hum, o Jerónimo já ofereceu a sua disponibilidade para ser GOVERNO. LOL. Que iria ele governar? Qual pasta? A da Finanças? Será que se inspiraria nas medidas escondidas do Varoufakis, hum? Aposto que se certificaria de que não haveria gravadores nas reuniões para os seus monólogos…
Que o PS tenha estado estes quatro anos quietinho não fazendo ondas a ver se o poder lhe caía no colo , eu entendo está na natureza do PS, agora terem o desplante de escreverem que os portugueses estiveram mudos e calados , é algo,que roça a provocação, assistiram-se a manifestações como não se viam em Portugal desde 1975, as greves atingiram os mais variados sectores econômicos, franjas importantes da sociedade portuguesa como reformados e classe média manifestaram-se , muitos pela primeira vez, era possível e exigível que tivesse havido mais luta e resistência perante o ataque da direita, mas onde estava o PS, alinhado com a direita com que até quis fazer um pacto de governo.
fifi
Directamente da “badalhoca” especialmente para ti:
Ou eu muito me engano ou vai ser o tio Jerónimo a decidir o próximo Presidente da República. E não será a primeira vez!
Neste momento, o camarada Jerónimo fala com o Povo no estúdio
da SIC-N, procura esclarecer as questões mais prementes e, como
não podia deixar de ser a razão está sempre no lado do PCP/CDU!
Jamais será possível fazer governo com o PS porque, este gosta mais
da direita e, não aceita de cruz as propostas do PCP com os seus 10%
de votos! Preferem viver em circuito fechado, na sua festa, nas suas
autarquias, com o seu grupo parlamentar de 18 deputados, com os
seus militantes mais ou menos colocados … a luta continua !!!
Então, dais-me agora razão quando escrevo que os Xuxas são comunas desertores, não é?
Texto seriíssimo. Afinal o que é normal no Valupi:
Há anos fazia parte do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional e uma vez por mês ia a Lisboa à Sede do Sindicato para reuniões. Acontece que na zona Norte éramos dois que fazíamos parte da Direcção do Sindicato. O outro era militante do PCP e animava-me para antes da reunião da direcção irmos ao centro de trabalho do PCP em Lisboa para recebermos dicas para pôr na dita reunião.
Fui uma primeira e não gostei porque o representante do PCP que reunia connosco só se interessava com o aspecto político.
Numa segunda e terceira vez a mesma coisa. Só dizia o partido acha o partido julga e nunca individualizava um nome. Era sempre no abstracto. Na última reunião, portanto na terceira, levou-me a dizer-lhe que o facto de estar na direcção era única e exclusivamente para defender os associados. Acontece que levei uma reprimenda, género lavagem ao cérebro, que nunca mais ali fui.
Este caso deu-se na década de oitenta. Mesmo assim votava na APU, que era a sigla com o que o PCP concorria às eleições. Passado pouco tempo dá-se o afastamento dos renováveis do PCP. Julgo que foi nesta altura que Augusto Santos Silva, José Magalhães e outros abandonaram o PCP ou foram excluídos.
Por isso deixei de votar na CDU, nesta altura parece-me que já era esta sigla que concorria às eleições. Passei a votar no BE mas a coisa era a mesma. Francisco louçã para mim tornou-se num demagogo.
Desde dois mil e cinco por via de José Sócrates optei pelo PS. E neste momento só vejo um partido em que o voto tem de ser útil: PS. Não estou para dar o meu voto a quem se uniu à direita para derrotar o PS de José Sócrates.
“assistiram-se (sic) a manifestações como não se viam em Portugal desde 1975, as greves atingiram os mais variados sectores econômicos (sic), franjas importantes da sociedade portuguesa como reformados e classe média manifestaram-se, muitos pela primeira vez”
Pois é, e tudo isso serviu para quê, amigo Augusto? Acaso alguma dessas portentosas acções tirou o sorriso do focinho do aldrabão de Massamá, atrapalhou os pulinhos do salta-pocinhas do Caldas ou incomodou a digestão do burgesso de Boliqueime?
– Eh pá, ganda manifestaçom, meu, a maior que já vi desde o 25 de Abril!
– E agora, o que fazemos?
– Vamos pra casa, meu, daqui a uns meses fazemos outra.
– E depois dessa?
– Esperamos mais uns tempos e fazemos mais uma.
– Ah, tá bem.
O Valupi tem razão quando diz:
“A direita aprecia as vantagens de terem (sic) estes seríssimos (sic) pastores a cuidar daqueles coitados que de outra forma poderiam andar por aí à solta a provocar chatices.”
Um partido político de esquerda não pode nem deve limitar-se ao papel de “instância política”, chamemos-lhe assim, da esfera sindical. O PCP actual, é triste verificá-lo, mais não ambiciona do que o papel de válvula de segurança de panela de pressão e a quadrilha Passos/Portas, assessorada pelo mordomo de Boliqueime, agradece todos os dias ao Altíssimo a sorte que tem com os comunistas que temos. Quando as tensões se acumulam, sai mais uma manifestaçãozita para a mesa do canto, fica tudo muito contentinho com o orgasmo colectivo e a quadrilha do pote, aliviada, vem logo atrás meter-nos de novo o dedo no cu a ver se sobra algum ovo que não tenham ainda roubado.
P.S. – Não menosprezo, de modo nenhum, o trabalho sincero de milhares de comunistas (entre eles muitos sindicalistas) por melhores salários e condições de trabalho. Mas, já agora, têm-te passado despercebidas as notícias que de vez em quando nos dizem que Portugal é dos países europeus com menos greves e em que a “paz social” está mais garantida? A quem pensas que se deve agradecer tal “sorte”?
Valupi.
”Gente de verdade, trabalho, honestidade e competência” são os atributos com que se auto agraciam todos os partidos e as suas lideranças, recorrendo a múltiplas formas de expressão, umas mais exacerbadas outras mais inflamadas outras mais titubeantes, mas, para tornar as coisas simples, são os atributos que os partidos e os seus líderes se convenceram que os eleitores cultivem também nos partidos quando vão às urnas.
Num post abaixo, verberavas António Costa e o PS por andar estenuado e sem ânimo e António Costa não conseguir mobilizar nem liderar os portugueses indecisos propondo-se com a sede própria desses atributos, a verdade, a capacidade de trabalho, a honestidade e a competência. Não me parece haver outros atributos que um líder possa propor quando se propõe às massas.
Nos meus comentários ao post atrás sugeria-te que os portugueses indecisos talvez não esperem nem confiem em líderes com esses atributos, porque sabem que esses atributos têm andado, por norma, arredados da prática política dos partidos, sobretudo daqueles que na acção governativa nunca os tornaram evidentes.
Quanto ao resto o que parece é que, sendo tu do PS ou de outro partido que trazes na manga, não se entende porque perdes energia e munições a atirar para o lado para atingires o alvo.
No meu tempo, na catequese, também se contavam umas histórias diabólicas sobre os comunistas. Era a cruzada eucarística.
Mas para já deixo-te uma questão que me começa a confundir?
Liberais? O PS já rejeitou o liberalismo depois de o PCP ter rejeitado o comunismo?
O PS agora é anti-liberal?
Já que agora não és do PS e não votas no PS, o parido que trazes na manga é anti-liberal?
Contributo de Jerónimo para o aprofundamento do marxismo.
Sabe-se, desde que há História com escritura de factos, que no Olimpo mesmo entre os deuses havia classes; deus chefe e seus irmãos deuses maiores, deuses menores já filhos do deus chefe, deuses domésticos e até deuses “ignotos” além de deusas de baixa condição divina como as Musas, as Graças, Nereidas, Ninfas e outros semelhantes ou semi-deuses.
Também nesse tempo igualmente na ordem social sobre a Terra, como no Olimpo e à sua semelhança, a população existente estava dividida em classes; Eupátridas “os bem nascidos”da aristocracia, metecos, periecos e hilotas considerados cidadãos com plenos ou restritos direitos políticos segundo as suas capacidades económicas, e finalmente os escravos “instrumentos de trabalho” sem quaisquer direitos políticos ou sociais.
E, desde sempre, foi a luta entre desigualdades, primitivamente entre a quantidade e qualidade das terras para a caça ou pastorícia, depois as lutas entre “gens” sobrepovoadas pela conquista de novas terras aráveis para agricultura e não mais cessaram as lutas entre dominadores senhores do poder e riquezas e dominados reduzidos a “força de trabalho”.
A luta histórica entre desigualdades de classe social assumiu aspectos paradoxais quando foi introduzida pelos pensadores gregos pré-clássicos o problema da “liberdade” e implantada em Atenas uma democracia, precisamente, no interior de uma sociedade esclavagista. Mais tarde dá-se a revolta dos escravos que lutaram pela libertação total do jugo e escravidão imperial de Roma. Sempre com a ajuda dos grandes pensadores clássicos gregos dão-se as revoltas religiosas vitoriosas da implantação do cristianismo, depois a revolta de Lutero Calvino e o Cisma papal dado o mau estado a que chegara o próprio cristianismo o que permitiu pequenos graus de liberdade e avanços sociais, sempre em prejuízo das desigualdades. Por fim, ainda na peugada dos mesmos grandes pensadores clássicos gregos, nasce o “iluminismo” que dá fundamentação à Revolução Francesa, imediata libertação das Américas e um século mais tarde continua o movimento de libertação com as lutas vencedoras da independência das colónias indianas e africanas.
Entretando, um célebre estudioso rato das bibliotecas investigador das lutas sociais históricas, interpretou a constância dessas lutas e designou-as “luta de classe” dando-lhe uma carga política e uma significação social que o levou à descoberta de uma teoria econónico-revolucionária. Marx foi profundo e brilhante nas suas análises sócio-económicas acerca da exploração dos trabalhadores pelo patronato industrial.
Foi longe de mais e enganou-se quando pretendeu ter descoberto uma lei científica que pré-definia o caminho do futuro e respectivo curso histórico da humanidade e que, desse modo, tinha matado e acabado com a dita História.
Houve de seguida uma corrida enorme de entusiastas pensadores a divulgarem e a explicarem a grande novidade politico-sociológica-revolucionária. Contudo, foram sempre mais intérpretes e explicadores do marxismo que propriamente inovadores da nova filosofia; contributos novos para o desenvolvimento teórico do marxismo foram quase nulos.
Em Portugal também houve uma chuva de leitores dos intérpretes e explicadores de fora, o habitual, para nos explicarem cá a grande verdade científica e certificarem o fim da História. O mais interessado deles foi Cunhal, o último marxista romântico, que teve a oportunidade de dirigir uma revolução marxista-leninista e implantar a “ditadura do proletariado”, o “kama-sutra” do leninismo que distribui a felicidade em doses perfeitamente igualzinhas a todos sem excepção. Mas o “sol” de leste andava fraco e com falta de energia iluminante e brilho que entusiasmasse pelo que o velho romantismo revolucionário, sem luz do sol de leste, rapidamente apreendeu que melhor era jogar o jogo democrático europeu.
Contudo a sua auréula revolucionária ficou brilhando entre os seus e fez escola nos subditos aprendizes os quais, após o seu desaparecimento físico, lhe foram prestando tributos à obra, ideais e pensamentos. E passados uns tempos indecisos e revistas muitas teorias à luz das novas condições objectivas e subjectivas, chegou ao lugar de direção e comando outrora de Cunhal, o grande pensador Jerónimo de Sousa.
Este operário de tenra idade e depois quadro partidário sempre subindo a pulso pelo trabalho dedicado e pelo estudo da teoria acaba, hoje em dia, de atingir a sua maturidade intelectual filosófica.
Fazendo a síntese perfeita entre o marxismo teórico mais profundo e os mais populares provérbios da nossa literatura descobriu que, afinal, actualmente a luta pela revolução está simplificada e dá-se apenas entre duas classes; os proletários seus camaradas e os outros que são todos “farinha do mesmo saco”.
Os representantes da chamada classe média de quadros públicos e privados, os pequenos comerciantes e proprietários, operários especializados, gente das profissões liberais, pequenos industriais e produtores domésticos e toda uma população transversal socialmente que vive no meio termo onde está a virtude de existir para poder viver como ser humano, são atirados e colocados no mesmo saco onde antes ensacavam os latifundiários, grandes industriais e os grandes merceeiros.
Jerónimo, o pensador simplicista, resumiu as classes a duas apenas e sustentado nessa base teórica, entusiasmadamente alegre e feliz, tenta fazer sentir aos seus que a revolução, a mudança, não só é possível como está prestes a acontecer inevitavelmente.
Depois dos tempos anti-fascistas e do “sol” de leste que moldaram o pensamento intelectual do austero Cunhal, homem de uma estratégia internacional capaz de analisar mudanças e estabelecer tácticas momentâneas adaptadas a cada situação nova, chegaram os tempos de uma democracia menor, amordaçada e vigiada, que moldam o pensamento popular de Jerónimo, homem de uma estratégia unipessoal, de um só pensamento, de uma só táctica, sempre.
Depois de um homem cerebral, para os tempos exigentes de tomadas de poder e expansão do socialismo real, veio o homem de sabedoria oracular expressa por ditados populares para os tempos medíocres.
«No meu tempo, na catequese, também se contavam umas histórias diabólicas sobre os comunistas. Era a cruzada eucarística.»
O COMUNISMO é TOTALMENTE visado nas Aparições marianas. E o que nas mesmas tem sido falado desde o início, VERIFICOU-SE. E continua a verificar-se. Algum mariólogo por aqui?
O comunismo é a destruição de qualquer sociedade, sendo certo que há dois tipos de comunistas: os que mandam e, de facto, ATUAM como um comentador acima diz ( não permitindo aos associados manifestarem-se) e os que seguem quem manda. Os primeiros têm a barriga cheia, os outros contentam-se com a sardinha no pão e PREENCHEM-SE com a reivindicação de direitos e liberdades que podem ser alcançadas sem lavagens ao cérebro. Eu conheço um que defende trabalhadores…anda de barco e …não defende os trabalhadores gratuitamente. Porém, eis que o personagem se anuncia como defensor do POVO. FERNANDO PESSOA estava CERTO quando rotulou nos termos em que o fez.
Bósnia, Alemanha, ex – URSS, é só ler, e sobretudo LER os desabafos de quem queria ia a uma simples igreja e tinha de o fazer às escondidas. Os comunistas não deixavam e se manifestassem as suas convições religiosas que, naturalmente, implicavam outras sociais, eis as prisões de seguida.
Caríssimo Valupi.
Ainda bem que o nosso comentador cujo nome não posso pronunciar trouxe aqui esta referência às aparições e à mariologia.
Existe uma crítica honesta e ”competente”, fruto de anos de trabalho, ao comunismo, quer como prática política, quer como fim a alcançar.
Os próprios comunistas foram, sem dúvida, os mais drásticos críticos do comunismo.
Mas é surpreendente que os liberais, de todos os quadrantes, ressuscitem a mariologia.
É, de resto, de notar uma coisa.
Seria sem dúvida mesquinho que a virgem maria tivesse vindo, em Fátima, manifestar tal alinhamento social e político, intrometendo-se nos assuntos domésticos e comezinhos, depois de seu filho, com tanta veemência, ter proposto aos fariseus que deixassem a césar o que era de césar.
chamaste-me pá?
https://47a2f93b-a-62cb3a1a-s-sites.googlegroups.com/site/oprofetamundial2/o-quinto-segredo-de-fatima/3pastorinhos.jpg?attachauth=ANoY7cqqcFCIr3Aa-J7vabg-ekCnpQnEvYnDcwxcCp534X5zb0Qt-Mla5GKPatlEqfkdoWwNXPIBcgNFAK_sMHaTo4m-IOBbyg0eDMXwY_6Neuqk91voZT5vfzpy3h7wCZh43EgsrJ2bc_OOpYT6dfl7TM19JCtx-8mkHdPMnszvGLwFMnrzqnOsw4RywvZGKJKxa8xeFF5hhiu_xU9jUkjsV8sVoQO9tZ5Hr41K4ESwSdm2BD0MFgQGcxernke7BiXkovDlqXS2&attredirects=0
ora nem mais: gente que refastelada na propriedade privada mama à custa do estado.
https://www.youtube.com/watch?v=EartTuAf__M#t=199
«Mas é surpreendente que os liberais, de todos os quadrantes, ressuscitem a mariologia.»
Continuo a verificar que não há MARIÓLOGOS neste espaço. A Mariologia (latu sensu) ensina MUITO. É preciso LER bastante. Como alguns teólogos e até exorcistas dizem ( p.e. o que foi durante MUITOS ANOS, o exorcista principal de Roma) há assuntos que se devem deixar fora de discussão, porque não têm discussão possível. A vidência de VÁRIOS, vivos, é real ( e note-se não só os de agora, como outros de há muitos anos) e todos convergem na exclusão do comunismo. Note-se que ISSO nada tem que ver com a exclusão das pessoas, pois estas, evidentemente, nunca poderiam ser afastadas da vontade divina. É diferente.
Pelo que ( e quem são os liberais?!) a Mariologia não se ressuscita. Não se ressuscita o que NUNCA morreu. Hum, os «doutores do Templo» também se arrogavam saber muito. Imagine-se só que eles crucificaram justamente aquele que fez o que DEUS mandou fazer. Ainda que a profecia fosse para cumprir, o que é mais impressionante é que a crucificação continua a acontecer – de várias maneiras: não se conhecendo o teor das mensagens marianas, põe-se em causa o alcance do que se desconhece, concluindo-se.
Caríssimo Afonso.
Dirijo-me a ti para não me dirigir àquele cujo nome não é pronunciável.
Acreditas em que fiquei confuso.
Uma vez que não se conhece o teor das mensagens marianas, fica demonstrado que eram contra os comunistas.
Confesso que isto me começa a parecer um tique, uma mania, ou uma moda qualquer.
Quando não se conhece o teor de uma coisa ela só pode ser aquela coisa.
“não se conhecendo o teor das mensagens marianas, põe-se em causa o alcance do que se desconhece, concluindo-se.”
Explique lá
Mário Soares visita Ricardo Salgado.
Qual o motivo, o que foi fazer, o que se pode concluir.
Eu só posso concluir, ou que vovô Soares dado o adiantado da idade, ou foi lá porque pensou que estava indo para Évora, ou que o chauffeur lhe fez crer que estavam indo para Évora, que é já ali em Cascais.
Ósdepois, que foi lá fazer, eu sei lá, não sou vidente, nem trabalho no Circo Mariano, mas só pode, entre tudo o mais possível e imaginário, ter sido tentativa de reaver o que lá meteu, não estou a imaginar que fosse fazer nova aplicação financeira, que agora a Dona Prudência prevalece sobre a Dona Inércia.
E depois e no que toca ao pós ósdepois : O que se pode concluir é que não fez lá muito boa figura .
E que isso fez mossa e causa a perda de alguns votozitos ao PS, também me parece razoável concluir .
Embora para mim, seja mera conclusão, já que a evidência e a prova, essas são matéria do âmbito de outros mariólogos.
Já não bastava estar estenuado e até extenuado com a leitura altamente elucidativa mas exageradamente quilométrica de alguns comentadores e por cima ainda apanho com a Mariologia.
Pois, a Rússia converteu-se ao cristianismo, e agora é só ver os oligarcas e a mafia a pagar os trabalhos de reconstrução dos templos ortodoxos, folha de ouro, já nem falo do patriarca de Moscovo e seus Breguet de pulso, estes, tanto aparecem, como desaparecem, milagres até aos cotovelos.
http://www.tvi24.iol.pt/videos/debate-com-adversarios-num-pais-comunista-cortavam-lhes-a-cabeca/55dc66cc0cf21216715d7c21/1
«“não se conhecendo o teor das mensagens marianas, põe-se em causa o alcance do que se desconhece, concluindo-se.”»
Mas…mas é o que vocês fazem. Como em tudo. Sabeis que há mensagens, não sabeis? Com tanta cultura de linques e não vos apercebeis?
agora virou canal das aparições e dá missa 24 horas.
augusto,foste mordido pela mosca e por isso andaste a dormir estes 4 anos.no tempo do governo ps era manifs,greves e pior,esperas a ministros:santos silva,socrates,maria de lurdes rodrigues e outros.continua assim que quando deres por ela estão a ir-te ao pacote mais uma vez.toma nota: o pcp não é um partido,mas uma empresa que vive para sustentar os velhinhos da clandestinidade.só lhes fica bem,mas por favor não enganem os portugueses.repito mais uma vez, o pensamento recente de jeronimo de sousa: coligaçoes com o ps, só quando estivermos com votaçoes eleitorais muito proximas.estamos com 41 anos de democracia e o pcp tem votaçoes menores do que em 1974.se pensasse de outra forma,não fazia do ps o seu inimigo principal,para lhe retirar votos.não tem resultado,então mudem a agulha e façam parte da soluçao e não do problema.
Ena pá! Eu pensava que a ditadura comunista só consignava a existência de meios de produção coletivos, e e o CAMARADA Fifi vem falar de empresa.
também não sabia que havia «velhinhos na clandestinidade». Fogo, há dois tipos de registo civil em Portugal, querem ver?!
Fifi, a democracia comuna é estéril. Ainda não percebeu? Claro que isso nada tem que ver com a taxa de natalidade, mas se esta interferir, o Alentejo passa a ser demasiado grande para vos albergar…
numbejonada,os velhinhos de hoje,mas novos antes do 25 de abril na clandestinidade.não estranho se hoje houver gajos do pcp clandestinos,para o partido prosseguir a sua rota rumo à vitoria se houver um golpe de direita!
Caro Fifi, que comunas conhece? Eu conheço um que é um grande explorador de trabalhadores. E como ele há vários. O gajo lembra-me os pretos que criticam o racismo e a escravatura e são os primeiros a escravizar a sua raça.
Valupi,
Não sei o que te move contra os comunistas portugueses, mas a tua linguagem arcaica mostra à saciedade que a questão é antiga.
Não vou dizer que “chafurdas”, que é palavra feia, mas desenterras sempre as mesmas teses, os mesmos argumentos para fustigar os mais consequentes na luta pelos direitos dos portugueses, plasmados nas Leis e nomeadamente na Constituição.
O teu combate contra a direita é um combate de direita. Não tenho quaisquer dúvidas que preferirias um governo do “centrão” de interesses a um governo que integrasse gente à esquerda do PS.
O PCP votou contra o PEC-IV e votou contra os anteriores. De resto, o PCP não fazia maioria com o PS e mesmo que o PCP votasse a favor ou se abstivesse, o governo cairia sempre. Essa tua insistência em associares o PCP à direita é doentia para não lhe chamar outra coisa.
Não se apanham moscas com vinagre!
Manuel Barata, agradeço o teu comentário. Talvez me possas explicar melhor o que pensas antes de te responder. Por exemplo:
– A que linguagem arcaica te referes? E qual a razão de ser arcaica?
– Achas que só o PCP consegue interpretar as Leis e a Constituição? Achas que o PCP está de acordo com tudo o que se inscreveu na Constituição?
– Quando é que vimos a esquerda à esquerda do PS disponível para governar com o PS? Ou a condição para tal seria o PS aceitar o que essa esquerda impusesse sem sequer tentar negociar os termos do acordo?
– Explica melhor as tuas contas a respeito do voto do PCP e da queda do Governo socialista, por favor.
– Quem é que está interessado em apanhar moscas?
Valupi,
Venho aqui com regularidade e não é para ler os comentários, que, por sinal, são muito maus. Não aprecio o estilo.
Chamo “arcaica” á tua linguagem, quando não consegues evitar o vocábulo “comunas”. Restos do chamado Verão quente.
O PCP pode e deve fazer parte de soluções de governo. Para tal, é preciso que o PS denuncie a expressão “arco-da-governação” e se sente à mesa com vontade de negociar. Negociação implica cedências de todas as partes. Apesar de pequeno, o PCP tem tanta legitimidade como o PS para querer ser governo, Certo?
Não te vou assegurar que as minhas contas estejam rigorosamente certas. Sei que PS, PCP e BE, tinham maioria. Mas se estou enganado, dou de bom grado a mão à palmatória.
Mais te quero dizer. Detesto a a palavra fidelidade, porque é demasiado canina. Por isso mesmo, escrevi muitas vezes, no meu mural do FB (Manuel da Mata) contra a prisão de Sócrates e pela defesa do Estado de Direito. Humildemente, como é meu timbre.
Ó meu caro Barata, que isto aqui de tudo se trata.
Mas afinal que veio cá fazer, de que se queixa, de que mal se trata ?
Não gosta da receita arcaica ?
Olhe, nem eu, nem cá gosto de vir cheirar, que isto não é sítio pra vir apascentar.
Não tarda tão aqui os zelotas, e os indignados do banco mau tão também a protestar, o que faz realmente falta, é o comuna pra enquadrar .
Tome uma Renie que isso passa-lhe .
E não ligue a televisão .
Olha questa !
E já que não lê os comentários, berdamerda pró Barata !
Manuel Barata, quanto ao uso de “comunas”, não é esse o sentido que lhe dou. Estou é a usar uma gíria insultuosa para nomear aqueles que para mim se servem do comunismo, como ideal ou projecto político, para alimentarem um dos mais nefastos conservadorismos no regime português.
Quanto à possibilidade do PCP governar em coligação com o PS, perguntei-te por factos. Respondes com distorções, pois te limitas a acusar PS de não querer negociar – quando é exactamente o contrário que se passa desde o 25 de Novembro, já lá vão uns aninhos. Aliás, não há ninguém que consiga referir que tipo de cedências estaria o PCP disposto a fazer para chegar a acordo com o PS. Já sobre as cedências do PS não parece haver dúvidas: todas as que o PCP quisesse até ficar satisfeito.
Quanto aos votos do PCP, pois estás a ir ao encontro do que escrevo: se PS, BE e PCP faziam maioria, foi uma parte da esquerda que decidiu alinhar com a direita para derrubar um Governo socialista. Bem-vindo à objectividade.
Quanto a defenderes o Estado de direito, tens o meu aplauso.
“Não sei o que te move contra os comunistas portugueses, mas a tua linguagem arcaica mostra à saciedade que a questão é antiga.”
tamém não sei o que move o valupi, mas não deixa de ser curioso o reparo sobre linguagem arcaica tratando-se do partido comunista.
“Não vou dizer que “chafurdas”, que é palavra feia, mas desenterras sempre as mesmas teses, os mesmos argumentos para fustigar os mais consequentes na luta pelos direitos dos portugueses, plasmados nas Leis e nomeadamente na Constituição.”
o sr. barata é capaz de dizer aqui ao pessoal qual é a tese do pcp que tenha menos de 40 anos, quais os direitos que os portugueses devem ao pcp, qual o partido com mais dinossauros políticos e quantas vezes por minuto o secretário geral do pcp ataca o ps cada vez que lhe põem um microfone à frente.
“O teu combate contra a direita é um combate de direita. Não tenho quaisquer dúvidas que preferirias um governo do “centrão” de interesses a um governo que integrasse gente à esquerda do PS.”
essa é uma das verdades que os comunistas andam a apregoar há mais de 4 décadas e nunca mais acontece, mas para ver alianças comunistas com a direita basta ir a loures.
“O PCP votou contra o PEC-IV e votou contra os anteriores.”
claro, o pcp vota contra tudo o que não seja da sua autoria, depois altera a história, usurpa os direitos de autor e transforma aquilo a que se opôs e as negociações que abandonou em gloriosas conquistas do proletariado coordenadas pela central sindical controlada pelos comunistas.
“De resto, o PCP não fazia maioria com o PS e mesmo que o PCP votasse a favor ou se abstivesse, o governo cairia sempre.”
atão se cairia sempre, escusavam de ter votado contra. tinham salvo a cara.
“Essa tua insistência em associares o PCP à direita é doentia para não lhe chamar outra coisa.”
doença é o pcp associar-se à direita e fazer campanha eleitoral contra o ps ignorando o desastre da coligação
“Não se apanham moscas com vinagre!”
para os comunistas trata-se de moscas de escabeche e enganar tansos na caça ao voto, para os socialistas a coisa é mais séria, correr com este governo de incompetentes que estoirou com a economia e está a dinamitar o estado social para o entregar às associações de caridade.
«Detesto a a palavra fidelidade, porque é demasiado canina. Por isso mesmo, escrevi muitas vezes, no meu mural do FB (Manuel da Mata) contra a prisão de Sócrates e pela defesa do Estado de Direito. Humildemente, como é meu timbre.» Disse o Sr. BARATA.
eheheheheh. BARATA, você não tem humildade, não há comunas com humildade. Nunca ouvem os outros.
Seguem o chefe e não pestanejam – isso é o quê? «Órinam» todos à mesma hora porque o chefe diz. Ai de quem se vista de forma diferente. Tá tramado. Processo disciplinar. Portanto, camarada, qual é o seu problema com a palavra «fidelidade»? E dá-lhe acento canino? ! E qual é a relação disso com a prisão de Sócrates e com o Estado de Direito? Apresentou alguma alternativa legislativa à prisão preventiva, ou comenta-a, porque é MODA? Há quanto tempo a política comuna se senta na AR? É móvel antigo e assim continuará – fica bem na oposição, faz-se a vontade aos comunas, dando-se-lhes algo com que se entreter.
««Órinam» todos à mesma hora…»
Este comentário vindo de quem passa por aqui cem vezes por dia apenas para «órinar» os cantos à tasca sem acrescentar uma única silaba de pertinência aos temas em debate é « espantástico »!
Lol. Ó Camarada, eu podia passar aqui menos vezes, se você aprendesse mais depressa, mas você, pá, farta-se de faltar às aulas.