Como é evidente

Os deputados do PS têm razão no protesto emocionado contra a violação da privacidade, e Gama tem razão no realce do estatuto público do espaço, da função e do material, e também na eventual solução.

É que as novas tecnologias obrigam a sucessivas adaptações da cultura, da moral, dos costumes. Sempre assim foi.

35 thoughts on “Como é evidente”

  1. Valupi, vou mesmo discordar de ti. Não se tratam de novas tecnologias mas de velhas regras de bom senso. O Palácio de Belém é um bem público mas isso não implica que sendo usado para residência oficial do presidente tenha de poder ser vistoriado por todos nós, seus co-proprietários. O papel e as canetas usados na AR são bens públicos mas isso não implica que tudo o que os deputados escrevem seja passivel de ser esquadrilhado por qualquer fotógrafo de serviço.

  2. No caso em questão acho que Gama cedeu ao facilitismo e à demagogia. Como foi “indecente” ao humilhar para as câmaras um secretário de Estado que visivelmente nervoso não atinava com a figura regimental. Gama ganhou mais uns adeptos nos media e está visivelmente preso na lógica do populismo mediático. Para mim já era. Um instalado que pensa em americano-inglês e fala em português via babelfish.

    Um dos grandes problemas das sociedades actuais foi a degradação da classe politica que alienou a sua independência e diria mesmo soberania em favor dos media.Qualquer jornalista imberbe pôe em sentido e respeito um qualquer eleito pelos votos populares. Esta é só mais uma concessão à lógica mediática que aprisiona lentamente qualquer hipotese de pensamento verdadeiramente livre.

  3. Discordo, pois Gama apontou para o exercício do jornalismo naquele espaço – ficando implícito que uma fotografia qualquer, até sem intenção de invadir a privacidade, pode registar informações pessoais ou dar azo a manipulações e deturpações. E, com os monitores expostos a olhares do público, há um problema novo. É que também uma qualquer pessoa nas bancadas poderá ficar a saber algo acerca da privacidade do deputado que utiliza privadamente o computador. Pelo que a questão diz respeito à utilização do material público numa dada situação pública, aquela.

    Mas, se calhar, o problema resolve-se com uma qualquer forma de ocultar o monitor a olhares da bancada. Pode ser só isso.

  4. Sexta-feira mas não dia treze:
    Ontem, era sexta-feira dia dezanove e não dia treze. Jaime Gama tem repetidas vezes chamado à atenção, vários deputados por não usar a norma como se devem dirigir ao Parlamento. Que o faça aos deputados da maneira que o faz ainda concordo – ele é o presidente de todos os deputados – não o é de um secretário de Estado e este não está habituado a esta norma, devia de ser mais benevolente. Os aplausos mais demorados dos deputados do PS depois da intervenção do secretário Estado tiveram um denominador comum: Jaime Gama:
    Da mesma forma que um jornalista pode fotografar todos os documentos de um deputado e não seja chamado à atenção pelo presidente da AR, o mesmo pode um secretário de Estado dirigir-se sem usar a norma instituída. Ambos estão no exercício do seu dever.
    Lembro o episódio entre ele e Ribeiro e Castro que mais parecia uma discussão de qualquer tasca ou café. Tenho visto que quando um deputado do PS, ministro ou 1º. Ministro se alonga no seu discurso é lembrado por Jaime Gama que já acabou o seu tempo de uma forma não usada para com os outros deputados. Se é a forma de querer mostrar que é apartidário acho que não é a melhor.
    Um chefe não precisa de andar sempre a intitular-se. Deve fazer por o merecer.

  5. Acho que estas a ver mal o problema, porque ele não está isolado de um todo que já envolveu a publicação de escutas e sucessivas quebras do mais elementar direito à privacidade. Aquilo é voyeurismo puro.Não se pode higienizar isto.
    Ironizando (mas não muito porque vou patentear a ideia) porque é que o Canal Parlamento ou a SIC N ou a RTPN não transmite em contínuo do parlamento e faz um concurso em que se pode expulsar o deputado que por exemplo, use mais vezes camisa branca, use mais vezes o facebook, etc…

  6. Confundir bem público, o zelo com que se deve ser usado e ausência de privacidade no seu uso é, para mim, completamente incompreensível. Não é preciso intelectualizar muito a discussão. Basta ir pelo bom senso, como já foi dito pela Tereza, e fazer o exercício simples, mas esclarecedor, que é colocarmo-nos na situação.

    E os jornalistas bem poderiam dignificar mais a sua profissão, serem zelosos da missão da sua tarefa, centrando-se no essencial e deixando-se destas fosquices que é andarem a espiolhar os ecrans dos computadores, dos telemóveis, os decotes das deputadas… enfim.

    O que me aborrece é pensar que esta interpretação rasca do que é liberdade de informação e a concepção seráfica da utilização do bem público um dia estoira exactamente para o lado oposto.

  7. continuo a concordar contigo Mdsol e a argumentação do Valupi não me convence pelas mesmas razões que tanto eu como tu já referimos – as casas de banho da AR tb são públicas, os jornalistas têm acesso a algumas delas e não é o poderem observar o que quer que seja que lhes dá o direito de fotografar. Será que estás a defender, Valupi, que a ocasião faz o ladrão e, mais ainda, que a ocasião desculpa o ladrão?

  8. Como é por demais evidente, os deputados do PS têm sempre razão.
    …por isso e para isso é que eles são deputados do PS…

  9. Manuel Pacheco

    Estou de acordo, consigo.
    Nem sei o nome do Seca de Estado em causa. Admito que deveria ter-se preparado melhor. Exijo respeito e decoro na AR. Mas, o que eu vi no naco de filme que passou na televisão, foi uma homem que, vá lá saber-se porquê, se enervou e teve “brancas” sucessivas. E vi um presidente da AR que, mesmo portador de razão inicial e formal, foi incapaz de distinguir que o desrespeito não resultava de um desacato, mas de uma incapacidade momentanea, chamemos-lhe assim. E, se estou a ver bem, a Jaime Gama competia-lhe ser pedagógico. Isto quer dizer que lhe competia não se demitir de fazer aplicar as regras convenientes, mas que deveria fazê-lo sem achincalhar o seca de estado. Tenho sempre dificuldade em assistir a cenas de onde desaparece a compaixão. Não a compaixão no sentido do coração, tipo coitadito e tal, mas a compaixão que resulta da compreensão, do entendimento das coisas além da espuma que produzem. E a falta de formalidade do seca de estado pareceu-me claramente espuma. O homem até estava lívido.

    E não, não sou do partido do governo, nem de outro, nem essas tretas todas que colam a quem não bate sempre e indiscriminadamante no ceguinho.[e nos amblíopes, e nos míopes, e nos que sofrem de hipermetropia, e nos que têm a vulgar vista cansada, e nos daltónicos e nos vesgos, e nos que usam óculos para suprir as deficiências visuais, e nos que usam lentes de contacto para corrigir limitações da vista e nos que vêem muito bem, obrigada].

  10. “Protesto emocionado” é darem cabo dos computadores?

    Quanto ao disparate que é criticar o Gama,
    argumentos ridiculos de violação de privacidade e idas ao wc…
    Ali, naquele local, naquela sala em questão, não devem tratar de assuntos privados ou mesmo profissonais que requeiram sigilo . Ou então acabem com o publico na assembleia.
    O que não falta por lá, são gabinetes com pcs para verem os mails e lavabos onde cagar á vontade e snifar coca.

  11. Valupi, desta vez não tens razão. Os argumentos aí acima chegam para me dispensar de usar mais qualquer um. Mal acompanhdo andaste neste caso só pelo Mário Pinto. Acontece aos melhores mas a atitude do Gama foi canídia, desproporcional, tipo dono da bola.

  12. E se, de repente e com as novas tecnologias do valupi, se pudesse ler o pensamento? E se um deputado fosse em plenário apanhado a pensar na queca que tinha dado na véspera com a deputada que discursa, ou a chamar filho da puta ao presidente da AR, ou, melhor ainda, a arquitectar qual seria a melhor forma de matar o PM sem ser apanhado? Parece-me que podia vr-se aqui falta de respeito pelas instituições, aproveitamento do tempo de trabalho para assuntos privados, libidinosos até, e actos de preparação de um crime, tudo do mais relevante interesse do público, não era?

    Nós não temos de inventar novas regras, só temos de definir alguns valores, percebê-los, interiorizá-los e saber aplicá-los. Quando hoje se discute a clonagem de seres humanos ou a eutanásia o que está em questão é exactamente o mesmo que estava quando os romanos discutiam se os amos tinham direito a matar os escravos – a vida, a sua essência, a “alma”. A ciência pode ajudar-nos mas não é ela que nos vai dar as respostas e talvez agora, mais do que nunca, seja tempo para percebermos que os nossos valores não são meras regras de funcionamento que têm de ser adaptadas cada vez que aparece uma versão mais moderna do electrodoméstico.

  13. A questão não é a de se validar a invasão da privacidade, tal sugestão é aberrante. Gama não tomou o partido do jornalista invasor, antes remeteu a solução do problema para duas instâncias: a deontologia da comunicação social e a legislação, ou o regulamento, a aplicar no interior do Parlamento. E é por isso que a resposta de Gama à interpelação de um deputado, fosse ele quem fosse, não poderia ignorar a origem do problema: há material público a ser usado em condições públicas por agentes públicos – e esse material é constituído por ecrãs expostos ao público.

    Ou seja, Gama disse aos deputados para pensarem melhor no assunto, não lhes disse para deixarem de utilizar os computadores como bem entenderem.

  14. Só um reparo, os ecrãs não estão expostos ao público, os ecrãs podem ser visíveis pelo público. É dferente.

  15. É uma diferença semântica, Tereza, porque o problema diz respeito à captação de imagens dentro da Assembleia da República. E, repara: já que usaste o exemplo da casa de banho, que dirias de um deputado que preferisse urinar e defecar num penico algures na sua bancada? É um exemplo caricato, mas aqui vai outro banal: um deputado que se entretenha a pôr o dedo no nariz e que foi apanhado numa foto de conjunto. O fotógrafo não o quis apanhar nesse comportamento, mas a imagem regista para a posteridade a macacada. A responsabilidade é de quem? Ou deveria a foto ser censurada?

    Estou aqui armado em advogado do Diabo porque não me parece que a solução seja evidente.

  16. Ó Ocasional

    Que mais poderia eu comentar num post destes?
    …se até “o” Gama já se passou para o inimigo?

    Perante alguns disparates, rir é o melhor remédio.

  17. Val, parece que tens de falar melhor com o diabo que ele não te contou tudo e a defesa está coxa. Os exemplos que deste podem ilustrar o que se discute mas temos de os encaixar à martelada.
    (vou tratar de um assunto muito mais importante que este, um belíssimo cozido à portuguesa, e já volto para continuarmos a conversa)

  18. Porque é que é natural que no caso das casas de banho sejam respeitados o seu uso e a sua função e não é natural que seja respeitado o uso e a função do computador? Que, neste caso, sendo bem público está confiado a uma pessoa concreta, que o deve poder usar com privacidade. Se o deputado estiver a preparar a perguntas que vai colocar aos seus adversários políticos, e escrever e reescrever as questões, isso não é privado?

    Nem tudo o que é possivel tecnicamente deve ser irremediavelmente feito. Aliás, convém não estabelecer as possibilidades técnicas como baliza da nossa acção. A técnica é instrumental, ou não?

    A intencionalidade na captação das imagens tem importância, ora.

    Só porque o computador permite “ver”, deve-se olhar? Não tarda nada, há-de haver modo de só o utilizador ler o ecran (mais técnica). Se quem fotografa ou filma, não tivesse zoom (mais técnica) a questão não se colocava. Tal como não se colocou, julgo eu, quando os deputados só usavam papel e lápis. Ou faria parte do modo de operar andarem a vasculhar caixotes de lixo a ver se apanhavam rascunhos e tal?

    Então, os jornalistas, neste caso, devem guardar o zoom para outros lugares em que ele seja necessário para dar conta do que interessa contar.

    Incomoda-me o uso do “pequeno poder”, prepotente, arrogante e disfarçado de preocupações amaviosas …

    Estarei a ver mal?

  19. Tereza, bom apetite!
    __

    mdsol, estás a ver bem. Mas atenta na evidência de que ninguém, nem Gama, defende a invasão da privacidade. O problema nasce de, por causa de uma inovação tecnológica, a privacidade poder ficar exposta ao público e à comunicação social.

    Repara: um deputado pode usar um telefone do Estado para ligar a quem quiser, diríamos que ninguém tem nada com isso, mas se o deputado tiver o hábito de gritar ao telefone, e com isso deixar que terceiros oiçam o que diz, é ele que está a pôr-se numa situação de exposição pública por sua inteira responsabilidade. Num certo sentido, o mesmo se passa com os monitores. Se o deputado – e não se discute essa legitimidade – utiliza o computador na sua bancada parlamentar para actividades privadas, ou mesmo que sejam estritamente políticas, sabe que está exposto ao registo alheio da sua actividade.

    Como é que isto se resolve? Foi acerca desta pergunta o episódio com Gama.

  20. Se eu levar um computador meu – convém que seja diferenciado – e lhe instalar além das merdices da AR doc’s meus, já o poderei utiliza-lo para partir o focinho a um qualquer “curioso de merda” que tente fotografar os MEUS documentos?

  21. Só se resolve com calma e ponderação de todos.

    [E não fora esta tarde de chuva intensa a por o dia mais cinzento e triste que eu sei lá, e à discussão diria nada… Para alegrar vá lá espreitar a Lempicka : )))]

  22. (ok, já tratei do cozido posso voltar ao cozinhado)

    Mdsol, mais uma vez tens razão mas parece-me que o erro é o de precisarmos de estar sempre a estabelecer limites como se todos nos tivessemos tornado crianças. Quando as minhas filhas eram pequenas tinha necessidade de lhes explicar exactamente e praticamente o que podiam ou não fazer sem nunca lhes falar nas excepções porque é demasiado complicado e perigoso para uma criança dizer-lhe que não pode mexer nas fichas electricas excepto se o quadro estiver desligado. Claro que agora já conseguem perceber essas diferenças e não é necessário andar atrás delas com o agora podem agora não podem.
    Vasculhar caixotes de lixo, tirar fotos a ecrãs de computadores, escutar conversas, entrar casas de banho adentro, apanhar deputados a tirar macacos do nariz, tudo isso pode ser certo e até necessário mas em caso de dúvida é sempre melhor ficar quietinho. Não é possível elencar todos os certos e errados da vida, tal como não é possível ensinar a uma criança tudo o que pode e não pode fazer. A aprendizagem, o amadurecimento, a consciência deviam servir para nos indicar esses caminhos do certo e errado mas quando mais precisamos de ter pontos cardeais bem definidos, porque todos os dias aparecem novos caminhos, mais nos distraimos a olhar para as nuvens.

    (mdsol, por aqui não chove.)

  23. Valupi se eu estiver contigo tu atenderes o telefone e eu perceber que a conversa é privada, afasto-me, porque tu, mesmo que apanhado de calças na mão, podes ser demasiado bem educado para o fazeres. É essa sensatez que peço.

  24. Teresa:

    A vida não é justa! Tens um “aqui” muito mais simpático do que o meu! :))) Pelo menos hoje. Além do mais, o meu “aqui e agora” além de chuva não tem cozido! A minha esperança é que aquilo que o meu “aqui e agora” ainda não é (o futuro, portanto) seja mais soalheiro e nada crú!

    :))))

  25. mdsol, gostei muito da Lempicka. Thank you very muito.
    __

    Tereza, deixa cá ver se entendi: estás a sugerir que na eventualidade de estares comigo isso leve à possibilidade de eu ser apanhado de calças na mão?

    Isso configurará um caso de exposição muito mais descarada do que a dos monitores dos deputados. Nem imagino o que Gama diria de tal cena.

  26. Valupi, entre eventualidades e possibilidades o estares de calças na mão nem seria o mais estranho, agora o seres apanhado é que me deixa a pensar…
    Mas, tendo em conta todas as eventualidades e possibilidades, eu não consigo imaginar o que o Gama diria porque toda a largura de banda da minha imaginação está ocupada com a cena acima descrita.

    Mdsol, a vida é justa sim. Tenho Sol, tenho cozido e tenho em ecrã panorãmico o Valupi de calças na mão!

  27. Deixa ver se entendi – tu eras apanhado comigo de calças na mão por alguém que no entusiasmo da questão dava cabo de um computador? Valupi, que me andas a esconder??
    (gaijos, são todos iguais, não se pode acreditar neles…)

  28. Disseste que os deputados perderam os segredos e fizeste lembrar-me de uma passagem de um artigo do Oliveira Martins nos Vencidos da Vida.

    “Proclama-se que o governo dos Estados deve subordinar-se à justiça, guiar-se pela opinião pública e ter por norma a publicidade – quando em verdade a opinião pública e a justiça são apenas moderadores dos princípios que foram em absoluto, e serão sempre, de um modo mais ou menos relativo, a essência e a alma dos governos – o segredo e a razão de Estado.”

  29. sim? mas tu pensas que enganas alguém ó rato zinger do caralho? És apenas o ápice da hipocrisia e do cinismo instalado num sistema que tem muitos séculos. Lutero tratou da questão do comércio das indulgências, abençoado. Plutão, trata disto if you please.

    Hum, cozido. A minha perca au gratin deu-lhe um soluço…

  30. “caso 1 – Privacidade”:

    É um facto: os computadores da AR são para serviço público, não de serviço público;
    É um facto: ainda que sejam para serviço público, dados pessoais que ali possam estar são isso mesmo, pessoais e privados, inclusivamente correio electrónico – há legislação que o defende;
    É um facto: o deputado do PS, ainda que tenha razão, pela informação e pela atitude dos repórteres de imagem, não foi feliz na escolha da argumentação – teria ganho a simpatia de outros presentes e até da “opinião pública” se tivesse evitado entrar no tema da sua privacidade;
    É um facto: que tanto o deputado do PS como o Presidente da AR se esqueceram que, ainda que os computadores sejam para serviço público, pode existir classificação na documentação, isto é, documentação que pode ser pública sem que isso represente qualquer problema e documentação que pode requerer o carácter de confidencial ou de uso interno pela sua especificidade e tema abordado (chama-se a isso, segurança de informação)

    “caso 2 – Protocolo”:

    É um facto: que nem o Presidente da AR corrigiu correctamente o membro do Governo em “desrespeito” com o Protocolo da AR – repetidamente indicava como a forma cordial “Sr. Presidente, Srs. Deputados”. Quando o membro do Governo repetiu ipsis verbis as palavras do Presidente da AR, “Sr. Presidente, Srs. Deputados” ainda assim lhe foi negada a palavra (parecia que estava numa sala de aula) vendo-se obrigado a corrigir para “Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados”

    Parece-me o “professor” também não soube esclarecer ou ensinar correctamente o “aluno”.

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