A defesa de Manuel Vicente, vice-presidente de Angola, agradece – numa exposição feita a pedir o arquivamento do caso – a “simpática referência” do procurador titular da investigação, Paulo Gonçalves, que num despacho regista o “… respeito e admiração de que é merecedor o vice-presidente de um país amigo como Angola”.
A transcrição desta exposição consta do despacho de arquivamento, um documento com 11 páginas a que o PÚBLICO teve acesso. Como noticiou esta quinta-feira o Diário de Notícias, o documento inclui um comentário do procurador que, no despacho, diz esperar contribuir para “o desanuviar do clima de tensão diplomática” entre Portugal e Angola. O procurador escreve que espera que a sua decisão “venha contribuir para o desanuviar do clima de tensão diplomática que tem ensombrado com mal entendidos a amizade entre os dois povos irmão, permitindo, conforme decorre de requerimentos apresentados, a realização de encontros e cimeiras sem estigmas infundados, numa reciprocidade de «bom senso»”.
“Em Angola, deram-se conta de que, finalmente, o Ministério Público (MP) começou a ter uma visão de política externa”, afirmou, ao PÚBLICO, um antigo diplomata. “Respeitando a Constituição Portuguesa e a independência dos poderes, foi compreendido que uma acção do MP pode ter repercussões na política externa”, concluiu.
Luanda salienta mensagem de Cavaco após inquérito a vice-presidente de Angola ser arquivado
O supremo ASCO.
O cistema judissial brutoguês às vezes mais parece a feira do relógio.
Está bem ao nível da suprema majistratura da Nassão.
A PGR mandou instaurar um auto de averiguações,
espera-se que não seja de “copo de litro”, ao pro-
curador autor da graça para efeitos disciplinares!
Para quando todos os outros com actuações mais
do que duvidosas, a coberto do SNMP ???