«Carlos Costa foi administrador da Caixa Geral de Depósitos (CGD) entre 2004 e 2006, parte de um período crítico onde uma auditoria independente detetou perdas de 1,64 milhões de euros. Mas, ao contrário dos restantes gestores da Caixa à altura, não será submetido ao exame de idoneidade do Banco de Portugal. Isto porque Carlos Costa é atualmente governador do próprio Banco e, por lei, “o Banco de Portugal não supervisiona a própria casa”, segundo explicou uma fonte próxima do processo ao Jornal Económico.
Carlos Costa, ex-gestor da CGD, fez parte da administração do banco que aprovou alguns dos créditos que se revelariam ruinosos, como os empréstimos a Manuel Filho e Joe Berardo, que geraram perdas de 161 milhões de euros para o banco público. De acordo com a revista Sábado, o atual governador do Banco de Portugal esteve em pelo menos quatro reuniões do Conselho Alargado de Crédito onde foram aprovados empréstimos a alguns destes devedores.»
__
Carlos Costa, um dos carniceiros ao serviço de Passos&Relvas no afundanço do País em 2011, ficou calado enquanto Vara foi transformado no bode expiatório e bombo da festa do ataque da oligarquia ao PS e à CGD. Não é preciso explicar porquê. Apenas se regista para ilustrar por que razão notícias como esta não fazem manchetes nem despertam infindos disparos da opinião engajada. É que a aldrabice demencial para trocar os olhinhos aos borregos, isso de Vara ter sido o “todo-poderoso” na CGD capaz de dar dinheiro aos amigos de Sócrates sem que ninguém o conseguisse impedir ou sequer denunciar, não aguenta um nanossegundo no plano de realidade onde as pessoas realmente aquecem água para o chá e distinguem um sinal verde de um sinal vermelho.
Igualmente fascinante é o efeito antibiótico das declarações de Paulo Macedo, famoso socrático que foi ministro de Passos e tem uma reputação à prova de bala. De cada vez que abre a boca para explicar o b-a-bá do que se está a tentar fazer na indústria da calúnia e pela direita, o plano de comprometer o negócio e viabilidade da CGD, cria-se uma zona à sua volta onde até as mais resistentes bactérias da pulhice desaparecem. É no que dá recorrer a evidências por parte de quem não troca a sua integridade pela decadência dos decadentes.
A novela da CGD, e o seu novelo de protagonistas e decisões, não permite concluir que houve um assalto chefiado pelo bandido Sócrates, como o mais vocal dos conselheiros de Estado publicita semanalmente. Num certo sentido, é pena. É que essa versão acabaria por ser benigna, na sua indescritível estupidez e alucinada calúnia, quando comparada com a exibição ofuscante de um regime onde impérios mediáticos, tribunais e órgãos cimeiros da República confluem para a instauração de excepções onde o Estado de direito deixa de valer para certos cidadãos.
Boa. Criaram-se uma serie de mitos que não aguentam uma análise critica mais serena. O que importa é açular a massa em direção aos alvos que interessam fazendo desaparecer tudo o que não interessa ser conhecido. Desinformação.
Mas aos poucos as coisas vão-se esclarecendo:
https://expresso.pt/economia/2019-02-07-Vitor-Constancio-Ate-2007-e-dificil-responsabilizar-o-laxismo-orcamental-pela-crise#gs.YuB7dxOp
E o tribunal de contas a dizer que a privatização da.Fidelidade foi um mau negocio. Só agora? A ver se a nova PGR mexe uma palha, o tanas! É contra a narrativa e contra o mito de responsabilização unipessoal socratico.
https://www.publico.pt/2019/02/07/economia/noticia/tribunal-contas-arrasa-privatizacao-fidelidade-anterior-governo-1861087?fb_ref=Mbqm27786o-Twitter
Joe Strummer, exactissimamente.
em 2004 e 2006 o homem já estava ao serviço do passolas ? é, pá, isso é que é estratégia a longo prazo.
e há uma nova atenuante no código penal, é? haver bandidos em todos os partidos ? santa paciência.
que pena o génio na humanidade ter morrido, vamos penar nesta miséria sabe-se lá quanto tempo, não me parece que o pensamento político avance um mm enquanto o mito da democracia representativa for alimentado pelos que mamam dela.
Atualização de Mitos
Somos um país de brandos costumes ( não, não tem a ver com margarina)
Somos um país respeitador da lei e dos direitos humanos ( excluindo pretos, ciganos, romenos, mulheres e paneleiros)
Somos um pais de heróis e gente corajosa (as mesmas piadas à conta do mesmo gajo anos a fio provam-no)
Gostamos de chamar os bois pelos nomes (o partido social democrata é um exemplo)
Somos um país de corruptos (Só há um e é o culpado de todos os crimes, por isso…o plural.ah! é o gajo piadas e anedotas)
Hum.
Nota. Ó Valupinho, tens de aprendar o que dizer o et cetera (e, não, amiguinho não podes escrever… e etc., que é mais uma palermice).
Et cetera (também et cætera – et cet·er·a neutro plural), de forma reduzida etc., é a expressão de origem latina que significa “e os restantes” ou “e outras coisas mais”. É normalmente utilizada no fim de uma frase para representar a continuação lógica de uma série ou enumeração.
#escolinha, free.
Valupi nunca estaria tão confiante como tu na medida em que não diria que seja pena, de maneira alguma. Repara que o articulado dos meios de comunicação e dos tribunais, em unanimidade com o MM (como tu reconheces, e bem), não é exatamente igual na sua densidade doutrinária ao preâmbulo da democracia. Esta frase podia ser dita por quem não a disse.
Mas vejamos o seguinte, tu dizes, confiante ou não, eu creio que sim, que essa narrativa é benigna e incapaz de ser sustentada, não em tribunal, mas sim no exercício de uma comparação com outros graves problemas na sociedade civil. Eu concordo parcialmente. Se houvesse suspeitas concretas e suficientes para levantar uma investigação sobre um “assalto” (abstraiamos aqui a pessoa que figura o alegado “assaltante”), sem recorrer a sofismas nem persuasões conduzidas silenciosamente pela comunicação social, ela deve ser levantada. O que torna tudo tão tenebroso é que quem devia preservar os direitos dos arguidos não o faz. Começa a haver um conjunto de fenómenos (relativamente ao processo penal) que revelam que a fronteira entre o arguido e o condenado está-se a diluir. Poderá também a liberdade dos juízes estar a ser condicionada?
O processo disciplinar ao juiz Neto Moura, decisão deliberada por um voto de diferença, é algo de exacerbado. A pena que o juiz aplicou é de acordo com a jurisprudência dos processos de violência doméstica. No acórdão, que acredito que em todos se estabeleça um espaço para uma certa subjetividade por parte do juiz, o juiz teve uma idoneidade retrógrada e incorreta, dado que o papel dele não é dar ensinamentos morais e ideológicos à vítima nem como normas comportamentais. Mas ser destituído (ou envolvido numa diligência que o poderia levar a ser) por esse pensamento, ainda que completamente desajustado, é algo que sujeita a liberdade dos juízes ao politicamente correto.
Eduardo, concordo contigo. Para mim, criminoso bom é criminoso condenado após ter exercido todos os seus direitos de defesa. Se tal acontece, o Estado de direito aconteceu e a segurança da comunidade aumentou. Assim, se Sócrates assaltou a CGD graças a Vara, não concebo nada melhor do que pagarem por esse crime. Acontece que não estamos perante essa possibilidade, estamos é a ser toureados por quem chegou ao ponto de conseguir ter magistrados envolvidos na luta política usando abertamente a sua soberana independência, ou estatal autonomia, para tal.
Quanto ao caso de Neto Moura, teremos de começar por definir o que seja o “politicamente correcto”, sem o que estaremos apenas condenados aos monólogos estereofónicos.
Valupi, “1,64 milhões” ou “1,64 mil milhões”?
É pá o Vara dominava me’mo aquilo tudo.
https://mobile.twitter.com/NGaroupa/status/1093997913481588736/photo/1
Num mundo coagido pela informação a verdade é sempre clandestina.
Valupi, tu não me desanimes pá!
Joaquim Camacho, é gralha do texto original, suponho, que mantive.
ó RFC da ]estatuadesal.com[ ou Eric tens que te decidir, mas olha que a zona da alta à lapa não é pra ti aconselho-te a continuares lá pela recta de pegões é mais adequada aos ]Et cetera (também et cætera – et cet·er·a neutro plural)[, BURRO .
Este inquérito à gestão da CGD foi a coisa mais brilhante que o governo Socialista fez até ao momento para aclarar mitos que só apontam e caluniam os seus.
Melhor dizendo : o Seu.
É só mais um esforço de verdade e desmontar a moleta da bancarrota que o cds e psd (alguns) não largam.
estas histórias todas só confirmam a tese de que os partidos não passam de antros de corrupção e porcaria, e as jotas de escolas de delinquentes. como é que vamos sair da pocilga é que me preocupa.
também, confirma que a malta que pertence ou é simpatizante de partidos não é séria, atiram uns aos outros a bosta uns dos outros, tipo ” a minha merdinha não cheira tão mal como a tua” .
Bem…digo-te, se alguma vez o pipol do crime tivesse um cérebro como o Rosário Teixeira já nem havia o Mosteiro dos Genronimos.
https://estatuadesal.com/2019/02/09/mp-ocultou-despacho-que-afastava-suspeitas-contra-socrates/
Sobre o comentario de Joe Strummer.
O assustador processo que persegue José Sócrates Ex. Primeiro Ministro de Portugal há longos anos a fio cada vez se mostra mais insidioso e tenebroso.
O silêncio sobre esta monstruosidade de quem recebe os votos para governar com decência este País repugna.
Estátua de Sal e Aspirina B a fazerem serviço público de informação alivia a revolta.
o Rosário Teixeira manda dizer que é um procedimento normal, para abrir novo processo, fecha-se o anterior.. .e escondeu de quem ? do Crime da Manhã ? não apareceu no jornal ? é suposto aparecer no jornal?
AnimalCavaloSelva
9 de Fevereiro de 2019 às 13:49
Nota. Dá-lhes vinho, Valupi!
Yo, mesmo que seja normal, com tudo o que o dito senhor facilitou ao correio da manha, é caso para pensar que as fugas para a imprensa foram de facto cirúrgicas :)