8 thoughts on “Comichões”

  1. O canalha do Cavacoide deu a pensão ao pide porque ele também o era assim como Marcelo
    foi da Mocidade Portuguesa ,entulho da mesma qualidade , por o 25 de Abril lhes faz tanta mossa naqueles cérebros reles .

  2. Este testemunho tem um valor notável. A franqueza do bestunto é arrepiante.

    Devia ser anunciado pelo Ministério da Educação que num determinado dia, escolhido coma deva ser, as aulas do secundário a partir do 8º. ano e as do ensino universitário iam abrir, em todo o país, com este vídeo e respetivo debate.

    Estou a imaginar a quantidade de faltas forçadas por pais e as manifestações à porta das universidades.

    Estou a imaginar tanta coisa que esta direita ordinária e ultramontana iria fazer. Canzoada.

  3. a parte importante dos arquivos foi enviada para o kgb, o que não tinha interesse está na torre do tombo e não pode ser consultado para não pôr em causa os direitos dos pides ainda vivos e seus descendentes. temos que aguardar que saiam dos armários, reclamem o mérito e recompensa, pelos serviços prestados no boicote aos 50 anos de democracia, para conhecermos a sua identidade. as respectivas reparações ficam a cargo do xunga e do ventrulhas.

  4. TORTURA?

    Tortura e morte será, quando os ‘Federalistas’ da actual (pseudo) ‘União Europeia’ criarem o tal ‘Exército Europeu’ e a tal ‘Constituição Europeia’ que agora tanto apregoam nestas próximas ‘Eleições Europeias’.

    Se conseguirem fazer isso, farão o mesmo que Estaline fez com a URSS.

    ‘Federalismo’ ou ‘Soberanismo’? Escolheremos o caminho para a tortura e carnificina, ou escolheremos uma Europa-das-Nações soberanas e independentes, em que as decisões só valerão (como até agora) por ‘unanimidade’ e não por ‘maioria’?

    «TORTURA E MORTE» .. OU … «PAZ E COOPERAÇÃO ENTRE AS SOBERANIAS»?

    ‘UNIONISMO’ (como na URSS de Estaline, Hitler, Napoleão ou Carlos Magno)?
    Ou ‘SOBERANISMO’ (da Partilha e Cooperação entre as Diferenças soberanas e independentes)?

    Qual Tarrafal, qual carapuça. O Tarrafal é «o que está para vir», dependendo das nossas escolhas, AGORA.

  5. Numa das escolas onde estudei havia, no laboratório de máquinas eléctricas, um velho reóstato onde podíamos registar nas suas pontas tensões entre 0 e 220V com o qual nós, antes da aula nos entretinha-mos a ver qual a tensão que cada qual aguentava; pegávamos nas pontas dos fios e outro aluno ia aumentando, através do reóstato, a tensão até não se aguentar mais e soltar os fios dos dedos.
    Lembro-me que eu aí por entre 25 e 30V largava o fio de repente enquanto poucos quase chegavam aos 220V e cada um tinha uma tensão máxima acima da qual soltava os fios dos dedos de repente. Claro as tensões máximas de cada um também dependiam do dia dado a refeição e o estado de “condutor” ou “resistência” do corpo no momento.
    Vem isto a propósito deste técnico do mal vir dizer que os choques eléctricos apenas faziam comichões. O que o pide torcionário tinha, certamente, era um aparelho que não passava de um reóstato com escala de tensão para poder ir aumentando a tensão eléctrica até ao limite insuportável pelo homem à mercê de seu poder discricionário de fera humana.
    O pide nunca usou o choque eléctrico em si próprio ou, talvez o tenha usado no sentido de ensaio como nós o usávamos na escola. O pide usou, sobretudo, o choque eléctrico como sistema de terror pois tal era o papel da polícia política: aterrorizar o povo pelo uso de métodos de terror e dando conhecimento disso à população como aviso afim de a manter amedrontada, cautelosa, quieta e mansa perante a ditadura salazarista.
    A polícia política é instituída e usada, precisamente, para aplicação das recomendações de Maquiavel tal como já fora por Confúcio e seus seguidores doutrinários: a principal prioridade do príncipe é a manutenção do poder. O pide é, necessariamente, um técnico da tortura alguém que pela experiência se torna um especialista da brutalidade humana, que usa duas máscaras ou dois heterónimos; o do bem que serve para usar em casa com os seus familiares e o cão (como Hitler) e o de selvagem brutal que usa no emprego perante os desgraçados indefesos que lhe caem nas mãos.
    O pide salazarista especializou-se nas polícias irmãs do fascismo italiano e outras e conhecia completamente qual o seu papel na ditadura fascista salazarista. Sabia perfeitamente quem eram seus amos e quais os deveres para com eles e não tergiversavam; se fosse preciso matavam. Foi assim que na tarde de 25 de Abril abriram fogo das janelas de sua sede e fizeram quatro mortos e vários feridos. Quando acabava de sair o rendido Marcelo Caetano do quartel do Carmo na chaimite, um grupo apareceu a gritar que a Pide tinha atirado e matado gente em frente da sede, logo, uma multidão de gente foi a correr para lá e uma multidão a engrossar rapidamente já queria invadir o edifício o que levou os pides a recolherem-se no interior. Até chegarem tropas do exército e também da marinha, uma confusão do comando, que se havia esquecido dos pides ou considerados de menor importância dado não terem armas pesadas.
    Tudo indica que foi, talvez, o único erro na preparação operacional do 25A. Afinal, também, mais tarde, foi com a Pide que o novo regime democrático praticou, pela mão pidesca de Cavaco Silva, o mais imoral e lamentável ato da Revolução ao condecorar pides em detrimento do maior herói de Abril, Salgueiro Maia.
    Um dos condecorados é este pide assinalado no post que até se dá ao luxo de vir, agora, arengar acerca de métodos de tortura violentos tratando-os como se fossem coçar comichões.
    Só a Democracia trata como picadelas e comichões os adversários políticos e só os ditadores tratam os adversários políticos como inimigos de guerra para os prender, torturar e matar.

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