Partindo do tema proposto pela World Federation for Mental Health (WFMH) para o Dia Mundial da Saúde Mental de 2011, “The great push : investing in mental heath”, que tem como principais pressupostos de acção a importância da Unidade, da Visibilidade, dos Direitos e da Recuperação das pessoas com doença mental, a ENCONTRAR+SE – Associação de Apoio a Pessoas com Perturbação Mental Grave em parceria com a Câmara Municipal de Matosinhos, desenvolveu um programa de Comemorações que decorre entre os dias 9 e 12 de Outubro.
O programa das Comemorações engloba iniciativas que tratam aspectos ligados à saúde mental ao longo do ciclo da vida, dirigidas a diferentes grupos e actores sociais, com o objectivo de responder ao grande desafio proposto pela WFMH para as Comemorações deste ano – o de alertar para a necessidade de investir na saúde mental.
Para dar início às Comemorações e contribuir para dar visibilidade ao tema da saúde mental, combate ao estigma e discriminação associados à doença mental, o programa começa com a Caminhada UPA – Unidos Para Ajudar. Este evento terá lugar no dia 9 de Outubro, pelas 10 horas, na marginal de Leça da Palmeira e contará com a presença de inúmeras figuras públicas, entre as quais o Sr. Vice-Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Dr. Nuno Oliveira, o Sr. Presidente do Conselho de Administração da ULSM, Dr. Vitor Herdeiro, o Sr. Presidente do Futebol Clube de Leixões, Sr. Carlos Oliveira.
Estará também presente o Padrinho do Movimento UPA, o músico Zé Pedro dos Xutos e Pontapés, entre outros convidados.
[texto da organização]
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Para todos aqueles interessados em proteger as pessoas com doença mental, a ENCONTRAR-SE é uma ajuda e uma esperança.
que bom: estar a caminho é, de facto, um adianto mental.
Mais uma Associação… tantas e tantas por esse país fora, entregues a gente incompetente. “Perturbação Mental Grave” – isto é o quê? Querem dizer psicoses (esquizofrenias e bipolares)? Querem dizer doenças mentais crónicas? A partir daqui eu tenho legitimidade para constituir uma associação para perturbações mentais moderadas, e aqui a minha amiga, constitui outra para perturbações mentais ligeiras… Num país em que as políticas de saúde mental são ZERO, proliferam associações como comissões – contributo: ZERO.
Ok, concordo, e apoio, a existência de uma organização para “proteger as pessoas com doença mental”, mas mais urgente era uma organização para “nos proteger das pessoas com doença mental” tipo Cavaco e afilhados, porque se para conduzir um veículo pesado é preciso um atestado médico, psicotécnico, etc. não se percebe que para estar nos mais altos cargos do País não seja preciso nada disso, e eu desconfio que muita boa gente tinha entrada directa manicómio.