Começa a semana com isto

Glosando o que diz o Júlio acerca de não haver nazis em Portugal, dá para acrescentar que também não existem xenófobos, racistas e fascistas neste pedacito da Europa. Isto porque não sabemos de ninguém que tenha um qualquer projecto político que assuma explicitamente essas categorias e valores. Estamos é rodeados de democratas, sempre prontos a invocar o querido “povo” que juram defender muito melhor do que os não democratas que concorrem com eles pelo poder político. Aliás, como disse alguém avisado, “o fascismo nunca existiu”.

Porém, o fascismo não precisa de existir com fascistas para ter existência. Basta que se apliquem as suas tácticas para se tornar potencial e actual. E qualquer um as pode aplicar numa democracia, como se começou a ver exuberantemente a partir da crise económica de 2008 em várias geografias de diferentes continentes. Por cá, a direita portuguesa cavalgou a onda populista de ataque à democracia representativa e ao Estado de direito e alinhou de forma obscena com golpadas judiciais e com o terrorismo mediático – instrumentos que se alimentam e protegem mutuamente e que já têm mais de 15 anos consecutivos de perseguição e ataque a políticos do PS, os quais são depois tratados nos ecossistemas mediáticos da direita como o “inimigo” que se dedica ao crime e com quem não se deve ter qualquer entendimento. Em 2010, Passos Coelho declarou que admitia ver políticos presos por opções políticas, assim fazendo eco das correntes subterrâneas na oligarquia que planeavam a prisão de Sócrates desde a queda do BCP e que lançaram o Face Oculta precisamente com esse fim.

André Ventura, portanto, não é fascista. Ele é apenas a versão folclórica, o pináculo grotesco, do que se fez nos anos anteriores a ter sido criado e promovido pelo PSD. Daí dizer exactamente o mesmo acerca da “corrupção” que se pode ler nos editoriais e comentadores da Cofina, da SIC, do Expresso, do Público, da TVI/CNN, do Observador, da RTP, de tutti quanti. O mesmo que ouvíamos a Pacheco Pereira no auge da sua obsessão com Sócrates. Então, porque há um qualquer mercado eleitoral com anos e anos de fertilização, ele acrescenta-lhe outros condimentos que os restantes não quereriam nem podem exibir: perseguição a minorias e estrangeiros, exploração da temática dos abusos sexuais de menores, recuperação da simbólica do Estado Novo e das ditaduras fascistas, etc.

Mas o caso mais sofisticado, e por isso o mais grave, da utilização dos recursos ideológicos do fascismo está personificado no João Miguel Tavares. Trata-se de um fulano a quem saiu o Euromilhões na forma de um processo contra si por iniciativa enigmática de Sócrates. A partir daí, especializou-se nesse filão onde havia, e continua a haver, muito dinheiro para ganhar. Claro que ele não é fascista nem nada que se pareça, a nossa senhora do Caravaggio que me castigue se sequer pensar em tal. Não, nada disso. Acontece-lhe ser um puro liberal puro. Tão puro, tão destilado e filtrado, que o próprio liberalismo foi-se para o esgoto a céu aberto onde é uma vedeta. Daí alinhar com os agentes da Justiça criminosos e aproveitar os seus crimes para despachar serviço. Daí apelar à prisão de políticos que não grama, haja ou não provas para tal. Daí permitir-se insultar, ofender e caluniar a partir de extractos de conversas privadas de que ele ignora os contextos e as causalidades. Daí fazer campanha a favor da violação da Lei por parte de magistrados desde que isso permita destruir quem ele considere inimigo político. Daí usar uma retórica populista e decadente onde trata a Assembleia da República como um antro de corruptos dedicados a aprovar leis para se protegerem se forem apanhados por corrupção. Daí se considerar um herói que faz frente ao imperialismo intelectual da esquerdalha e consegue falar ao coração dos saudosistas do salazarismo. Daí fazer campanha para que o Chega seja um parceiro viável do regresso da direita ao poleiro.

Quando Marcelo o escolheu para presidir ao 10 de Junho não ficámos tão-só perante uma decisão ridícula, aberrante e afrontosa. Convido os curiosos a reler o seu discurso à luz das tácticas do fascismo que o vídeo acima elenca. Não há uma paridade perfeita, nem lá perto, evidentemente. Mas há outra coisa, aquilo que o Jerónimo gosta tanto de repetir enquanto espera pelos amanhãs que cantam: “farinha do mesmo saco”. Graças a um Presidente da República bufão, um caluniador profissional levou o fascismo larvar para o palco do “Dia de Portugal”. Não foi um descuido, foi um programa.

36 thoughts on “Começa a semana com isto”

  1. “Não foi um descuido, foi um programa.”

    e a dissolução do parlamento, por não haver aprovação do orçamento, faz parte desse programa, bem como as futuras dissoluções até conseguir um governo da frente nacional à semelhança do golpe de 23 de março de 2011.

  2. a nossa senhora do salto, lá para os lados de recarei, que é amiga da do caravaggio, !ai! que riso, também podemos rir para não chorar, também acha, como eu, que na base de todo o fascismo está o complexo de deus nos sacanas que invertem tudo ao seu redor, contaminando a sociedade civil, para chegar a si mesmos, do alto da sua arrogância, apatia, pretensa superioridade, violência de ideias, clausura de humanismo. quando temos vários podres com esta maleita a devastar o estado de direito democrático, estamos perante uma seita que é preciso combater com garras e língua afiada. eu queria tanto que as pessoas lessem e se informassem, por ser essa – essa coisa de combate – também uma responsabilidade individual. mas estou sempre a frustrar-me junto das minhas tentativas diárias mais próximas. o pior é que tenho, temos, de levar com eles. tudo começa assim como o contágio do bocejo. porca miséria.

  3. não fosse a malta pensar que tivesses votado no zé estaline ou na ana gomas.
    espero que tenham separado o teu envelope dos outros para não contaminar a votação antecipada.

  4. Já quanto a ti, bully mariconço, ninguém tem dúvidas. Vais votar na retrete pública do instituto público onde publicamente privatizas a peida e votarás em dois ao mesmo tempo: o que no momento te encher a peida e o que simultaneamente te atafulhar a boca. Pluralismos…

  5. O vídeo é um bocado simplista e superficial. Dir-me-ão que em menos de dez minutos seria difícil fazer melhor. Pois, mas há assuntos que não podem ser tratados em dez minutos. Arrogar-se esse direito, como se tivesse encontrado uma espécie de fórmula mágica que permitiria contrariar esta evidência, é arrogância negligente, quase criminosa, no sentido em que espíritos fracos e mentes deficientemente informadas acreditarão, erradamente, estar preparadas para enfrentar monstros que as irão comer ao pequeno-almoço.

  6. “Eu queria tanto que as pessoas lessem e se informassem”, diz a Olinda. Pois, também eu, e livros são as prendas que ofereço mais, mas isso dá trabalho na época de Faecesbook, ToEatYou, ToCheatYou & ToShitYou e afins, flatos curtos em que cada emitente acredita supinamente sintetizar e reinventar diariamente, em meia dúzia de palavrinhas, o essencial da sabedoria do planeta, que mais não precisa de saber e que mais não precisa de comunicar.

  7. Ficámos a saber que a opção de voto da mula russa encerra a maravilhosa simetria dum paradoxo. A simetria do paradoxo entre o útil idiota que faz propaganda pró-Putin e o idiota útil que vota PS, partido alinhado contra Putin.
    Se o voto da mula russa tivesse sufragado a presidência vitalícia do ex-KGB não teríamos, é certo, exemplo de ato político democraticamente virtuoso, mas, em contrapartida, ver-nos-íamos forçados a reconhecer-lhe o mérito da coerência ética. Assim, apenas nos resta o riso apropriado à anedota.

  8. ainda não percebi é o que é o fascismo . vamos começar a matar ciganos? é isso ? ou vamos começar a matar os pobres? alguém me explique o que é o tal assustador fascismo do século xxi , quais serão as mudanças que irão ocorrer nas sociedades e bla bla bla- conversas de papão para adultos fazem imensa impressão.

  9. não me lembro bem se já disse isto hoje, se calhar já. gosto muito do Sócrates; Sócrates faz bem à democracia; Sócrates é um exemplo do que um político deve ser; Sócrates deu-nos muito, enriqueceu-nos enquanto cidadãos; Sócrates cuida para que a justiça se faça; não sei se já disse isto hoje, gosto muito do Sócrates.
    quero dizer ao Sócrates que hoje amanheceu um dia novinho em folha só para mim, como sempre, e que estou muito feliz. gosto muito do Sócrates, portanto.
    Sócrates existe logo estou a gostar. mais vale um Sócrates na boca do que a boca sem Sócrates. é em janeiro que Sócrates recomeça em rico justiceiro. Sócrates, tem de voltar, não temos pelo o que lhe perdoar. Sócrates, Sócrates (faz eco).

    !ai! que riso

  10. o zezito é o verdadeiro pai do chega , é uma reação radical à bandalheira total do tipo . muitos há que querem atribuir a paternidade à direita , mas não , as pessoas reagem desiludidas com a esquerda. não se pode falar de uma maneira e agir de oura , fariseus , a malta não é parva de todo.

  11. considero que a malta é parva de todo, está enganada, yo: o chega é um reflexo do complexo de inferioridade do governo pequeno, apadrinhado pelo afectuoso, que se seguiu.

  12. o chalupismo invadiu as caixas de comentários.

    a comentadeira hello kitty dedica 9-linhas-9 de de broche possidónio ao sócras, conveniente lembrar que há uns tempos atrás destilava palavras de ordem das capas que o manhólas fazia diariamente sobre o moço.

    a matrafona negacionista descobriu que o sócras é pai do chunga e avó dela, acumulando com a crise dos irmãos limão e provavelmente na origem do episódio da chapada de guimarães, ainda em investigação pelo dciap, cujos resultados só serão validados e tornados públicos nas próximas eleições a seguir a estas caso a direita não ganhe entretanto.

    e para finalizar o bouquet temos a flor das estepes, que faz publicidade diária ao estupor russo, a declarar que votou no costa, quando há uns meses estava indeciso entre a miss meco e o moço ferreira.

    se comentassem no facebook do xunga prestavam um favor à democracia portuguesa.

  13. «Não foi um descuido, foi um programa.»

    Foi um capítulo do programa.
    O 1º. capítulo foi a tentativa de captar a simpatia do povo com 10.000.000 de selfies depois de os endrominar com anos a fio de homílias semanais de tv.
    o 2º. capítulo foi essa de, bem aconselhado pelo “liberal” Pedro Mexia, fazer dizer o seu próprio discurso fascizóide do “nós e os outros” pela boca do “liberal” JMTavares.
    O 3º. capítulo foi esta agora de anunciar a dissolução da AR em caso de não aprovação do programa do governo.
    Ainda só lhe falhou a tentativa de correr com o “liberal” anarca Rio e pôr ao colo o “liberal” 100% , o falsete mariquinhas.

  14. ó sr. cat d10t2 , não pode enviar os relatórios ao seu patrão pelas vias tradicionais ? tipo e mail , carta , papel no banco de jardim? aqui no blog , tipo comentário , é esquisito.

  15. Parvalhov, querido, continuas a não tomar os comprimidos a tempo e horas. E os clisteres, amorzinho? Os clisteres são essenciais. Sem eles, continuas a não te aperceber de quão ridícula é a raivinha castrada que me dedicas, a guinchadeira impotente que aqui vomitas, a tremenda estupidez do tempo que perdes comigo e da importância que me dás. Levas-me mais a sério do que eu próprio, eunuco querido. Ora toma lá mais um supositório de Novichok, com beijinhos repenicados e uma dedicatória do meu querido Vladimir Vladimirovich Putin:

    https://youtu.be/KDVJR3SwsCc

  16. Porcalhatz, bully mariconço, confirma-se que até como pide és incompetente. A minha indecisão entre “a miss meco e o moço ferreira” foi transitória e em devido tempo, antes do evento, informei as queridas massas populares do pardieiro de que acabei por optar pelo moço ferreira. Provavelmente, para não variar, estavas nesse dia a privatizar publicamente a pública peida na retrete pública do instituto público e deixaste escapar a importantíssima informação. Mas não quero que te falte nada, pide incompetente. Aqui vai uma talhada de currículo para engordares o ficheiro:

    Em legislativas, votei quase sempre PCP/CDU. A primeira vez que votei PS foi em 2011, nas eleições que sabia quase de certeza que Sócrates ia perder. Uma questão de princípio, conceito obviamente alienígena para ti. Depois disso, houve uma vez em que quase votei no Bloco, mas acabei por optar de novo pelo PS graças à demonstração de ‘alma’ de António Costa na resposta a um provocador infiltrado no Terreiro do Paço, um cota aldrabão do CDS que se dizia PS arrependido. Um provocador infiltrado como tu.

    Em autárquicas, idem. Julgo que votei PS pela primeira vez quando António Costa se candidatou, mas depois disso já mandei o PS para o caralho, nomeadamente com o cretino Merdina.

    Nas presidenciais, bully mariconço, votei Otelo em 1976. Gostaria que esta info te provocasse uma apoplexia, mas isto é wishful thinking, claro, não vou ter sorte nenhuma.

    Sei que já votei no Bloco uma vez, não me lembro exactamente em que circunstâncias.

    O resto do ficheiro terás de trabalhar para ele, pide ranhoso. E não venhas dizer que te estás a cagar para este abrir de alma, pois todo pardieiro percebeu há muito que não perdes uma linha do que aqui despejo. Não perdes, aliás, uma linha do que toda a gente aqui despeja, mariconço, a tua vida resume-se às caixas de comentários do Aspirina, onde rosnas, ladras, ganes, arrotas e te peidas e peidarás até ao peido final.

  17. Joaquim Camacho:
    Gerou-se o consenso sobre a pessoa ou pessoas que aqui insultam toda a gente de esquerda, sendo tu o principal visado. Já não há dúvidas sobre o carácter da ou das pessoas que outra coisa não fazem senão sujar de lama e de merda todos os que lhes desagradam.
    Já se viu que não respondem a cites, desafios, propostas de encontros.
    Então,que fazer ?
    É minha opinião que nem mais uma vez se lhe deve responder. Anónimos, escondidos, assustados, fazem o necessário para não se denunciarem.
    Quando essa gente decidir portar-se com a dignidade mínima do cão que ladra, mas não se esconde, então poderemos discutir a sério.

  18. a matrafona negacionista já nem o sente ô sinte é só uma impressãozinha tal nã é o deplorável estado de degradação em que se encontra, tudo devido à depravação e debroche em que vive.

  19. “Gerou-se o consenso sobre a pessoa ou pessoas que aqui insultam toda a gente de esquerda, sendo tu o principal visado.”

    “gerou-se” está mal conjugado, querias dizer “gerei”, mas depois não rimava com consenso nem com os visados, auto-intitulados de esquerda, que defendem terraplanagem e populismo de extrema direita. tadinha da mula russa e dos seus fardos de palha pró-russo que insultam qualquer grão de inteligente que se possa opor às teorias da conspiração.

    “Já não há dúvidas sobre o carácter da ou das pessoas que outra coisa não fazem senão sujar de lama e de merda todos os que lhes desagradam.”

    queres maior pocilga que o chavascal de obcenidades e cenários pornoxunga que o teu amiguinho das braguilhas armani aqui debita?

    “Já se viu que não respondem a cites, desafios, propostas de encontros.”

    quando arruaceiros querem arruaça, a resposta é mandá-los para a cona da mãe. ficam furiosos, como tu estás agora, remungam umas cenas que ouviram num filme xxxxx e sentem-se muito viris. como diria a hello kitty, que dorme aqui caixa dos comentários: !ai! que riso.

    “Então,que fazer ?
    É minha opinião que nem mais uma vez se lhe deve responder. Anónimos, escondidos, assustados, fazem o necessário para não se denunciarem.”

    é uma boa estratégia, só peca por vir dum gajo escondido atrás dum pseudónimo.

    ” Quando essa gente decidir portar-se com a dignidade mínima do cão que ladra, mas não se esconde, então poderemos discutir a sério.”

    sim, quando puseres aí a cópia do cartão de cidadão, frente e verso, que veio por excesso na carteira que palmaste no 28, estarão reunidas as condições para uma discussão séria. até lá deveriam fazer greve aos comentários, vais ver que funcemina, no comment no reply.

  20. Samuel, são apenas dois:

    1) O bully mariconço e intriguista, aka porcalhatz, aka parvalhatz, aka cretinatz, aka pide infiltrado e provocador. Isto no meu dicionário. Quando por aqui começou a ladrar, há uma carrada de anos, assinava ignatz, como te deves lembrar. A partir de dada altura, para disfarçar o rasto e acreditando, burramente, que parecia multidão, começou a assinar, de cada vez que ladra, o nome duma bosta diferente. Como muito bem dizes, insulta tudo o que lhe cheira a esquerda e encarniça-se especialmente contra os/as nesse sentido mais consequentes, como tu, eu, o Abraham Chevrolet, o Manojas, o Vieira, a Olinda e outros/as. A missão dele é clara e a táctica também. Finge-se de esquerda, nomeadamente a esquerda dita democrática, do PS, e cola-se ao líder do momento. Hoje é António Costa, anteontem era José Sócrates. Em seguida, adopta o comportamento mais odioso, odiento e desprezível que imaginar se possa, para manchar o campo a que finge pertencer, dividir e enfraquecer a trincheira em que finge lutar. O seu contributo para as trincheiras da esquerda é igual ao das ratazanas que infestavam as trincheiras da Primeira Guerra Mundial: conspurca, suja, infesta e infecta. A sua missão é fazer com que as pessoas decentes percam a vontade de continuar a lutar numa trincheira que, porque ele a conspurca permanentemente, está suja e cheira mal.

    2) O parvalhov, namorado do bully mariconço, é outro tipo de alimária. Surgiu aqui pela primeira vez julgo que há perto de um ano, assinando “De Abril nasce Maio”, com um discurso de “esquerda” primária, ameaçando com “julgamentos populares” e raios e coriscos sortidos, precisamente para ridicularizar a esquerda, ou parte dela. Depressa aprendeu com o bully residente a mudar de perfume de cada vez que larga um flato, para disfarçar o rasto, mas debalde, o cheiro é inconfundível, não há como enganar. Há ainda outro modo de saber que é o mesmo, mas esse não digo qual é. O gajo qualquer dia descuida-se e deixa a careca à mostra. Os seus inimigos principais, aqui, são os que nomeio acima, exactamente os mesmos do namorado, o bully residente. Mas a panca principal do animal é o branqueamento do bombismo humanitário do império do bem e das sacanices sionistas, qualquer crítica aos crimes do apartheid sionista é imediatamente rotulada como anti-semitismo. Quando eu, deliberadamente provocatório, aludo aos crimes do “nazionismo”, o tipo “exige” que lhe explique onde é que estão, em Israel, os campos de concentração, as câmaras de gás e os fornos crematórios. Eu a pensar, na minha parvidez, que as sementes e o guião do nazismo já estavam no Mein Kampf, depois levado à prática pelo NSAPD e camisas-castanhas, entre outros “escuteiros” do humanista Adolfo. E que o nazismo se consolidara com a subida do sacana ao poder, em 1933, quando não havia ainda campos de extermínio, câmaras de gás ou fornos crematórios, pelo menos na escala industrial que depois conhecemos, e o Adolfo não tinha invadido ninguém. Mas não. Para o parvalhov, namorado do bully mariconço, antes dos campos de concentração, das câmaras de gás e dos fornos crematórios não havia nazismo, nomeadamente a crença na superioridade de uma “raça”, ou um “povo”, sobre todos os outros e o inerente direito de os tratar como untermenschen e lhes roubar tudo o que têm, desde casas a terrenos, passando pela dignidade e, por fim, a própria vida. E o caramelo insiste em “conversar” comigo, faz-me perguntas, exige respostas. Como é que se conversa com uma besta destas? Parece pensar que me tem amarrado a uma cadeira, em Guantánamo, e que não tenho outro remédio senão responder-lhe.

    Além destes dois, aparece de vez em quando um ou outro cobarde como eles que, apercebendo-se da confortável impunidade do anonimato, tenta imitá-los. Mas nunca vão longe. Há um ou dois dias apareceu-me aí um, que assina ‘teste’, a tentar imitar o bully mariconço, mas é apenas um amador. Porque é que eu, há algum tempo, comecei a responder-lhes? Primeiro, caro Samuel, porque eles não gostam. Depois, passe a imodéstia, porque acho que consigo “elevar” a javardice a um nível estilístico e artístico de que nenhum dos dois é capaz. O parvalhov bem tenta, mas só lhe sai ganir de chihuahua, pseudo-erudição wikipedicada, prosa castrada, raivinha amaricada. Quase consigo imaginá-lo à beira de uma apoplexia. Além disso, ultimamente tenho corrido pouco e até a barra que tenho no corredor tem tido pouco uso. Assim, arranjei um novo desporto, chamado BTB: Bullying the Bully, ou Bully the Bully, para simplificar. Entre outras coisas, serve para mostrar ao bully residente e seu namorado que, ao contrário do que eles parecem pensar, o que aqui fazem é fácil como o caraças, ao alcance de qualquer um, sem nenhum tipo de aptidão especial. Até um caramelo normalmente bem-educado, como eu, o faz com uma perna às costas, basta dispor-se a ser malcriado. É fácil, é barato, não dá milhões, mas no caso deles, como está à vista, também não é preciso ter colhões.

  21. E, pronto: tivemos a confirmação do trajeto ideológico da mula russa. Incoerente no paradoxo da ruptura e da continuidade.
    No plano interno, a mula russa apresenta-nos a ruptura de quem abandonou tardiamente a religião secular comunista para aderir politicamente ao PS. O mesmo é dizer, o abandono do idealismo revolucionário marxista em benefício da adesão ao pragmatismo da gestão burguesa do capitalismo, ou não fosse o PS o partido de esquerda sobejamente acusado de fazer política de direita.
    No plano externo, apresenta-nos continuidade. Alma definitivamente fascinada pela luz do Leste, a mula russa dá continuidade à sua filiação doutrinária na Roma soviética, fazendo propaganda do nacionalismo autoritário grão-russo.

  22. “queres maior pocilga que o chavascal de obcenidades e cenários pornoxunga que o teu amiguinho das braguilhas armani aqui debita?”

    Topas, Samuel? O bully mariconço anda aqui há mais de dez anos a insultar toda a gente, a debitar diariamente um “chavascal de obscenidades e cenários pornoxunga” (‘chunga’, analfaburro, precisas é de uma revisão por esses cornos abaixo!), mas quando leva na tromba com o tratamento que há anos aplica a tudo o que mexe choraminga como uma Madalena! Aposto que os Íris se inspiraram no gajo: “Ó mãe, aquele moço batê-me, deu-me um pontapé da pêda! E tu nã dizes nada, já tenho a pêda enchada!” Estúpido que nem uma porta, o bully mariconço e intriguista acredita, com a fé dos estúpidos, na falta de memória e na estupidez de todos os outros. Tadinho, achava que tinha direitos exclusivos à javardice e ao chavascal de obscenidades. Vai comer bufas, mariquinhas! Ou melhor, volta para a retrete pública do instituto público onde publicamente te privatizam a pública peida.

    “Ó mãe, aquele moço batê-me, deu-me um pontapé da pêda!”

    https://youtu.be/GE0qR2pp-bg

  23. Horas extraordinárias no outsourcing da tua mulher, querido? Que bom, quem fica a ganhar sou eu. É que quando começas a falar difícil, amorzinho, deixas-me todo molhadinho. Ai ui, ui ai, não imaginas o que por aqui vai!

  24. Bué da gira, parvalhatz, é essa tua educadíssima tirada de que, “quando arruaceiros querem arruaça, a resposta é mandá-los para a cona da mãe”. Claro que a ti, que andas aqui há mais de dez anos a fazer arruaça, ninguém poderá alguma vez mandar para a cona da mãe, pelos motivos que em tempos expliquei e agora repito. Sai copy paste:

    “(…) o parvalhatz, coliforme invejoso, hiperactivo e bilioso, não nasceu de ventre de mulher. O seu surgimento foi o funesto resultado da partenogénese acidental (e até então inédita) de um cagalhão vagabundo saído do cu de um cão raivoso em estertor de peido final por afogamento, depois de o dono o ter atirado de uma ponte. Tendo dado à costa não muito longe de uma saída de esgoto, o dito cagalhão foi acidentalmente pisado por um pescador desportivo que se abeirou da margem para mijar, acabando a azarada (e involuntariamente pestífera) sola do sapato do pobre homem, no regresso a casa, por espalhar pela urbe a infecção.

    Não se contesta que ser um filho da puta é o propósito primeiro e último do parvalhatz, o sonho molhado da sua abjecta existência. Mas a realidade objectiva é que, reunindo embora praticamente todos os requisitos necessários à sua classificação como tal, falta-lhe um, que o rigor científico considera crucial: apenas tendo na sua génese um ventre de mulher se poderia afirmar, com propriedade, ter o parvalhatz como matriz uma meretriz. Um verdadeiro filho da puta, legítimo, da Bayer.

    Uma coisa é gotejar para a existência à boleia do peido final de um ‘Canis lupus familiaris’, ou, como dizem os brasileiros, de carona. Outra, bem diferente, é a bênção de provir de uma cona. Do aqui exposto se infere, aliás, outra impossibilidade ditada pelo rigor científico, que é a de mandar o parvalhatz para a cona da mãe, pois nunca a teve. É uma desagradável intimação (possibilitada pelo privilégio da origem) a que todos nós, humanos, já fomos ocasionalmente sujeitos, mas também disso está livre (por manifesta impropriedade) o coliforme parvalhatz, que apenas pode ser mandado para o cu do cão. (…)”

    Não aprendes, pois não?

  25. Uma oferta da Cavalinho… perdão, do Vladimir. A Rússia nunca será a primeira a usar armas nucleares, diz ele, mas, se for atacada com elas, depois não se queixem. Infelizmente, poucos de nós (se alguns) ficarão cá para se queixar. E os cabrões que nos matarão a todos, quando os níveis de radiação lhes permitirem sair dos confortáveis abrigos anti-atómicos, irão finalmente perceber que terão de trabalhar para comer, e os milhões que roubaram e amealharam não lhes servirão para nada, com eles não comprarão nada, até porque quase nada haverá para comprar, talvez trocar.

    Putin: “We have a system, that we are constantly improving. It’s a MAW system, wich is a missile approach warning system. First, detects launches of strategic missiles from the World Ocean or any territory. Second, determines the flight trajectory. Third, determines where the nuclear warheads are to fall. When we make sure, wich takes us a few seconds, that Russia’s territory is the target, only after that do we respond with a second strike. It’s a retaliation. The missiles fly towards our territory, and our missiles will fly to the aggressor’s. Of course, it means a global catastrophe. But I repeat that we can’t be those who initiated that catastrophe. Because we don’t support the concept of a preventative strike. Yes, in this case, it’s like we’re waiting that somebody will use nuclear weapons against us, and do nothing. Yes, we are. But the aggressor should know that a retaliation is inevitable, and they will be destroyed. And we’ll be the victims of aggression, and rise to the Heavens as martyrs! And they will just drop dead!”

    Aqui: https://youtu.be/YeNwyVG8Egs

    “And we’ll be the victims of aggression, and rise to the Heavens as martyrs! And they will just drop dead!”

    Este remate final é de um humor “deliciosamente” negro e perverso, ainda assim talvez reconfortante para alguns crentes, e desencadeou risos na assistência, mas o que temos por mais provável é uma escalada provocada e alimentada por cabrões com um único objectivo: ganhar milhões alimentando artificialmente tensões que mantenham a “necessidade” de lhes comprar bombas, mísseis, aviões e canhões, em vez de pilim para o pagode comprar melões. Agradeço aos cabrões que aqui me estimulam estas divagações. O que seria de mim sem esses parvalhões?

  26. Prolixo a descarregar a palha inútil que lhe alimenta a imbecilidade, a mula russa é, bem vistas as coisas, um crente.
    Se no passado foi um devoto fiel da Roma soviética, a mula russa é hoje um prosélito fervoroso a cantar as ladainhas do regime nacional-autoritário grão-russo. O mesmo é dizer que sob a capa do seu ateísmo aparente, a mula russa tem a vida espiritual de um místico. E muita bazófia também, graças a Deus.

  27. Querido! Tu não me digas semelhante isso que me causas parece impossível! Aliás, digo-te mais: impossível tu não me semelhante que isso parece digas me causas! E mais ainda: semelhante que tu não me impossível causas isso parece digas me! Pôcera! Que coisa horripilante!

  28. tadinho do jovem sexagenário ,( é o nick do momento , esquece constantemente qual usou antes ) em visível processo de senescência , repete ad nauseam as mesmas frases . alzheimer?
    parece o biden a ameaçar o Putin , gagás de todo.

  29. No meu bairro, quando queriam acabar com o bar de alguém que, por qualquer razão, detestavam, provocavam, por interpostas pessoas, pancadaria no local.
    Com o correr do tempo a má fama gerava-se e até os clientes habituais passavam a evitar a visita, quando não queriam ser incomodados.
    Estarão estes marginais malcriados a tentar o mesmo com o “Aspirina ” ?
    Se não estão,parece. Mas como aqui os frequentadores saudáveis são resilientes e refractários à imundície, todo o lixo que os lumpen descarregam cola-se aos gafados que teimam em trazê-lo e exibi-lo .

  30. “No meu bairro, quando queriam acabar com o bar de alguém que, por qualquer razão, detestavam, provocavam, por interpostas pessoas, pancadaria no local.”

    no meu tamém, mas isso foi no tempo do prec. depois os proprietários ofereciam bebidas grátis a à malta da jcp e eles mantinham a ordem, entretanto a coisa evolui e os senhores da noite tomaram conta das actividades diárias de quem bebe, começaram por pagar uns gratificados à bófia que entretanto passaram a serviços se segurança profissional e agora são sindicalizados nos movimentos zero.
    resumo: mais uma ideia dos comunas que foi transformada em profissão pelo empreendedorismo da malta xunga.

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