“Texto actualizado às 10h50: Trocou-se a frase “Como faz pouco sentido o apelo de António Costa para que Marcelo seja ‘mais contido em expressar a sua ansiedade’” por “Como faz pouco sentido o apelo de António Costa para que o Governo seja ‘mais contido em expressar a sua ansiedade’”. O primeiro-ministro de facto mencionou a “ansiedade” do Presidente, mas não lhe dirigiu um apelo para que a “contenha”.
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O vírus da suspeição tomou Tancos de assalto
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Tradução:
“Um homem do Norte não se atrapalha com os factos, ainda menos com a verdade dos factos. Apesar de estar a teclar sobre declarações já quase com 48 horas, para mim o que contava era a trafulhice que mandei publicar na minha bodega, tal como outro semipasquim tinha igualmente publicado, quiçá até primeiro. E depois deu-se o azar de me terem vindo dizer que não dava, que desta vez tinha de ser mais contido a expressar o sectarismo e a pura indecência hermenêutica. Assim, aqui fica a correcção. Uma correcção que enxovalha a minha imagem como director deste pardieiro e como jornalista que finge ser isento, posto que altera radicalmente o sentido de todo o texto. No entanto, estou-me a cagar para os leitores e para esta merda de jornal, e vou imaginar que só há estúpidos à minha volta. Basta alterar uma frasezinha e está feito. Siga, que amanhã há mais. Mais arrogância asinina para a Sonae ver, já que são eles que pagam as contas. Por mim, estou pronto a despachar diariamente, horariamente, exercícios deste calibre. Falando em calibre, e aquilo do Costa ter dito ao Marcelo para ser mais contido na ansiedade? Eles já não se podem ver, a nossa República está entregue a gente do piorio. Felizmente, restam os jornalistas-directores como eu para ir entretendo a populaça que vai tendo pão e precisa de circo.“
Se um carvalho incomoda muita gente, mil carvalhos incomodam muitos mais. Sad.
https://www.nytimes.com/2018/11/08/us/shooting-california-thousand-oaks.html?action=click&module=Top%20Stories&pgtype=Homepage