João Ratão_Jorge Brum do Canto
Não existem maus filmes, como Bazin e Souriau te podem explicar ou já explicaram. Esta verdade, para um português, ganha densidade ontológica quando o filme em causa conserva as presenças fundadoras de António Silva e Manuel Santos Carvalho. E também o erotismo de Teresa Casal, até hoje insuperável na tipologia de snobe tesuda, e o de Maria Domingas, aqui num mimo de frescura e mamilos eloquentes.
Mas este filme de 1940, cujo humor mais conseguido é o involuntário, contém uma cena que talvez seja a primeira retintamente camp na filmografia nacional. No diálogo com que ela começa, João Ratão lembra uma francesa que lhe fez esta subtextual declaração — Les Portugais sont toujours gais. O que se segue é um interlúdio musical onde quatro maduros fazem uma pantomima cantada que colheria o aplauso da clientela do Finalmente.
Uma obra de ficção é também um inevitável documentário. Nesta temos como cenário o vale do Vouga, onde foram captadas bucólicas e ridículas imagens. Só por elas, a fita merece ser vista, revista e bem-vista.
e os mamilos eloquentes são, sempre, de louvar
(poucos há, hoje, estou certa, convincentes).:-)
(see previous episode)
– Me not Tarzan!! Me João Ratão.
THE END/FIM
:-)
e caiu-te a pele, k? :-)
– Tu Jane ou tu Carochinha? ;)
sinhãzinha.
nem da selva, nem do caldeirão
(do monte, rainha).:-)
Caldeirão??!! …bah…não!!
João Ratão ter Silampos! Muito bom!
que bom que trem.:-D
E que entretem.;)
entretanto riso.:-)
Les portugais sont toujours gais. :)
isso é para ler aberto?:-)
Tu és francesa? :))
elejo o sinhês. :-)
dizes sim a tudo ? ;)
sinhãtudo: isso sim.:-)
O til fica-te muito bem.
obrigada.
(é um ganchinho, brilhante, que uso nas penas).:-)