Portugal é um país espantoso, com um povo capaz de feitos únicos e maravilhosos. Em compensação, o País está há séculos dotado de uma elite pedante, mesquinha e medíocre. Esse grupinho de iluminados tem sempre no bolso a salvação nacional e, atingindo o poder, tudo faz para arruinar o País. Os desastres de 1834, 1890, 1910, 1916, 1926, 1961, 1978, 1983 e 2011 não são azares externos, mas efeito directo das soluções milagrosas da elite, que depois compõe uma magna falsificação histórica para se desculpar e acusar os adversários. Vemos isso hoje, com a crise.
bem.. por uma vez o cromo tem razão , pecs à parte , que disso não sei. ignorante improdutiva e inútil , para além de pedante , é a “elite” tuga , que projecta no coitado e sofrido povo , que , claro , passa por mandrião que nunca trabalha nem se qualifica o suficiente para a ter numa eterna dolce vita de sanguessuga .
Val é só este o texto? mesmo assim estou espantada!
Maria Rita, espero que não fiques só espantada. Espero igualmente que fiques satisfeita ao descobrir que estou a ser irónico.
não, oh inteligência! se clicares em “fraude histórica” tens o artigo completo. e agora não te esqueças de me chamar valupi para eu ir ali esgalhar uma atrás do cortinado.
Li o texto ‘Faude Histórica’…
Que a expulsão dos jesuítas afectou negativamente o desenvolvimento do ensino, é um facto. Mas ressalvar a Inquisição…?!?!
É realmente espantoso este nosso “abominável homem das Neves”. Para escrever um artigo destes, o que lhe teriam dado a beber?! Talvez um qualquer “soro da verdade”. Só pode ser isso porque não creio que o sujeito se tenha apercebido do alcance daquilo que escreveu e como o seu discurso contradiz, duma ponta à outra, tudo aquilo que costuma pregar! Agora, estou, de facto, com o comentário anterior.É que, como se torna evidente, nem o soro da verdade foi capaz de apagar o seu “jesuitismo”! Chorou os jesuítas, mas esqueceu-se da Inquisição. Que pena! E afinal até podia dar um jeito ao texto para dar uma paulada na Inquisição, já que aí, ao que parece, pontificaram os dominicanos que até tentaram tratar da saúde ao grande jesuíta Padre António Vieira.
Viu a luz? Creio que não.
“Os desastres de 1834 (…)” – 1834? mas qual desastre de 1834? mas que horrendo Apocalipse considera o imperial César se terá passado em 1834?
Das duas uma: estará a referir-se à assinatura da Convenção de Évora Monte, onde lacaios do comunismo-ainda-por-nascer, esse bacocos que se batalhavam por ideais fraudulentos e despesistas forçaram Sua Real Majestade D. Miguel I, Rey de Portugal, dos Algarves e de Além-mar, a assinar, contra a vontade de Deus nosso-senhor, um pedaço de papel demoníaco, em que abdicava dos seus salvadores projectos absolutistas para a pátria e pró ‘sereno’ povo?
Ou estará o ártico das Neves referindo-se à socrática D. Maria II, brasuca de nascença (oh impura Bragança!), que, ao chegar ao fanado trono real nesse mesmo ano, decidiu, com um blasfemo desplante, renegar a magna e legítissima dívida contraída por seu nobre tio e ex-noivo junto de banqueiros da Santa Aliança com o intuito de custear a defesa da honra e pureza do rei de poder absoluto incontestável na guerra contra os fanáticos liberalistas?
Deduzindo que estamos a falar do segundo (estou de bom humor), S. João César, tutor na Apostólica Católica Romana Escola de Lisboa, acha mesmo correcto comparar tal momento do luso passado com o de 1890 (Ultimato Inglês) e 1926 (golpe de 28 de Maio), equiparando-os na escala de ‘desastres’? Pegar na história recente de Portugal, mandar uns pontos altos da wikipédia ao ar, e concluir que “não são azares externos, mas efeito directo das soluções milagrosas da elite, que depois compõe uma magna falsificação histórica para se desculpar e acusar os adversários”? Eu até assinava por baixo esta (tímida) declaração, não fosse o autor um ilustre membro dessa mesma elite, a que falsifica história (case & point), que turva o presente com o intuito de se desculpar a si e aos seus e, como corolário, crucifica os que lhe fazem oposição com o pensamento.
Ao Caro Dom Neves, proponho que se entusiasme menos com cada livrito que lhe apareça à frente a dizer menos mal da Inquisição numa caixa do Pingo Doce perto de si e pegue na sua sofistica conclusão e comece por aplicá-la à sua douta pessoa, como um mantra (credo, mil perdões, como um ‘salmo’) no qual poderia melhor desenvolver o seu enferrujado e beato raciocínio.
Deduzo que não o fará. Vemo-nos em Fátima. Ou em Évora Monte.