É não só curial como oportuno celebrar a República recorrendo às palavras do mais alto representante da mesma, o Presidente da República. Porquê? Porque ele é o garante do regular funcionamento das instituições. Ou seja, tudo e todos dependemos dele, pois ninguém quer viver num país onde exista um irregular funcionamento dos órgãos de soberania, prelúdio do que seria um Estado falhado a curto prazo.
Pois esse senhor lembrou-se de dizer o seguinte:
«Em entrevista à TVI/CNN Portugal, na segunda-feira à noite, o primeiro-ministro, António Costa, voltou a criticar "fugas seletivas" do Conselho de Estado e manifestou a certeza de que o Presidente da República "cuidará da estrita aplicação da lei" e irá "garantir o normal funcionamento do seu órgão de consulta". Confrontado com estas declarações, o chefe de Estado contrapôs que "uma coisa é especulação, outra coisa é fuga de informação", salientando que no caso da última reunião ainda não foi aprovada a ata, que é o que "vale como verdade". Marcelo Rebelo de Sousa defendeu, por isso, que "é prematuro estar a dizer se aquilo que se chama fugas de informação foi fuga de informação ou uma mera especulação analítica no exercício da liberdade de imprensa". "Portanto, daí partir para teses acerca do regular funcionamento do Conselho de Estado é obviamente prematuro e não corresponde à realidade existente. Atenhamo-nos à realidade existe, até como forma de respeitar o órgão, e não, de forma, digamos assim, incidental, criar espaço ou supostamente criar espaço para diminuir o peso institucional do órgão", acrescentou.»
Perceberam? É o método Joana Marques Vidal, copiado de quando a ex-PGR aparecia sorridente a explicar aos jornalistas que as supostas violações do segredo de justiça não passavam, para ela, de uma fantasia. Primeiro, tinha-se de concluir as investigações, tratar da papelada, depois fazer uns inquéritos, coçar a micose, e só no fim (leia-se, daí a uns valentes anos) é que se poderia confrontar as alegadas violações do segredo de justiça com o que realmente constava do processo. Às tantas, não estava lá nada disso que na actualidade alimentava o linchamento político, social e pessoal deste e daquela na indústria da calúnia. O que, portanto, não poderia ser considerado uma violação do segredo de justiça, né? Donde, toca a circular, não há nada para ver e segue o vale tudo para os procuradores criminosos. A direita decadente adora a santa Joana por estes e outros predicados similares.
Marcelo é mais elaborado, porque tem ainda menos espaço de manobra. Daí ter de recorrer a uma chicana de vendedor de atoalhados na feira da Malveira. O seu desempenho está ao mesmíssimo nível da justificação que deu no Canadá acerca da boca ao decote da filha ao lado da mãe. No caso, substituiu o frio pela acta. E ainda conseguiu pintar Costa como o mau da fita, fulano que anda a criar problemas quando devia era comer e calar.
Ora, continuando a dar o máximo de atenção às palavras do senhor, saltemos para isto:
«O Presidente da República afirmou esta sexta-feira ter ficado ofendido com a quebra de sigilo sobre o conteúdo das reuniões do Conselho de Estado, salientando que, além da quebra, "havia uma versão que era o contrário da verdade". À margem de uma visita à Feira do Livro, no Porto, Marcelo Rebelo de Sousa foi questionado sobre as declarações do presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, que na quinta-feira considerou que fugas de informação sobre reuniões do Conselho de Estado são uma ofensa a este órgão de consulta e aos conselheiros. "Percebo que fiquem ofendidos, como eu fiquei, porque além da quebra do sigilo, havia uma versão que era o contrário da verdade em relação a mim", referiu o chefe de Estado, escusando-se a comentar novamente o tema.»
Percebem? Em Outubro estava já esquecido do que tinha dito em Setembro, altura em que para ele havia quebra do sigilo. Menos de um mês depois, a quebra do sigilo transformou-se em “mera especulação analítica no exercício da liberdade de imprensa”. Fórmula que passa a caracterizar as declarações de três conselheiros de Estado violadores do tal sigilo com o máximo impacto mediático possível: Lobo Xavier, Marques Mendes e Cavaco Silva.
O desconchavo acelerado de Marcelo Rebelo de Sousa, de que as suas palavras são prova incontornável, é uma das melhores homenagens a contrario ao ideal da república. Basta imaginá-lo como rei.
!ai! que riso do pouco siso de um rei tolinho com as ceroulas a escorregarem pelo cortiço e a coçar a micose enquanto a república, atónita, passa. deveria desprezá-lo.
Marcelo, o PR, convidou Zelensky para visitar Portugal?! Zelensky aceitou?!
– E depois, há bicho ?!
E o Costa, PM, já falou acerca?!
– Que queres que ele diga?!
“O desconchavo acelerado de Marcelo Rebelo de Sousa…” mantém-se?!
– Credo, o homem está são como um pêro, pá!
política : sendo que a malta do marcelo já tem vergonha dele calam-se caladinhos porque acham que anda a entalar o costa todos os dias ( não consigo perceber como acham que o está a entalar). e soube por gente do “meio”.
e é isto a república e a democracia , gente que não se dá ao respeito, sempre com agendas de poder pessoal e partidário , nunca com agendas do bem comum. se o governo fosse psd e os aspirantes a fossem ps a cena era a mesma , ninguém punha fim ao reinado do rei momo se imaginassem poder instrumentalizá-lo em seu benefício.
Convidar Zelensky no dia 5 de Outubro só demonstra a deemência da rRepública Portuguesa e dos seus maiorais.
Como é possível dar guarida a um presidente dum país onde a liberdade poliutica e de expressão foi suprimida e onde há um apartheid cultural e grupos neo-nazis à sollta?
O que é k Portugal ganha com isso? ou é obrigado por Bruxelas e pelo aquele caramelo da NATO um ssocialista norueguês, criado dos americanos?
há menos presos políticos e mais liberdade de expressão na ucrania invadida do que na russia invasora.
portugal não tem que ganhar nada com a solidariedade e ajuda que presta à ucrania ao contrário dos países do sul global que compram combustíveis a preços de saldo e furarem o boicote à russia com armamento. pressões recebem os luckashenkos, os prigozhins e os quimboys da coreia e quando deixam de ser pressionados, são empurrados pela janela como paga dos serviços prestados.
claro que Portugal só perde. Quando os portugueses estavam em África quem dava instruçao aos “turras” eram oficiais ucranianos a coberto da ussr e armas também. o governo portugues tem é k olhar para o seu povo, muitos a passar fome e morar na rua. os ucranianos e os russos sao da mesma rassa. eles que cheguem a acordo pois nenhum deles se interessa por nós
“claro que Portugal só perde.”
pois,
“os ucranianos e os russos sao da mesma rassa.”
com cartões de visita destes querias uma entremeada de jackpotes e bingos