«Ora, é aqui que é fundamental a memória. É essencial que o país e as pessoas que nele habitam não esqueçam o que são as imparidades, por que razão existiram e quem são os seus responsáveis. Fruto da promiscuidade que assolou durante anos a fio as relações entre os responsáveis políticos e empresariais, nomeadamente do sector bancário, a CGD – assim como bancos portugueses privados – foi o cofre de onde foi desviado dinheiro para crédito malparado, ou seja, que nunca foi possível nem será resgatar. Dinheiro emprestado a “amigos”, numa política de gestão facilitista que é claramente uma gestão de favoritismo e de falta de rigor a que estavam obrigados os seus administradores. E convém não esquecer que, no caso da CGD, há responsáveis com nome próprio, por exemplo Santos Ferreira e Armando Vara.»
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Esta jornalista sabe que Santos Ferreira e Armando Vara são responsáveis pelas “imparidades” da CGD porque eram agentes da “promiscuidade” entre os “responsáveis políticos e empresariais”. E até sabe que a CGD emprestava dinheiro a «”amigos”», fazendo uma gestão “facilitista”, de “favoritismo” e de “falta rigor”. Ficamos assim com a ideia de que a senhora está muito bem informada sobre a CGD. Se não estivesse, não teria a lata de inventar estas causalidades e este descritivo. E, estando tão bem informada, a conclusão é a de que São José Almeida está pronta para ajudar as autoridades a apanhar pelo menos dois bandidos que identifica sem margem para grandes dúvidas. É que elas, as autoridades, ainda não o conseguiram fazer apesar do apoio dedicado, mesmo apaixonado, da “imprensa de referência”.
Eis o que nunca veremos esta caluniadora profissional a fazer:
– Identificar em que ano começaram na CGD a promiscuidade, o facilitismo e o favoritismo.
– Explicar exactamente como é que Santos Ferreira e Armando Vara fizeram o que ela garante que fizeram.
– Parar um minuto para pensar no volume das suas difamações e calúnias num exercício sistemático (o conjunto dos seus textos de opinião) onde nunca vai além do tiro ao alvo, nada demonstrando, nada concretizando.
É a escola “cm”.
Se este passa horas de dias e horas de noites em mesas-redondas, mesas-quadradas imitando quadraturas -do-círculo e mesas de governos-sombra em trocas de acusações apontadas a pessoas chamadas pelos seus nomes próprios e de corruptos que vão ao pormenor de relatar quantias e especificar os circuitos de dinheiros de traficâncias corruptas, sem apresentar a mínima prova e sem o mínimo incómodo com as autoridades policiais ou judiciais, porque haviam os jornalistas da mesma laia não imitar os seus mestres como aprendizes para vir a ser também pares do mesmo oportunismo.
Ainda para mais, não sendo minimamente incomodados por quem de direito, ainda tiram gordo proveito pessoal desse comportamento. Porque por via deste comportamento estão enviando sinais aos donos-patrões dos media onde trabalham de que estão à venda.
O exemplo modelo é o JMTavares e a meta é uma chefia, chefiazinha ou chefiazeca qualquer. São coisa barata.
A CGD precisou de dinheiro, entre outras coisas, relacionadas com a grande crise financeira global que afectou centenas de bancos pelo mundo inteiro, porque um dos seus activos mais valiosos, a Fidelidade, foi doado pelo Governo de Passos a um chinês. Poucas semanas depois do negócio, este foi gabar-se para o Financial Times dizendo que o investimento já estava pago ( pagou cerca de 1000 milhões de euros por activos no valor de 13000 milhões, um dos primeiros investimentos da Fidelidade, após a sua venda, foi comprar dívida do novo dono). Ora aqui é fundamental a memória, como diz a São. Esta história tem que ser bem esclarecida. Seria o bonito se tivesse acontecido na China e chegasse aos ouvidos de um Procurador chinês.
Valupi, larga o vinho carrascão.
Oh Valupi!
São José Almeida até pode não ter indicado dados concretos nem ter identificados outros responsáveis.
Mas… lembra-se daqueles empréstimos da CGD a um “parceiro” para comparar outro banco? Ou financiamentos para “aplicar” lá mais para o Sul?
Foram uns tempos horrorosos.
Leitura de referência num Domingo de Páscoa iluminado por quem sabe informar.
Aspirina B para todos os males de desinformação.
Mas… lembra-se daqueles empréstimos da CGD a um “parceiro” para comparar outro banco? Ou financiamentos para “aplicar” lá mais para o Sul?
atão não m’alembro disso e doutras cenas que meteram aumentos de capital do bcp, nunca realizados, para o jardim aumentar a participação sem meter nenhum ou aqueles negócios do bpn que emprestou dinheiro ao mata-velhas para comprar terrenos em oeiras sem garantias, ao lóreiro para comprar uma fábrica de atms que valia 1 dollar ou a um grupo de amigos que deram o cavaco como garantia. o berardo deu garantias que entretanto desvalorizaram por causa da crise, chama-se risco do negócio. o bpn chama-se trafulhice organizada, mas parvos como tu mesmo não querem saber.
Risco de negócio?
ah! ah! ah!
Eu chamar-lhe-ia outra coisa.