Being “Being Pacheco Pereira”

Por não ter lido o Notas sobre a ofensiva da direita radical (conclusão para já) no Público, tal deu origem a uma valiosa experiência cognitiva em que sou o protagonista, pois na leitura displicente e enviesada que fiz do texto atribuí ao Pacheco o que era uma citação de Carlos Blanco de Morais (e que percebi como um destaque da fala do PP). Muito obrigado a quem me avisou do erro na caixa de comentários.

Eis as ilações que retiro:

– Vir a este pardieiro ler o que escrevo deve ser sempre assumido como uma perda de tempo da exclusiva responsabilidade dos próprios.
– O melhor é pagar para ler nos jornais o que os jornais publicam, calhando não se sentir uma alergia tal por eles que torne preferível passar por otário como aqui me acontece na ocasião (jamais darei um tostão a um órgão de comunicação social que remunera e promove caluniadores).
– Constatar a facilidade com que o meu cérebro me enganou corresponde a uma preciosa lição. Relendo o texto, o “Ponto 2.” critica negativamente a citação e, mesmo assim, apaguei essa informação e só me concentrei no conteúdo do que estava citado.
– É um gosto malhar no Pacheco mesmo sob pena de fazer figura de urso.
– O que Carlos Blanco de Morais disse, então, não passa de uma cópia do que o Pacheco tem dito e escrito ao longo dos anos – especialmente na sua fase “frente da calúnia” que fazia pandã com a “asfixia democrática”. Não é um acaso. É um padrão, uma consequência, a sua evolução ou mera repetição.

3 thoughts on “Being “Being Pacheco Pereira””

  1. “temos um interessante critério político na “pressa” em evitar a saída de alguns presos preventivos. Alguém, pressuroso, informou os órgãos de comunicação social que o país pode estar calmo: saíram ou vão sair acusados de assassinatos, violações, etc., mas não será libertado Mário Machado, o dirigente dos skinheads, que é acusado de incitar ao ódio racial, algo que em países genuinamente liberais não é crime, nem sequer delito de opinião. Tudo na longa manutenção de prisão preventiva de Mário Machado é estranho e aponta para razões puramente políticas, o que é inadmissível numa democracia.”

    http://abrupto.blogspot.com/2007/09/lendo-vendo-ouvindo-tomos-e-bits-de-17.html

  2. Não imagino o que esse Pacheco Pereira de 2007 entendia por países genuinamente liberais. O incitamento ao ódio racial era também crime em França e Inglaterra, além de vários outros países europeus, há já muitos anos.

    Mário Machado, que já tinha sido condenado nos anos 1990 por violência racial, foi preso em abril de 2007 com mais 9 neonazis. Foi o único que ficou em prisão preventiva. Foi acusado de 17 crimes e não de 1. Foi condenado em 2008 a prisão efectiva de 4 anos e 10 meses, por discriminação racial, coação agravada, posse de arma ilegal, ameaça, dano e ofensa à integridade física qualificada. O imbecil argumento pachequiano da prisão “por razões políticas” foi sempre a defesa do Machado, antes, durante e depois das suas já numerosas prisões e condenações.

    O Pacheco Pereira de 2021 parece estar muito diferente do de 2007. Pura ilusão?

  3. e não, não é nome de nenhum filósofo grego, em português simples, chama-se dor de cotovelo
    pode ser lateral, medial, e, cerebral ( no seu caso ) .

    umas vezes é o Do, outras o JMT, há tratamento especial para o PP.
    selo de garantia e pureza só a dama de formentera, o careca do emblema sagrado e a isabelita

    dizem que os homossexuais se caracterizam, em 99,9 % dos casos, em serem extremamente venenosos e verrinosos .
    o que remete para o código pernal e as cenas no dubai, tema aflorado aqui .
    gostava de saber em que artigo encaixa o delito de “não escreveu mas podia ter escrito” .
    imagino que é crime padrão, cometido em universo paralelo, a tal justiça quântica.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *