O Bloco Central passa a ter uma extensão temporal que apenas será ouvida pela Internet. É uma excelente novidade para um excelente espaço de reflexão política.
Neste primeiro programa temos acesso a mais 10 minutos na companhia dos Pedros e do Paulo. Gostava, espero, daqui lanço o meu inútil pedido, que se remova qualquer limite outro ao acrescento temporal do que a vontade dos participantes em comunicarem com a cidade. É que a lógica do formato quando passa para um meio sem constrangimentos de programação altera-se e apenas tem na relevância dos conteúdos em causa o critério para a sua duração. Aparentemente, não se poderá invocar um aumento de custo na produção para restringir o aumento de minutos deste novo segmento, pelo que é no próprio interesse da estação dar mais valor a um seu produto.
Os constrangimentos de tempo têm sido penosos ao longo dos anos por causa da quantidade e complexidade dos assuntos correntes, mas também por causa do estilo fluente e envolvente dos comentadores. Isso leva a que a outra recente e excelente inovação no formato, os convidados mensais, agrave ainda mais o problema e, ó miséria, não permita a exploração das oportunidades criadas para se estabelecer uma discussão espontânea. Tanto o Adão como o Marques levam já para cada programa os seus leitmotiv, os quais reproduzem pelos meios onde apareçam a comentar, seja oralmente ou por escrito. É lógico que assim seja, posto ser suposto que só tenham uma opinião, a própria. Ora, caso tivessem mais tempo para conversarem, novas elaborações estariam a ser feitas sobre o trabalho opinativo de base, levando a que todos, protagonistas e audiência, ficássemos a ganhar. A mesma evidência para quando há convidados, onde, muito melhor do que assistir a cada um a tentar enfiar nos 40 minutos disponíveis a sua porção, importava que a ocasião para um autêntico debate – a três – gerador de pensamento novo fosse aproveitada.
isto já aqui está há 2 horas e o promontório sexual da areia branca ainda não apareceu a marcar o território com o habitual esguicho de vírgulas, entremeado de adjectivação graxista.
alguém viu o seguro ultimamente? se calhar era bom avisar a psp, não vá ter sido sequestrado e o raptor estar com vergonha de pedir o resgate.
parece-me bem o que queres, Valor: mais tempo para interacção espontânea – e não para iteração programada de ideias.
Deve estar a bom recato, num qualquer lugar (seguro).
Seguramente estará já a enfeitar a sua Árvore de Natal e a depenar o peru…
esteve em almeirim a comer a sopa de pedra! os socialistas estão à espera dos debates internos prometido na campanha para secretario geral.
Ah, sopa “de” pedra, mas que bem… Olha, bom proveito! Ou “qu’aprovêtes, corpo santo”…
E os socialistas, esses, bem podem esperar pelos debates internos sentados, que “a pedra” não foi parar ao estômago do Tó-Zé. Encravou-se-lhe “no sapato”, pelos vistos.