«O Presidente da República português, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou este sábado que sai da Cidade do Panamá, onde permanece até domingo para participar nas Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), com “uma grande vontade” de se recandidatar.
“Saio daqui — e amanhã [domingo] admito que mais — com uma grande vontade de, se Deus me der saúde e se eu achar que sou a melhor hipótese para Portugal, com uma grande vontade de me recandidatar”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.
Questionado sobre o que o faz ter dúvidas, o Presidente português adiantou: “Tenho de ter saúde e tenho de ver se não há ninguém em melhores condições para receber o papa”.
O Presidente português disse ter conversado “várias vezes” com o papa na missa que Francisco presidiu na Cidade do Panamá e à qual Marcelo Rebelo de Sousa participou, concretizando-se o terceiro momento em que os dois chefes de Estado estiveram.
"À entrada reconheceu-me logo e recordámos quando estivemos juntos, nomeadamente em Fátima”, afirmou aos jornalistas o chefe de Estado após a celebração, na basílica catedral Santa Maria la Antigua, no âmbito das Jornadas Mundiais da Juventude que decorrem até domingo na capital do Panamá.
Já no final, o papa Francisco contou-lhe uma história “muito curiosa”, relatou Marcelo Rebelo de Sousa. "À saída disse que tinha tido uma troca de correspondência com o arcebispo Tolentino [Mendonça] sobre dois artigos relativos a Santo António e, a certa altura, nessa troca de correspondência, dizia-se ‘Santo António de Pádua’ e ele acrescentou, ‘de Lisboa, não é de Pádua, de Lisboa’”.
Esse foi o terceiro momento em que o chefe de Estado português esteve com o papa Francisco.
Em 17 de março de 2016, oito dias após ter tomado posse, o Presidente da República viajou para Roma, naquela que foi a sua primeira deslocação oficial ao estrangeiro.
Então, Marcelo Rebelo de Sousa, assumidamente católico praticante, justificou a escolha do Vaticano: “Trata-se do reconhecimento perante a entidade que foi a primeira a reconhecer Portugal como Estado independente”.»
“… se Deus me der saúde e se eu achar que sou a melhor hipótese para Portugal…”
tradução: se entretanto o ministério público não me embrulhar numa novela do correio da manhã e se as sondagens me garantirem uma vitória sem espinhas.
já não há pachorra para tanta parolice beateira, folclore rasca e demagogia barata, quando abre a boca vê-se o cu.
o costa só tem que ganhar as próximas eleições e de seguida anúnciar que o guterres será o próximo candidato socialista à presidência para nos vermos livres deste emplastro que só serve para armar confusão e intriga.
Se é para receber o Papa que se decide candidatar então teremos de concluir que quer ser o Presidente representante do Papa e dos católicos e não de todos os portugueses.
Só nos faltava esta de ter um sacristão como Presidente!
é fácil fazer com que não se candidate.. basta convencerem o beato Guterres a candidatar-se :)
Entre Guterres e Marcelo, votaria Guterres.
Mas se a questão resvalasse para o campo da beatice, saltaria da frigideira para cair no lume.
Eu só pergunto: A República Portuguesa não é um estado laico?
Se sim, como aceitar que um candidato a Presidente da República o faça, caso seja eleito, com o pretexto simplório de ser ele o presidente quando o Papa cá vier? Pretende demonstrar o quê? Que o laicismo da República é uma treta só para inglês ver?
Numa situação dessas poder-se-ia dizer que o seu objectivo maior é, tão só, o de alterar de facto esse sistema da laicidade do Estado. Se outras razões não houvesse, essa será mais que suficiente para nunca mais obter o meu voto .