Ana Abrunhosa muda a fralda a Marcelo

"Partilhamos totalmente da preocupação e da pressão do senhor Presidente da República [PR]. O senhor Presidente, por diversas vezes, transmite [a sua opinião] em privado e em público. Desta vez, teve maior visibilidade", disse hoje Ana Abrunhosa aos jornalistas.

"Não há melindres, há uma partilha de preocupações e há uma partilha da ambição de aproveitarmos bem estes fundos [europeus] que nós temos à nossa disposição. E não vale a pena dramatizar, não vale a pena, porque o senhor Presidente faz o seu papel, que é exigir ao Governo que faça trabalho", disse, quando confrontada com as declarações do PR.


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41 thoughts on “Ana Abrunhosa muda a fralda a Marcelo”

  1. !ai! que riso. é preciso um cuidado especial com as fragilidades, pois claro, e muito respeito pelos mais velhos

  2. Pois, o beijoqueiro desbocado puxa-lhe saia e cueca pra baixo, mete-lhe o dedo no cu, joga-lhe a outra mão à peitaça e desabotoa-lhe a blusa, põe-lhe uma mama de fora e exibe-a aos perplexos e constrangidos convivas, arreganhando alarvemente o corta-palha, e o que faz a garina? Sorri primeiro e ri depois, ainda mais alarvemente do que o desbocado, e comunica alegremente a convivas e pós-convivas: “Que coisa engraçada, senti há pouco uma ligeira aragem na maminha esquerda, deve ter sido alguma corrente de ar, nada de mais. Também senti uma ainda mais ligeira comichão no ducto final, a princípio nem percebi o que era, mas o senhor presidente teve imediatamente a gentilíssima gentileza de me informar de que era ele a ver se o meu ducto final tinha ovo, demorou um pouco mais porque afinal sua excelência precisava de mais do que um, para uma omeleta familiar, mas essa é também, sempre foi, a minha preocupação: prover à necessidade de omeletas familiares para sua excelência e sua excelente ascendência e descendência. Que coisa engraçada e comovente, esta de eu e o senhor presidente, com a bênção do meu chefe de cozinha, partilharmos as mesmas preocupações cu linárias.”

    Mas o excelente Valupi acha que todos os convivas e pós-convivas viram e ouviram mal, afinal a miúda estava apenas a mudar a fralda ao anormal… Se fosse a ti ia ao oftalmologista, meu, é possível que essa ligeira comichão que sentes no sim-senhor seja afinal um ataque agudo e simultâneo de miopia, estrabismo, daltonismo, masochismo e sectarismo cegueta.

  3. Joaquim Camacho, quem é elegante é elegante: quem é badalhoco é badalhoco. mas ainda vai a tempo de elegantar, basta apreciar – prestar toda a sua atenção. eu sei que é capaz.

  4. Marcelo destrambelhou. Foi o ato mais negativo da sua presidência.
    Esperava deste espaço a crítica com a severidade merecida.
    Não na linguagem desbragada de Joaquim Camacho. Por favor. evitem a grosseria própria da extrema direita .
    Quem se revê na civilização das luzes é outra coisa.

  5. “Quem se revê na civilização das luzes é outra coisa.”

    de que civilização é que este anjinho está a falar?

  6. não sei do que falam , mas isto é escandaloso. estão a guardar o dinheiro para? que vergonha , as pessoas a precisarem e o governo não mexe uma palha . 6%!!!!

    taxa de execução do Plano de Recuperação e Resiliência é de seis por cento. Até agora só foram pagos mil milhões de euros. O Governo diz que vai renegociar o PRR com a Comissão Europeia em janeiro.

  7. dá ideia de que estão á espera que surja um esquema/negócio/ajuda a amigos em que possam meter ao bolso a maioria dos milhões do famoso prr … pura e simplesmente isso.

  8. Não foi um “acto negativo”, pá, foi uma filha-de-putice malcriada, ela sim desbragada e desavergonhada, além de bem calculada e programada, pois o animal em questão não dá ponto sem nó. Quem não se sente não é filho de boa gente e quem muito se baixa o cu lhe aparece. A minha “linguagem desbragada” pretende realçar a falta de vergonha cobarde, mas bué de “institucional”, de chutar para canto e dar a outra face, fingir que a filha-de-putice foi simples fait-divers, inofensiva manifestação de “criatividade”, como disse o outro, numa bonomia sonsa e hipócrita que não lhe assiste quando o “pecador” está em níveis inferiores da cadeia alimentar.

  9. O que a ministra deveria ter deixado o PR a falar sozinho , fossem lá quias fossem as consequências. O personagem estava rodeado de muitos amigalhaços e resolveu achincalhar e ameaçar cobardemente, a ministra.
    E no meio de isto tudo ainda estou para saber do porquê de ter ameaçado ESTA ministra. Será que ela se recusou a tirar alguma selfie com ele ? Após a cena, podemos especular seja em que direção for….-
    Para mim .este caso é mais que suficiente para legitimar a recusa de qualquer membro do governo acompanhar o PR seja onde for….

  10. melhor e mais do que o título risível tanto para uma como para outro seria estragar o miminho da cuidadora.

    yo, essa sua queda para a futurologia é mesmo um talento. não o deixe escapar, atire-se à feira popular. !ai! que riso

  11. Como é óbvio o Camacho tem razão. Agora se há aqui gente mais sensível, ele não disse isso na televisão; disse o num espaço onde não existe o jugo de parecer bem. Obviamente q se ele dissesse isso na televisão teria q ser criticado pelas más maneiras, mas aqui não tem q o ser. Até foi bastante criativo ?? aliás, o que o Marcelo fez foi exatamente o que o Camacho disse, só que numa linguagem apatetada. Ao menos o Camacho traduziu a limpo essa lamentável atuação.

    O que poderemos vir a esperar de um presidente futuro depois de este atropelar tantas vezes os seus deveres constitucionais?
    Não é q o Marcelo esteja errado ao exigir a execução máxima yo (não faço a mínima ideia sobre o tema, não percebo nada do assunto do PRR, ou seja nem sei se o Marcelo tem razão ou não) , é no futuro podermos vir a ter um presidente a fazer exatamente a mesma coisa mas noutras áreas cuja divergência seja muito mais acentuada.
    Estes desvarios de Marcelo se repetidos por um homem que despreze as funções de presidente da República, pode ser perigoso.

  12. não é queda para futurologia , olinda. basta ver o que tem acontecido com os fundos europeus , uma mega fraude. suponho que com os tipos do chega a morder-lhe os calcanhares e os tipos do il , piam mais fino e têm mais cuidado. terão de engendrar um esquema mais cuidado. como é que só executaram 6& se a massa era tão necessária? brincamos , não? fez bem o marcelo em mandar a boca. e é bom que esteja atento. desta vez estou com ele.

  13. É claro que a ministra não podia prever a boçalidade desbragada do anormal. Mas o que podia e devia ter feito era sentir-se ofendida por aquilo que pretendeu claramente ser uma ofensa, sentir-se insultada por aquilo que foi um insulto deliberado e malcriado, não provocado e completamente injustificado. O que não devia ter feito era desculpar e desvalorizar a sacanice. Pior ainda, apoiou sorridentemente o tratamento vergonhoso de que, em público, ela própria foi vítima. Não ficarei surpreendido se Sua Excremência o Supremo Parvalhão da Nação tomar a reacção como salvo-conduto para futuras e ainda mais “criativas” diatribes, até apanhar pela frente com alguém com vergonha na cara que lhe ensine com quantos pau se faz uma canoa.

  14. “Mas o que podia e devia ter feito era sentir-se ofendida por aquilo que pretendeu claramente ser uma ofensa, sentir-se insultada por aquilo que foi um insulto deliberado e malcriado, não provocado e completamente injustificado”

    O camacho acabou de inventar a obrigação de se sentir insultado. Ha asneiras que são bandeiras, ou até soluções reveladoras de ADN…

    Boas

  15. Eduardo, se o dissesse na televisão passava automaticamente a herói e tinha a vida feita. Herói de taxistas, vá lá, mas ainda assim herói. Repara no exemplo do Milhazes, ex-seminarista recauchutado em comunista, ex-comunista recauchutado em anticomunista e depois em russófobo primário. Não tinha onde cair morto, escrevia livros que ninguém lia, e agora é o rei da macacada, um sucesso de vendas, pedem-lhe autógrafos na rua e disputa ao beijoqueiro o cognome de rei das selfies. E tudo isto apenas porque disse “caralho” em directo na televisão.

  16. yo, o Marcelo não esteve nada bem. a política não é um espectáculo de bocas do guardião do estado. se queria, e com toda a responsabilidade, fazê-lo então teria de ser de forma séria e analítica. a Ana também não esteve bem na sua condescendência delicada sob o argumento de amizade e informalidade. porque naquilo que mais importa, no conteúdo da questão que nos interessa, nenhum dos dois clarificou substancialmente o ataque e a defesa. porque as pessoas só vão até onde as deixamos ir.

  17. O cerne da questão é que o PR, com esta despropositada advertência à Ministra da Coesão Territorial, subverte o sistema de governo constitucionalmente estabelecido, ignorando que o único interlocutor governamental de Belém é o Primeiro-Ministro, e não os Ministros, que não respondem politicamente perante o PR, que não lhes pode pedir contas sobre as respectivas políticas governamentais, muito menos confrontá-los directamente como destinatários dessas políticas.
    Perante este reiterado desrespeito do MRS – agravado pelo facto de se tratar de um ex-Professor de Direito Constitucional – pelas normas constitucionais que regem as suas relações com o Governo (art.º 191.ºda Constituição), penso que António Costa devia ser mais assertivo na defesa da autonomia político-institucional do Governo, proibindo os Ministros de qualquer contacto bilateral com Belém.
    Infelizmente, quer as declarações de AC à margem da COP 27, quer as da Ministra Ana Abrunhosa desvalorizando e garantido que “não há melindres” no que respeita ao recado público que MRS lhe dirigiu, parecem concordar com esta descabida intervenção presidencial de progressiva subversão do sistema de governo constitucionalmente estabelecido.

  18. não sabia que era até 2026. jp. mas deviam ter executado no mínimo 20 % . não era para recuperar da fraudemia?
    sinceramente não percebo isso do marcelo. o homem não se propôs a executante dos fundos , disse que iria estar atento. ora , eu quero um pr atento ao que se passa no governo , para variar das selfies e das palermices.é que se é para enfeitar ou isso , não vale a pena estarmos a pagar-lhe um salário. e se a senhora não se incomodou , vocês incomodam-se por ? não gostam do marcelo?
    na verdade deveriam apontar baterias à ministra , que segundo vocês deveria ter-se ofendido mas borrifou. e fez bem , a vida é curta para conflituar por coisas sem importância nenhuma. fez muito bem não dar espectáculo. viva a ministra , é cá das minhas.

  19. Pois eu acho que a senhora ministra, tal como tem reagido o primeiro-ministro, respondeu adequadamente. A víbora, neste jeito, tem vindo a desperdiçar veneno em futilidades e, vivendo a década da roleta russa, procura desesperadamente quem lhe assegure um lugar na História. Há políticos (e não só) que vivem mergulhados nesta tragédia existencial. Faz-me lembrar o atual czar da Rússia ao decidir invadir, cobardemente, um país irmão. Digo eu.

  20. a ministra enquanto pessoa não tinha nada que se sentir insultada. se calhar ela até é mesmo assim, como o marcelo disse. agora o cargo que ocupa é que merecia mais dignidade. mas como pelos vistos dignidade é o que o joão e o nandinho não têm nem sabem o que é, vide submissão absoluta aos interesses dos norte-americanos contra os dos seus compatriotas, aqui estamos.
    digo. eu.

  21. Como, contrariamente ao que afirma o teste, sei bem o que é dignidade, aqui vai uma definição, curta, mas exacta e, sobretudo, que ilustra perfeitamente que a ministra até esteve à altura, como pessoa e como ministra. A dignidade, teste, é o que não pode ser instrumentalizado…

    Boas

  22. O broas informa as massas ignaras de que descobriu a pólvora. Coitado, percebe-se, a mãezinha nunca lhe polvilhou o rabinho com pó de talco, a serradura era bem mais barata.

  23. acabado de acordar neste dia soalheiro, e sou imediatamente confrontado com o facto de a dignidade não ser instrumentalizável. ora, dando de barato que a dignidade é algo dificil de guardar numa caixinha etiquetada, gostava de saber como raio é que foi ela pedra basilar do Ancien Régime se não pode nunca mas nunca ser instrumentalizada. tenho que ir estudar.

  24. entertanto, recordei que o fasces romano era já ele um símbolo de dignidade, pelo que aquilo do ancien régime deve ser atirado mil anos mais para trás. mas ainda bem que nunca foi instrumentalizado. se entretanto me lembrar de mais à medida que o café começar a “bater”, aviso.

  25. a dignidade não pode ser instrumentalizada e é por isso que chamamos merítissimo ao juiz dentro da sala de audiência

  26. ??? Portanto, afinal de contas, não fazes a mais pequena ideia do que seja dignidade. Tudo bem. Ja calculava. Nesse caso não enchas a boca com a palavra… Ele ha com cada um…

    Boas

  27. Paroli, paroli… encheti la bocarra con oli, pour épater le bourgeoli et armer au pingarolli! Poverino broasoli!

  28. a ministra dignificou o cargo não dando conversa a tolices , acho eu . quem não percebe o lugar que ocupa é o brincalhão e aventureiro pr.

  29. não faço puta de ideia do que é que tu queres dizer com a palavra dignidade, isso é certo. que esse significado tenha alguma coisa a ver com algum já utilizado ao longo da história para essa palavra – em português ou noutra língua qualquer – é que tenho grandes dúvidas. mas que tu vives com a cabeça enfiada no rabiosque e por isso só te vês a ti quando olhas em volta, também não é propriamente novidade pra ninguém aqui, por isso

  30. ah, desculpa! tens toda a razão

    dig·ni·da·de
    (latim dignitas, -atis)
    nome feminino
    1. Qualidade de digno.

    2. Modo digno de proceder.

    3. Procedimento que atrai o respeito dos outros.

    4. Brio; gravidade.

    5. Cargo ou título de alta graduação.

    6. Honraria.

    7. [Antigo] Dignitário.

    8. [Viegaspeak] Algo que não é instrumentalizável

    “dignidade”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/dignidade [consultado em 09-11-2022].

  31. Nem mais, ou seja, aquilo que é valorizado por si proprio e que tem uma autoridade natural, que impõe respeito a todos, aquilo que não pode/não deve ser reificado nem instrumentalizado. Ou ainda, se preferires as palavras de Kant : aquilo que deve ser sempre considerado como um fim, e nunca como um meio. Neste sentido é que se costuma falar no principio da dignidade da pessoa humana.

    Se tiveres mais duvidas, não hesites…

    Boas

  32. hum?

    “tem uma autoridade natural, que impõe respeito a todos”

    e isto é exactamente o quê, bebé? um sonho molhado que tiveste? é o putin? vamos conta-nos. preciso de saber

  33. “aquilo que deve ser sempre considerado como um fim, e nunca como um meio”

    deve? deve mas não é? ai ai ai, queres ver que a dignidade afinal é instrumentalizada todos os dias?!

  34. melhor,

    não me digas que é algo SUBJECTIVO e que a mesma acção que é digna para uns é indigna para outros….
    porque isso seria demasiado fácil de instrumentalizar, não era?

  35. Teste, estas a perder tempo e a ridiculizar-te cada vez mais. A dignidade é um conceito bem conhecido, que corresponde ao que esta aqui definido em cima (inclusivamente na definição do dicionario que citaste). Não fui eu que o inventei, nem eu que o defini. Como disse. Podes conferir a citação de Kant. Encontraras outras equivalentes em Cicero, em Espinoza, em Hume, em P. Ricoeur, em J. Rawls, nas declarações de direitos, no concilio Vaticano II, desconfio que até em K. Marx. De resto, nem sequer fui eu que trouxe este conceito à baila, mas o teu primeiro comentario. Qualquer pessoa com o 12 ano de escolaridade sabe do que se trata… Menos tu, pelos vistos. Mas esta bem. Adiante.

    Boas

  36. viegas,

    eu sei que a dignidade é um conceito e como tal altamente instrumentalizável. talvez tivesses querido dizer que “não se deixar insrumentalizar” seria digno ou teria dignidade, mas de facto não foi nada disso que disseste.
    ora, como podes ver claramente, isso não é de forma alguma um problema meu, pelo que de ridicularizações e capacidades de interpretação de textos ao nível abaixo do 12 ano de escolaridade estamos absolutamente conversados.
    fica bem!

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