Seguro e Ana Gomes, atacando Mexia e Sócrates, fazem bem ao PS e à politica nacional, mas não pelas razões que imaginam possuir em seu favor, antes pelas contrárias.
Onde Seguro vê um escândalo com o dinheiro que este ano Mexia vai receber, eu vejo escândalo com a incapacidade de Seguro para explicar os milhares de milhões que os trabalhadores não vão receber. Falo das ideias para o desenvolvimento económico de Portugal, que não conheço uma que tenha nascido naquela cabeça tão subitamente preocupada com uma empresa e um indivíduo nela.
Onde Ana Gomes encontra desgosto em casas e cartas, eu encontro desgosto na estética da burrice e da deslealdade. Causticar casas rurais pelo seu aparato arquitectónico é uma exibição de superioridade intelectual típica do elitista marxismo, mas que todo o mal fosse esse. O pior é o desprezo pelos cidadãos que optaram por ter aquelas casas e que talvez nem conseguissem traduzir o paleio snobe da Ana Gomes. E, para cúmulo, atacar a carta de Sócrates é um caso de castigo à vítima. A intenção da carta é responder a uma manobra de difamação, e nela encontra-se uma postura descontraída, simples e frontal. Tudo características que Ana Gomes diria de si própria se convidada a descrever-se mas que não admite ao Primeiro-Ministro. Como uma vez escreveu o Miguel Sousa Tavares, e ele tem pinta de saber do que fala, as mulheres são volúveis.
Pois é pá, a crítica é um tumor que devia ser extraído dá sociedade ;) .
Aliás, devia ser banido constitucionalmente.
Vivam estes mestres dá gestão que sempre encheram o odre à custa das empresas da esfera do Estado.
Longa vida aos medíocres e à mediocridade, é nesse atoleiro que nos destacamos.
Haja santa paciência.
Concordo com Ibn Erriq
tens de me explicar qual é a função do Mexia como administrador.
não será a de cumprir ou superar os objectivos propostos?
e para isso, não lhe chega o ordenado milionário que recebe, ao nível das maiores potências económicas e não de um país miserável como o nosso? tem ainda de ser premiado?
boa!
palmas para ti e para o Mexia.
o mexia recebe aquilo que os accionistas determinam. se não querem só têm que procurar um mais barato e há-os aos pontapés por aí: regressaríamos então ao tempo em que eram 7 a puxar um fio eléctrico (1 puxava e os outros contemplavam).
a ana gomes, o tó-zé seguro (vindo também da covilhã e com ódio desmedido ao sócrates) e outros alegres quando algum dia chegarem a mandar no ps transformarão esse partido num bando de caceteiros. o partido não chegará, por essa via, ao governo mas, por outro lado, apagarão o bloco.
Há gestores mais baratinhos, já lá estiveram, não conseguem é criar emprego e riqueza, mas se esse é o critério, obriguem-se os accionistas a não mandarem nas suas…acções.
Vamos lá a relativizar as coisas. O ordenado do Mexia podia justificar-se numa potência económica, num mercado altamente concorrencial e liberalizado, devidamente justificado por um desempenho acima de quaqluer dúvida. Pergunto: é isso que acontece com a economia portuguesa, com a EDP, com o mercado eléctrico português, etc.?
O argumento de que ele ganha o que ganha porque os accionistas assim o determinam é uma balela tão óbvia que dispensa outros comentários. Com esse mesmo argumento (de que os accionistas é que mandam) o Jardim e Companhia iam destruindo o BCP…
FV,
Não percebo, a EDP não está (bem) posicionada num mercado internacional altamente concorrencial?
E quais são as tuas dúvidas sobre o desempenho e evolução da empresa nesse mercado?
E como é que achas que chegou lá?
“O pior é o desprezo pelos cidadãos que optaram por ter aquelas casas”
Á procura dum qualquer argumento para defender o bem amado líder o Val é como a TSF, vai ao fim da rua ou vai ao fim do mundo.