O nosso amigo vasco alves sugere este texto da Isabel Stilwell: A parva da Geração Parva. É uma prosa que se limita a reproduzir os ditames do bom senso.
E eu sugiro a leitura dos comentários, com 1461 à hora em que escrevo, onde encontramos uma opinião pública entusiasmada com esta nova forma de participação cívica pela escrita sem entraves ou riscos. É só de lamentar que o jornal não tenha um decisor que compreenda a liberdade de expressão. Se tivesse, não censuraria qualquer comentário por ser insultuoso ou usar vernáculo – tal como não lhe passaria pela cabeça impedir os bebés de gatinhar sob o pretexto de ser uma forma animalesca de locomoção.
O agricultor não pode apressar o crescimento da semente. A liberdade demora, e põe à prova a paciência, antes de nos dar frutos abundantes, deliciosos.
Não será exagero comparar jovens que nos seus comentários conscientemente insultam e usam o vernáculo com os bebés que gatinham? Talvez seja da idade que tenho, mas continuo a pensar que se pode criticar com mais propriedade e contudência sem ser parvo, insultuoso e grosseiro
Mais uma acha para a conversa.
:)))
Caro(a) mdsol, esse seu link é muito bom.
Caro Valupi, não sei se o texto teve assim tanto bom senso, mas creio sem dúvida nenhuma que o número de comentários só sobrevaloriza a opinião da dita senhora, que mais não faz do que dirigir um jornal gratuito.
Mas o fenómeno em si, nevertheless, é interessante. Acho eu.
ia tudo bem até aos recibos verdes, a partir daí é fenómeno nevertheless, como diz o companheiro vasco.
Pois há 60 anos já havia recibos mas não eram verdes – eram brancos e levavam um selo fiscal de $50 centavos. O meu pai trabalhou como motorista de pesados para o Estado dez anos com esses recibos que hoje seriam verdes.
tou vendo, o processo de maturação do verde são 60 anos e dá a zurrapa habitual.
Caro Vasco,
Sou Maria.
:))))
eu chamo-lhe ogre-cultura: a devoração deveria ser inversa. :-)
toda a genta sabe que a paixão é cega e que a paixão normalmente acaba em drama. esses meninos são fruto da paixão e aposta na educação. frequentaram cursos inúteis ? o estado deu o seu aval a esses cursos inúteis ; as pessoas que governam têm obrigação de saber da inutilidade desses cursos , os jovens que nada sabem de mercado de trabalho e necessidades da economia aos 17 anos ( até lhes é proibido trabalhar antes dos 16 anos..) , não ; também estão a pagar a indisciplina e facilidade consentida na escola pelo estado : os meninos já não são treinados para o trabalho , são mimados. e é giro ver como se prepara novas oportunidades para licenciados . requalificá-los , suponho , para profissões ?
o estado devia manter-se ao largo de equilibrios que levaram centenas de anos a fazer-se e que não punham em causa a diversidade social , podia apenas fazer como na Holanda e não deixar a diversidade derrapar em desigualdade com um leque salarial reduzido : todos ganham bem , todos são importantes , desde a formiga à borboleta.
como na Noruega…sorry. mas na holanda e suiça , já agora , não vai para a universidade quem quer , é quem tem percurso académico que deixa.
Manuel Loureiro, pode-se comentar de todas as formas e feitios, claro, mas primeiro tem de se aprender. Quem insulta de maneira que consideres grosseira pode estar a fazê-lo por incapacidade ou por intenção. Como não sabemos, é melhor aceitar essa multiplicidade, essa diversidade e essa barulheira que são características da multidão. As caixas de comentários que se querem levar a sério são ridículas, na minha opinião. Isto é a rua, a praça, a tasca. Se alguém quer salvar o mundo com as suas palavras, então que vá para os locais onde tal tenha alguma possibilidade de acontecer, não seguramente a comentar nas catacumbas notícias ou textos de alguém.
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mdsol, uma acha fogosa.
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vasco alves, o bom senso tem as costas muito largas. E ainda bem.