Aguiar-Branco, uma das jovens esperanças do actual PSD, e celebrado especialista em discursos de 10 minutos no Pontal, não se cala desde 27 de Setembro com a desvairada novidade: há uma maioria absoluta no Parlamento! Este visionário não está sozinho, pois toda a oposição festeja a carta branca que o eleitorado lhe deu. Assim, para quê ter um Governo? Qualquer Governo fica dispensável, visto nada poder contra os desígnios da reaccionária maioria absoluta que Aguiar-Branco invoca. Aprovar Programas e Orçamentos pode continuar a ser feito, mas apenas como ritual folclórico. A maioria absoluta é imune a compromissos e planeamentos, ela prefere a absoluta espontaneidade destrutiva. Ao destruírem os convencionalismos da gestão governamental, instauram a magistério da sua representação ecléctica, a expressão do voto que esse colectivo – constituído pelos interesses e valores do PCP, CDS, BE e PSD – representa.
Portugal, afinal, não tem um problema de governabilidade. Isso era dantes, quando ainda tínhamos de estar sujeitos aos ditames de um Governo. Agora, a união nacional dos ranhosos com os imbecis reina absoluta.
Para quê ter um Governo? Então, para levar com as culpas do que correr mal. Ao contrário do Governo anterior que tomava as decisões e obviamente tinha de assumir a responsabilidade, esta inovadora maioria absoluta só lá está para mandar, a responsabilidade pelos resultados das inevitáveis decisões erradas chuta-se para o Governo. E nunca ninguém se tinha lembrado disto, são tão inteligentes. A sorte que nós temos…
Penso que o PS deveria aproveitar esta declaração de maioria absoluta e propor que a oposição, com esta maioria seja de facto governo, assumindo completamente as suas propostas demagógicas. É impossível a qualquer governo governar nestas condições sem que daí não advenham graves consequências para todos.
Gostaria de ver esta irresponsável oposição confrontada com uma posição frontal e descomplexada deste governo e ver até que ponto serem capazes de assumirem esta intolerável situação.
Se isto agora é assim, como não será futuramente.
Os desígnios do BCE ( e FED e etc.) são insondáveis e Socras é o seu grande profeta!
Deixem os cães ladrar…
bem, eu achei aceitável que a coligação negativa funcionasse por uma vez porque o agendamento do código contributivo foi intempestivo e, ao que me disseram, incidia substancialmente na tributação dos mais pequenos, o que não me admira porque é aí que o Estado, leia-se o Governo, vai buscar mais facilmente dinheiro: são muitos e com poucos esquemas. Já que a coligação negativa se torne corrente será sintomático de que o que separa a louça e a ferrugem é menos que o detergente.
Com o ok do supremo tribunal administrativo para a co-incineração em Souselas e os protesto do PSD veio hoje o BE oportunisticamente anunciar que vai propor uma lei que a proíba (imagine-se). O BE começa a ser o que uma parte do MRPP se veio a revelar, um partido de de transição para o PSD, pessoal de direita que ainda não fez o coming out.
Socrates ao anunciar uma fabrica de baterias para veiculos electricos em Aveiro deu um sinal aos magistrados da comarca do baixo vouga ” Ó filhos vocês comigo vão de carrinho…e electrico que já basta a nojeira da vossa pegada existencial”. :))
mas K e o que se há-de fazer para repôr a Justiça num patamar mínimo de credibilidade? Enquanto isso não acontecer isto está tudo manco, e torto,
Acho que é um problema que só eles podem resolver. Não convem é fazer o que foi sendo feito no passado que é dar-lhes uma palmada nas costas e dizer que esta tudo bem novamente, que é uma maneira muito portuguesa de não resolver as coisas.
talvez eles sabendo que os nomes deles podem ser nomeados na blogosfera passem a ter mais cuidado, ainda assim não sei. Devia haver uma espécie de observatório público da Justiça.
A brincar, a brincar, foi o macaco ao …. á mãe. Pois é, estes macaquinhos do BE ,PCP ,CDS, e PSD estão a tentar fazer o mesmo connosco.Mas eu não sou mãe de macaco, sou um grande e velho macacão, e comigo não, violão. Impõe-se uma denuncia e um combate públicos, e , no caso do governo, o recurso á ” renuncia informada “.O PS deveria entregar ao Pápa de Belem as chaves da casa e dizer :assim não, assim venham para cá eles governar. Eles é que são os ” brancos” eles que se entendam.
Apêndice ao discurso da verdade: há maiorias absolutas boas e outras más…
Boas: qualquer uma com partidos da direita, da esquerda, do centro e do sul, excepto o PS. E ainda a maioria do Jardim das trevas…
Maioria absolutamente cómica
Eu li lá na noticia que o branquinho disse ” o parlamento tem hoje uma maioria absoluta”. o ps não faz parte do parlamento?
Ai , não me digas que também estás nervoso?
Val és um visionário, mas dou-te razão vai ser cá uma joga.
A união nacional dos ranhosos com os imbecis reina em absoluto.
Contra
Os corruptos esparvalhados com muco abundante.
Mas o resultado por mais voltas que queiras dar será uma vitória dos corruptos do bloco central.
Por muito que queiras disfarçar.
jojoratazana
Quem semeia ventos ………….
Mais um grande erro de Cavaco Silva, e gravissimo, segundo Aguiar Branco: o PR em vez de mandar a maioria absoluta parlamentar (o PS não conta para estas contas) formar governo, mandou a minoria parlamentar formar o executivo e governar, contrariando o voto popular! E ninguém tinha dado conta deste atropelo à leis da nossa democracia. Tinha que ser este ex-ministro da justiça (!!!) a chamar a atenção para a golpada presidencial.
Nem o Valupi, sempre tão atento às coisas da politica, deu conta da aberração. Feliz- mente-Aguiar-Branco, Portugal pariu-te!
Este texto que encabeça este quadro de comentários, demonstra uma profunda falta de conhecimento do que deve ser ou é um Parlamento (Livre).
Só faltou dizer: dissolva-se o Parlamento, a mando do Governo, pois que assim não se pode governar.
Sr Vox
Como bem diz, quem sabe, o Parlamento legisla e fiscaliza a governação. Não lhe cabe, segundo a Constituição, governar. E sabe o que é governar? É planificar, decidir, coordenar esforços! E não se esqueça, sr Vox, que o povo, nas eleições, julga o Governo e não a AR.
não , parlamento legisla , governo executa , de aí lhe chamarem poder executivo , Jeremias.
Precisamente por isso, Sr. Jeremias é que NÃO PODE SER A A.R. A “FAZER-SE” DE GOVERNO! Tendo o poder fiscalizador que lhe compete a dita “maioria absoluto da Assembleia” – onde se engloba de tudo, como numa caldeirada – NÃO TEM O DIREITO de querer intrometer-se na governação, rasgando, anulando, reformulando, oportunisticamente tudo o que para cada um dos lados (se é que para a tal dita maioria ainda há lados…)não gostaram de ver aprovado na legislatura anterior. Agora, vem à baila, outra vez, a co-incineraço, pelo lado do BE, antes tinha vindo o “Magalhães”, pelo PSD, depois virá “Aljustrel”, pelo PCP e a “Lavoura” pelo CDS – o que faltará para os “Verdes” não se sabe, depende do “Ambiente”.
Só num país de partidos de frustrados e de raivosos é que isto se passa. O que pretende fazer o PR? Meter a cabeça num buraco, ou meter-se noutro buraco das “escutas”? Pode ser que assim se veja livre do Sócrates, o que bem vistas as coisas anda há muito a tentar…acolitado por muitos outros que “não tendo onde cair de mortos”, querem ter os “cinco minutos de fama”.
Às vezes isto até parece encaminhar-se para um ensaio de debate, mesmo que tímido. Depois, porém, lá vem a algazarra dos defensores de Sócrates e do actual governo. Nem uma palavra para referir a sua (de Sócrates) responsabilidade no actual estado de coisas. Subserviência senhores, subserviência!
lembrando , para aqueles que sairam do salazarismo , mas o salazarismo não saiu deles :
“Através de eleições livres, os cidadãos de uma democracia conferem poderes aos seus líderes conforme definido na lei. Numa democracia constitucional, o poder é dividido de modo que o Legislativo faz as leis, o Executivo obriga ao seu cumprimento e as executa e o Judiciário funciona de forma independente ”
entendem ? o parlamento não é criado do governo , nem a democracia uma ditadura da maioria.
felizmente hoje há uma maioria no parlamento , maioria na qual o ps se integra e depende das capacidades de negociação dos seus deputados levar os assuntos da forma que julguem mais favorável. já basta a triste Justiça ter perdido toda a sua independência. esta é uma oportunidade de ouro para o Legislativo ir para o lugar que lhe compete numa democracia representativa.
quem não sabe governar de forma democrática , entendo quais são os lugares do Parlamento e da Justiça , e só sabe mandar respaldado por uma maioria ditatorial democrática não deve ter o descaramento de ir a votos.
gostava que passados os festejos de 25 de abril na AR , depois de quase 5 anos de quero posso e mando , as lamúrias salazarentas do ps amainassem também e se portassem todos como adultos democráticos. claro que para que isto acontecesse a qualidade dos deputados era importante e não me cheira que os jotinhas de todos os partidos estejam minimamente à altura.
Oh Doutor Vox.
Só no 1º paragrafo faltam para aí meia dúzia de virgulas….
Pelos menos assim se aprende na Universidade onde estudei, que, como muito bem disse,
foi a da merdaleja. Haverá ainda pior?
Isto é de uma responsabilidade do caraças
“Acção Social Escolar ajuda a pagar Magalhães
Pouco antes de sair do Governo, o ex-ministro Mário Lino foi buscar cerca de 180 milhões de euros à Acção Social Escolar para liquidar os encargos com o Magalhães e para a Fundação das Comunicações Móveis fazer o acerto de contas com as operadoras ”
Está tudo dito da vossa coeerência
NESTE MOMENTO NADA MAIS INTERESSA QUE NÃO SEJAM AS ESCUTAS .
O XEQUE MATE A SOCRATES É OBVIO ..
QUEREMOS AS ESCUTAS AGORA E QUEREMOS SOCRATES NA RUA ! AGORA !