2007_Tom Kapinos_1ª época
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Marcy Runkle – Do you know how hard it is to get a girl off? It is like disconnecting a bomb. I mean, there’s all these wires and shit down there… Plus, the studies show that the female orgasm is like 99% mental… Who has time for that?!
Karen – OK, so… so, that’s good… So you want to go back to the 4-minute gruntfest thing, like in-out, done…
Marcy Runkle – Yeah, give me a mouthful of cock any day… suck, gargle, spit. Works like a charm.
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Podia ter sido uma série sobre a Califórnia como epílogo aporístico da mitologia americana.
Podia ter sido uma série sobre a luxúria e devassa sistémicas de que se fez Hollywood, a do cinema e a da televisão, a de ontem e a de hoje, a dos ricos e a dos pilha-galinhas.
Podia ter sido uma série sobre a reencarnação de Kerouak, onde acompanharíamos Hank Moody na sua irremediável desgraça depois de ter escrito o livro de uma geração.
Podia ter sido uma série sobre o labirinto da criatividade e o inferno da fama, mas com uma média de cinco fodas por episódio.
Podia ter sido uma série sobre a cultura pós-namoro, pós-relação, pós-monogamia, pós-casal, pós-amor, pós-afecto.
Podia ter sido, e é, uma série onde Tom Kapinos se veste de David Duchovny e ainda consegue ser pago por isso.
Podia ter sido uma série sobre uma série de tantas coisas. E, afinal, é tão-só um dos mais bem produzidos e divertidos hinos à segurança, conforto, modorra, neurose, hipocrisia e infelicidade que o casamento tem para oferecer ao macho suburbano que há em cada telespectador – e em cada telespectadora.
vivam as fêmeas e os machos rurais que não precisam de aprender o sabor da lentidão feliz com séries boas à brava! :-)
(ó macho paciente: quando é que casamos, camandro?) :-)
a hipocrisia, a que enfia o barrete, omite-se sempre de opinar em posts bons que doem. é desta gente que é feita a sociedade de fodinhas de aliança fora do penico. :-)
Gosto.