A República deste juiz

O humor cáustico do juiz, "por vezes de ir às canelas", custa a digerir. Quando inquiria Ricardo Salgado, que se queixara de lhe terem ficado com um relógio suíço de milhares de euros nas buscas à residência, Carlos Alexandre perguntou: "Que horas são?" O primeiro a responder foi o antigo patrão do BES. "Está a ver? Afinal, ninguém lhe tirou o relógio", atirou o magistrado, segundo as nossas fontes.

A inédita história do juiz Carlos Alexandre

*

Será verdade? Este episódio é contado como uma anedota que apela à simpatia e aplauso do leitor. O malandro do ricalhaço aparece gozado pelo representante dos pobrezinhos e remediados a propósito de um dos seus vícios, um relógio de luxo. Nem sequer podemos saber se aconteceu mesmo, pois é relatado na terceira pessoa sem que ela se identifique. Mas fica como exemplo paradigmático do espírito de todo o artigo.

Um artigo que exalta nesta figura uma tipologia salazarista, populista e justiceira. E que deixa nas entrelinhas que ele, o juiz Carlos Alexandre, é mesmo fonte de violações ao segredo de justiça em locais tão populares como cafés de Mação, entre umas imperiais e uns tremoços.

Está perfeitamente adaptado a Portugal, no entanto. Um país onde discutir a Justiça se tornou tabu político. E onde há quem esteja a lucrar, em dinheiro e poder, com essa cobardia do regime e da comunidade.

47 thoughts on “A República deste juiz”

  1. Uma campanha favorável ao juíz claramente orquestrada por António Colaço, antigo assessor do grupo parlamentar do PS, um homem com um ódio incalculável pela pessoa de António Costa.
    Fica registado!
    E sobre os cafés, ruas e eventos de Mação haverá muito mais para contar, certamente!

  2. Em Mação, a estratificação social colocara-o na contracapa da história. “Os senhores da terra organizavam bailes e festas num terrado e ao povo era apenas permitido ficar do lado de lá da praça, a assistir, sem tugir nem mugir”, explicam os mais antigos. A família será ainda sujeita a enxovalhos e destemperos do autoritário Anastácio Lalanda, professor e diretor do Colégio D. Pedro V, de Mação, antepassado de Paulo Lalanda de Castro, da Octapharma, ex-patrão de Sócrates e arguido na Operação Marquês.
    Uma das humilhações, feita ao irmão João, marcará Carlos Alexandre para a vida, obrigado a frequentar a Telescola.
    A mensalidade dava apenas para manter o irmão no colégio às ordens do professor Lalanda. Eram 200 escudos, um terço do orçamento lá de casa. Várias famílias, algumas de posses, atrasavam-se nos pagamentos, mas foi o filho mais velho do carteiro, a principal vítima. “Diz lá ao teu pai que se ele não vier pagar não te levo a exame”, ameaçou, dirigindo-se ao irmão João, diante dos colegas. O pai, de palavra honrada em Mação e mais além, só teve uma solução: prescindir da motoreta comprada com esforço e valer-se do empréstimo de um amigo. “Onde é que você foi buscar esse dinheiro?”, voltou à carga o professor Lalanda quando confrontado com o pagamento. João iria a exame. Tirou 19,7, a melhor nota do distrito.
    Mais tarde seria Carlos Alexandre a colocar-se a jeito. Lalanda chamava-lhe “o menino bonito da Telescola”, duvidando da sua inteligência. Num exame de Português, tendo por tema o conto do galo
    Tenório, de Miguel Torga, não lhe perdoou um deslize após uma vintena de perguntas. “Você tem a mania de que é esperto, mas já cá tive espertos como você e mandei-os embora.” Após o 25 de Abril de 1974, num gesto de aparente redenção, Lalanda ofereceu ao carteiro os eucaliptos para os andaimes da casa de família que estava em construção. “Nunca pediu desculpa do que nos fez, mas os eucaliptos cortou-os ele”, lembra, amiúde, o juiz.

  3. «Um artigo que exalta nesta figura uma tipologia salazarista, populista e justiceira. E que deixa nas entrelinhas que ele, o juiz Carlos Alexandre, é mesmo fonte de violações ao segredo de justiça em locais tão populares como cafés de Mação, entre umas imperiais e uns tremoços.»

    O Mm.º Senhor Juíz, prudente e previdente, já respondeu ao prevísível desta forma:

    «Aqui e ali, vai também lembrando, a propósito, que na última estrofe de Os Lusíadas mora “a tão portuguesa inveja”.

    GRANDE HOMEM! EXEMPLO DE CORAGEM, DETERMINAÇÃO E HONESTIDADE INTELETUAL. Alguma dúvida? Só nos que o invejam e temem.

  4. Mas….se o MAGISTRADO fosse, de facto, XUXA eis que teríamos aqui os proletários do pensamento escrito a cantá-lo para todo o sempre…à semelhança do sócrash.

    O Ricardo Salgado, pois, coitado, tiraram-lhe um relógio caro…MALANDROS. Logo ele que NUNCA tirou nada a ninguém. E que dirá ele, quando lhe tirarem o nome da praceta ali ao pé de casa? Hum? Também vai reclamar?

  5. Tabu discutir justiça? onde ? deve ter perdido muita informação; só vejo discutir jostiça potr todo o lado. è certo com grandes falhas de objectividade e muito achincalhamento, quando a mensagem que os oficiais de justiça trazem , não agrada. Mas iso não é culpa da justiça é fruto da nossa liberdade de dizer coisas certas e muita besteira. Felizmente que estamos em Portugal e na UE!!

  6. ehehehheheeheh! eheheheheheheheheheh. Monsieur Cristóvão limpa de forma eficaz….e com produto de marca branca. eheheheheh

  7. A portuguesa inveja!

    Inveja do relógio, inveja dos tenis Prada….é assim que se controla o Povinho que se quer conformado a empobrecer. Instiga-se-lhe a inveja pelos “luxos” do vizinho.
    No caso de Sócrates a inveja vai muito para além destas pequenas minudencias.

    O retrocesso civilizacional não seria só económico, nunca seria. Teria de ser também um retrocesso na moral e nos costumes.

  8. eu inclino mais para a inocência do juiz, ao contrário do seu ex-grande amigo Soares, do que do Sócrates. mas até ver são ambos inocentes, não é?

  9. Caro Val,
    este panegírico ao juiz de Mação se não é de encomenda, parece!
    Retrato simpático dum cidadão pançudo, de vestes aparolado-domingueiras, que gosta de uns tremoços a acompanhar as bejecas que, em confraternização com os amigos, bebe enquanto conta os interrogatórios que faz, no seu gabinete inquisitório, aos grandes e poderosos de quem almeja fazer parte mas nunca fará, talvez porque é pequeno demais nos seus ódiozinhos de estimação.
    Ai de quem ousar criticá-lo. De admirado e venerado passa logo ao estatuto de achincalhado. Goza com os nomes de quem não gosta. Filho de gente humilde e pobrezinha, quase perseguidos por honestos, lá se vão aguentando graças a empregos no estado, e estudando longe de casa com sacrifícios infindos. Até se chegam a contar os três quilómetros que fazia nos seus tempos de faculdade para ir estudar, como se fosse um sacrifício homérico!
    Talvez haja quem admire este tipo de personagens ficcionadas por jornalistas da treta, mas se este é o perfil real de um juiz que tem por obrigação guardar e aplicar a justiça, digo-te que me encho de medo, pois esperava algo melhor, muito melhor, mais digno e reservado a quem exerce tal cargo.

  10. hum, com a descrição que o Patas faz, eu inté acho que o Mm.º Senhor Dr. Juíz em causa ficava bem à mesa do ex44 – a da selfie…com uns ténis do …Continente…

  11. Qualquer indígena com metade de um neurónio sabe que a continência é o cumprimento normal dos polícias a qualquer cidadão, seja presidente da República, operário ou carteiro em Mação. É o que acontece por exemplo numa operação stop, antes de nos pedirem os documentos. A continência do polícia ao Sócrates não tem nada a ver com subserviência ou reverência hierárquica ou coisa que o valha. Que o panegirista, alegado jornalista, que assina o artigo na ‘Visão’ não o saiba é indício forte de que para metade de um neurónio lhe falta ainda qualquer coisinha. Que o supercoiso também não o saiba, ou finja não saber, poderá ser, “na normalidade do acontecer” (palavra do senhor), indício de neurónio gripado, curto-circuitado ou escarepado… quem sou eu para ter certezas em assunto de tão especial complexidade. E reparem, caros comensais, que falo em indícios e não em provas, que para isso espero ainda resposta a cartas rogatórias que enviei para o Burkina Faso, o presidente da junta de freguesia do Namibe e uma casa de putas do Poço do Bispo.

    Já agora, aproveito para informar que o Evangelho segundo São Joaquim, recentemente descoberto numa gruta no Sinai, confirma que o deus do chafurda ceguinho é gordo e leva no cu, motivo que leva a que o seu fiel seguidor, em permanente frenesim de militante emulação, tenha já no ventilador da peida um calo de três centímetros de espessura.

    Oremos.

  12. É obsceno que um juiz tolere que escrevam estas coisas sem vir a público tomar uma atitude.
    Mas mais obscena é a atitude da magistratura e das suas instituições, que o permitem em silêncio.
    Por mim, eu não admito.

  13. ”O que o juiz dos grandes casos sabe e tem em mãos pode fazer ruir o regime. E se Carlos Alexandre quiser, na verdade, salvá-lo?”

    Que merda é esta?
    Este juiz tem que ser imediatamente ouvido no parlamento!

  14. Porra!!!!
    Eu tenho sessenta e cinco anos! Sou republicano e tinha vinte e quatro em 1974!
    Eu não aceito viver num regime refém de um juiz pançudo!
    Isto é estado de guerra!

  15. No interior do país, durante o regime anterior, houve muitos tiranos que espezinharam gente simples, que vivia do seu magro salário. Compreende-se a revolta de quem sofreu essa escravatura. Mas já não se compreende a tremenda cobardia de quem, retomada a liberdade em Portugal, não partiu a cara a esses bandidos. E vomita-se de nojo, muito embora certos de que Freud explica, ao ver esses humilhados de outrora, sem “eles” no sítio para directos acertos de contas, a abusarem dos cargos que hoje ocupam para cevarem o seu ódio. Que a terra lhes seja leve quando forem para a grande puta que os pariu. É que já deitamos pançudos pelos olhos. O roubo do relógio não é inédito. Numa busca à casa do Duque de Palmela, roubaram-lhe uma espingarda de prata do século XVIII. Num “passeio” à residência oficial do primeiro ministro, em 1974, foram roubados quadros que ficaram lindamente em casa dum oficial da Marinha. Pessoas “muito sérias” e conceituadas na praça, foram fiéis depositárias de grandes somas de dinheiro e colecções de arte, que por razões nunca explicadas foram parar a lojas de antiguidades no Brasil e Inglaterra, revertendo o produto da venda para os passadores, e bico calado para os donos. E não se deu um tiro nem ao menos um par de chapadas. Tudo isto é um nojo de cobardia.

  16. Somos quase da mesma terra. Evidentemente, tenho simpatia e admiração pela descrição da história pessoal do juiz. Esses pormenores anedóticos só poderão ser levados a sério com contraditório do próprio, pode não ter sido bem assim. Acho é uma suprema ironia, pela confissão do próprio, ter dois salários, três empréstimos para comprar 3 casas próprias mais 1 empréstimo para comprar um carro de luxo, em tempos em que as narrativas de viver acima das nossas possibilidades são tão populares e se vê estranheza em alguém vender património pessoal para ir estudar.

  17. Mas, se essas cenas de relógios, de “formalidades de embarque”, de a medida de coacção aplicada “ser pouco”, forem mesmo verdade, é triste. E grave. Já o juiz das “cabras e cabritos ” também botou opinião, no Expresso de hoje, com um texto em tom justiceiro do género “todos são corruptos menos nós, precisamos de mais gente e mais dinheiro”.
    São pecinhas de um puzzle feio.

  18. É isto que me mete medo.

    Que medo deste processo que põe, claramente a nu:

    – invejas, vinganças, poder de voto à populaça amante de teorias caluniadoras do mãnha gratuito nos cafés e tascas, juízes broncos e prepotentes, direita-em-roda -livre-de-abocanhamento-apressado, falta, muita falta de educação e respeito perdido por parecer subserviência, confusão de democracia com libertinagem e, principalmente muito medo de:
    – agora quem manda são os que não sabem pensar e querem vingar o sofrido.

    Medo duma justiça tardia e desleixada em tudo o que é devolver dinheiro mal confiscado, que não apressa processos amontoados sem qualquer brio profissional, com passa culpas cobardes para os que agora não estão sem vergonha do estado em que está toda a matéria da sua inteira responsabilidade.
    Uma justiça deslumbrada em aparecer em qualquer jornal rindo de nós.

    Tanto esforço para estudar e tanta falta de tempo para aprender a ser o Grande Senhor diferente dos que fizeram o que hoje reproduz :

    – afinal confirma-se, o abusado passa sempre a abusador.

  19. “Ele guarda documentos e escutas que podem abalar o regime. Por isso lhe chamamos “O dono de todos os segredos”.

    Ler mais: http://visao.sapo.pt/na-terra-do-juiz-do-reino=f829945#ixzz3mGnpjdIF

    Buuuuu… A Visão está a transformar-se há uns tempos atrás numa revista de contos “fantásticos”. A Fantasia visa alimentar mais a imaginação. Sabemos quem são os destinatários. E numa altura em que a operação Marquês (e não só!) parece caminhar para o fracasso, convém tratar da imagem do juiz para suavizar a coisa.

  20. Ora, então, o juiz, aquele juiz, pode fazer ruir o juiz ou salvá-lo.
    Que regime? Estamos a referir-nos a que regime, a nomenclatura das instituições da República, à Constituição, ao regime de representatividade popular que denominamos democracia? Ou a dado uso do regime, assim entendido, pelos ”lobbies” que se apoderaram da República e das suas instituições? Qual das duas acepções de ”regime” poderia um juiz, aquele juiz, fazer ruir ou salvar?
    Isto fica tudo muito pouco claro e deve ser imediatamente esclarecido. O regime, seja qual for, não pode estar ao arbítrio do propósito de um só homem, seja quem for. Esse arbítrio tem que pertencer aos portugueses, colectivamente, devidamente informados e esclarecidos.
    O teor do artigo é sem dúvida deplorável, manifestamente exemplar do ódio saudosista à velha ordem salazarista, com todos os seus tópicos e ingredientes. E é por isso que as instituições da República têm o dever de se manifestar e escrutinar este juiz, os seus propósitos e os seus procedimentos. Não é liminarmente aceitável que um juiz guarde, para propósitos futuros, documentos que a lei manda que sejam destruídos, informação ”classificada” para fazer ruir o regime.
    O incidente tem implicações transversais extremamente complexas.
    Em última instância, se for o caso de as instituições da República deixarem passar a matéria em claro, os portugueses devem responder com uma abstenção drástica no próximo acto eleitoral, exigindo a clarificação do regime.
    Afinal, vamos votar em quê? Em que regime? Em que juiz?

    PS. Eu aconselharia o senhor cegueta a manter-se em silêncio, agora, e a reflectir. Não vá contribuir mais para a ambiguidade e estar a lançar água a escaldar na fervura.

  21. Corrijo:
    Ora, então, o juiz, aquele juiz, pode fazer ruir o regime ou salvá-lo.

  22. Ai este juiz tem 3 empréstimos para pagar 3 casas e 1 para pagar um bólide de luxo ? Então não é um virtuoso cidadão que vive apenas com as cabras e os cabritos a que tem direito ? Também foi buscar cabras e cabritos emprestados ? E e este juiz que faz o Julgamento moral a quem também pediu emprestado . ..para ir estudar?
    Afinal parece haver mais motivações escondidas! A INVEJA ! Meus senhores a INVEJA! E a cobiça !

  23. A história dos segredos é claramente uma chantagem !
    CHANTAGEM ! Com todos nós !
    Isto não e admissível !!!!!!! !

  24. quem estiver interessado em saber quem é o super-polícia calex e tiver paciência para ler dâmasos & co., recomendo a biografia em fascículos do manhólas que faz parte dos arquivos do sindicato dos xerifes. aquilo é um fartote de promiscuidade, o manholas pública e o sindicato arquiva, tudo o que possa parecer abuso, argolada ou erro grosseiro do carlinhos é descaradamente transformado num ataque à justiça e ao direito.
    http://www.smmp.pt/?s=carlos+alexandre

  25. Daqui a nada fico convencida que a cena de infância com o professor Lalanda da telescola teve influência no ódio do super juiz contra o Paulo Lalanda da Octapharma.
    Homessa que já não consigo ter uma opinião isenta. Culpa destes pasquins.

  26. Ainda por cima o Lalanda era um dos patrões do Sócrates, estás a ver Maria ?

    E se calhar o juiz tem inveja do Sócrates por ele ser alto e não ter barriga … já não digo nada …

  27. PRUNES

    Parece que não percebeste o que eu escrevi acima. Repito: o Mm.º Senhor Dr. Juíz Carlos Alexandre é um GRANDE JUÍZ, homem de valores e de grande honestidade inteletual. Venham muitos como ele.
    As tuas reflexões páram a história dos homens e refletem o estado mental do país: é só diagnósticos (errados com vista «a dar nas vistas») sem soluções, acobertados no «apontar do dedo», quase sempre movidos pela inveja.

  28. Cegueta,

    Vai meter bile de urso preto nos olhos, pá !
    Diz o grande livro da Medicina Tradicional Chinesa que os resultados são garantidos.

  29. Ora como os inteletualerdas aqui do dispensário são muito fortes no verbo e no diagnóstico, sugiro-lhes que se aprontem em comissão e visitem o Mm.º Senhor Juíz. Ide, ide, falai-lhe, manifestai-lhe essa reflexão toda, porque não? Sois tão fortes. Prunes, pá, tu que tens a mania que sabes mais do que todos ( lol), escreve-lhe uma carta…começa por biltre…anda, larga as couves e começa a cascar…

  30. BURRA,

    Pelo tipo de coice que dás, já há mito tempo que deixaste secar as vagens e os grelos, pá…nem com «picas» lá chegas…BURRA.

  31. BURRA dixit

    «Jasmin Silva
    20 DE SETEMBRO DE 2015 ÀS 16:36
    Ainda por cima o Lalanda era um dos patrões do Sócrates, estás a ver Maria ?

    E se calhar o juiz tem inveja do Sócrates por ele ser alto e não ter barriga … já não digo nada …»

    ÉS BURRA em cada minuto que escreves….POIS sua GRANDE BURRA! Alguma vez o Paulo Lalanda seria patrão formal do 44? BURRA. Tu conheces o Lalanda? Cala-te, BURRA.
    O 44 e alguma amostra de homem? Só se for para os da …lei que ele fez publicar….o que acredito. Deves fazer parte dos destinatários de tais preceitos.

  32. ”O Mm.º Senhor Dr. Juíz Carlos Alexandre é um GRANDE JUÍZ, homem de valores e de grande honestidade inteletual.”

    Isto já não é matéria para testemunhos abonatórios, cegueta.
    Estamos a ajuizar acerca de um homem sobre o qual dizem que pode arruinar ou salvar o regime. Tu não entendes… Um juiz de instrução criminal que dizem que tem o poder para arruinar ou salvar o regime.
    E tu vens, em abono do juiz, alegar o mesmo, ipsis verbis, que tens por hábito usar como bordão quando te referes a Salazar.
    Como dizia, é melhor pensares bem antes de escreveres.

  33. Jasmim, já aceito tudo. Os pasquins têm esse efeito, tal como têm o efeito no povo, mesmo que as notícias sejam falsas. Portanto, vale tudo. Não foi o povo que escolheu avacalhar, foi a comunicação social que o fez com o propósito. E este juiz, pelo que está por aí escrito, é uma personagem deplorável, que se deixa fotografar em procissões e cafés para dar imagem de santo. Pois para mim não é e não foi ninguém que me disse, foi a comunicação social e os pasquins, a fazermos fé neles. Não preciso de o conhecer pessoalmente,nem quero conhecer um juiz que praticou injustiças graves e prejudicou para sempre muitas pessoas e que não quer saber disso para nada. Se alguém perguntar se conheço casos,além do Sócrates, a resposta é SIM,conheço, mais do que um, mas só o Caso Sócrates, como já referi em comentários anteriores, é que trouxe para a ribalta a careca do juiz gordo, hipócrita e mau. Não preciso de lhe escrever carta nenhuma,ele sabe bem o que é. Ó se sabe! Pode ir às procissões todas do mundo que não redime o que fez. E para lá do mais,num dos processos que decorre actualmente, ele e o seu comparsa Texugo demonstraram uma estupidez de bradar aos céus.Eu nem queria acreditar e todos os dias me pergunto como épossível que dois supermagistrados cometeram assim umas estrondosas gaffes que vão acabar por revelar a sua incompetência. E os pasquins não falam disto porque, como me disse e bem, um jornalista de um canal televisivo, ontem num convívio amigável, quando o questionei porque razão os media não faziam notícias desmentindo o que disseram anteriormente em declarações falsas: “porque é assim quefunciona, a verdade não vende. E o lema é não deixar que a verdade estrague uma boa história”

  34. PRUNES diz

    «Isto já não é matéria para testemunhos abonatórios, cegueta.»

    Não são abonatórios cegueta. Tu és o real cegueta. Não vês. não sabes, nada dizes.

  35. E cegos são todos esses pseudomoralistas por aí acima, que fazem inveja a qualquer sopeira BURRA em portugal, pela sua ignorância ALARMANTE.

  36. «Estamos a ajuizar acerca de um homem sobre o qual dizem que pode arruinar ou salvar o regime»

    Disse o que vê tudo em pontos de interrogação.

    Quem diz?
    Que regime está em causa?
    Qual a lei que vigora?
    Que factos se investigam?

    Conheces, pelo menos, algum dos implicados no caso Marquês? Sabes como atuam, dentro ou fora da lei?
    Se existe uma lei que a Magistratura APLICA transparente e documentadamente, de que acusas o Dr. Carlos Alexandre?

    E claro. Tecnicamente, a observação só pode ser esta: ele é Juíz de Instrução Criminal…ele não condena. Ele pode pronunciar, se alguém lho requerer devidamente. Porém, como tu SABES MUITO (NOT) de processo penal, deves saber o que isso significa. O Problema é que há muitos IDIOTAS armados em escritores de assuntos que NÃO DOMINAM, e há outro tipo de IDIOTAS que se entusiasmam com a trampa que lêem.
    E depois há…os «numbejonada» que abrem um pouco o véu a quem quer de facto analisar a matéria de forma objetiva. Porém, eis que as políticas da treta, falhadas, continuam a ser o enfoque dos inteletualerdas, que misturam ad nauseum patamares de discussão e…apontam o dedo na companhia do hilário.

    Pois é pá. Continua a chamar biltre por escrito ao cidadão… o Estado agradece a UC, e despacha-te em dois segundos…

  37. ”Conheces, pelo menos, algum dos implicados no caso Marquês? Sabes como atuam, dentro ou fora da lei?
    Se existe uma lei que a Magistratura APLICA transparente e documentadamente, de que acusas o Dr. Carlos Alexandre?”
    Eu não conheço, pessoalmente, nenhum dos implicados no caso Marquês, conheço-os pelas mesmas vias que conheço o juiz Carlos Alexandre, que nunca vi, a comunicação social.
    Sei como actuam uns e outros pela comunicação social. É em função do que a comunicação social publica e o juiz consente e não contesta, nem ninguém por ele ou em nome da República e sua reputação que, como cidadão, se investigue o Juiz Carlos Alexandre e os seus propósitos, quando um orgão de comunicação social com o estatuto da VISÃO, publica que o juiz tem o poder de arruinar ou salvar o regime.
    Para lá de outras questões fundamentais, não está nas atribuições do juiz julgar o regime.
    E tu vens de novo com a tua verborreia, investido na representação do juiz, convencido de que atemorizas alguém.
    E vens com a história do biltre. E eu respondo-te que, se de facto o juiz Carlos Alexandre se serve das suas funções usando as informações de que dispões recolhidas no âmbito do seu acesso à investigação processual para trazer o regime refém e preso pela trela, então ele é um biltre. E temos que saber a que regime se referem.

  38. as únicas coisas que sei são que o gajo é um bimbo, incompetente e comete ilegalidades a torto e a direito. leiam o currículo desabonatório que consta nos arquivos do sindicato, tá toda a merda que o xerife fez, faz e o perfil de idota de que se orgulha.

  39. O Maria isso que diz é grave!
    Hoje também que um tipo que tinha feito outro refém no Algarve e que tinha sido apanhado com uns kilos de droga viu o Tribunal da Relação reduzir-lhe a pena de 8 anos para os 2,5 anos que já tinha cumprido, porque a Relação anulou a prova produzida sobre a posse da droga porque a mesma foi obtida de forma ilegal !
    E foi de forma ilegal porque o Juiz de Instrução (um gajo chamado Carlos Alexandre) passou mal o mandato de busca ! Mandou fazer a busca na casa X e o tipo vivia numa caravana, e foi na caravana que acharam a droga!
    Ou o Carlos Alexandre é um camelo de primeira, ou os Juízes da Relação estão a gozar com está merda ! Em qualquer dos casos Justiça de caça !
    Anda cá comentar o cegueta !

  40. A BURRA sempre a escoiçear. Duvido que me comentes, atenta a tua incapcidade.
    PRUNES, pois, o problema é que tu e outros falam do que lêem na Comunicação Social. Ora quando não se conhece, não se imputa condutas desabonatórias a quem quer que seja. Porém, se queres comentar no caso, repito: pega nas decisões e comenta-as, pois estas ilustram alguma parte do que se tem passado no processo.
    Isso, contudo, não ocorre por aqui, antes pelo contrario, há ataques a pessoas que estão a fazer um trabalho dentro dos parâmetros da lei, e são atacados porque simplesmente, no contexto de uma autorização legal ( dada pela SOCIEDADE/COMUNIDADE, seja, TODOS OS PORTUGUESES) enclausurou um ex político. Just simple as that.

  41. BURRA, eu não coomento com base nas tuas (des) informações. A base para se comentar é o PROCESSO.

    Típico, contudo, que estas gajas alardeiem o que não sabem e se QUEDEM perante DECISÕES que já aqui foram publicadas. Que tal começarem com uma pesquisa? Pelos vistos se tivesse havido TRAMPA com o ex44, as instâncias superiores já teriam fiscalizado. Porém, a tua CEGUEIRA ( inteletual) não te permite ver a coisa…porque se trata de um tipo que nasceu imaculado no teu verbo…por isso, ele é tão sereno; ele ri….

  42. Estás enganado, cegueta. A sociedade e a comunidade não passam autorizações legais.
    Já vamos a essa.
    Para já vamos para trás. Eu insisto em comentar decisões, embora tu aches que as decisões não devem ser comentadas. Sempre que comento uma decisão, tu vens daí histérico para me dissuadires de comentar decisões, alegando isso, que as decisões estão autorizadas pela comunidade. E pelo conhecimento do processo. E pelo segredo de justiça. E pelo sacrossanto saber dos magistrados doutíssimos. Coisas assim.
    Dizes também que se tivesse havido trampa com o ex44, as instâncias superiores já teriam fiscalizado.
    Ora… cegueta! O que eu e muitos dizemos é que as instâncias superiores estão reféns do poder do juiz arruinar ou salvar o regime.
    É aqui que tens que rebater, não te evadas para a berma do caminho.
    Tem graça que, antes de nós contestarmos as decisões do super juiz, vocês já contestavam as decisões do Pinto Monteiro e do Noronha. Onde paravam então as instâncias superiores?
    Trazes o saco roto, Cegueta.

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