16 thoughts on “A quatro meses do fim do prazo, está encontrada a melhor crónica de 2016”

  1. … não ainda o guru do Valupi, mas digo-te que um artigo bem trabalhado (é de um artigo que se trata, não é?…)* poderia vender como ginjas, ou como pinheiros e luzinhas no Natal (marketing, amigos). Estará à venda no Continente, no Pingo Doce ou na Fnac, sabes Valupi?

    * penitencio-me antecipadamente do trocadilho e da ironia, calma.

  2. Li-o agora, Valupi, e lamento dizer-te que é um artigo sem nada de especial (não chega a ser pedante mas, no fundamental, não me lembraria tal coisa e nem lembra ao careca). O Nuno Galopim se quisesse, os gajos da Blitz com aspecto hard ou o chavalo da Fnac e da Antena 3 que já tem milhares de horas nos auriculares fariam melhor, e assim melhor seria o nosso mundo.

    [Está abaixo do joelho do António Guerreiro, acho.]

  3. Ah, primo, custa-me concordo contigo. Para além de atrasar a modernidade um ou dois séculos (então e o Lawrence Sterne e o Diderot?), só se aproveitam as referências cinematográficas (as musicais são um desastre). Mas o miolo é denso, pertinente e saboroso.

  4. Primo, e a mim não me custa nada concordar contigo. Mas chamo a tua atenção para o contexto. E para o próprio texto, nomeadamente a última frase. Assim, espero, a ironia do título ganhará o seu magritteano destino.

  5. “Isto não é um cachimbo” disse o pintor.
    “Isto não é uma crónica” diz o cronista.
    “Isto não é a mesma coisa” e não diz a bota com a perdigota.
    Ó Val, larga o vinho…

  6. Entre parentis, algures numa barreca da fêra de Castro:

    – Ai, a mim «custa-me concordo contigo»…
    – Ah primo, e a mim tamêm nã me custa náda isso de concordar.
    – E o cachimbo, trôxesti?
    – Sim, mas está refundido na carroça.
    – Aiiiiiii, falêmos mais e que preguiçadêra.

    Rádio Voz da Planície
    104.5 FM

  7. pois eu adorei que o mundo ouça de quando em vez o mundo das metáforas. e o cão! ai o cão! – a melhor metáfora do mundo para a linguagem que, não sendo, é. vivam as crónicas surreais! :-)

  8. Quel(s) sens ?
    Alors qu’on descend, spéléologues,
    au plus profond de la collection
    de Magritte, Maxime me
    questionne : quel est le sens du
    cheval sur le toit d’une voiture,
    d’une pomme qui remplit une
    pièce entière, d’un train qui sort
    d’une cheminée ? Quel est le
    message de Magritte ? Mon
    hypothèse est celle d’une définition
    par opposition à tout ce qui
    était « avant » : il a voulu détruire
    le sens pour laisser une place à
    la possibilité. Mais alors, quelle est
    la fonction de l’art ? Peut-être
    simplement de provoquer une
    réaction, et dès lors le questionnement
    serait suffisant. Ou peut-être
    que non. Au fond, il y a quelque
    chose de grisant dans la permission
    de définir et redéfinir, par
    chacun et pour chacun. Un langage
    et une représentation mentale
    mouvantes sont bien plus fidèle à
    un monde qui tourne, change et
    grandit.

    Ceci n’est pas une chronique
    Le Musée Magritte,
    à la page 3.
    http://www.ittreculture.be/files/PDF/pt445site.pdf

  9. e isto significa o quê , exactamente ? “Adeus à linguagem? Sim, sem dúvida. Não porque possamos sair dela, antes porque a proliferação de circuitos do mundo contemporâneo – a mitologia cândida da “globalização” – tende a fazer-nos esquecer a nossa condição de “habitantes” da própria linguagem ”

    Sokal , dá uma ajuda aqui no Baudrillard de trazer por casa , pá :)

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