Abaixo estão as declarações de Armando Vara à saída da prisão de Évora. Atente-se na racionalidade, objectividade, civismo, lhaneza e sentido de Estado das suas declarações, para as quais apela a que se faça uma verificação em confronto com os factos:
Armando Vara vê saída antecipada como recuo da justiça e diz-se “ilibado”
Compare-se com este número de Manuela Moura Guedes, na SIC, onde acusa Vara de ser o responsável pela recapitalização da CGD em quatro mil milhões de euros, mais o que aconteceu no BCP (não explicita a que se refere), e em que apela à condenação de Vara a 25 anos de cadeia:
Manuela Moura Guedes: “Armando Vara é uma personagem sinistra”
Não é possível terem os dois razão, certo? Preferir a diabolização insana da caluniadora profissional paga pela SIC pode fazer-se sem ser preciso gastar uma caloria a pensar. Aliás, pensar no que diz prejudica o espectáculo que serve ao povoléu. Arriscamo-nos a uma dupla congestão, estomacal e cerebral. Preferir mais um lancinante testemunho de defesa da sua honra e bom nome deixado por Vara só é tragável com recurso às capacidades intelectivas de que formos dotados. E, mesmo aplicando na potência máxima a nossa inteligência, não é garantido que se consiga vencer a pressão de grupo que já condenou o alvo há muitos anos e que continua a linchá-lo no tabloidismo, no editorialismo e nos espaços de opinião mais consumidos em Portugal.
Como os antigos sabiam e ensinaram, a justiça não deve ficar nas mãos dos estúpidos nem dos crápulas.
a nenhum , chiça. , ainda me metiam em problemas.
Nenhum merece crédito ,nem a garganta funda.
A mais sinistra personagem da tv portuguesa teria dado uma procuradora ou juíza de estalo. De estalo nas fuças.
Como pivô do defunto Jornal Nacional da TVI, arrastou o nível do jornalixo para profundezas ignotas. Gabava-se de ser “jornalista sem filtro”. Em termos tabagísticos, estava abaixo de mata-ratos.
Armando Vara é um Senhor (com S grande), um exemplo de ética, inteligência e trabalho.
Pedir às pessoas que façam uma escolha entre um pseudo-político e uma pseudo-jornalista é propor-lhes um exercício teórico profundamente estéril. É pedir aos passageiros do Titanic que elejam o músico preferido entre os membros da orquestra que tocava enquanto o navio ia ao fundo.
olha, acabei de me apaixonar pela palavra estranha que desconhecia: lhaneza.
Já assisto ás voltas da política portuguesa desde o 25 de Abril.
Vi passar os personagens que, mal ou bem, moldaram a nossa opinião pela forma como se comportaram publicamente nestes anos passados em democracia (?). E é o que existe, o resto são “sound bites” e “diz que disse”.
Posto isto, não consigo ver, no Armando Vara, o corrupto abjecto que alguns comentadores deste pardieiro referem, mas conheço o caracter asqueroso da artista de variedades que tentou acumular o cargo de deputada pelo CDS na assembleia da república com a sua sua actividade de caluniadora numa televisão privada. A sua qualidade como jornalista é inversamente proporcional à quantidade de botox que tem nas fuças.
Só alguém estupidamente tendencioso e sem pingo de vergonha pode ter dúvidas na escolha, ou sequer pretender insinuar que estão ao mesmo nível.
Ou as narrativas impostas pelos verdadeiros DDT afetam as capacidades cognitivas dos referidos comentadores, ou tal não passa de recorrente lambecuzismo direitolas.
Não sei, digo eu.
ia escolher o cidadão exemplar , senhor sem s , que ao mesmo tempo que governa oculta rendimentos e foge ao fisco porque hoje é o dia do perdão universal?
Se fosse um militante do PSD a notícia seria:
Ex governante vê a sua inocência confirmada pelo perdão da pena.
Viriam alguns comentadores especializados salientar o comportamento exemplar como cidadão, enquanto, subtilmente, deixavam no ar a ideia de que existiam alguns erros processuais que beneficiavam o governo socialista. Claro que, se o governo fosse de direita, dir-se-ia que o caso estava a ser empolado para o prejudicar politicamente.
A seguir, os jornalistas calavam a boquinha e o senhor candidatava-se a um cargo que lhe asseguraria uma reforma bem choruda ou utilizaria as “connections” para se tornar um empresário de sucesso enquanto as comentadeiras dos blogues nos entretinham com os seus ódios de estimação (invariavelmente Xuxas, ofecórce)
Disse sinistro? Manuela Moura Guedes é a esposa de José Eduardo Moniz, administador da Ongoing, a “empresa de comunicação” que contribuiu para o estouro do BES, um buraco que ninguém sabe quanto custará aos contribuintes?