A premissa do caluniador

A mim o que me espanta é que esta discussão parte da premissa - que a meu ver, essa sim, é completamente chocante e faz-me perder a esperança na Pátria - de que havia alternativa. Mas quando a Troika veio, a Troika veio porque não podia deixar de vir. A Troika veio porque o País estava à beira da bancarrota e não ia ter dinheiro para pagar salários e reformas na próxima semana e no próximo mês.


João Miguel TavaresGoverno Sombra – 20 de Setembro – minutos 33-37

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O caluniador pago pelo Público também recebe da TSF e da TVI (aqui pela versão televisiva do “Governo Sombra”, imagino). Especialmente por causa da presença do Ricardo Araújo Pereira, o programa com a moderação do Carlos Vaz Marques tem sido um sucesso desde o seu início em 2008. A sua influência crescente resulta da adesão da audiência a cada um dos protagonistas. E também por existir na TSF e, desde 2012, na TVI, assim se validando socialmente pela força dos meios de comunicação onde aparecem as opiniões políticas que lá vão sendo expressas. Nesse sentido, ele funciona principalmente como dinamizador da perseguição a Sócrates e ao PS, dadas as personalidades envolvidas e a “independência” do moderador que alinha nas agendas dos artistas.

Acontece-me acreditar que o caluniador pago pelo Público realmente esteja a pensar que alguém do PS, a começar em Costa, tenha estado a alegar que não foi o Governo socialista a entidade que em 2011 tratou institucionalmente de fazer o pedido de resgate. E que a discussão girava à volta dessa alucinação lançada por Passos e PSD por não terem mais nada a que se agarrar. Acredito plenamente. Se aconteceu ao Pedro Marques Lopes pensar o mesmo, por maioria absoluta de razão pode acontecer a um direitola talibã. Mas como explicar que o Pedro Mexia, sofisticado intelecto cujo sofisticado currículo até exibe uma tradução do sofisticado Bresson, repita a cassete do laranjal? Com base em que declarações, e de quem, é que se pode manter esta distorção do que está em causa?

O Ricardo não gastou uma caloria a defender a questão real e limitou-se ao disparate para despachar, assim apoiando os seus colegas de programa no servicinho. O Carlos, idem. E deste modo se fez mais um tempo de antena em período eleitoral. Ora, e voltando à premissa do caluniador, temos de lhe dar razão: quando um Governo sombra, composto de pós-reaças e pseudo-revolucionários, se junta para afundar Portugal a partir do Parlamento, é óbvio que deixa de haver alternativa. Isso acontece porque, apesar de tentar, nem o PS sozinho consegue aguentar o peso de tanto sectarismo e de tanta gana de ir ao pote.

41 thoughts on “A premissa do caluniador”

  1. sabes o que é – como já caíram em graça podem viver como engraçados sem medo da desgraça. e assim sobrevivem os lobbies que tanto abomino.

  2. Sabemos o que cada um fez e não fez para tentar afastar as ortodoxias do FMI do país, durante a maior crise financeira global das últimas gerações. Pretender travar a discussão no nome de quem pegou no telefone é pobreza de espírito ou desonestidade. Gostava que um jornalista investigasse e publicasse a evolução do património pessoal de JMT antes de começar a falar de JS até hoje.

  3. Sobre o escritor frustrado e jornaleiro sem futuro não merece
    a pena gastarmos mais “tinta” — está contaminado, sem salvação!!!

  4. Já assisti, cá em casa, a alegres tertúlias entre a esfregona, o bidé, o piaçaba e a tábua de engomar com mais graça do que os desgraçados momentos em que os azares do zapping me fizeram encalhar daquele programa merdoso. O coitado do moderador acredita que, se desatar a gargalhar de cada vez que um dos outros bolça uma alarvidade, o pessoal lá em casa se convence de que aquilo é mesmo engraçado e se deixa contagiar. Chega a ser constrangedor. O pobre do Mexia, fora da sua janelinha florida no Expresso, na qual se dedica, incansavelmente, a épater le bourgeois com uns nomes que quase só ele conhece, parece um peixinho fora de água. O gato fedorento, humorista encartado, foi ali metido apenas para caucionar com carimbo de autenticidade a contrafacção humorística que aquela merda é. Tendo capacidade, se quisesse, para trucidar as bojardas trogloditas e reaccionárias do Tavares e metê-lo a ridículo, limita-se a uns trocadalhos do carilho, num pseudocontraditório inócuo que deixa o caluniador impune e cada vez mais arrogante na sua alarvidade. Pobre bichano sem unhas, esgueirando-se entre os pingos da chuva, que o cachet não deve ser nada de deitar fora. Quanto ao Tavares, quase não vale a pena acrescentar nada ao que o Valupi e alguns comentadores já aqui disseram. O caluniador está para o Sócrates como a carraça está para o cão. Só que o cão passa bem melhor sem a carraça, enquanto a merda do parasita não sobrevive sem ele.

  5. À atenção do meu amigo CASTRO Nunes: Feira de Castro ou Feira de Borba, eis a questão.

    Respondendo aqui à tua pergunta de há dias, Nunes, porque provavelmente no local em que a fizeste a resposta te passaria despercebida, aproveito para te recomendar cuidado, pois com tamanha susceptibilidade ainda te arriscas a emprenhar com uma rajada de vento ou o peido de um rato, eu sei lá! Suspeito que os bué da produtivos e esclarecedores conciliábulos com o escarreta ceguinho (que, como sabes, é gordo e leva no cu, tal como o deus rabeta que o inspira) andam a esturricar-te a mioleira.

    É claro que a momentosa problemática em epígrafe não tem nada a ver contigo. Vem da discordância de um amigo alentejano, de Mértola, que quando eu usava a expressão lhe dava para me chagar a carola com a tese de que o topónimo correcto era Castro (de Castro Verde) e não Borba. Afirmava ele até que Borba não tinha feira, o que continuo, ainda hoje, sem saber se é verdade ou não. Castro Verde sei que tem, estive lá algumas vezes quando era miúdo.

    Certo é que, no maravilhoso mundo da Estralinética, aparecem as duas fórmulas. Se pesquiso no Google “feira de castro com o olho do cu”, expressão inteira, aparecem-me 47 resultados. Para “feira de borba com o olho do cu” surgem 62 resultados.

    Como podes ver, a especial complexidade de tão transcendente questão só poderá ser dirimida sem margem para dúvidas quando o Large Hadron Collider do CERN estiver a trabalhar no máximo das suas capacidades. A não ser que, para superfelicidade nossa, e atendendo a que Super Hadron Collider é designação também frequentemente usada para nomear o referido Large Hadron Collider, o seu superprimo de Mação decida superinvestigar o assunto, o que nos deixará a todos muito mais descansados, aliás superdescansados, e, com a brevidade que estas coisas exigem, superelucidados. Uns 30 ou 40 anos, no máximo dos máximos, contando já com a resposta a umas quatro ou cinco dúzias de cartas rogatórias que terão de ser enviadas para outras tantas galáxias do universo conhecido, usando os mesmos wormholes que o Sócrates usava para camuflar as suas traficâncias com offshores da Galáxia de Andrómeda e algumas das suas primas (da Andrómeda, claro).

    E andando nós por aqui a divagar no universo conhecido, amigo Nunes, resta-nos orar para que, sobre esta magna problemática, não haja no universo desconhecido quem se lembre de interpor um recurso ou apresentar uma recla… Mação. Vade retro!

    Oremos, porra!

  6. O BESTA mais uma vez disserta sobre o que lhe corre na veia: trampa. Ei-lo satisfeito, com a soltura – é a sua especialidade.

  7. Que imensas saudades de Herman José.

    Essas sombras de humor metem nojo.

    Nunca consegui ver um desses programinhas incapaz de ultrapassas o moderador néscio de riso idiota.

    Basta a cara idiota do gato, a reacionarice bacoca do que não conheço e a cara e voz insuportável do gordo careca para me fazerem accionar o comando dali para for.

    Interessante o caso José Sócrates estar a desmontar tanta mistificação e ensinar-nos ir ao fundo do enjoo.

    Os gatinhos de estimação do sistema nem com spots de 5 em 5 minutos em todas as antenas se queimam???
    Não percebo?
    Serão amigos de quem na PT??*??*

    Já li o último artigo de M. Sousa Tavares.
    Pena estar sempre a dizer :
    – eu volto a repetir…o tgv..não sei quê …não sei que mais… dos gastos…das auto-estradas de que afinal foi a Merkel que disse e apoiava …e desdisse e tinha tudo combinado…

    Falta coragem para dizer que devia ter mordido a língua/caneta por fazer a campanha que estendeu a passadeira vermelha à direita mais idiota que alguma vez apareceu a governar este país de gentes cada vez mais burras e medíocres.
    Já agora, Miguel S. Tavares devia ser obrigado a andar só em vias secundárias e estradas Nacionais.
    Não usar qualquer via moderna, daquelas que eu amo por poder ter todo o país perto de mim.
    Todos os Ministros das Obras Públicas que modernizaram o País desde o Fabuloso Duarte Pacheco são os meus heróis.
    Já agora imaginem o que ouviu o Marquês de Pombal por ter rasgado meia Lisboa para nos deixar a Av. Da Liberdade.

    Ou terá sido José Sócrates da ideia?

    Bolas, já enjoa…tanto engenheiro de obra feita.

    Vou rebobinar e ouvir o Miguel porque, apesar de tudo, gosto dele.
    É como o Pacheco Pereira quando dizem coisas com sentido fazem mesmo muito sentido.

  8. No programa dos gatos fedorentos da TVI, ouvi há pouco a Assunção “Bafedonça” Cristas, questionada sobre o problema das quotas de pesca da sardinha, debitar, palavra por palavra, esta inspiradora prosa:

    “Mas agora posso dar-lhe esta lata de sardinhas, de uma conserveira, A MAIS ANTIGA DO PAÍS, e que nós queremos que continue a ter sardinha no futuro. FEZ AGORA UM INVESTIMENTO DE 12 MILHÕES DE EUROS.”

    E, vai daí, a Assunção “Bafedonça” (que por sinal ia muito bem produzida, como se diz agora) saca da maleta uma lata de conservas que espeta nas unhas do atónito fedorento, fazendo questão em destacar para a câmara, com diligente e militante sentido comercial, a marca “Ramirez” do produto, assim esfregado no não menos atónito focinho do cabrão do Joaquim Camacho até fazer sangue. E quem diz Joaquim Camacho diz mais uns milhares de atónitos cabrões e cabronas por esse país fora.

    Mas não bastava, caros amigos, e a sôfrega militância publicitária continuou:

    “Há muitas, belíssimas, conservas. ESSA É A MAIS ANTIGA.”

    Não duvido do veemente protesto que as marcas “Bom Petisco” e outras, amanhã bem cedinho, certamente farão, reivindicando cada uma o seu ministro para spots publicitários com relevância equivalente. Neste país de optimistas, não faltará também quem fique agora à espera que o insólito comportamento da ministra leve o desconfiado e imaginativo superteixeira a decidir começar imediatamente uma rigorosa investigação sobre eventuais crimes de cabras, cabritos e cabrões, esses pequenos mas grandemente corruptos ruminantes que lhes assombram as noites de insónia justiceira. O cabrão do Joaquim Camacho, porém, ainda que optimista seja também, aconselhá-los-ia, se perguntado fosse, a que esperassem sentados…

  9. Acreditam que estes artiguelhos,comentários,opiniões,alterem o sentido de voto de alguém? Eu nem em sonhos acreditarei numa coisa dessas. As pessoas acreditam no que recebem no fim do mês,acreditam no que descontam,acreditam no preço das coisas,acreditam nos impostos que pagam,acreditam no preço dos combustíveis. Acreditam nas penhoras que sofrem,acreditam nas execuções que aguentam,acreditam nas insolvências a que as sujeitam. Acreditam na lista vermelha do Banco de Portugal,acreditam nos telefonemas com ameaças de Bancos e credores. Acreditam nos telefonemas do estrangeiro dos filhos. Acreditam na miséria,acreditam na fome. Paleios, leva-os o vento…

  10. Temo uma fraude eleitoral.
    Quem mandou prender um adversário político será capaz de falsificar eleições.
    A seguir virão outras coisas.

  11. O que, precisamente e sem mais, prova que o “mercado de avençados bem pagos” são como o cão que na etiqueta representa a voz do dono, está exactamente nos programas “eixo do mal” e “governo Sombra”, onde ambos os grupos de comentadores amigalhaços, sob o disfarce de mistura de “esquerdistas” com “direitistas” não passa de uma e só voz; a do dono.
    O interesse comum constrói o amiguismo que transforma a discussão dos assuntos num paleio de amiguistas que, em defesa da avença própria, tende sempre para um jogo de palavras a brincar para sua exibição e divertimento frente ao écram para, depois, fora dele irem cear para gozarem com os “parolos” dos telespectadores que imaginam “levados” pelas suas doutas palermices.
    Não valem nada e não passam de uns empatas que, infelizmente, muitos ainda levam a sério.

  12. Aliás, ou ocorreu bancarrota parcial e selectiva, ou então vou alí e venho já, basta relembrar a apropriação por parte do Estado de parte muito substâncial de vencimentos e reformas dos funcionários públicos – mais em especial na franja de reformas entre os 1800 e 2300 euros, por exemplo, a minha reforma líquida de 2005 era de 2250 euros e com esta bagunça toda só recebo 1450 por mês, roubar ao Caetano são perto de 800 euros por mês, e já me aposentei apenas com 90 % da reformas, regras de Vieira da Silva, implementadas por Manuela F. Leite antes de 2005 toda a gente trazia 100 % – mas o descalabro começou já no tempo do Sócrates que já ia no PEC IV, a destruição dos certificados de aforro foi outro descalabro, obra desse grande besta Teixeira dos Santos e também da efêmera passagem de um ano da ministra Maria Albuquerque que no IG dos certificados de aforro fez razia, isso depois de ter feito a asneira dos sopas na Refer. Em suma, equilibraram as contas à custa de baixar drasticamente a remuneração dos certificados de aforro e escorraçaram as pessoas para os bancos privados, para os capitalizar.
    Uma cambada de argolas .

  13. As opinoes quando não agradam, mas têm sumo, nota-se logo pelo argumentário: resvala para uma adjectivação bem apimentada, mas nada de contrapor com argumentos; só ofensa pura!! uma confissão clara de consciência pesada!!

  14. “Em suma, equilibraram as contas à custa de baixar drasticamente a remuneração dos certificados de aforro e escorraçaram as pessoas para os bancos privados, para os capitalizar.”

    eheheheheheheheheheheh… és cegueta e lorpa, não equilibraram as contas públicas nem capitalizaram os bancos, o resto é tudo verdade, mas ninguém sabe para onde foi o dinheiro e o teu governo mente, remente e não apresenta contas.

  15. oh cristovacão, convenhamos que há merdas que não valem um peido, i.e. as tuas vagalidades com pretensões a insinuações deluxe de cenas que lês no manhólas e pasquinada adjacente.

  16. Ó camelo brochelência, essa merda dos certificados de aforro foi feito no tempo do 44 e do Beiças, analfabeto de trampa, e por acaso, a Albuquerque, já no governo do Coelho, até os bonificou, e muito, o pior é que quem já tinha tirado a massa dos certificados, claro que lerpou, não podia voltar, e depois acabaram por ser extintos os da série B, porém quem tinha e os manteve, tê-los-á até os resgatar, eu por exemplo, tinha até de anos anteriores a 1987, logo, estavam isentos de IRS, e para além disso, tinham um prémio de permanência de 2 % e só isso dava uma base que é superior a qualquer depósito de banco privado actualmente, ó camelo analfabeto, não sabes dizer nada mas tens a mania de meter o bedelho em tudo, a verdade é que esse cabeça doentia do 44, por um lado, endireitou as contas do Orçamento ao gratificar os aborristes com taxas muito baixas, isso teve o efeito de os escorraçar para os bancos privados que por seu turno estavam nas mãos do mesmo 44 via dupla Vara e Santos Ferreira na GGD e depois no BCP, depois foram, e também o BES do coitadinho do falido Ricardo instigados a meter a massa toda no assador das obras públicas, o tal grande despedirmos que nos trouxe a esta tragédia, acrescente-se o marreta do BPN, a quem o 44 e o Beiças fizeram um brochelência e quem se lixou em termos de perda de remuneração decente de poupança foram todos aqueles que tiveram o bom senso de poupar.
    Mas isso não te interessa para nada, vives encostado aos fundos comunitários e ao parasitismo partidário, o melhor é voltares para a tua especialidade, que é a pornografia, digita Michelle Wild e vês uns brioches de quólidade, telefona ao José Lello, que ficas em boa companhia, é um rufia e um escroque do teu quilate .

  17. oh pimpas, não insistas que já tinha percebido. foi o sócras e o teixeira que desgraçaram esta merda toda e depois veio o coelhinho e o pai natal mais a marilú e foram todos no comboio ao circo das privatizações. agora querem voltar a ser governo para evitar que os xuxas destruam o maravilhoso estado social que a coligação salvou da falência e os gajos que empobreceram possam continuar a ser pobres abram conta no banco da jónete e depositem lá as massas ou subscrevam certificados de macarrão.

  18. O rumor — de que António Costa afirmara que o PS não tinha pedido o resgate — foi lançado pelo próprio Passos Coelho, talvez para se tentar ilibar do facto de ter dado a Schaüble o pretexto de que precisava para chantagear Portugal. José Sócrates revelou — pouco antes de ter sido detido — que Schaüble passou o ano de 2010 a enviar “notícias” para os jornais sobre a “iminente bancarrota” portuguesa. Na altura, a nossa dívida pública era ainda inferior a 90% do PIB, valor inferior ao que hoje tem a França. Mas um tristemente célebre artigo económico — que incluia um excel aldrabado — deu cobertura à fraude austeritária (tendo depois sido desqualificado, ao vivo e a cores, logo que a dívida pública da França ultrapassou 90% do PIB).

    Havia, isso sim, um grave problema de liquidez nos mercados financeiros, decorrente do colapso financeiro de 2008. Havia também a arrogância e obstinação dos alemães, que claramente subestimaram o impacto da crise financeira numa mal desenhada Zona Euro. Em vez de reconhecerem a problema e tentar resolvê-lo, os interesses financeiros da Europa do Norte enterraram a cabeça na areia. Pior que isso: alimentaram a quixotesca ilusão de que o euro sairia sólido da contenda, e que assim poderia disputar a hegemonia do dólar no comércio mundial. Havia, no entretanto, que sacrificar alguns peões… E aqui é que a ajuda do partido laranja foi fulcral. Os laranjas diziam, em 2011, que Portugal havia falhado a sua governação financeira, precisando por isso de ser governado de fora (pelo FMI) para se endireitar. Ou seja, todo o PSD ambicionava governar em coligação com a Troika. Mas, porquê? Não era, certamente, porque os laranjas tivessem inveja do dólar, ou dos americanos, nem porque estivessem determinados em fazer brilhar o Frankenstein das moedas (euro). De resto, todos os economistas certamente reconheceriam que uma desvalorização robusta do euro teria sido muito mais benéfica para Portugal do que o memorando da Troika.

    O PSD almejava atingir objectivos políticos — de destruição da ordem democrática constitucional vigente em Portugal desde 1976. Como não tinha força, por si só, para o fazer, necessitava de “ajuda externa”. Daí a confluência dos interesses das elites locais laranjas com as elites financeiras europeias. O PSD teve essa “ajuda externa” de que necessitava, na forma de governação alavancada com a chantagem da Troika. Era uma coligação quase formal; o próprio Ministro das Finanças, Vítor Gaspar, era o representante da Troika no Governo de Passos Coelho. Isto é a verdade pura e dura sobre o resgate de 2011.

  19. Abécula, o que é que os certificados d’aforro têm a ver com o que tu designas por ” estado social ” ?

    Tenho cá uma impressão que a tua ideia de estado social é algo muito análogo ao esquema que o teu amigo 44 urdiu com o marada de infância, isto é, dá-se obra para fazer para o Estado – paga com o dinheiro dos contribuintes, claro – e depois colhe-se o retorno mais tarde. Chulices.
    Pagas para o estado social, ou só mamas ?
    Na qualidade de Xuxa e de porcalhão dado aos brioches, inclino-me para a hipóteses de que só chupas e mamas .

  20. Ó João, o Medina do Restelo disse nos olhos nos olhos na tvi24 horas, mais ou menos o seguinte, eles vão chegar aqui e vão-lhes pôr o papelinho à frente e todos eles vão assinar .

    É assim foi . Eles, eram os credores, não só os antigos, que queriam precaver os seus créditos, como os novos e potenciais aproveitadores da desgraça entusiasticamente alimentada pelo 44, dizia ele, o burro, que foi Bruxelas que mandou gastar, não cuidava ele, o idiota, de imaginar que as dívidas são para pagar . Mas enfim, como para ele havia almoço, apartamento e tuti-quanti grátis, deve ter cogitado que o estado social é isso . Coisa de caloteiro ou de mendigo.
    Ora, o Medina Carreira disse o que eu acima referí, muito, muito antes de a Troika ter vindo, antecipou o prognóstico cerca de 1 ano . Estava baseado nos montantes de despesas, que eram incomportáveis .
    E ainda por cima, estado social suportado pelos contribuintes e com os Xuxa na gerência, a mamar e a dar de mamar à direita, haja em vista as parcerias público-privadas na área da saúde, em que os prejuízos são para o Estado e o lucro para os privados.
    Isso e muitos outros interesses prestados aos negócios de gente da direita, na área do social. É os tais brioches que o Inácio menciona, feitos pelo 44 e capangas . Brioches feitos à direita . A Michelle Wild é mais pró lado esquerdo .

  21. “Abécula, o que é que os certificados d’aforro têm a ver com o que tu designas por ” estado social ” ?

    Tenho cá uma impressão que a tua ideia de estado social é algo muito análogo ao esquema que o teu amigo 44 urdiu com o marada de infância, isto é, dá-se obra para fazer para o Estado – paga com o dinheiro dos contribuintes, claro – e depois colhe-se o retorno mais tarde. Chulices.
    Pagas para o estado social, ou só mamas ?
    Na qualidade de Xuxa e de porcalhão dado aos brioches, inclino-me para a hipóteses de que só chupas e mamas .”

    um esmero de prosa e uma delícia de argumentação. mereces quadro de honra aqui no blogue e espero que o destaque não passe despercebido daniel catalão.

  22. Eis o argumentário dos habituais IGNARALHOS -asneiras, palavrões, heresias, burrices, ignorâncias. De facto, animais de hábitos….COMUNAS degenerados.

    E tu ó Alvorada da noite?! Tu és a que te dizes professora, não é? Que ensinas tu? Tu formaste gente neste País? Caramba!Pois tu não foste uma das que veio a terreiro manifestares-te incomodada por causa de certos teores aqui? Então e agora, perante tanta javardice fálica e punzeira, tu calas-te e assobias para lado?! Isto é que é EDUCAÇÃO? Caramba, bem se vê a vossa mesa!!

  23. FIFI, as fezes?se esse é o seu desejo, se me arranjar um peniquinho em forma de martelo e foice, prometo que todos os dias lho apresento cheio…

  24. E, já agora, IGNARALHO, pois há que esclarecer o povaréu, é evidente que o PIMPAUMPUM e outros daqui ( Cristóvão, Campus e afins) não se incluem na lista dos da tua…natureza.

  25. Caríssimo Luís Camacho.
    Notifico recepção.
    Como sabes a configuração do LHC é circular, de modo que as partículas transitam ou trafegam em circuito fechado, embora sujeitas à força centrífuga, cuja avaliação continua a ser a grande incógnita, de acordo com muitas teorias da conspiração, eventual ré de um fim do mundo próximo.
    Dizem todavia umas más línguas que trabalha por lá, no LHC do CERN, uma cientista portuguesa que, quando apanha uma deixa, abre as válvulas de escape e furta uma partículas aceleradas que submete e utiliza numas análises secretas e muito curiosas.
    Entenderás oportunamente o que tem o assunto que ver com Castro Verde e, de certo modo com Borba, duas ínclitas vilas alentejanos com foro e feira desde o reinado de dom afonso, o terceiro de seu nome.
    Isto para te dizer que, se compreendi essa do acelerador de partículas do CERN, quanto ao resto só alcancei a referência às inclinações afectivas do cegueta.
    Por último, eu mantenho-me em conciliábulo com o cegueta porque é aqui o único democrata que me permite ir expondo, com sequência, os meus pontos de vista. Espero que me reconheças o direito de ser também estratega. E de só falar do Sócrates quando me dá jeito.

  26. Apenas porque aí para cima falam em marcas de conservas “cumpre – me o dever de informar” que de sardinhas só há uma, Pinhais” e mãos nada!
    Conhecereis por ventura onde foi construída a dita nova fábrica? Ambientalistas precisam – se!

  27. PRUNES, just wrote,

    «Espero que me reconheças o direito de ser também estratega.»

    lol….quando tu acabas de comer já eu enchi a…barriguinha, ó Prunes…continuas como no primeiro dia, no que me respeita: nada sabes de mim…bem, em bom rigor, podes dizer que não tolero ESQUERDALHAS, COMUNAS e IGNORANTES nem BURROS teimosos. Quanto ao demais, meu caro, LOL.

    hum….

  28. Quanto ao gajo da ÉTAR, temos que nos desviar dos ….poopoos…tás a ver? conta lá, se vires uma póia no chão, que lhe fazes? Acredito que até a leves para as couves, pá…mas isso é a lei da utilidade a funcionar…é o mesmo aqui ( neste pequeno mostruário de hilários…)

  29. Já me fartei de rir, cegueta.
    Estratega? Tu?
    Eu já sei quem és porque te vi ontem. E tu nem disfarçaste.
    És um artolas.

  30. PRUNES, pá, eu apenas te citei…pois tu é que te arvoras em estratega. LOL.

    Muda os óculos pá…

    Viste, viste! E ouviste-me, também, presumo eu…

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