Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
Este blogue é como o BCE da saúde para economias doentes. Juro.
10 thoughts on “A nossa notícia do dia”
Arte no tempo.
Deveria comentar nos posts ali ao lado, mas esta dita também tem várias siglas (RPA ou será RA? e PCP) e escreve-se assim Avante! por extenso. Não é a notícia de hoje mas é a do dia de ontem, e é completamente brilhante!
Tribunal angolano dita sentença
[…]
«Face à instrumentalização deste processo em Portugal, o PCP, reafirmando a defesa do direito de opinião e manifestação e dos direitos políticos, económicos e sociais em geral, tem sublinhado a importância do respeito pelasoberania da República de Angola, do direito do seu povo a decidir – livre de pressões e ingerências externas – o seu presente e futuro, incluindo da escolha do caminho para a superação dos reais problemas de Angola e a realização dos seus legítimos anseios.
Reiterando a defesa dos direitos e garantias dos cidadãos angolanos – e não se pronunciando sobre as motivações dos cidadãos angolanos envolvidos neste processo, nem sobre a forma como as autoridades angolanas intervieram no decurso deste –, o PCP tem igualmente reiterado que cabe às autoridades judiciais angolanas o tratamento deste ou de outros processos que recaiam no seu âmbito, no quadro do normal funcionamento das suas instituições e de acordo com a sua ordem jurídico-constitucional.
Neste sentido, e não esquecendo a longa guerra de subversão e agressão externa que foi imposta ao povo angolano e que tantos sofrimentos e destruição causou, o PCP tem sublinhado que não acompanha campanhas que, procurando envolver cidadãos angolanos em nome de uma legítima intervenção cívica e política, visam efectivamente pôr em causa o normal funcionamento das instituições angolanas e desestabilizar de novo a República de Angola, com a invocação de argumentos e pretextos já utilizados para justificar a ingerência externa exercida sobre outros países, nomeadamente no continente africano.
Se calhar o PCP tem razão.
Quem tem de lutar pela Democracia em Angola é o Povo angolano. Ninguém o poderá fazer na vez deles e em nome deles. As ingerências externas costumam dar merda.
Se há tantos e tão corajosos activistas portugueses a militar na causa dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos podem sempre dedicar-se a essa nobre luta no SEU PRÓPRIO PAÍS que é coisa que NÂO FAZEM. Preferem enfiar a cabeça na areia como as avestruzes e ficam assim sem qualquer moral para andar a pregar aos outros.
PS: O Iraque estava melhor com o Saddam e a Líbia com o Kadaffi do que agora com as “Democracias” que a Europa tão nobremente lutou para lhes impingir.
Pode ser que seja nisso que está a pensar quem escreveu esse texto do Avante.
:-) já passou mais um ano e é tão bom ver este tempo a ficar. não preciso de jurar. :-) viva!
Feliz dia das mentiras, Valopi
Jasmin já disse tudo e disse bem.
Só que, Jasmin das 18:18:
O que dizes tu é acertado. Mas o PCP, no texto acima, não diz aquilo que tu dizes. Diz outra coisa diferente.
Donde, não podes dizer, nem sugerir, que “se calhar o PCP tem razão”. Porque a não tem. O que o PCP pretende é passar pelos pingos da chuva sem se molhar. Em casos, pega!
Sobre o post de Valupi:
“arte no tempo”? persistência? resistência? resiliência? dever de cidadania? todas juntas? É!
Sim Juro
Jasmim, que sabes tu sobre o que os defensores dos direitos humanos com bilhete de identidade e/ou passaporte portugueses fazem ou deixam de fazer?
Olhando para ti, no Aspirina B. O que é que se valoriza mais: os teus obsessivos comentários sobre o “caso” José Sócrates/CM ou PGR ou super-TIC ou o PS de António Costa ou o PCP ou ou ou e ou ou ou e, agora, sobre o Brasil de não se sabe muito bem de quem, ou este singelo comentário sobre o julgamento do caso dos 15+2 em Angola? Em que, mais uma vez, pretendes levantar a poeira (tu que fazes parte das/os corajosas/os que aqui há dias eu apontei no Aspirina B como jogando uma batalha naval que nem se consegue perceber muito bem sobre o que é e que, pelo menos para ti, possui qualquer coisa de juvenil) para ninguém que vier a seguir entender sobre o que está a falar?
Resposta, rápida: o caso dos 15+2 em Angola, porque para ti os direitos humanos não fazem parte da nossa “essência” mas são uma coisa geograficamente próxima ou distante consoante as tuas paixões e os teus interesses (distantes no caso de Angola, que a partir do Cabo da Roca são milhões de hectolitros de água salgada ou de grãos de areia para se chegar a Luanda).
Arte no tempo.
Deveria comentar nos posts ali ao lado, mas esta dita também tem várias siglas (RPA ou será RA? e PCP) e escreve-se assim Avante! por extenso. Não é a notícia de hoje mas é a do dia de ontem, e é completamente brilhante!
Tribunal angolano dita sentença
[…]
«Face à instrumentalização deste processo em Portugal, o PCP, reafirmando a defesa do direito de opinião e manifestação e dos direitos políticos, económicos e sociais em geral, tem sublinhado a importância do respeito pelasoberania da República de Angola, do direito do seu povo a decidir – livre de pressões e ingerências externas – o seu presente e futuro, incluindo da escolha do caminho para a superação dos reais problemas de Angola e a realização dos seus legítimos anseios.
Reiterando a defesa dos direitos e garantias dos cidadãos angolanos – e não se pronunciando sobre as motivações dos cidadãos angolanos envolvidos neste processo, nem sobre a forma como as autoridades angolanas intervieram no decurso deste –, o PCP tem igualmente reiterado que cabe às autoridades judiciais angolanas o tratamento deste ou de outros processos que recaiam no seu âmbito, no quadro do normal funcionamento das suas instituições e de acordo com a sua ordem jurídico-constitucional.
Neste sentido, e não esquecendo a longa guerra de subversão e agressão externa que foi imposta ao povo angolano e que tantos sofrimentos e destruição causou, o PCP tem sublinhado que não acompanha campanhas que, procurando envolver cidadãos angolanos em nome de uma legítima intervenção cívica e política, visam efectivamente pôr em causa o normal funcionamento das instituições angolanas e desestabilizar de novo a República de Angola, com a invocação de argumentos e pretextos já utilizados para justificar a ingerência externa exercida sobre outros países, nomeadamente no continente africano.
Aqui, escrito por alguém que vive numa cave mal iluminada:
http://www.avante.pt/pt/2209/internacional/139764/
Eric
Se calhar o PCP tem razão.
Quem tem de lutar pela Democracia em Angola é o Povo angolano. Ninguém o poderá fazer na vez deles e em nome deles. As ingerências externas costumam dar merda.
Se há tantos e tão corajosos activistas portugueses a militar na causa dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos podem sempre dedicar-se a essa nobre luta no SEU PRÓPRIO PAÍS que é coisa que NÂO FAZEM. Preferem enfiar a cabeça na areia como as avestruzes e ficam assim sem qualquer moral para andar a pregar aos outros.
PS: O Iraque estava melhor com o Saddam e a Líbia com o Kadaffi do que agora com as “Democracias” que a Europa tão nobremente lutou para lhes impingir.
Pode ser que seja nisso que está a pensar quem escreveu esse texto do Avante.
:-) já passou mais um ano e é tão bom ver este tempo a ficar. não preciso de jurar. :-) viva!
Feliz dia das mentiras, Valopi
Jasmin já disse tudo e disse bem.
Só que, Jasmin das 18:18:
O que dizes tu é acertado. Mas o PCP, no texto acima, não diz aquilo que tu dizes. Diz outra coisa diferente.
Donde, não podes dizer, nem sugerir, que “se calhar o PCP tem razão”. Porque a não tem. O que o PCP pretende é passar pelos pingos da chuva sem se molhar. Em casos, pega!
Sobre o post de Valupi:
“arte no tempo”? persistência? resistência? resiliência? dever de cidadania? todas juntas? É!
Sim Juro
Jasmim, que sabes tu sobre o que os defensores dos direitos humanos com bilhete de identidade e/ou passaporte portugueses fazem ou deixam de fazer?
Olhando para ti, no Aspirina B. O que é que se valoriza mais: os teus obsessivos comentários sobre o “caso” José Sócrates/CM ou PGR ou super-TIC ou o PS de António Costa ou o PCP ou ou ou e ou ou ou e, agora, sobre o Brasil de não se sabe muito bem de quem, ou este singelo comentário sobre o julgamento do caso dos 15+2 em Angola? Em que, mais uma vez, pretendes levantar a poeira (tu que fazes parte das/os corajosas/os que aqui há dias eu apontei no Aspirina B como jogando uma batalha naval que nem se consegue perceber muito bem sobre o que é e que, pelo menos para ti, possui qualquer coisa de juvenil) para ninguém que vier a seguir entender sobre o que está a falar?
Resposta, rápida: o caso dos 15+2 em Angola, porque para ti os direitos humanos não fazem parte da nossa “essência” mas são uma coisa geograficamente próxima ou distante consoante as tuas paixões e os teus interesses (distantes no caso de Angola, que a partir do Cabo da Roca são milhões de hectolitros de água salgada ou de grãos de areia para se chegar a Luanda).