A indústria da calúnia é muito mais do que um negócio

«Portugal é um dos países onde os juízes mais consideram estar sujeitos às pressões externas, como a comunicação social ou as redes sociais. 40% dos juízes portugueses pensa que já ocorreram decisões em que foram influenciados pela comunicação social.»

Fonte

Ilações:

Se 40% dos juízes portugueses que responderam ao inquérito assumem haver colegas, ou terem sido os próprios, a decidir judicialmente por influência da comunicação social, tal permite extrapolar que outros 40% pensam o mesmo mas não o admitiram por cumplicidade com a prática, e que os restantes 20% não têm a certeza, ou têm vergonha de o reconhecer, daí não o confirmarem.

Se há uma maioria provável de juízes a decidirem judicialmente por influência da comunicação social, quem controla a comunicação social está a controlar os juízes.

Para descobrir quais os casos onde com elevadíssima probabilidade a comunicação social influenciou as decisões judiciais dos juízes basta fazer uma correlação entre a extensão e selvajaria da cobertura mediática de certos casos com as decisões processuais e sentenças respectivas pelos tribunais.

Se isto se passa assim, e assim confirmam os juízes que se passa, a ideia de que vigora o Estado de direito democrático em Portugal é uma balela.

Se os constitucional, política e socialmente protegidíssimos juízes pervertem a sua formação, a sua deontologia e a sua consciência por influência da comunicação social, que farão os procuradores, os polícias e os jornalistas?

37 thoughts on “A indústria da calúnia é muito mais do que um negócio”

  1. que nojo. mas há também outra ilação: se dos quinhentos inquiridos, a maioria são mulheres – isso significa que quem controla a comunicação social também controla as mulheres juízas que são, bem visto, umas grandes cabras a quererem igualdade de corrupção também desse género.

  2. estás redondamente enganado. a dimensão judicial e a dimensão politica daquilo que designas por “industria da calúnia” estão absoluta e completamente subordinadas ao que “o negócio impõe”.
    estranho é que disso não te apercebas nem dês conta quando essa mesma indústria beneficia ou apoia as tuas posições

  3. se os governantes se deixam influenciar pela cs , se próximos das eleições até governam para ela em exclusivo, porque não os juizes?

  4. Tanto quanto vejo, o inquérito fala em “influências”, o jornalista, e tu com ele, é que conclui que se trata de “pressões”. As duas coisas são no entanto muito diferentes…

    Não é novo, nem totalmente evitavel, que os juizes decidem influenciados por varios vieses. Ao que me parece, ganhar consciência deste facto é o primeiro passo para procurar evitar que esses vieses se sobreponham ao dever de julgar com base nos elementos do processo e no respeito da presunção de inocência. Julgo que hoje, qualquer juiz, bom digamos qualquer juiz que se preze e que preze a sua função, esta consciente desta realidade e confronta-se diariamente com ela, procurando sempre estar à altura daquilo que a sociedade espera dele : julgar com imparcialidade e no respeito dos principios fundamentais.

    A reacção pueril e facil, de que o teu post é um bom exemplo, que consiste em bradar que os juizes são todos corruptos, e uns inuteis, que deviam ser imediatamente substituidos por bons juizes 100 % integros e imunes a influências, não me parece solucionar nada. Pelo contrario, é o primeiro passo para uma forma de justicialismo que é com certeza uma das raizes profundas do problema, na medida em que cava ainda mais o abismo que existe entre o que a justiça pode fornecer concretamente, e o que a “opinião publica”, quando mal formada e desprovida de espirito critico, espera da justiça.

    Por fim, repara que o problema não é apenas dos juizes. Somos todos sujeitos a enviesamentos. Isto explica as campanhas de propaganda, hoje com eficacia multiplicada em razão das potencialidades das redes sociais, que são como é obvio um motivo de séria preocupação. Ingénuamente talvez, continuo a acreditar que esses perigos se combatem com espirito critico, cultura do rigor, etc. Não com anatemas.

    Boas

  5. juízes e procuradores é tudo pessoal independente e não pressionável, são autónomos e não obedecem a ordens superiores, excepto quando os respectivos sindicatos dão orientações em sentido contrário ou quando a sua consciência lhes diz que devem ser simpáticos para a hierarquia se querem ser promovidos.
    como resolver o problema? não sei, só sei que é transversal a todas as corporações, que existe há muitos anos e tem cada vez mais impacto na vida dos portugueses e desenvolvimento de portugal.
    o broas como ganha a vida à custa de expedientes jurídicos aproveita para dizer que não tem mal porque somos todos enviesados e portanto não devemos afrontar a justiça.

  6. Inacio,

    La estas tu. Não digo que não tem mal. Digo que esta mal, mas que não é com reacções como a deste post que vamos melhorar a situação, como seria importante fazê-lo, na medida do possivel. So isso.

    Um bj

    Boas

  7. basta ler o endereço do link para ficar esclarecido, mas prontes lá temos que carregar o caixão da educação.

  8. isso.
    não leias a noticia. lê só “as gordas” e depois queixa-te da desinformação da industria da calunia!

  9. “mas que não é com reacções como a deste post que vamos melhorar a situação”

    sempre ajuda a desmascarar a corporação e os seus interesses. tu propões zero e normalizas o enviesamento.

  10. “sempre ajuda a desmascarar a corporação e os seus interesses. tu propões zero e normalizas o enviesamento.”

    tu também, só que é só quando os interesses da corporação se alinham com os teus, negócio impõe e tudo o resto

  11. Se quiseres, podemos pegar na questão por ai, porque não ? Que eu saiba, os magistrados são hoje escolhidos por concurso publico, a que têm acesso candidatos que cumprem determinadas condições de formação, e que apresentam os requisitos para exercer funções publicas. São a seguir formados no CEJ, que é publico, de acordo com programas de estudo definidos por lei. Isto esta mal ? Se fossem nomeados de maneira discricionaria pelo governo, ou se fossem eleitos pelos cidadãos, haveria menos risco de corporativismo e de enviesamento ?

    Boas

  12. “São a seguir formados no CEJ, que é publico, de acordo com programas de estudo definidos por lei.”

    lembro-me perfeitamente do inventor do sistema, um tal lúcio, que tocava piano no hall e ao mesmo tempo ia aconselhando os menos alinhados com o sistema a desistirem do curso, para evitarem a vergonha do chumbo.
    também recordo alguns que fintaram o cej e depois só progrediram na carreira com activismo sindical, enquanto que a generalidade era promovida por lamber botas e fazer uns fretes à hierarquia. 40 anos depois a bandalheira democratizou e agora cada um faz o que quer, desde que não ponha em causa as hierarquias e o sistema.

    “Se fossem nomeados de maneira discricionaria pelo governo”
    agora são nomeados discricionariamente pela corporação, cunhas, concursos públicos e avaliações, tudo controlado pelos mesmos ou enteados dos mesmos que se reformaram.

    “risco de corporativismo e de enviesamento”
    tenderá a diminuir com mais transparência, rapidez e responsabilização dos intervenientes judiciais. cada vez que se propõe uma alteração ou fala nisto é um coro de não-há-pessoal-meios-e-todos-ganham-pouco-e têm-poucas-férias ou ameaçam com greve porque o ministro quer destruir isto tudo.

    a bem nunca irá ao sítio. à força dúvido, são eternos e governantes estão de passagem, só renascendo das cinzas, na minha opinião que sou optimista moderado.

  13. “só renascendo das cinzas, na minha opinião que sou optimista moderado.”

    o optimista moderado diz que só reduzindo tudo a cinzas é que este país anda pra frente.
    está assim explicado o seu alucinado apoio à guerra nuclear

  14. joão viegas, discordo.

    Se precisas que te expliquem a equivalência semântica entre “influência” e “pressão”, tiro a ilação de que não te licenciaste em Direito nem em qualquer outra coisa. Aliás, ficarei a duvidar que tenhas passado no antigo exame da 4ª classe.

    O que escrevi não tem qualquer importância seja para o que for. A existência deste inquérito é que sim. Como é teu hábito, lembras o cão de Platão. Aquele que ladra à pedra que lhe acertou e não a quem lhe fez pontaria.

  15. Inacio,

    O CEJ foi criado em 1979, por Decreto-lei. O L. Lucio so foi director uns anos depois. Tendo em conta a tua mania de fulanizar tudo, a questão é saber se existiu algures no mundo um sistema de selecção e de formação de juizes que não te pareça “corporativista”. O mandarinato na China antiga, talvez ?

    Valupi,

    Como poderas verificar em qualquer dicionario, “pressão” implica a ideia de coacção, de constrangimento (comprimir, apertar), ao contrario de “influência”. Isto em qualquer faculdade, de direito ou outra e até na 4a classe. Quanto ao inquérito, não se consegue consultar, o que é uma pena, porque pelos vistos não temos jornalistas, nem autores de blogues, capazes de nos informar acerca do que ele diz, sem meter os pés pelas mãos. De uma certa forma, ainda bem, assim ha menos perigo de eles influenciarem quem quer que seja…

    Boas

  16. Não li o jornal Expresso, que já não dou para esse peditório. Por isso, o que escrevo baseia-se exclusivamente na informação fornecida por Valupi.
    Pois bem, assim sendo,
    – não percebo as contas que fez e verteu na ilação 1ª, mais me parecendo que distorcem a realidade como forma de validar as suas teses; ora, se assim é, só poderá obter o resultado contrário, desacreditando-se, bem como aos objectivos justos que pretenderá acautelar;
    – desacreditar os juízes como um todo, também é uma forma, e grave, de populismo: haverá juízes que agem no estrito cumprimentos dos seus deveres e outros que se deixam manipular ou obedecem a uma agenda! Assim, não faz sentido a ilação 2 (os mecanismos de controle do pensamento são mais complexos do que isso, como bem provam as posições de Valupi sobre a guerra);
    – se se der ao trabalho de concretizar a ilação 3ª, por certo, há de encontrar decisões de homens verticais, que não cabem nas conclusões que retira;
    – mas, boa, boa, é a conclusão que tira na ilação 4ª! Então, em Portugal, não vigora o “Estado de direito democrático”?! Entendia eu, mais do que o Valupi (a julgar pelas ideias que tem vindo a expor) que há muitos entorses na nossa democracia, mas, daí a concluir que o Estado de Direito Democrático é uma “balela”, não será demasiado radical?! Parece-me que os fumos da guerra lhe andam a turvar o discernimento!
    – a ilação 5ª sofre dos mesmos males que se apontam às anteriores.

  17. Phoenix
    Podia dizer muito sobre o que escreveste. Mas fico-me por isto: não passas de um imbecil.
    E quem te diz isto é um juiz com mais de 30 anos de serviço.

  18. agora só nos falta saber, isto porque também já temos a informação de que Platão afinal tinha dois cães – viegas e JA, sendo que um colecciona pedras e o outro atira-as ao ar -, se o Mick Jones é um juiz com mais de trinta anos ao serviço da comunicação social. !ai! que riso

  19. “O CEJ foi criado em 1979, por Decreto-lei. O L. Lucio so foi director uns anos depois. Tendo em conta a tua mania de fulanizar tudo, a questão é saber se existiu algures no mundo um sistema de selecção e de formação de juizes que não te pareça “corporativista”. ”

    e depois? quem é que pôs a fábrica de ungidos a trabalhar? esteve lá nos primeiros 10 anos de funcionamento e passou a pasta um comuna da sua confiança por mais 10 anos quando subiu a ministro. se tivesses feito estágio na estrela da sé sabias coisas, assim tens googlar cenas e reinventar ambientes. mas eu queria saber a tua opinião para reformar o sistema e acabar com a bagunça, não preciso que me expliques quem é o sr. lúcio, o que fez e o que não fez por fidelidade à corporação judicial.

  20. oh mick jones! escusas de te identificar porque não sou gnr e os juízes quando infringem o código da estrada é porque vão em missão de soberania.
    se tens muito para dizer e ficas calado, é porque não queres dizer nada. típico de quem sabe muito e é avarento.
    30 anos de serviço!!! não impressiona grande coisa. conheço muita gente que começou a trabalhar aos 15 anos e ainda não se jubilou de assentar tijolo.

  21. O que eu proponho ? Olha, para começar, aquilo que se faz, ja, em muitos sitios : mais formação e sensibilização dos juizes à realidade que são os vieses cognitivos. Ha resmas de literatura sobre a questão e não consta que os centros de formação de juizes (que não existem apenas em Portugal nem são todos brinquedos concebidos por ou para o L. Lucio, caso estejas interessado na questão) a ignorem, seja durante a formação inicial, seja durante a formação ao longo da carreira.

    Mas julgo que isto passa em primeiro lugar por distinguir uma pressão, que é um ilicito, possivelmente um crime, e uma influência. Felizmente, tanto quanto sei, os juizes em Portugal têm todos a 4a classe (incluindo o L. Lucio) e sabem fazer a diferença. Falta so exigir que os jornalistas e que os autores de blogues tenham habilitações comparaveis.

    E se tu ou o Valupi tiverem acesso ao tal inquérito, ponham-no ai à disposição, para ficarmos a saber o que ele diz ao certo.

    Boas

  22. “Olha, para começar, aquilo que se faz, ja, em muitos sitios : mais formação e sensibilização dos juizes à realidade que são os vieses cognitivos. Ha resmas de literatura sobre a questão e não consta que os centros de formação de juizes”

    o cej funciona como uma madrassa para os iniciados na justiça, onde são verificadas e testadas as suas capacidades de servir fielmente a corporação judicial e ensinados os expedientes gerais que devem seguir na produção de sentenças. caso sejam aprovados são ungidos oficialmente para o desempenho de funções, o que lhes permite fazer o que querem, apetece e não dar cavaco a ninguém, excepto quando estacionam a viatura no lugar reservado ao seu superior hierárquico. nada que 1/2 dúzia de salamaleques, uma caixa de salmonetes ou um ramo de malmequeres não resolvam.
    portantes o que se passa lá fora não funciona por cá, lá fora os juízes são pessoas normais, com formação técnica e que julgam de acordo com as leis em vigor, enquanto que por cá os mick jones são seres sobredotados, com capacidades intelectuais inacessíveis ao vulgar cidadão, com tratamentos de meritíssimo e rituais cromagnosos do levante-se-o-réu, iluminados pelo cej, que produzem interpretações pessoais e moralistas sobre um guião fantasioso que os colegas criativos do ministério público lhe reenviaram, após formatação técnica, de um artigo publicitário recebido de um jornal. há excepções que só confirmam as regras.

  23. joão viegas, se for para ti realmente importante leres o estudo na sua integralidade, deixo-te os seguintes conselhos:

    1 – Trata de arranjar uma ligação à Internet. Se não conseguires, pede para utilizar a Net dos vizinhos.

    2 – Tenta descobrir uma coisa chamada Google.

    3 – Boa sorte.

  24. Inacio,

    Ja percebi, os juizes portugueses são intrinsecamente corruptos porque lhes esta na massa do sangue e não ha nada a fazer, a não ser talvez promulgar uma lei que determine que eles passem a ser designados pelo Valupi e por ti.

    Valupi,

    Pois foi isso mesmo que eu comecei por fazer antes de comentar (sei bem que este tipo de reflexos não te é familiar, mas adiante). Consegue-se chegar ao site da REJC ( https://e-justice.europa.eu/122/PT/eu_training_networks_amp_structures ), mas não consegui aceder ao estudo. Se houver por ai quem o ponha à disposição, a humanidade ficara a saber por que curiosas leis matematicas 40 % a dizer que podem ter sido, equivale a 100 % a saber de certeza que o são todos os dias, matéria que nem todos dão na 4a classe…

    Boas

  25. ´bom ter acesso aos estudos inteiros , assim não sendo não leríamos os capítulos 9 e 11 , atenção ao 11.3 -:)
    a percepção de pressões externas vai além dos merdia.

  26. Obrigado Yo ! Vou ler. Parece bastante interessante. A partida, os autores do estudo fazem a distinção entre pressões e influência. Calculo que o estudo tenha sido realizado por pessoas que não fizeram a mesma 4a classe que o Valupi…

    Boas

  27. eu acho que o viegas não passa de um piegas se não se desculpar perante as evidências de que as ilações acima, que são literárias, são um rico acrescento à conclusão transcrita do estudo que diz claramente que os juízes estão sujeitos a pressões e são influenciados pela comunicação social, portanto, que diz que a responsabilidade individual de 40% dos juízes é de índole corrupta.

  28. ah, não há diferença entre ameaçarem -te com um tiro se não beberes a coca cola e desejar beber o veneno cancerigeno e engordativo voluntariamente porque nos anúncios do pai natal aquilo parece delicioso e refrescante ? está bem, abelha .

  29. ameaças de tiro com pressão!
    hum… deixa cá ver, só se forem com uma espingarda de pressão de ar.

  30. Ola ,

    Acaso alguém por aqui, tirando a yo, esteja mesmo interessado no conteudo do estudo, é muito interessante e recomendo a leitura, sendo que versa sobre a percepção da questão pelos proprios juizes (os de carreira, os outros não entram).

    Quanto a pressões (pressões internas, pressões externas, etc.) os numeros são muito mais modestos do que os referidos no post e Portugal esta globalmente na média. Cabe no entanto salientar que, na percepção dos juizes portugueses, a distribuição dos processos à revelia das regras ou procedimentos estabelecidos, a fim de influenciar o resultado dos litígios em questão (que é tida como uma modalidade de pressão externa), parece ser uma realidade mais preocupante do que nos outros paises (quase 30 % dos inquiridos acredita ter assistido a esta realidade nos ultimos 3 anos, so os Espanhois se aproximam desta percentagem).

    Ja quanto à estatistica que causou a histeria a que o post da eco, diz respeito, não a pressões, mas a casos de “influencia indevida por ações atuais, prévias ou expectáveis, dos meios de comunicação social (imprensa, televisão ou rádio)”. Não deixa de ser preocupante, pese embora seja mais dificil compreender o que é que é considerado “indevido” ou “inapropriado” (em rigor, influência sobre a decisão, é o que procuram fazer tanto os advogados como os delegados do minstério publico, de forma totalmente legal…). A este respeito, o estudo salienta que “O que deve ser entendido por inapropriado, é deixado em aberto na pesquisa”.

    Boas

  31. Correcção : embora não qualificada como pressão, a influência indevida (com as reservas assinaladas acima) é analisada a proposito das pressões externas eis o paragrapfo que introduz o quadro :

    “As fontes mais importantes de influência externa nas decisões são os meios de comunicação social e as
    redes sociais. Muitos juízes veem um impacto inapropriado nas decisões judiciais. O que deve ser
    entendido por inapropriado, é deixado em aberto na pesquisa. O impacto dos meios de comunicação
    social nas decisões dos juízes é significativo na maioria dos países. Nos países nórdicos (Escandinávia e
    Finlândia), Chipre, a República Checa, os Países Baixos, a Irlanda e o Reino Unido, menos de 10 % dos
    juízes consideram que este impacto existe. As percentagens mais elevadas ocorrem na Eslováquia (60 %),
    na Croácia (53 %), em Portugal (40 %), na Bulgária (36 %), na Letónia (35 %) e na Lituânia (35 %). O
    impacto das redes sociais é considerado inadequado por menos inquiridos, não obstante os registos de
    51 % na Eslováquia, 37 % na Croácia e 22 % em Portugal. A relação com os meios de comunicação
    (sociais) é discutida mais adiante.” (esta ultima referência remete para considerações sobre o respeito da independência judicial pelos meios de comunicação social.

    Boas

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