80 thoughts on “A família é um dos pilares da sociedade”

  1. Concordo. Aliás basta pensar na família sócretina para se ter a evidência de que esta está na base da sociedade, ou comunidade, dos idiotas úteis. E o que é a família? Ora, é aquela instituição onde estão presentes um pai (o Pinto de Sousa), uma mãe (a Câncro) e todos os seus filhos e «florzinhas» inocentes, e que são educados e orientados segundo princípios pós-modernos da «esquerda» moderna. Claro que desta família também fazem parte os afilhados e padrinhos (ou segundos pais), como é o caso do valupi e do vara, respectivamente.

  2. Se eu viver com um meu irmão, acaso não somos uma família?

    Se eu viver com um outro homem, com quem não tenha laços de consanguinidade, mas que à luz dos principios cristãos é um irmão em Cristo, não somos, ainda assim, uma família?

  3. Há vários conceitos de família, mas a mais usual é formada por pais e filhos consanguíneos. E só essa garante a evolução da espécie. Favor não retirar do que disse, qualquer restrição do direito de constituir família, até com as sagradas plantinhas.

  4. rb, isso não é verdade. Um sultão com um harém garante ainda melhor a evolução da espécie, posto que fará mais filhos.
    __

    Que beleza de filme, claudia…

  5. já foi , já foi!!! hoje são as creches , atls e os lares $( faz de conta que pus aqui um daqueles bonecos assim com uma cara esquisita , ok? )

  6. A família:
    Para mim a família foi quem me acolheu quem me deu carinho e que fez de mim, homem. Quando o meu pai me foi registar ninguém lhe exigiu uma prova em como era seu filho. O mesmo aconteceu quando registei os meus. E como o ditado popular diz: ”os filhos da minha filha, meus netos são, os do meu filho serão ou não”.
    Com isto quero dizer quem nos deu carinho e amor é que são a nossa verdadeira família. Quantos enganos dizem que houve com a troca de bebés nas maternidades, esses bebés foram desprezados? Mesmo quando se chegou à conclusão de haver um engano (há anos foi relatado um caso) e aquando da sua troca, essas duas crianças não passaram a ter duas mães e dois pais? Pai, mãe ou família é todo aquele que ama o seu próximo. Quantos amigos representam para nós mais que algum irmão ou familiar. Há uns anos aqui na aldeia tínhamos vizinhos que eram como nossa família. Por sorte conheci bastantes e quando morreram senti quase o mesmo como se fossem os meus verdadeiros pais.
    É este o conceito que tenho da família.

  7. Concordo. Família: conjunto de pessoas que sofre da síndrome da partilha durante uma porção variável de tempo até atingirem a consanguidade (fenómeno de natureza cultural que não tem uma gota sequer de biológico). Para mim, é isto.

  8. Somos familia desde que as primeiras células vivas se começaram a replicar, passando de umas para as outras uma cópia de si mesmas. O processo começado há milhões de anos repete-se em cada fecundação no ventre materno ou «in vitro». Podemos pensar a familia a partir deste determinismo inicial da existencia de cada um de nós ou pensar a familia como uma comunidade de afectos. O conceito tradicional de famila pressupõe o determinismo biológico e o afecto. Na prática, o biológico é sempre realidade incontornável e quanto ao afecto, se estiver ausente, que a «familia biológica» corre risco de vida. E como a valor primeiro de um ser vivo é o direito à sobrevivência, o afecto, no contexto familiar, torna-se tão fundamental como a própria biologia familiar. Até parece que estamos condenados ao amor…E por isso apareceram outros conceitos de familia. Alguém aÍ falou em “familia cristã”? Por exemplo. Também pode ser uma familia homossexual. E a biologia? Somos todos primos uns dos outros. O ADN não engana.

  9. Família, família para mim é toda a gente que é parte do mundo que me rodeia. Mas seguramente que há uma excepção que é aquele ser no topo destes comentários que se esconde por trás das letras ds, ou será cds?

  10. Valupi,

    Isso do harém não vai contra o que eu disse, pois nele haverá pais e filhos numa relação de consanguinidade.

    PS: impressão minha ou a pergunta do post foi ligeiramente alterada?

  11. A grande diferença é que a família não se escolhe enquanto os amigos são «depurados» pelo tempo e pelas circunstâncias. Num certo sentido podemos escolher os amigos. Essa a grande diferença mas no campo dos afectos já não existe. É possível gostar mais de um amigo do que dum familiar. Há um verso notável do Helder Macedo sobre essa realidade: «Os filhos da morta já não são irmãos.»

  12. Pois, parece que é um dos pilares da sociedade e, segundo alguns, está a ruir. Deve ser do ferro, já não é o que era. Consta que que dantes é que o pilar era sólido, quando não havia os apoios que existem actualmente, quando as crianças cujas mães trabalhavam eram deixadas sozinhas em casa, ou tinham de ir trabalhar mal acabavam a escola primária (os que a frequentavam), isso é que eram famílias. Agora não, temos um primeiro-ministro que até alargou o horário escolar com o fito de dar a machadada final na família. Não, a machadada final são os casamentos entre pessoas do mesmo sexo, não se percebe como, mas as famílias tal como as conhecemos nunca mais serão as mesmas.

  13. a família está em vias de extinção.

    “é urgente inventar a alegria
    multiplicar os beijos, as seareas
    é urgente descobrir rosas e rios
    e manhãs claras”

    :-)

  14. Não há a FAMÍLIA.
    Há vários tipos de famílias.
    Ao longo da história vemos que o conceito e tipo de família se foi modificando.
    Desde a família clássica, alargada ou não, até às novas famílias – com os meus, os teus e os nossos – às monoparentais e bi-parentais do mesmo género, todas são legitimas.
    Tem de haver um sentimento de pertença, afecto, espaço partilhado comum (físico e/ou psicológico) e imagens parentais.
    Nem é obrigatório haver consanguinidade biológica, uma criança adoptada é da família.

    Por enquanto, a família, neste conceito variado, é o melhor “lugar” para o crescimento psicológico, afectivo e biológico de uma criança.

    Tudo o resto que se diga não passa de ideologia!
    E comentários “chocarreiros e alarves” de quem não sabe ver para além da aparência, só mostra a ignorância intolerante de quem os escreve.
    E o seu nível intelectual, ético e cultural.

    Não merecem resposta!

  15. Se pensarmos que as famílias são células da sociedade e sendo certo que a sociedade é uma “instituição” em permanente alteração, a questão do casamento entre pessoas do mesmo sexo apenas reflecte as mutações a que sociedade está sujeita.

    É minha convicção que a família tradicional não vai sofrer qualquer alteração.

  16. Sinhã, está em vias de extinção porquê? Achas, por exemplo, que os pais e avós já não amam os filhos e netos como no passado, ou que os irmãos brigam mais, ou…?
    Dá-me uma ajudinha, para ver se te entendo (isto é que é fé). :)

  17. Ó Val, o DS é algum desempregado do Cavaquismo/BPN/BPP/CTT etc….
    Se não é… parece!!! Parece um burro sem manjedoura!

  18. e fazes bem, guidinha, em ter fézinhã. :-)

    ainda amam; amavam mais; temo que os avós e os netos estejam em vias de extinção ou, pelo lado lunar, que filhos do futuro sejam registados assim: preservativo furado ou fruto de uma noite de queca ou vim acabar com a monotonia dos meus pais e, mais lunar ainda, uma minoria, desprezada, insultada e humilhada receberá a etiqueta: sou, nasci e viverei de amor.

    :-D

  19. Tens um amorómetro, portanto. :)

    Não concordo nada contigo, nunca como agora os pais e a sociedade, já agora, se dedicaram tanto aos filhos, e não estou a ver outra época em que os direitos das crianças fossem mais respeitados, tirando os privilegiados, sempre os houve, que tinham a criadagem e os colégios para lhes criar os filhos. Enfim, se calhar não estou a ver bem…

    No passado, todas as criancinhas eram absolutamente desejadas e fruto do amor de seus pais, não sei é em que planeta. :)

  20. tu és muito pragmática, guidinha. e o amor não é pragmático.

    (e, olha, digo-te o que disse ainda há pouco no post do zézinho (o zézinho faz textos interessantes sobre textos que também falam de amor): falta um coito que atravesse os séculos. :-)

  21. Sinhã, sabes lá o que é que eu sou… olha sou de compreensão muuuito lenta e tu, para variar, não me ajudaste a perceber o que aconteceu ao amor que abundava no passado e que segundo os teus relatos está em vias de desaparecer. :)

    Eu leio todos os posts do Aspirina. :)

  22. não és nada. olha, o amor está desvirtualizado; está feito em pizzas e hamburgueres de um lado e, por outro, convertido em creme, para barrar, light. :-)

  23. Isso nem parece de uma especialista em amor. Que raio é amor desvirtualizado, se calhar nem é amor…
    Ah, espera lá, no passado as pessoas não comiam essas porcarias, amavam-se tanto que chegavam a ser três a partilhar a mesma sardinha. Dizem, que eu, felizmente, não sou desse tempo, e se fosse dispensava a minha parte. As sardinhas têm muitas espinhas para o meu gosto. Lá está, o meu amor por elas é muito desvirtualizado, é isto não é?

  24. Sinhã, estou a brincar. Sei que o assunto é sério, estamos a falar de um pilar da sociedade, mas apeteceu-me esparvejar. Também posso, não posso? Além disso o meu esparvejamento é muito pragmático. :)

  25. :-D

    (só fui tomar banho. e não, não foi por causa do cheiro a sardinha).:-D

    mas se queres analogiar, também te posso dizer que nesse tempo que falas o dinheiro era colocado debaixo do colchão por amor – e não pelo medo da banconagem. :-D

  26. Essa não percebi. Para quem não vê amor em lado nenhum, estás a ver amor até demais. Já sei, tu só não reconheces o amor se ele estiver muito próximo, se estiver afastado, no tempo, pelo menos, já o vês em todo o seu esplendor. :)

  27. pelo contrário: eu ponho amor em tudo e, daí, a sua raridade.

    (banconagem é a mistura de gatunagem com os bancos e com a falta de cuidado da supervisão do estado).:-)

  28. Pois, se és só tu a pôr amor em tudo, não admira que seja tão raro. :)

    Diz que sim, que a supervisão é do piorio, o que vale é que os depositantes são muito cuidadosos…

  29. tenho uma pergunta prá troca :

    o que é para ti o calor? quando é que para ti está calor ? é o calor um dos pilares do clima?

    ou então :
    o que é para ti um livro ( não te esqueças dos electrónicos e dos copistas..) ? é o livro um dos pilares do Saber ( qual saber , que ele há muitos ; e não te esqueças das novelas de cordel ) ?

  30. a familia tem sido desvalorizada pela própria sociedade, pelo menos nos últimos trinta e cinco anos. Abril não trouxe só coisas boas…

    pode ser que o casamento gay tenha efeitos positivos no conceito da familia, pois nunca houve tanta gente a viver sozinha nas grandes cidades, em que a sua familia é apenas um gato ou um cachorro.

    em relação ao amor (Guida e Sinhâ), acho que quem tem filhos nunca lhe deu tanto, como hoje, talvez por serem menos (há cada vez mais filhos únicos).

    mas é sobretudo um problema social, até da afirmação do individuo na própria sociedade, que nunca o é como pai ou mãe, mas pelo cargo profissional que ocupa…

  31. tanto? quê, psp’s e magalhães; roupas e ballet ou natação? quantas horas por dia os pais dedicam aos filhos? quantas horas por dia o pai dedica à mãe e a mãe ao pai? :-)

    (é o tal amor light e fast que falo – e, até, disso mesmo: de falo) :-)

  32. Pilar da sociedade como, entre outras coisas, primeira forma de assimilação dos laços de poder e de manutenção da ordem social, já lá dizia o Confúcio, que não o Costa:
    “Yu Tse disse: Dentre aqueles que respeitam o pai, a mãe e os irmãos, são poucos os que realmente desobedecem aos próprios superiores! E ainda não se viu um homem que, não querendo desobedecer aos superiores, provocasse desordem. Para o senhor, tudo isso é fundamental: de facto, é a partir disso que nasce a ‘norma’. O respeito para com os pais e os irmãos é a base da superioridade.”

  33. Ó Sinhã,

    Desculpa lá a minha sinceridade, mas esta coisa de discutirmos tudo e nada, conduz sabes onde ?????

    Em minha, opinião a sitio nenhum. E é exactamente o que estás a fazer a esta conversa.

  34. E a escola, Sinhã? Tu acreditas que os bandalhos dos pais (como eu) mandam os filhos para a escola? Largam-nos lá ao deus dará, como acusam alguns professores. Também deduzo que no teu tempo de criança não brincavas, passavas o dia debaixo da saia da mãe… :)

  35. É bom pensar, na linha do que escreve o luis eme, na influência de factores aparentemente exógenos à família para a sua permanente evolução. Por exemplo, a pílula e a educação das mulheres, com a consequente entrada no mercado de trabalho em maior número e o abandono do destino de dona-de-casa. Esta autonomia, ou maior independência, no plano financeiro e social levando, por sua vez, ao adiamento do casamento ou maternidade. Ou a questão da longevidade, fruto dos avanços na medicina, melhor alimentação e salubridade, e o aumento do número de divórcios. Ou o urbanismo, a multiplicidade dos contactos sociais, o apelo ao individualismo narcísico e hedonista, a pornografia, a solidão, a falência da moral de origem e inspiração religiosa…

  36. alto, que o valupi afinal percebe-me. :-D

    olha, guidinha, a escola também dava pano para mangas – dependendo da competência dos pais: e não, nunca precisei desse tanto artifícial para brincar e ser feliz.:-)

  37. :-D e tem mesmo, k

    (eu posso garantir-te que há homens – de casais amigos – que preferem masturbar-se com esses artifícios a fazerem – e a explorarem – o amor com as mulheres. é o tal individualismo narcísico – de que fala o val – que fala mais alto. e fala mais alto sabes porquê? porque não se faz amor quando não se sente amor).:-)

  38. Sinhã, mas a guida tem toda a razão: os pais amam os filhos, os filhos amam os avós, as sogras partem a cabeça aos genros, as noras fazem a cabeça às sogras. Hoje, como ontem, e como amanhã. E continua a ter razão na parte relativa a uma nova educação dos pais e à revalorização do tempo passado em família.

    Por outro lado, e mesmo no passado, há exemplos bem diversos de tipologias de família, daí a curiosidade que suscita o chavão de ser a família um dos pilares da sociedade. Não se sabe a que se alude.
    __

    rb, alterei o texto sim, modificando a segunda pergunta. Em vez do “família para ti”, ficou esta versão.

    Quanto ao harém, era uma provocação.
    __

    K, a pornografia tem sido indicada (em estudos) como fonte de insatisfação sexual para casais (os casais que a consomem, bem entendido), posto que altera as expectativas e gera estados de frustração e insegurança. Também pode ser vista como um factor de embrutecimento do afecto, embora já seja outra questão.

  39. Sinhã, não acredito em sociedades perfeitas. E sim tem havido muita evolução, que tu achas, sobretudo, negativa e eu positiva. Não trocava de forma nenhuma o passado pelo presente.
    Bem, se em criança dispensavas o artificial, agora, e apesar de criticares tanto o facto das crianças brincarem com os computadores e afins, não dispensas. Ou será que o que me estás a mandar são sinais de fumo? :)

  40. olha, valupi, a guida tem a razão dela – e a tua – e eu tenho a minha

    (ou foi por lapso que faltou, na tua exposição, os maridoa amam as mulheres e as mulheres amam os maridos?) :-)

    guidinha, eu não sou sinhã do restelo – muito pelo contrário. não estou a criticar a evolução e a corrida para a globalização. do que eu falo é do único pilar que sustenta a família que é, sem duvida, o amor (com todas as nuances e braços que já, aqui, abordamos). :-)

  41. K,

    estás a falar de um modelo de família (muito) alargada. Mas há outros modelos menos vistosos: olha o monoparental. (embora para algumas mentes mais “avançadas” estas não sejam verdadeiras famílias).

    E por falar nisso, que saudades da família…Soprano:)

    Depois temos o modelo Simpsons, mais de acordo com o que o Val descreve no início deste último comentário.

    E há a família ideal, impregnada de amor, imaculada, santuário da vida e da pureza, imune aos artifícios maléficos da sociedade. Este é o modelo vaticano.

  42. e depois de todos estes modelos que apontaste, e que não me enquadro em nenhum, há o da edie family (nos qual os intervenientes falam para o lado sem pegarem na vaca pelos cornos). :-D

    isso mesmo: pelo que vejo nem elas nem eles, val. :-D

  43. “tanto? quê, psp’s e magalhães; roupas e ballet ou natação?”

    Não criticas a evolução? Ai, isso é que criticas, Sinhã. Que queres dizer com aquilo? Os pais amavam mais os filhos se não lhes dessem estas coisas? Até o ballet e a natação te fazem confusão!… :)

    (as mulheres nem os filhos amam, como antigamente, quanto mais os maridos. :))

  44. não, não critico isso. de forma alguma

    (quê, estás a afirmar que quem, por exemplo, não tem dinheiro para essas coisas não ama?)

    esse antigamente que falas, esse de chacota, não se prende com o que estou a dizer. mas tens direito, como já disseste atrás, a esparvejar. :-D

  45. Não, Sinhã, tu é que afirmas o contrário. Os pais que dão estão a baldar-se aos seus deveres de pais. Deviam era passar todo o tempo com os filhos, a contar histórias e assim, lembras-te? :)

    Por falar em esparvejar, faltou-te criticar o facto dos miúdos passarem tanto tempo a jogar à bola. Uma actividade que praticam, e bem (alguns), desde o princípio dos tempos e não há modernice que os desanime. :)

  46. nada disso, guidinha. não obstante as variáveis exógenas inerentes, a verdade é uma só: os pais não têm – e muitas vezes não querem (há que ter tempo para eles próprios porque, afinal, ser egoísta é uma virtude moderna) tempo para se dedicar aos filhos nem os pais às mães nem as mães aos pais.

    jogar à bola? óptimo – sem negócio, claro.:-)

  47. Gostei dessa das variáveis exógenas inerentes. :)

    Não sabia que o egoísmo era moderno, estava convencida que era coisa para ter aparecido mais ou menos na mesma altura em que os miúdos começaram a jogar à bola. :)

  48. Para mim, o egoísmo é todo igual ou então é a moda que é muito antiga. :)

    (Jeans rasgados, não. Sou muito friorenta, por estes dias qualquer buraquito nas calças seria motivo para andar a tremer o dia inteiro. :))

  49. ui, não, há muitas formas de egoísmo. até há egoísmo altruísta, vê lá tu. :-D

    (fazes bem: o frio é inimigo das varizes. agora vou pintar as unhas dos pés que já sairam os brilhantes).:-D

  50. Sinhã e Val, estava a tentar ser ironico, mas só consegui ser idiota:)

    Edie,
    Acho esta questão a da família um pouco repetivel em todas as gerações e mais naquelas que atravessam períodos em que se verificam muitas alterações sociais e tambem de noção espaço e tempo, como a presente. Daí parte-se habitualmente para a redifinição da noção dos relacionamentos.

  51. Pois claro, K.

    A brincadeira é essa. Considerar um tipo de valores e de comportamento como O CERTO não tem cabimento, exactamente pelo que dizes. Cada sociedade e cada tempo cria os suportes que lhe são adequados independentemente das apreciações moralistas que se possa fazer sobre cada um deles!

  52. penso que entre macro e micro há um vaivem. a familia sempre preparou , digamos , o individuo para a vida em sociedade ( a tal de socialização primeira ) , logo , nada melhor que uma família periclitante para preparar o indivíduo para a precaridade laboral , para a insegurança ao longo da vida , para a transitoriedade e tal. também para a competição desenfreada ( por exemplo , uma criança metida no meio de um divorcio litigioso aprende bué para a vida inteira sobre competição ).
    o micro reflecte o macro. ou vice versa. e suponho que está bem , mesmo que eu não goste nada.

  53. E por falar em famílias… A discussão no parlamento do casamento entre homossexuais e da possibilidade de adopção, que o Pinto de Sousa queria transformar em mais uma estratégia de desvio de atenções e de marcação de «território» em relação ao BE (para parecer de esquerda), está a (ou vai) tornar-se num problema para o aldrabão. Porquê? Porque o PSD (conservador, lembrem-se) decidiu dar liberdade de voto aos seus deputados, adoptando (de forma inteligente ou astuta, diga-se) a forma de agir do impostor, e que é a de que mais do que ser convém parecer. Desta forma, o que fica a parecer é que o PSD até é um partido liberal no que diz respeito aos costumes, e que o PS é um partido dogmático que não admite votos e opiniões contrárias às decididas pelo impostor e, imagine-se, «não moralista», como disse, num outro post, o ajudante do mentiroso.

    PS: Sousa Mendes e JDiogo, não exponham tanto vossa burrice…

  54. Companheiro Ds, já subscreveste a petição do teu Grande Ideologo e Ex. PM (Dr.Santana Lopes) para a realização de um Congresso Extraordinário do teu partido.

    Esse seria o palco ideal para expores essas frustações e esses lugares comuns que insistentemente debitas, bem como esses “escritos” sem qualquer substrato ou relevância.

    Pessoalmente agrada-me imenso que o teu partido seja composto na sua grande maioria por pessoas como tu, fatalistas, falhados, frustratos e muito básicos.

    DS continua assim, estás no Partido certo, pois continuando assim, nunca chagarás a lado nenhum, e ainda bem.

  55. Mas estou de acordo com o sócretino acima numa coisa: no PSD não se chega a lado nenhum. Como o tipo deve saber por experiência própria, para se ter acesso a algum lugar, ou alguma coisa, é preciso ter cartão rosa. Pode-se nem saber escrever, como tipo demonstra, mas tem-se sempre um lugar à espera. Lá está, é preciso fazer parte da vara…

  56. Até há bem poucos anos, a vivência das famílias era muito diferente de acordo com a classe social a que pertenciam. Como não havia Estado que ajudasse as pessoas a sair da sua condição social de pobreza e sem direitos, estas perpetuavam modos de vida semelhantes.

    De há poucos anos a esta parte, a família passou a ter tendencialmente vivências formalmente parecidas, independentemente da classe social. As mães trabalham, os filhos são deixados com terceiros em pequenos, vão á escola, tentam chegar à Universidade, é reconhecido o estatuto social da mulher como igual ao homem e os direitos da criança vão-se afirmando.

    Se é verdade que a vida das classes pobres era muito dura, e os filhos servissem para a normal continuação das gerações, não quer dizer que o afecto não existisse.

    Tal como agora, os pais deixarem os filhos nos ATLs, não quer dizer que não gostem deles.

    Quanto aos valores que antigamente seriam passados pelas gerações mais antigas às mais novas, é dificíl avaliar, porque desde há muitos séculos, que as gerações mais velhas olham para os mais novos como não sendo dignos deles, não respeitarem os mais velhos, etc.

    Actualmente, os valores são transmitidos aos mais novos mais pela escola e pela comunidade do que pela família.Mas isso é porque estamos todos a aprender as coisas ao mesmo tempo:pais e filhos.

    Á semelhança da democracia, que tem muitos defeitos mas ainda não se encontrou melhor, a família, seja biológica ou não, ainda parece ser o melhor ambiente para criar uma criança.

  57. Edie, eu digo “família” por facilidade de catalogação, se deixarmos de ser etnocêntricos, veremos que a maior parte do Mundo ainda partilha maioritariamente a forma familiar mais clássica ou variações etnicas da mesma, embora existam casos de sociedades familiares matriarcais. Bem mas eu não sou antropologo sou simplesmente um curioso.
    O meu ponto é que a familia clássica teve por base a procriação, a busca de segurança/protecção e a necessidade de afecto. Como necessitamos de criar Deuses para dar sentido à existência e para não nos sentirmos “sozinhos” a um nivel mais comunitário e geral, a outro nivel mais particular precisamos de criar e estabelecer redes sociais que nos permitam criar um sentimento de pertença, de protecção e se possivel de afecto.
    Não é raro algumas pessoas considerarem como a sua “familia” os seus contactos no facebook, embora não os conheça analógicamente, etc…
    Por isso para mim a noção basica de família é o não estar só. Tudo o resto pode a longo prazo mudar.

    Sinhã, a questão em si não era idiota, tens razão, idiota foi só o que eu me senti ;)

  58. O problema é que cada vez temos menos familias, e consequentemente a degradação da sociedade fica cada vez mais ligada a esse triste facto.
    Não sei o que poderemos vir a chamar a vivencia dentro de um simples par de anos…
    Mas familia e sociedade não deve ser, com toda a certeza!!!

  59. Sou de opinião que, são células da sociedade (não pilares). Os conceitos que usamos hoje sobre família e outras instituições sociais já mudaram. De resto, as leis quando ocorrem, normalmente servem apenas para chancelar atitudes que a sociedade já assumiu. Desta forma, parece-me absolutamente desnecessária a visão catastrófica acompanhada do respectivo ruído, de que este caso está rodeado.

    As famílias não deixam de existir porque a sociedade gera novo modelos de família. O que acontece é que o conceito de família se transforma. E é só.

    Mais, estas transformações são necessárias e inevitáveis, caso contrário ainda vivíamos na época das famílias consanguíneas.

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