A democracia liberal precisa de liberais

Uma suposta direita decente juntou-se no Abaixo assinado: A clareza que defendemos para denunciar a real indecência que o PSD acaba de introduzir na democracia portuguesa. Para lá de lhes ter fugido o chinelo para uma falsa equivalência, prata da casa, a parte mais interessante do texto consiste nas assinaturas. 54 delas.

Porquê? Porque nos permite fazer a seguinte pergunta: quantas dessas personalidades, as quais têm facilitado e frequente acesso aos principais meios de comunicação social do País, é conhecida pela sua paixão pelo Estado de direito democrático? Alguma?

A pergunta de cima pede pergunta debaixo: quantas dessas personalidades, as quais ocupam com regularidade e pleno usufruto da liberdade de expressão os principais meios de comunicação social do País e outros palcos de responsabilidade política e social, já mostraram publicamente preferir a chicana, o ódio tribal e a violação dos princípios fundadores do Estado de direito democrático à defesa intransigente dos valores liberais? Menos de metade? Mais? De mais?

4 thoughts on “A democracia liberal precisa de liberais”

  1. Mas qual direito democrático?
    É o direito do Costa infantilizar o povo?
    É o direito do Costa cortar liberdades fundamentais?

  2. Sejam quais forem as reservas que podes ter em relação a alguns, ou mesmo a todos os subscritores, palavra que não percebo a reacção. E sobre o que diz o texto, tens alguma coisa a dizer, ou achas completamente secundario?

    Mais uma coisa, existe maneira de excluir o autor do teu post do grupo das pessoas que “mostraram publicamente preferir a chicana e o ódio tribal à defesa intransigene dos valores liberais” ? Não, pois não ?

    Que tristeza de post.

    Boas

  3. Rabo escondido com o gato todinho de fora! Para quem os ler com os olhos da cara e não com o olho do cu, o subtexto é claro: saudades da direita “liberal” (americanice terminológica) pura e verdadeira do aldrabão de Massamá e colecta de fundos para lubrificar os patins do actual homem do leme, capitão de bússola avariada e rumo errático que lhes atrasa o abençoado regresso ao pote.

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